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cantinho da casa

cantinho da casa

esgotado!

É a terceira vez que vou ao supermercado mais perto de casa, e o que me dá cupões de 15% de desconto, que nem sempre uso, não vou gastar dinheiro em compras para ter desconto em cartão.

Mas há quem gaste bastantes euros para ter descontos.

O azeite está quase no fim da garrafa, das três vezes que fui, não há nada da marca que eu gasto.

Perguntei ao funcionário, ele disse que certamente está esgotado, mas tem outras marcas.

E pegou num azeite que vem em garrafa de plástico.

Disse que só gasto Galo, e que não queria , porque a embalagem é de plástico e as marcas já deviam ter mudado para o vidro.

Mostrou-me a embalagem grande, penso que seja de 3 litros, da marca que uso, mas também esta é de plástico.

Concordou comigo.

Amanhã, vou ao hipermercado.

Se não houver, trago a marca da casa, que também vem em embalagem de plástico.

E é isto.

Passo-me com o excesso de plástico que embalam produtos.

 

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50.º aniversário do Dia Mundial do Meio Ambiente.

Hoje, 5 de Junho, assinala-se o Dia Mundial do Ambiente.

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captura de imagem daqui

No Instagram, sigo este fotógrafo) já escrevi sobre ele há algum tempo) em que na foto publicada refere  os desperdícios industriais e de plástico que enchem os quatro rios que circundam a divisão (província) de Daca, e em Novembro de 2022 foram encontrados 30 000 toneladas de plástico, metade das quais no rio da capital, o Buriganga.

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E a propósito desta foto, encontrei um vídeo que alerta para a hora de agir pelo ambiente que, infelizmente, há anos que se fala, se discute, fazem-se manifestações, mas os governos, e todos nós vamos adiando, como se o planeta aguente mais um pouco.

A propósito deste dia, na  página de Instagram do Mercado da minha cidade, dá algumas dicas de como poupar no plástico.Mas há muito mais a fazer, porque quem lá vai, serve-se de um saco de plástico que o vendedor tem disponível para cada compra que faz. É um desperdício!

 

 

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Há pelo menos 3 anos que levo os meus sacos de plástico quando vou às compras ao mercado.

Tenho uma caixa com sacos para congelamento que depois de usados, lavo-os, seco-os, e levo-os para comprar os legumes.

Quando não têm utilização, vão para a reciclagem.

Quanto aos produtos a granel, sigo os passos que a minha mãe me ensinou, até porque ia sempre com ela ao mercado fazer as compras para toda a semana, era eu uma menina: compro produtos a granel. 

Cozinho-os,divido em doses e congelo.

Assim como os legumes: bróculos, couve-flor, hortaliça, feijão verde, ervilhas, pimento e o tomate muito maduro que depois de lavado e dividido em doses, uso para todo o ano. Aqui em casa já passou o tempo do concentrado de tomate.

 

 

sobre a lei dos sacos

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Tinha conhecimento da notícia de que a partir de ontem entrava em vigor a lei de  pagar os sacos de compras que fazemos na lojas.

Lera um comentário que então estes não deviam ter publicidade, uma vez que  estamos a pagar a publicidade à loja/ marca.

Ontem, fui comprar umas sandálias, e no acto de pagamento, perguntei se tinha de pagar o saco ( com o nome da loja). A senhora ficou estupefacta a olhar para nós, disse que desconhecia a notícia e ainda não tinha sido informada pelo dono da loja.

Contei que na semana passada, antes de saber desta notícia, fui à Sport Zone comprar um artigo de desporto. A funcionária perguntou-me se queria saco, e como nunca ninguém me havia feito a pergunta, disse que sim, e comentou: " são vinte cêntimos que tem de pagar por ele".

Fiquei boquiaberta.O saco era pequeno, com o nome da loja.  E trouxe, não queria trazê-la na mão.

E foi então que, já em casa, fui à caixa onde tenho vários sacos de tecido das compras "xpto" que faço ( sobretudo das marcas que compro habitualmente, mas online,  e que vêm embaladas num saco especial), pendurei-os no closet para que, sempre que for às comopras de roupa ou outra coisa qualquer, os leve comigo.

Hoje, fui ao continente e na secção de frutas, reparei que as pessoas serviam-se dos sacos de plástico à sua disposição.

