vivi nesta praça
era uma criança..
Há uns quantos anos estava esquecida, mal tratada .
Felizmente, é um lugar bonito, cuidado, e que me traz recordações.
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era uma criança..
Há uns quantos anos estava esquecida, mal tratada .
Felizmente, é um lugar bonito, cuidado, e que me traz recordações.
Tinha planeado ir à Praia de Pedrógão quando chegasse a Leiria, mas fui ao hotel fazer o check-in antes da hora que marcara, e sem problema pude ocupar o quarto que estava pronto. Deixei a mochila no quarto ( fui de mochila, mas já sabia que não ia dar resultado porque os meus ombros ficam doridos, gosto mais de levar a mala). Levei o mínimo de tudo, inclusive os cremes de rosto na quantidade que sabia ser necessário, em mini frascos que guardei de produtos anteriores.
Saí do hotel e em vez de me meter no autocarro que me levasse à praia, fui directamente ao Castelo de Leiria.
Tinha visto o anúncio da Feira Medieval, estavam a Praça Rodrigues Lobo e o Jardim Luís de Camões decorados à maneira, com as habituais tendas de tudo um pouco. Mas o que não faltava, mais do que aqui em Braga na Feira Romana, eram as tendas de comes, sobretudo de leitão, que eu não gosto nada.
À hora que passei, seriam 15h30, já se acendiam os fornos (para o pão) e preparavam a carne para os espetos, o cheiro era intenso, àquela hora.
As esplanadas estavam cheias de pessoas, fui na direcção do Castelo, que fica mesmo à beira da Sé.
Imaginei-me a subir muitos degraus ou um caminho íngreme até chegar ao castelo, mas qual quê? Quando subia a rua reparei que havia um elevador.
E um elevador com vista para a cidade!
Aliás, dois um elevadores: um para subir, e mais à frente, outro para descer.
Fiquei admirada porque a PSP fica perto da Murallha, ao lado da Capela de São Pedro, que não vi porque estava estava fechada.
Chegada ao topo da entrada do Castelo, lá estava o cartaz. Neste dia o Castelo fechava mais tarde, tinha lugar vários eventos dentro da muralha.
Não tinha interesse ficar a ver o que ia acontecer, fui conhecer o Castelo por dentro e por fora.
Um Palácio Real quatrocentista, com aTorre de Menagem, a Igreja de Santa Maria da Pena, e as muralhas.
E não estava à espera de ver o Estádio Municipal de Leiria, ali tão perto.
Quando cheguei ao miradouro, foi uma surpresa.
Eram muitos os jovens que, sentados, conversavam serenamente e observavam a cidade.
As pessoas sentavam-se para a foto, circulavam, deixei-me ficar por um bom tempo. Adorei aquele lugar.
"Achei" um banco e sentei-me a admirar a bela cidade.
Continuei a visita pelo interior.
Voltei ao exterior e
deparei-me com a Igreja de Santa Maria da Pena.
Saí da muralha,havia muito mais para ver.
Cheguei à Torre Sineira ( "Leiria tem uma torre que não é Sé e uma Sé que não tem torre")
O elevador de descida ia até ao recinto da Sé.
E entrei no preciso momento que um homem sentado no banco, junto ao orgão, tirava os sapatos, e pôs-se a tocar.
A Sé é edifício muito simples, sem a torre, daí dizer-se que "Leiria tem uma torre que não é Sé e uma Sé que não tem torre", porque a torre Sineira não está integrada na catedral.
Depois da visita, fui para o centro da cidade.
Manhã em casa a tratar das minhas tarefas pessoais, à quinta-feira não costumo ir ao ginásio, fazer compras no mercado ficará para quinta-feira de Páscoa, depois do almoço fui dar uma volta pelo centro, há algum tempo que não passava por lá.
Tirava umas fotografias às decorações da Semana Santa, alguém mete-se comigo, não dei conversa, até que me pergunta se não o conheço. E foi então que reparei quem era o senhor.
Era o pai da minha amiga M. E ficamos uns bons minutos na praça em frente às duas grandes e belas igrejas, a conversar sobre as casas abandonadas, o centro comercial, uma construção dos anos 80, uma aberração do ex-presidente da Câmara, e muitos outros edifícios ao abandono dos quais já muito se falou, nos projectos, alguns pendentes porque são propriedade da igreja, ficam assim "chutados" para canto.
É que "o velho hospital de Braga está em obras, será um hotel de luxo", diz o pai da minha amiga e "a Câmara devia obrigar os donos destas casas da Rua de São Bentinho a arranjarem as fachadas nem que por dentro estivessem a cair, mas o exterior devia ser preservado, quiçá a Irmandade de Santa Cruz as comprar e aumentar ao lar de idosos.
E nesta treta toda, ele, o pai da M, que tem tido alguns problemas de saúde, diz-me: "está muito frio, é hora de regressar a casa".
E com este frio bem gelado, com vontade de tomar o meu chá quentinho e as cookies que a minha amiga ofereceu, ainda fui comprar umas coisas giras para fazer umas decorações de Páscoa.
O nosso vôo era às 22 horas, tinhamos o dia para as compras.
Deixamos o apartamento e as malas ficaram na loja onde foi feito o chek-in.
Sabíamos que pagaríamos um taxa, conforme o tamanho da mala mas, segundo o Ariel, que nos fez o check-in, tínhamos um desconto de 50%.
Neste dia não era ele que estava ao serviço, percebi logo que não iríamos ter o desconto referido. E não tivemos mesmo. Se eu não comentasse que o Ariel nos tinha falado do desconto de cliente, acho que iríamos pagar por cada mala, 4 euros.
Tivemos 20% de desconto. Achei um abuso tal quantia, mas como não queríamos andar com as malas atrás de nós, que remédio senão aceitar.
Fomos tomar café ao restaurante do El Corte Inglés, de onde se pode desfrutar uma vista da Praça da Catalunha, passando pelo Hard Rock Café para tirar as fotos do costume.
Andamos pelas lojas da Praça subimos o Passeig de Gràcia, entramos, saímos, descemos.
O nosso objectivo era as compras junto à Praça de Colom. Compraramos umas pulseiras para nós, e decidiramos voltar neste dia e comprar para os nossos familiares e/ou amigos.
Descemos as Ramblas e quando chegamos, nada. Nem uma barraca tinha.
Decepcionadas, metemos pelas ruas do Bairro Gótico, mas nada nos seduziu.
Uma das amigas perguntou-me: "Achas que valeu a pena ficarmos este dia? Talvez tivesse sido melhor teros ido no vôo da manhã"
"Não foi", respondi. "Podíamos ter ido ontem à noite ou, sim, hoje de manhã. Foi um dia que não foi nada proveitososo".
Não compramos nada e fartas de andar a matar o tempo, fomos buscar as malas, apanhamos o aerobus para o aeroporto.
Com conversas divertidas e muito riso, a hora do vôo chegou e regressamos a Portugal.
Quando estavamos a chegar ao nosso burgo, meia-noite em ponto, cantamos os parabéns à nossa amiga (a loirinha das fotogarias).
Comentaram comigo: " Para o ano há mais e com a efeciência com que trataste de tudo, deixamos nas tuas mãos a organização da próxima viagem".
Hard Rock Café
El Corte Inglés
Praça da Catalunha
(em frente ao Coliseu)
(um Ferrari test drive "drive me Barcelona, 88 euros")
( no aeroporto)