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cantinho da casa

cantinho da casa

"devia ser presa!"

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Fui às compras ao mercado municipal, finalmente a entrada principal estava cheia de agentes e "limpa" de ciganos, alguns deles com mau aspecto, por vezes receava passar no meio deles.

Estacionei o carro juto aos contentores de reciclagem, perguntei-lhes se podia deixar ali o carro, disseram-me que dependia de mim, pois ali não preciso de tirar o ticket, desde que demorasse pouco tempo, era comigo, o único senão seria passar o camião de recolha :

"Faça o que entender. Ali não precisa de tirar o ticket, mas se passar o camião, tem multa."

"Ena, não me lembrei disso! Então tiro o carro", comentei.

Já no mercado, vi uma senhora que vendia umas cebolas boas (as estrangeiras não prestam, prefiro dar mais e comprar das nacionais), perguntei o preço de quilo, respondeu-me " 2,00  € "

"Ah!" , foi o que me saiu da boca.

Responde ela: "Ah?! Não precisa de fazer ah, não há cebolas, estas são minhas e não posso vender por menos"
" Desculpe, eu disse ah, porque não esperava ouvir esse número, e eu acredito porque comprei cebola nova a 1,50 € "

Escolhi e comprei mais umas coisas. Às tantas, aproximam-se duas mulheres, fazem a mesma pergunta, a vendedora responde, e diz uma delas: "O quê, a senhora havia de ser presa! Olha cebolas a 2,00 € "

"Ser presa?! Não há cebolas, peço o que entendo, quer levar, leva,  não quer não tem de dizer que devia ser presa".

Diz a outra mulher: "Presa, sim, é preciso ter lata pedir 2,00 € por um quilo de cebolas".

E eu ri-me.

Não sou pessoa para regatear preços, quis as cebolas e paguei-as pelo preço que ela me pediu. Mas que foram caras, foram.

 

 

 

Estacionamento proíbido

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Todos os dias, desde setembro, que duas senhoras que trabalham no apoio domiciliário a idosos, vêm fazer a higiene a uma vizinha do prédio do lado.

A hora de elas chegarem é por volta das 11:00h e saem 30 minutos depois.

Mas estas duas senhoras têm o hábito de estacionar o carro mesmo em frente ao portão de acesso às garagens do prédio(as casas ao lado não têm garagem).

Acontece que, e para já à sexta-feira, vou à aula de bodybalance e chego por volta das 11:20h a casa. Como é de esperar, o carro impede a minha entrada para a garagem.

Nos primeiros dias, buzinava, buzinava, e elas não queriam saber.  "Qem quiser que espere. Estamos a prestar um serviço, não vamos largá-lo agora" , penso eu que elas deviam pensar e/ou comentar uma para a outra (mulheres são lixadas umas para as outras, acreditem)

A primeira vez, fui tocar à campainha do meu vizinho da cave, porque elas andaram algum tempo a cuidar da esposa, mas agora esta vai para o lar de dia, deixaram de lá ir. Ninguém me abriu a porta, e foi quando mais tarde soube que vão para a vizinha do lado.

Até que uma das vezes, depois de buzinar e de 15 minutos à espera delas, saí do carro e disse-lhes: "Eu não posso estar aqui à espera que as senhoras acabem o serviço. Por que razão uma das senhoras não vem tirar o carro?"

"Desculpe" foi a palavra da condutora.

Isto aconteceu mais duas ou três vezes, até que voltei à carga e disse-lhes: "Isto já é demais. Amanhã, por favor deixem o carro estacionado em frente à árvore porque além de não impedir a entrada para a garagem não pagam multa (a minha rua tem parcómetros).

Não sei se para que "tenhamos consideração",  um dia destes e pela primeira vez, vi que tinha uma folha A4 no tablier virado para fora e que dizia qualquer coisa como "Ao serviço do apoio domiciliário".

O que teria acontecido foi que deviam ter dito alguma coisa aos superiores e pensaram que resolviam o assunto, isto é, estacionam como querem  e quem quiser que espere, porque pagar estacionamento, não. Dá prejuízo à instituição.

Mas estacionando o carro em frente à árvore a coisa é idêntica. Porquê?

Porque elas estacionam-no mal e a traseira ocupa metade da saída do acesso à garagem e quem entra e/ou sai, depara-se com o mesmo problema.

A sorte delas é que eu nem sempre chego à mesma hora do ginásio e as coisas têm corrido bem, e o vizinho de cima só sai de carro depois do almoço.

Ora hoje, já nem me lembrava das senhoras, mal dou sinal para entrar para a garagem lá estava o carro estacionado, mas não junto à árvore, estava, sim, em frente ao portão. Olhei o relógio: 11:30h

Decidi não buzinar e esperar algum tempo. Nada.

Buzinei uma vez. Nada.

Passados cerca de cinco minutos ouvi uma porta a abrir.

Não olhei para elas.

Metem-se no carro e seguem. Nem um  sinal de pedido de desculpa

Sou uma pessoa muito paciente, não gosto de arranjar conflitos, nunca chamei a polícia para rebocar o carro quando algum esperto(a) o estaciona por breves minutos, segundo eles, e não entendem que  não podem o podem fazer. E há limites.

No tempo em que a vizinha do 2º andar do prédio ao lado ia à janela e via alguém a estacionar onde não devia e/ou deixava mal estacionado, era um pandemónio. Mal educada qb (eu ficava mais envergonhada que ela). E não tinha paciência. Chamava a polícia e resolvia o problema.

Essa senhora faleceu, mas deixou uma herdeira que é igualzinha a ela ... ou talvez pior. Tem a mania que é a dona do prédio. Mas não é.

 

 

 

 

Normalmente não bebo mas...

um dia há sempre um dia...

 

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 (imagem daqui)

 

 

 Gostaria de partilhar uma experiência convosco acerca do "Se beber, não conduza"!

 

Como muito bem sabe, temos tido autênticas lavagens de cérebro diariamente por parte das autoridades competentes acerca deste assunto, através de mensagens de outdoors ou de filmes passados na televisão.   Há umas noites atrás saí com uns amigos e fomos tomar uns copos a um barzinho muito agradável.
Depois de umas Vodkas e uns Whiskies, fiquei com a perfeita noção de que tinha ultrapassado o meu limite de resistência ao álcool e fiz uma coisa que nunca tinha feito antes: usei o autocarro para regressar a casa!  

Pelo caminho reparei numa operação stop com a polícia a identificar os condutores e a fazer alguns o teste do balão mas, como eu ia num autocarro, os agentes fizeram sinal para seguir.  

E foi assim que cheguei a casa são e salvo, sem qualquer incidente, o que constituiu uma autêntica surpresa para mim porque eu nunca tinha guiado um autocarro antes, nem faço a mínima ideia onde é que o arranjei!!!