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cantinho da casa

cantinho da casa

escrever no blog.

Coisas para fazer em casa, e fora, consultas de rotina, aniversários, jantares, os dias andam ocupados, nem apetece vir ao blog.

Aproveito algum tempo, quando levo o miúdo à terapia, para ler no carro. Actualmente, estou a ler este,  autor cuja escrita aprecio.

Ontem, passei a tarde a mudar as roupas de cama e  de banho.

O roupeiro é enorme, foi feito de encomenda há uns quantos anos, está divido em dois cada um deles com duas portas.

De um lado tenho os casacos de inverno, e nas duas gavetas a roupa do ginásio.

A minha cama é sommier de arrumação, com abertura frontal, onde guardo as colchas de verão, e no inverno os edredões;  e a roupa de cama: as capas, os lençóis, as fronhas.

No roupeiro estão, numa das prateleiras, as toalhas de banho, pois não tenho espaço na casa de banho para as guardar.

Na casa de banho, tenho, por baixo da bancada de mármore, um móvel com prateleiras e divisórias, onde estão as toalhas de rosto e de mãos.Tudo acessível para o dia-a-dia.

Ora, o tempo passa, a idade avança, já exige alguma força para levantar a parte de cima do sommier e tirar ou arrumar a roupa de cama sempre que preciso.

Um dia, algures num site de decoração, vi um roupeiro com prateleiras para pôr camisolas, ou outras peças mais pequenas.

E lembrei-me de mandar  fazer para o roupeiro e mudar a roupa de cama para lá.

No sommier ficava o que é de cada estação. E no lugar da roupa de cama ficaria a roupa de vestir.

Ou seja, só precisava de abrir o sommier para substituir a roupa consoante a estação.

Fui falar com o carpinteiro que fez o roupeiro.

Veio cá, na semana passada, e depois de lhe dizer o que queria, e mostrando o sommier, para ele perceber qual a minha intenção, ele sugeriu que não o fizesse.

Iria roubar espaço ao roupeiro, e aos casacos ( tenho casacos e quispos qb); que o roupeiro estava bem organizado, que não compensava o dinheiro que ia gastar; porque não ia ficar bem.

Agradeci a sinceridade.

Mas eu tinha de encontrar uma solução prática que evitasse abrir sistematicamente o sommier.

Então, tirei tudo do roupeiro. E limpei-o.

As toalhas de banho ficaram no mesmo lugar e, por baixo, onde tem uma prateleira amovível, pus as fronhas e as capas de almofadas decorativas.

Do outro lado do roupeiro, onde tinha uma caixa Ikea com a minha roupa de verão, tirei-a toda, arrumei-a no sommier.

Decidi que a caixa continuaria no roupeiro, meti a roupa de cama , ficava melhor acondicionada.

Cada uma das parte  do roupeiro tem uma prateleira superior onde estão arrumadas a mala grande de viagem, os sacos, e com espaço para ter uma grande caixa com as decorações de Natal (passei a guardá-las aqui). A árvore está na garagem.

Hoje, a manhã foi no ginásio, e na consulta de nutrição. 

De tarde estive a dobrar as meias, que detesto. 

Como vou fazer o rastreio da mama na próxima semana, e tenho de levar exames anteriores, aproveitei para pôr dentro de um saco os muitos exames médicos que fiz ao longo dos últimos oito anos, e que preciso de os deixar numa farmácia. 

Fim da tarde, liguei o PC, entrei no netbanco, fiz um pagamento, e aproveitei para escrever este post.

Um ex-colega de trabalho, lembrou-se de juntar todos os colegas e amigos que se reformaram, e vamos almoçar algures num restauratnte entre a Póvoa de Lanhoso e Braga.

Vai ser muito bom estar com colegas que não vejo há alguns anos.

A verdade é que há pessoas que deixei de ver há muito tempo.

Lamentavelmente, revejo-as nos funerais.