Comprei bananas, pesei-as, e pus o autocolante que sai da máquina com o valor a pagar numa das bananas, e coloquei-as, sem saco de plástico, no carrinho. Das compras que fiz, trouxe zero sacos de plástico.

Eu costumo levar os meus, e também os de papel, do pão ( eu levava os de tecido, mas desde a pandemia de Janeiro passado, fui informada, na padaria, que não podia levar os meus sacos. Eles eram obrigados a vender nos de papel), que,  por mais que eu queira poupar, são muitos, guardados num saco grande, e que levo para o mercado, quando lá vou.

Lavo todos os sacos de plástico que trago do supermercado, ou da peixaria, seco-os, dobro-os e guardo-os numa gaveta para próximas compras que faça.

Raramente vou buscar comida fora de casa, mas já aconteceu comprar e levar os meus recipientes.

Estou em falta na peixaria, pois penso levar tupperwares para acondicionar o peixe, mas esqueço-me.

Mas ainda há muito a fazer, sobretudo nos hipermercados e supermercados que vendem todas essas doçarias cheias de calorias, e que eu não compro, em embalagens  de plástico.

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o champô sólido

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quando li este  post  do blogue da Rute, fiquei curiosa em  experimentar  o champô sólido ,também com o objectivo de respeitar o ambiente, usando o mínimo de plástico possível, fui na onda e comprei.

Achei caro, partindo do princípio que não iria  ter a durabilidade dos outros champôs.

Após cada utilização guardava-o numa caixa de plástico para que não secasse.

Gostei do resultado nas primeiras lavagens.

O que não gostei neste champõ foi que, com o uso, desfazia-se nas mãos, ficava melado e em pedaços, desperdiçava produto, achava que o cabelo não ficava como  antes.

Chegou a hora de comprar novo champô, estava indecisa entre continuar com este ou voltar ao líquido. Depois de várias idas à loja de produtos capilares e ver as marcas, optei pela embalagem mais pequena do champô líquido da marca que uso há anos.

Pensei na Lush, para experimentar o sólido, mas  não há a loja ( já houve)  na cidade.

 

plástico responsável

lera há algum tempo que o Continente colocara na entrada das várias superfícies, as máquinas automáticas de reciclagem de garrafas de plástico que "dá dinheiro" que são vales de descontos em compras no hipermercado.

tenho o carro na oficina, fui, ontem, de autocarro para o ginásio, saí na paragem junto ao hipermercado, teria de atravessar toda  a área exterior para andar cerca de sete minutos até chegar ao ginásio.

meti pelo do parque de estacionamento, aproximava-me do tapete rolante, reparei numa fila perto do elevador. e foi então que vi que as pessoas carregavam sacos cheios de garrafas de plástico. e vi a máquina.

primeiro pensamento: enquanto as garrafas não tinham valor, era vê-las espalhadas no chão. poucos se davam ao trabalho de as pôr num contentor de reciclagem ou até num caixote de lixo urbano. agora que dão dinheiro, faz-se fila para as trocar por vales.

óvbio que fiquei feliz de ver a preocupação das pessoas com os sacos cheios de garrafas para as deixar na máquina, é uma mais valia para o ambiente e para todos nós, até porque o lema do tempo das nossas avós e mães, no que se refere a roupa, do velho se faz novo , herdei da minha mãe a roupa que ela não usava ( e eu detestava estas heranças,queria roupa nova) que mandava para a modista fazer de novo para mim e para a minha irmã mais velha.

outros projectos-piloto serão desenvolvidos, tenho pena que seja para mais tarde:

O projeto-piloto servirá também para “adquirir experiência e produzir ensinamentos” para a implementação efetiva do sistema, segundo se pode ler no mesmo comunicado. A partir de 1 de janeiro de 2022, de acordo com as diretrizes europeias, será obrigatório assegurar o sistema de depósito de embalagens de bebidas não só de plástico como também de vidro e alumínio – à semelhança do que já acontece em alguns países-membros.

ficam aqui o link , e o vídeo

 

 

 

o sumo e o plástico

Há dias, despertou a minha atenção um anúncio  que passou na televisão sobre o Lidl e a campanha de sensibilização aos veraneantes  para a importância de uma boa conduta ambiental durante a época balnear.

Pesquisei na internet, encontrei o que foi a primeira edição de TransforMAR, em 2018.

