uma foto # 29
Estive no Festival de Jardins de Ponte de Lima.
A foto do Jardim Dinamarquês, o que teve o meu voto.
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Estive no Festival de Jardins de Ponte de Lima.
A foto do Jardim Dinamarquês, o que teve o meu voto.
Mais um Festival de Jardins de Ponte de Lima, o 19º, este ano com o tema " O Imaginário na Arte dos Jardins” , aproveitei o dia de hoje, com uma temperatura bastante agradável, para visitar a Exposição.
Não vou falar sobre os Jardins, que vou escrever e publicar algumasfotografias,mas do Festival Medieval Solidário, onde havia algumas tendas de tudo um pouco, e os habituais comes e bebes, apelativas ao convívio com os amigos e a família sentados à mesa a comer as bifanas,ou o pão com chouriço, e a beber umas cervejas.
Dava eu a volta ao fresco e verde espaço, junto ao rio Lima, vi uma cena que me deixou feliz.
Um homem, que teria 50 anos, ou mais, com deficiência nas duas pernas, ajudado pelas muletas, jogava à bola, e bem, com dois adolescentes nos seus 12, 13 anos.
Ora cabeceava e atirava para os rapazes, que por sua vez, chutavam para ele.E para onde quer que a bola fosse, esticava o braço para que a muleta tocasse a bola e, com força, atirava-a para os rapazes.
Não passou despercebido a quem estava sentado nas mesas mais próximas.
Foi uma imagem que me ficou na mente, sobretudo pela empatia que os dois jovens tinham com o homem.
É disto que o mundo precisa.
A inclusão,que muito se fala, não é somente para as crianças com deficiência ou portadoras de outras doenças genéticas.
É para os mais velhos, também.
Esta cena lembrou-me uma que se passou, há muito tempo, com a Sofia, minha sobrinha, e que tinha a certeza de ter ums post sobre isso.
Demorei a encontrá-lo,mas consegui.
É para isto que tenho o blog: recordar.
agosto de 2012
Trabalhos dos alunos das Escolas do concelho de Ponte de Lima.
Jardins pequenos e com muito significado: amor, família, vida saudável.
Este ano, tentei ir mais cedo fazer a minha visita ao Festival Internacional de Jardins de Ponte de Lima.
Já vai no 18º, eu comecei a ir em 2015, quando uma altura li sobre estes na internet, gostei do que li e vi.
Desde então passei a ir, e acho que tem vindo a melhorar, sobretudo quando aborda temas sobre o ambiente e as pessoas.
A maioria das vezes fui em pleno calor, a maior parte das plantas estavam secas, este ano pensei ir em finais de Maio, mas os planos foram-se alterando até que no passado sábado, com uma temperatura agradável, fui.
Este ano o tema é "Jardins Saudáveis".
Perco, no bom sentido, cerca de 2 horas a observar cada um dos espaços, tirar a fotografias, e gravar os sons.Garanto que sempre que vou lá saio com a esperança de que ainda vamos mudar o planeta para melhor e usufruirmos dos cheiros, da música, do relaxe que a natureza nos dá.
Desta vez, prometi seguir o mapa que nos dão na recepção ( paga-se apenas 1 euro), para não falhar nada, como aconteceu no ano passado, e o primeiro é o de Portugal.
"Mens Sana in Corpore Sano", fala da importância dos jardins na saúde das pessoa, e na prestação para a saúde mental, sobretudo em contexto hospitalar ) que bom seria haver jardins interiore e exteriores nos hospitais. Sou uma sonhadora!)
" este jardim pretende ajudar o visitante a refletir sobre o papel que os jardins têm no equilíbrio físico e mental do indivíduo, destacando a importância terapêutica que os mesmos podem ter nos cuidados de saúde mental."
As minhas fotografias
Do 18º Festival de Jardins de Ponte de Lima
N° 1 - Portugal
"Mente sã em corpo são"
depois de 2019, que não fui, cancelados os de 2020 e 2021, regressa este ano com o tema Jardins 2022
Um destes dias, que não faça muito calor, lá irei.
As minha fotografias dos jardins que vi:
2015
2016
2017
2018
2019 ( imagem daqui)
Jardins 2022
Jardim Mutante. Portugal.
Imagem do site da CM de Ponte de Lima
a 14ª Exposição em Ponte de Lima, para mim é o quarto ano que marco a minha presença, e estando uma temperatura serena para andar ao sol, meti as minhas quatro rodas ao caminho e fui.