 

 

 

 

 

 

 

é um post longo, eu sei, mas tinha de o escrever

Aluguei, com uma amiga, um quarto em Esposende para passar o maravilhoso fim de semana, que se previa quente.

Fomos na sexta-feira, alojamo-nos, saímos para um passeio, fotografamos o pôr-do-sol.

Depois de jantar, que nos fez não comer a sobremesa, de tão bem que comenos, fomos passear pela marginal de Esposende. A temperatura estava convidativa a bebermos um copo, entramos no hotel Suave Mar que tem uma esplanada coberta que dá para a avenida.

Há muito anos que não entrava neste hotel.

Os risos e algumas parvoíces de quem precisa de esquecer a rotina da semana, a conversa descontraída,  regressamos ao quarto pelas  2h. Sentia-se uma leve aragem fresca, própria  da estação, do rio e do mar daquela cidade.

Combinara  com a minha amiga, fazer a  minha caminhada pelos passadiços da beira do rio, até ao farol, no dia seguinte, de manhã

Depois de tomar o pequeno-almoço, segui o meu caminho.

 Também combinara,ligar-lhe para nos encontrarmos a meio da manhã, por que precisava de mudar a roupa e irmos para a praia.

Às 9h30 a temperatura estava bastante agradável, percebi que em pouco tempo iria aquecer mais.

A meio do percurso, comecei a sentir cólicas ligeiras.

Apressei o passo, por onde passava os cafés, que ficam abertos à noite até tarde, àquela hora ainda estavam fechados.

Eu precisava de tomar um café.

Fui andando até encontrar o único café aberto, depois de passar o farol, que fica junto à praia.

De quando em vez, as cólicas davam sinal.

No regresso, liguei à minha amiga, disse que ia ter com ela para me dar a chave do quarto.

Mudei de roupa, e fomos para a praia.

As dores aumentavam, mas em momento algum senti necessidade de evacuar.

Na praia, não parava quieta, ia ao mar refrescar-me, andava de um lado para o outro sempre a tentar perceber o porquê das dores.

Não estivemos muito tempo na praia, decidimos ir almoçar por voltas das 14h.

A esplanada estava cheia, escolhemos um lugar num cantinho sem sol.

Eu nem queria ver comida à minha frente, pedi um chá de cidreira.

Fui tomando, enquanto a minha amiga almoçava uma salada.

Eu levava a mão à barriga, fazia massagens.

Até que bastante tempo depois, levantei -me e fui em direcção  da casa de banho.

E libertei um pouco o instestino.

Felizmente,🙏, que nada aconteceu dentro da casa de banho, que eu fechara por dentro.

Saí, voltei a sentar -me na cadeira, e só me lembro de ter dito: "estou a sentir-me mal".

E desmaiei.

Quando recuperei, tive a noção de abrir os olhos e ao mesmo tempo sentir uma convulsão no braço esquerdo.Uma sensação de que estava a acordar de uma anestesia.

Foi muito estranho.

Vi pessoas que me olhavam, fechei os olhos, e foi então que ouvi a voz da minha amiga dizer que tinha desmaiado.

Já recuperada, apenas ouvia as pessoas falarem e a voz da minha amiga.

Ao que parece, uma senhora aproximou-se dela e perguntou se permitia que me prestasse os primeiros socorros, porque tinha formação para isso.

A minha amiga disse que sim, e eu só ouvi dizer para me deitarem no chão.

Um casal que almoçava na mesa ao lado também veio auxiliá-la,  ele, mais forte,  pegou em mim, deitou-me no chão,  de lado, e a senhora pediu a toalha de praia para apoiar a cabeça.

E de repente, senti água fresca no pescoço e na testa.

Às vezes, uma mão passava pela minha cabeça.

Entretanto, várias pessoas tentavam ligar o 112, foi pedida uma ambulância.

Ao que parece não demorou muito tempo.