Este ano a acção continua em várias praias de Norte e Sul do país, e louvo a atitude desta cadeia de supermercados, que eu também sou cliente.

O que me levou a escrever sobre este assunto, foi o seguinte:

o Lidl empenha-se, e muito bem, nesta campanha, mas dentro de portas reparo, como em todos as lojas de bens alimentares, que o plástico é demais em qualquer produto que, na minha opinião, é prescindível usá-lo.

Ontem, na minha caminhada pelos arredores da cidade, lembrei-me de entrar na loja para comprar pão.

Não é a primeira vez que  vejo os sacos de papel do pão caídos no chão, e por falta de descuido do cliente, que não se dá ao simples gesto de separar o saco do que está por baixo e servir-se de pãoe, em vez disso,  tira-o ao calhas, eles caem e ali ficam. Vêm outros clientes, não foram eles que os deitaram ao chão, pisam os coitados, os empregados que os apanhem ( já tive gestos de apanhar os sacos de pão e entregá-los à empregada, do lado de lá das prateleiras) e desta vez fiz o mesmo, quis observar o comportamento das pessoas.

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Ora, a caminho do pão, junto às prateleiras da fruta, e onde costumam estar as bananas, reparei que no seu lugar estava uma máquina. 

Segui o meu caminho.

De repente, páro!

Algo me fez voltar à máquina.

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Ao lado dela, numa caixa, estavam umas quantas garrafas de plático de duas dimensões. Junto, as intruções para o cliente servir-se das garrafas e das laranjas e ter o seu sumo acabado de espremer.

Questionei-me:  então o Lidl faz a campanha TransforMAR nas praias e usa as garrafas de plástico para o sumo de laranja?

Entendo que usar as de vidro tem outros custos, mas se  esta cadeia está preocupada em a alertar as pessoas para o mal que o plástico faz no ambiente, então porque dispor destes na loja?

 

 

 

 

 

 

coisas minhas

Preciso de uma tábua de engomar, fui vê-las ao espaço Kasa do Continente.

Decidi almoçar por lá.

Estava sentada de frente para o balcão da padaria.

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A uns metros da minha mesa, dois balcões com palmieres e línguas de veado acondicionados em caixas de plástico, mais à frente eram os croissants e os donuts.

Um jovem funcionário abria umas quantas caixas de cartão, tirava embalagens de rosquinhas e colocava-as noutro balcão.

Questionei-me da quantidade de papel e plástico que se gasta, poderiam vir os doces acondicionados em sacos transparentes, poupava-se muito plástico. 

Está, também, nas mãos das grandes superfícies e lojas comerciais reduzir, reduzi, reduzir.

 

 

as faturas em papel vão deixar de existir

alguns hipermercados já fornecem via e-mail ou pela aplicação, vou aderir de bom grado.

Fico farta de tanto papel.

E o mesmo devia ser aplicado aos cupões de promoções que enviam para nossas casas, a maioria das vezes utilizáveis numa data longa,  grande parte dos produtos eu não gasto, guardo-os na gaveta, nunca mais me lembro deles. Além disso, há uma máquina na entrada do super e hipermercado que lê o cartão e nos dá a conhecer se temos alguma promoção, evita-se imprimir papel à toa caso não tenhamos nada.

Fico farta do desperdício de papel e plástico que os supermercados e hipermercados nos dão.

Ontem, comprei petingas. Poucas, porque só eu como. E comprei pescada.

Quando cheguei a casa, fiquei de boca aberta.

As  poucas petingas vinham numa grande caixa de plástico e esta dentro de um saco de plástico.

As pescadas, que vinham num saco de plástico, poderiam vir acondicionadas na embalagem das petingas.

Se tivesse prestado atenção, teria dito à funcionária que não usasse a caixa, mas os sacos de plástico.

Os supermercados e hipermercados são os maiores desperdiçadores de plástico.

A minha forma de poupar, quando vou ao mercado de rua de frutas e legumes, é pôr tudo num ou dois sacos. Na hora de pagar, separo tudo em cima do balcão da caixa registadora, o funcionário pesa, à vez, os produtos e eu volto a juntá-los no saco.
Óbvio que não misturo os morangos com as batatas ou cebolas e cenouras.
No mercado municipal, as vendedoras conhecem o meu sistema de poupança, já me disseram que todos deviam fazer o mesmo que eu.

