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cantinho da casa

cantinho da casa

gestos que caem bem

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Eu acho que, apesar de cota, tenho o dom de ser delicada com as pessoas.

Às vezes, por distracção, ou porque estou a pensar na vida, não faço o que tenho, obrigatoriamente, de fazer: entrar numa loja ou outro lugar e dar o bom-dia /tarde / noite, e ouvido-o do outro lado, peço desculpa e retribuo o cumprimento.

Tirando isto, tenho gestos que muitas das vezes não me competem a mim, mas à(s) outra(s) pessoas com quem me cruzo.

Já foram muitas as vezes que, entrando no elevador do ginásio, sobretudo para descer, e se eu pressionei o botão para subir e/ou abrir-se a porta para entrar, se há pessoas está atrás de mim, aproveitam a descida, o elevador tem espaço para seis pessoas, e entram.

Mas quando saímos para o parque de estacionamento, acontece de tudo: passam à minha frente sem pedir licença; fazem o festo para eu sair primeiro; sou eu que convido a que saia quando levo a mala e prefiro sair depois, já que tenho de a puxar e não quero estorvar o passo de quem vem atrás de mim.

Depois há uma porta que temos de empurrar e que se fecha se a largarmos.

Ora, aqui também há de tudo: quem segura nela e espera que quem vem atrás possa sair e não bater com o nariz nela; e quem pouco se incomoda com isso, larga a porta e quem está atrás, senão se acautela, bate mesmo com o nariz  ( estou a brincar,mas pode acontecer)

E eu nunca faço isso.

Ora, hoje, esperava o elevador, aproximou-se um rapaz .

Quando entrei, ele entrou, também. Teclava no telemóvel naqueles breves segundos que demora a descer.

A porta abriu-se, ele passa à minha frente, abre a tal porta e larga-a.

A porta bate com força.

Empurrei-a. O rapaz entrava para o carro estacionado perto dela.

Estive para lhe dizer que precisa de ser delicado, visto que não foi correcto passar à minha frente, ( já estou habituada a que isto aconteça),  sobretudo porque não teve a delicadeza de segurar a porta para eu sair, ou até eu impedir que ela fechasse e pudesse sair. Felizmente, há quem o faça: segura a porta e só quando saio, larga-a.

De nada valeriam as minhas palavras, fiquei calada.

Se alguém que me dá a vez para sair do elevador, peço licença, saio, e agradeço.

Assim como não deixam que a porta se feche para eu sair, e agradeço o gesto.

São pequenos gestos que caem bem a todos nós.

À 4ª feira vou ao ginásio, e faço duas aulas seguidas.

A primeira tem umas quantas senhoras, umas mais novas que eu, que costumam passar à frente na fila  esperam que a professora abra a porta, são as primeiras a entrar...mesmo que sejam as últimas a chegar.

Há anos que isto acontece, nunca comentei nada. Cheguei a comentar quando entravamos no estúdio, algumas pessoas  iam de imediato escolher um lugar na sala, pousavam, e pousam, a toalha no chão, para guardar o lugar, passavam à frente de quem estava a pegar num colchão, empurravam as outras e eu sentia-me "lesada" porque achava que era incorrecto fazerem isto. E remungo entrdentes, quando isto acontece.

Eu vou para qualquer lugar, que não seja à frente, porque nos dias mais quentes o ar condicionado está ligado, farto-me de espirrar e fico com frio.

Depois do verão algumas pessoas deixaram o ginásio, outras novas entraram, e vendo que no corredor já estão pessoas que fazem fila, quando a porta é aberta para entrarmos, passam à frente dos da fila.

Até que  num destes dias, falei.

Cheguei ao espaço junto ao estúdio, estavam duas senhoras sentadas, e, de pé, mas do outro lado, junto à parede, um senhor.

Chegaram as senhoras do costume, juntaram-se em grupo, olharam para as que já estavam lá, eu, inclusive,até que a professora abriu a porta e de rompante elas querem passar à nossa frente.

E digo eu: "Então a fila não é para se cumprir? Quem chega primeiro não tem o direito de entrar?"
Respondeu de imediato uma das que fica sempre à frente:"Tem razão.Vocês estavam aqui, façam o favor, entrem. "

Todos os olhos caíram em cima de mim. 

E comentei: "Já se sabe que "há aqui lugares cativos", porque é que também querem passar à frente dos outros?"

Na semana seguinte, estava eu na fila,  quando foi aberta a porta diz uma delas " Vá, está na fila, temos que deixá-la entrar."

Sorri. Fiz-me de sonsa, e entrei na sala.

Mas não resulta.

Hoje, entraram, foram escolher os lugares, atiraram as toalhas e, mais uma vez, em cima das pessoas que já pegavam neles, põe-se de ao lado e, já está!

Até neste gesto não respeitam: da pilha de colchões, pegam aos três de cada vez para as amiguinhas que "nos seus lugares cativos, dizem": " Traz três ou quatro", ou: "Olha traz um para mim, também". E não se dão ao trabalho de cada uma  ir buscar o seu.

É isto que temos.

Ou sou eu que estou mais chata que nunca?

 

 

 

é de Braga?

Sexta-feira, fui fazer um exame.

Estava na sala de espera, ouço o meu nome, olho a funcionária que me diz para seguir pelo corredor x, ao fundo está uma porta aberta, é lá que o técnico me espera para o exame.