Os bombeiros pegaram em mim, meteram-me dentro, mediram a pressão arterial  a febre. Estavam  normais.

Ainda tinha cólicas, mas estava consciente do que estava a acontecer.

A minha amiga estava do lado de fora a falar com as pessoas que prestaram-me auxílio, e a ajudavam,também, conversando com ela  que estava perturbada com o que acontecera.

Ela não podia entrar na ambulância até ser dada a informação do hospital para ondeme levarem , visto que os mais próximos, Espodende e Barcelos tinham as urgências fechadas.

Era preciso o meu CC.

Estava consciente, embora débil,do que se passava à minha volta,e respondi que costumo trazê-lo sempre comigo para onde quer que vá, mas nessa manhã decidi não o levar.

O discernimento fez-me lembrar que tinha a aplicação do SNS no telemóvel, teria, com certeza, os dados necessários.

Fui à aplicação, andei um pouco perdida à procura até que me lembrei que só na minha áera pessoal poderia encontrar. E lá estava.

E assim que passei o telemóvel para o jovem bombeiro, voluntário, que estuda na universidade de Aveiro, tudo ficou resolvido.

Foi dada a informação que a ambulância deveria levar-me para Braga.

Só mesmo o Hospital Central de Braga.

E lá fomos nós, auto-estrada fora,numa ambulância que,segundo a minha amiga,era antiga, os solavancos mais me fazia gemer de dores, mas  também nada podia ser feito, ia a caminho do hospital, era o mais importante.

Ia escutando a conversa entre a minha amiga e os dois jovens bombeiros.

Um é estudante na Universidade de Aveiro, aos fins de semana é voluntário nos Bombeiros de Esposende.Aminha amiga elogiou-o por isto.

Dei entrada nas urgências do hospital de Braga às 17h03, fui imediatamente para a triagem, a minha amiga contou o que aconteceu, segundo a médica iria fazer um electrocardiograma e análises.

Foi colocada a fita amarela no pulso, levaram-me para a sala de espera " atolhada" de utentes em cadeiras de rodas. E eu também.

Os bombeiros foram embora, agradecemos a simpatia e a eficiência, ficamos ali na sala.

Peguei no telemóve,liguei ao meu único irmão que sei que estava em casa, e expliquei o que aconteceu, pedi-lhe que levasse a minha amiga  a Esposende para trazer a roupa, uma vez que o carro ficara à porta do alojamento que alugamos, não iríamos voltar.

Ele respondeu que em poucos minutos estaria à porta das urgências e que levaria a minha amiga.

Deixei o meu telemóvel com ela.

Mas no preciso momento que lhe dou o telemóvel, peguei no lençol que me cobria o corpo, baixei a cabeça e vomitei tudo o que tinha cá dentro.

A minha amiga correu pelos corredores a pedir ajuda.

Eu só senti que alguém por trás da cadeira, levou-me para uma  sala vazia.

Entretanto, quando a minha amiga passou na sala de espera, quem lá estava disse que um funcionário tirara-me dali.

Ela foi à minha procura, e chegou até mim.

Eu estava toda suja e cheia de frio.

Deram-lhe uma bata e um lençol para eu vestir.

Eu tinha o biquini vestido e, a camisa que tinha na altura que entrei na maca estava suja, tirei-a, ela tinha os meus calções, vesti-os, e fui coberta com o lençol.

Deram-me um saco para o caso de vomitar.

De seguida, alguém levou-me para fazer o electrocardiograma, a minha amiga tinha o meu telemóvel, e desde aí, não me viu mais.

Foramos informadas que eu ficaria no hospital por longas horas, havia muitos utentes em espera.

Tudo, felizmente, bem combinado, porque em horas de aflição nem sempre ocorre, o meu irmão foi buscá-la e levá-la a Esposende.

E neste, período de tempo em que fiz o electrocardiograma, e ao que supostamente seria de esperar,e  porque na triagem foi dito, seria levada para a sala de enfermagem das urgências para tirar sangue e meter soro.