Já se notavam as marcas do verão em alguns espaços, algum desgaste dos materiais, e como não poderia deixar de ser, sobretudo nas flores queimadas pelo sol.
Este ano subordinado ao tema "O Clima nos Jardins" continua a ser um festival interessante, um alerta a quem os visita para os impactos ambientais e as alterações climáticas no nosso planeta.
Uns melhores que outros, aqui vos deixo as minhas fotografias, dos jardins que mais gostei, com os respectivos nomes dos países participantes.
Para conheceres um pouco mais de cada um dos jardins, clica no link.
O Jardim de Microclimas (Holanda)
O Círculo Verde (Itália)
Controle Climático ( Inglaterra)
O Espelho do Pensamento ( Inglaterra)
O Museu do Passado (Áustria)
Um Passeio pelo Clima ( Espanha)
Nova Terra - Descobrindo um Novo Mundo ( Espanha)
Utopia ecológia ( Portugal)
Deixo para o fim os que mais gostei :
1º
Estações que Prendem ( Argentina)
primavera
verão
outono
inverno
2º
Atitudes (In) Conscientes (Portugal)
de Ponte de Lima, um Festival que já vai na 13ª edição.
Cada ano tem um tema diferente, mas sempre ligado à natureza, às plantas, sendo este o " Jardim das Descobertas", a decorrer até 31 de Outubro.
Ouvi falar deste festival há três anos. Procurei informação na página da CM de Ponte de Lima, e desde então visito o espaço, sito na margem direita do Rio Lima.
Embora tivesse gostado mais dos dois primeiros anos (talvez pela variedada da cor e de plantas) este ano, os descobrimentos é o foco do tema: os segredos dos continentes, os sentidos, os sons, os sabores, a cor, a água, a ciência.
Com o pagamento de 1 euro de entrada, vale a pena visitar a exposição .
Deixo algumas fotografias de minha autoria. Não foi possível fotografar alguns pormenores, mas deixo os respectivos links com imagens e descrição de cada um dos jardins dos países participantes.
A Globalização das Plantas (Portugal)
A Descoberta dos Sentidos - Brasil
Jardim dos Sete Continentes- Austria
Um Jardim para Descobrir - Espanha
Descobrindo o Arco-Íris - Alemanha
A Viagem das Descobertas - Portugal
Descobre a Descoberta - Itália
Novaterra - Descobrindo um Novo Mundo - Espanha
À DEscoberta de Novas Terras
Alguns detalhes
Do grupo do ano passado cinco pessoas não puderam ir ao almoço.
Fomos nove, em dois carros.
O restaurante fica a curta distância da saída da auto-estrada.
Um restaurante modesto, o átrio com belas flores, o interior bem arranjado.
As entradas vieram para a mesa: favas estufadas, pataniscas, chouriços grelhados e broa.
Vinho tinto maduro.
O arroz de sarrabulho veio no tacho, os rojões em travessas regionais.
Estava bom. Comemos bem.
Para sobremesa pedimos, pudim à Abade de Priscos pêra borrachona, gelado..
Bem servido. Contudo, não se comparava à saudosa gastronomia do restaurante do senhor Cunha ( fica na nossa memória os bons pratos que cozinhava).
Conversa agradável e riso, muito riso
Depois do almoço fomos dar um passeio pelo centro de Ponte de Lima.
O cinzento do céu e a temperatura agradável convidavam a fazermos o percurso da avenida dos plátanos, na margem direita do rio Lima onde se viam os amantes da canoagem que ora subiam ora desciam o rio.
Estavamos em cima da hora para o regresso a casa.
Amanhã volta a azáfama da escola.
Os almoços ou jantares não são de mais. São os possíveis e com pessoas que sabem conviver.
Em janeiro de 2016 fui jantar a Ponte de Lima, o tradicional arroz de sarrabulho.
Soube que o dono do restaurante costumava cortar o presunto de uma forma perigosa e que várias vezes fora alertado para esse seu jeito inadequado, e que ele respondia que sabia o que fazia, sempre cortara o presunto à sua maneira.
Uns meses depois deste jantar, foi-me comunicado que o senhor morrera. A cortar presunto.
A faca deslizou e matou-o (não sei os pormenores, apenas sei isto).
Desde então o restaurante nunca mais abriu, era ele o único proprietário, ninguém tomou conta do negócio.
Hoje, vamos a Ponte de Lima. Vamos almoçar arroz de sarrabulho.
Os meus amigos almoçavam com frequência no restaurante Cunha.
Vamos recordar o senhor Cunha.
(a minha foto à mesa do restaurante do senhor Cunha)