Chego junto da porta aberta, uma senhora sentada numa cadeira, em frente ao computador, que me diz para entrar e deixar os meu pertences na cadeira ao lado da mesa,  e deitar-me na cama junto à parede.

Quando me dirigia para a cama, diz ela :

- É de Braga? Não fecha porta?

Não confirmei a pergunta, mas comentei que pensei fechá-la , não sabia  sesa a queria como estava.

E voltei atrás e fechei-a.

Depois de fazer o exame, agradeci, peguei nas minhas coisas e despedi-me. Quando estava do lado de fora da sala, com a mão no puxador,  digo-lhe:

- Agora, vou fechar a porta.

Riu-se.

Ora acontece que muitas vezes a pessoa que está do lado de dentro fecha a porta ou então manda entrar e pede que a feche.

Achei pouco simpática a reacção da senhora.

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A história da porta aberta, aqui.

 

" está fechado"

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 Da caminhada de Domingo, que não fazia há bastante tempo, fui em direcção ao novo, e inaugurado recentemente,  Parque Desportivo da Rodovia, fiz o percurso de sempre, saí do lado do Instituto de Nano Tecnologia, não vi a zona radical, mas do que se deparou aos olhos, parece que triplicou, tem espaços apetrechados de aparelhos para  várias modalidades desportivas, enfim, a cidade tem um parque moderno e convidativo às práticas desportivas.

Segui o meu caminho pela colina de Lamaçães, grandes construções acabadas, outras se erguem, passei pela loja Zu para comprar ração para a minha gata.

As minhas pernas têm dado sinal de cansaço, o regresso a casa era mais lento, faltavam 20 minutos para as 13h, numa curva  junto às casas que em finais dos anos 70 ficou conhecida pelo nome de aldeia dos macacos, vi um pequeno café que tinha a placa  "Jogos Santa Casa", a porta estava aberta, apeteceu-me comprar uma raspadinha de 1 euro ( o máximo que dou).

Entrei, estava uma senhora ao balcão junto à máquina de jogos, dei boa tarde, e diz ela de imediato: " está fechado".

Olhei para ela sem perceber, insisti que queria uma raspadinha.  Repete:"está fechado".

E foi então que eu comentei: " Então a senhora diz que está fechado, mas eu entrei porque tem a porta aberta".

"Já disse que está fechado".

Virei as costa e saí, comentando  para mim: " Ora esta!  Devias ser mais simpática, dizias que estava na hora de fechar, pedias desculpa, não podias vender nada."

 

 

um dia de sol

Agasalhos mais quentes ficaram em casa, vestiram-se outros mais práticos e leves. Já se viam os casacos nos braços, algumas mangas curtas, nas mais jovens, senti algum calor, hoje.

O céu limpo, o sol brilhante, uma temperatura agradável, uma noite fresca mas limpa, nada indica, como dizem as previsões, que a chuva está de volta nesta Semana Santa.

Gosto de mais de ouvir o som ruidoso das matracas dos farricocos. Amanhã, não posso perder a Animação de Rua por um Grupo de "Farricocos" :

«Alunos do Agrupamento de Escolas Sá de Miranda, com matracas e instrumentos de percussão tradicionais que percorre as principais ruas do centro histórico de Braga.

 - Organização do Agrupamento de Escolas Sá de Miranda »

28 de março, quarta-feira Santa, durante a tarde  |  Centro Histórico de Braga

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(imagem da internet)

 

 

Está aberta a porta para a Semana Santa de Braga, amanhã à noite, com  a Procissão de Nossa Senhora da «burrinha».

 

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Espero que o São Pedro não se lembre de abrir as comportas do céu durante as procissões. Não é que vá ver, mas elas atraem milhares de pessoas dos arredores, e turistas, torna-se desagradável. Basta o frio da noite. Quando a chuva é intensa, a procissão não sai.

obras, ai!

Mandei substituir a porta da divisão onde guardo os artigos de limpeza.

Está a dar muito trabalho acertar o azulezo, o pó que neste momento faz na marquise é demais. E a ventoinha ajuda a mandá-lo janela fora.

Ontem a empregada esteve cá ( o que limpa é quase nada, faço eu os serviços mais pesados), lá vou ter de andar a limpar a cozinha e a marquise, como sempre faço quando tenho obras em casa.

 

 

 

Europe is just NEXT door

Divertido, simpático, assertivo, interativo, aqui,  nesta Europa...e,  onde estamos nós?!

 

 

 

 

ABRIR UMA PORTA

 

A Sociedade Nacional dos Caminhos de Ferro Franceses (SNCF) quis provar que chega a cada vez mais lugares em todo o mundo. Para isso, em parceria com TBWA Paris, criou uma ação que tenta mostra que qualquer uma das principais cidades europeias está ao alcance do “abrir uma porta”.

Em algumas ruas da cidade de Paris foram colocadas misteriosas portas ligadas a praças de diversas capitais da Europa. Abrindo cada uma dessas portas, ficava de frente

de uma tela onde podia ver, em tempo real, o que estava acontecendo naquela cidade específica.

Podia jogar com um mímico em Milão, ter seus retratos desenhados em Bruxelas, dançar com um grupo de hip-hop em Barcelona, compartilhar um romântico passeio de barco

no Lago de Genebra, ou mesmo participar de um grupo de jovens alemães em um passeio de bicicleta em Stuttgart. Estas experiências interativas e divertidas procuravam

mostrar a todos que, no final do dia, a Europa é apenas ali ao lado.