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cantinho da casa

cantinho da casa

de volta às poupanças

Mais uma vez no início de cada ano, é o que se lê e ouve pela blogosfera.

Se uns cumprem, outros ficam a meio, outros há que desistem.

Comecei, sem compromisso, há cerca de um ano e meio, com dois mealheiros: um pequeno para moedas de ,050 ‎€ e 1 ‎€, outro para notas.

O objectivo era uma viagem aos Açores, em 2016.

Uma das amigas tinha férias programadas com a família, tinha de poupar para a viagem.

A outra queria ir, mas por que combináramos viajarmos as três, não fomos. Desistimos.

A minha amiga foi uns dias para a praia, cá no norte, eu fiquei por aqui.

Mas sempre que me lembrava de pôr umas moedas e/ou notas, lá ia eu.

Não faço a mínima ideia quanto tenho em cada um deles, mas continuo a enchê-los.

Quem sabe se é desta vez que decido ir ao Rio de Janeiro ( já podia ter ido, mas a vontade de fazer uma viagem tão longa, é pouca), abro-os e talvez tenha uma surpresa.

Até lá, repito, sem compromisso, continurei a meter a moeda ou a nota.

 

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Poupança imediata

A minha gente cá de casa (sobrinhos) preferem a carne ao peixe.

Eu prefiro o peixe à carne.

Não tenho a noção dos produtos que estão em promoção, a não ser através da rádio e /ou quando vou ao supermercado.

Ora hoje, fui ao peixe, que está caro, convém referir.

O robalo está em promoção (um peixe que raramente compro).

Então comprei 1 robalo, e 1 pargo.

Entretanto, fui comprar bifanas para a minha gente. Aproveitei e comprei 1 frango do campo.

Junto à caixa, viam-se as natas, que  estavam em promoção (costumam ser boas): leve 3 pague 2, leve 2, pague 1 (penso que era esta a treta).

Como não sou fã de trazer 2, 3 ou mais do mesmo produto para pagar menos, comprei uma embalagem com 6 natas. Nem vi o preço.
Cheguei a casa e verifiquei quais os produtos que tive desconto:

- bifanas

- frango do campo

- robalo

- natas

 

Total de desconto: 5,96 euros.

 

Outros produtos estavam em promoção, mas não comprei porque não precisava.

Valeu a pena as compras que fiz.

A concorrência faz destas coisas e quem ganha é o consumidor, se fizer uma gestão adequada das suas necessidades.

 

PROVE

Fui, às 18h e pela primeira vez, buscar o meu cesto de frutas e legumes daqui.

Um armazém com pouca luz, mas com uma enorme mesa cheia de cestos.

Foram buscar o meu.

Paguei os 7 euros, cheguei a casa e gostei:

 

1 pé de couve (tenrinha)

1 pé de alface

1 chu chu

1 ramo de salsa

1 alho francês

1 beterraba

1 pimento

3 cogumelos

2 cebolas grandes

1/2 abóbora

batatas

feijão verde

laranjas

maçãs

1 kg  (aproximadamente)de castanhas

 

Esperava ter cenouras, talvez venham no próximo cabaz, daqui a 15 dias. 

Independentemente do preço que paguei, valeu a pena.

Senti-me bem perceber  que estou a ajudar os nossos produtores, que tanto precisam de apoio, e que vou comer os produtos da nossa terra.

A continuar, quem sabe vá para o cabaz maior.

 

 

 

 

 

Por cá, há quem o faça

Ao entrar no Sapo, li esta notícia.

Durante muitos anos, enquanto estive no ativo (até ao dia 25 de julho transacto) tive sempre o cuidado de desligar os interruptores das salas por onde passava, assim como o computador, quando não precisava de o usar mais. Aliás, na última aula do dia, sempre que via um computador ligado, desligava-o eu. Garanto que 99,5% dos colegas não os desligavam.

Recentemente, alguém me dissera que as ordens eram para deixarmos as luzes ligadas, pois ficava mais caro ligar e desligar os interruptores sempre que uma aula acabava e começava outra.

Sinceramente, achei estranho, mas continuei a  fazê-lo.

Por volta do mês de maio, os alunos dos cursos de eletricidade andavam pelas salas a colar post-it. Estes diziam: "por favor, desliguem o interruptor".

E foi neste gesto que concluí que eu tinha razão, contrariamente à maioria dos colegas que deixavam as luzes sempre ligadas, tarefa dos funcionárias dos pavilhões.

Se há mais escolas que poupam energia através de um gesto tão simples como desligar o interruptor, não sei. Na minha, finalmente, foi adotado no ano letivo transacto.

Se em casa tenho o hábito de poupar na eletricidade ( os únicos aparelhos que ficam ligados durante a noite, e porque tem de ser, são o frigorífico, o cilindro e o telefone), faço o mesmo no local de trabalho e "ai, que sou sempre criticada!", em casa dos meus familiares.

Todos temos de mudar de atitude e esta não custa nada.

 

 

 

 

EUA: post-it nos interruptores ajudam três escolas a poupar €262 mil em electricidade

 

 

Births in Portugal

 

Recebi este e-mail, há poucos minutos.

Espero que não me "cortem" a imagem...e o texto.

É para reflectir ???!!! Ou reagir!!!???

Penso que ainda há democracia em Portugal.

 

Socrates_cegonha_copy por você.

 

 

Joana Amaral Dias - Correio da Manhã - 01 Agosto 2009


"A proposta do PS de oferecer 200 € a cada recém-nascido, que não dariam nem para fraldas, ficarão no banco até o jovem ter 18 anos (aí receberá 500 €), como se a preocupação dos pais não fosse no pós-parto mas quando a criança atinge a maioridade. É com este bom senso que o PS prefere esse cheque à melhoria da rede pública de infantários ou um abono de família mensal de nível europeu (150 €)."

"Já a banca arrecada 200 € por cada nascimento. Anualmente, corresponde a 150 milhões. Ao fim de 18 anos, os zeros da quantia não cabem nesta crónica. O que parecia uma política social é, afinal, um financiamento encapotado à banca. O PS defende que a proposta é um incentivo à poupança. Mas esquece-se de dizer de quem. O amealhar é dos bancos, embora a crise não lhes faça mossa. As quatro maiores instituições bancárias privadas portuguesas ganharam mais 17,4% neste primeiro semestre do que em 2008. Quatro milhões de euros de lucros por dia."

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