Há  bastante tempo que reparo que não se vêem os folhetos das promoções que os supermercados deixavam nas nossas caixas de correio, a maioriria das vezes espalhadas no primeiro vão das escadas.  Aqui no prédio ninguém os levava para casa, sempre fui eu que os recolhi e levava-os para o ecoponto.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

lixo, muito lixo

Durante muitos anos,  a feira municipal, que se realiza à terça-feria, ocupava o recinto daquele que foi o Parque de Exposições, que após grandes obras de reestruturação, passou, desde Abril deste ano, a ser o Fórum de Braga, pelo que aquela passou a ter lugar na estrada, cortada ao trânsito neste dia, junto ao monte Picoto.

Acabada a feira, quem por lá andasse, via o lixo de papel e sacos de plástico que jaziam no chão. Aberta a estrada, e enquanto os funcionários da Câmara não chegavam para o limpar, quem passasse de carro era surpreendido por uma folha de papel de jornal, ou um plástico, que batia no pára-brisas,  porque o vento era forte levava tudo pelos ares.Passou, recentemente, esta feira para o parque de estacionamento do monte Picoto.

Por que falei de feira e de lixo, à quinta-feira, num espaço mais pequeno junto à entrada do mercado municipal, há, também, o que eu chamo de uma mini feira.

As tendas dos vendedores de etnia cigana estendem-se ao longo do passeio que circunda o mercado, gerava-se uma confusão à entrada, as pessoas que iam às compras passavam com os carrinhos tinham de fazer algum malabarismo para conseguir entrar, eles não se desviavam um millímetro, foram muitas as vezes que tive de pedir licença para passar, até que, uma dada altura, a polícia municipal andava por lá tentando manter alguma ordem, e tudo corria bem.

Ora o mercado está previsto fechar para obras  há mais de um ano, e até ver continua a funcionar, afastou dali os vendedores.

Convicta que a mini feira tivesse acabado, numa quinta-feira que decidi ir a pé ao mercado, já em frente à Arcada  e uns metros à frente, vi uns toldos do que me pareceu ser uma feira ocasional, meti por esse caminho, eis que os  vejo todos lá, os vendedores. Comentei com o meu decote: " afinal a feira continua, só mudou de lugar".

Nunca mais passei por lá.

Combinara almoçar, hoje,  com uma das minhas sobrinhas, era cedo, demos um passeio, queria mostrar o restaurante vegan e self-service que gosto, metemos por esse caminho e que dá acesso ao restaurante, vejo as tendas e os vendedores.

Expliquei à minha sobrinha o que era aquilo, demos mais uma volta, chegou a hora do almoço, escolhemos uma mesa na esplanada, estava uma temperatura boa para a nossa refeição lá fora.

Ao lado da esplanada ouviam-se as vozes dos vendedores e os ruídos da desmontagem das tendas. 

Deixamo-nos ficar a conversar naquele agradável espaço, por volta das 15h deixamos o restaurante.

Referi que aquele acesso fica a escassos metros da Arcada, o lugar de referência da cidade, muitos turistas passam aqui, eis que no chão, e do lado de dentro da porta, estava uma folha de papel amarrotada. Quando passamos a porta, deparamo-nos com o  imenso lixo  que o vento forte espalhava pela rua e em direcção à Arcada. Em frente à saída estava a ser desmontada a única tenda, não me intimidei, peguei no telemóvel e fotografei.

Comentava então com a minha sobrinha, que os vendedores tinham por obrigação, e à medida que vendiam os seus produtos, guardar os sacos e os papeis, os levassem para novas feiras e/ou  os deixassem nos respectivos ecopontos. Ou  a Câmara providenciar dois ou três que permitissem que, depois de desmontada a feira, os vendedores juntassem o plástico e o papel e o depositassem lá.

Se desde sempre eles fizeram este chiqueiro, quando lhes foi dado este novo espaço no centro da cidade, a Câmara devia ter feito um acordo com eles no sentido de os educar a preservarem o local.

Estamos numa era que precisamos de poupar o ambiente, e assim como nas festas da cidade ( Braga Romana, São João, Noite Branca) a Câmara providencia contentores de lixo e ecopontos nas várias ruas do centro, porque não habituar estes "profissionais" do sector grossista a respeitarem o ambiente no seu local de trabalho, usando os ecopontos?

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 (as fotografias são do lixo junto à saída do restaurante; havia muito maisespalhado naquela área)