Após o electrocardiograma, alguém por trás do carro empurou-o e deixou-me encostada à parede a dois passos da porta da sala de tratamentos, e desejando-me as melhoras, não disse mais nada, fiquei 3 horas sem que alguém perguntasse porque estava ali.

Eu ouvia os funcionários chamarem pelos utentes para entrarem para a sala, eu via os utentes saírem e não percebia porque não ouvia chamer o meu nome.

O que entendi foi que teria muitos outros utentes à minha frente, ia aguentando a espera, e as dores que continuavam.E eu sabia que precisava urgentemente de soro.

Uma dada altura,saiu um funcionária, perguntei que horas eram,respondeu-me " quase sete", e eu ali há duas horas sem atenção.

Uns largos minutos depois, outra funcionária viu-me, no mesmo sítio, perguntou-me o nome, entrou na sala e não apareceu mais.

De vez em quando, de tão cansada que estava, apoiava a cabeça nas mãos, fechava o olhos, dormia por breves minutos.

Vejo sair uma funcionária, pedi que me ajudasee a esclacrecer... dizendo ela: " eu venho já", e não voltei a vê-la.

Já tinha perdido a noção  das horas, quando vejo a minha irmã entrar, pára à minha frente e perguntar-me o que aconteceu.

Ela estava perturbada,mas também sabia o que tinha acontecido, perguntei pela nossa amiga, que ela devia estar comigo porque só ela estava comigo quando tudo aconteceu, queroa-a comigo-

Respondeu-me que estava do lado de fora e que lhe disse para entrar para ver como eu estava.

Pedi por tudo que fosse chamá-la.

Vieram as duas, e foi quando disse que estava naquele sítio há 3h e ninguém me chamara, que tentassem saber o que se passava.

E que caso não resolvessem nada, queria sair dali e ir para o privado ( que eu sei que não iria melhorar a situação ), mas eu soqueria saber o que falhara. 

A minha irmã entrou na sala, vê um enfermeiro, explicou a situaçã. e eis que aparecem os dois. A minha amiga estava ao meu lado, ele perguntou-me a que horas dera entrada, e o que me fizeram desde então.

A minha amiga explicou tudo o que acontecera desde o desmaio na praia, até ao desmaio no hospital, e que apartir  dali não tivera acesso a mim, porque tinha ido buscar a roupa e o carro a Esposende.

Nós pedimos desculpa por tê-lo" atacado" de rompante, mas compreendíamos que o sistema está dificil e complicado para eles, mas precisavam de saber porque nem soro tinha. 

Ele respondeu que ia falar com uma médica, e voltava.

Uns minutos depois, levou-me para à médica, a minha amiga entrou comigo, e foi tudo posto em claro .

A médica disse que tinha de fazer uma TAC e imediatamente fazer análises e pôr soro.

Às 20h45 tudo estava a ser feito

Peguntei à enfermeira, tão novinha!, se a TAC era feita depois do soro. Ela respondeu que não,que não me preocupasse porque quando fosse chamada, o soro ia comigo.

Dez minutos depois, levaram-me para fazer a TAC.

Mas estavam duas pessoas acamadas que entraram à minha frente, o enfermeiro disse-me: " estou de castigo, disseram-me para a trazer e agora  dão prioridade a estes doentes".

Eu respondi que que estava tudo bem, que esperava.

A TAC foi rápida, voltei para a sala enquanto o soro ia entrando a pouco e pouco na veia.

Logo a seguir,fui levada para a consulta.

A médica viu o relatório,disse que não havia nada de maior, mas que devia procurar o médico de família e para que lesse o relatório,em que aconselhavam que fosse feita uma ressonância abdominal.

Voltei à sala, cerca de cinco minutos depois, o soro acabou, tinha alta hospitalar, saí do hospital às 23h45.

Ou seja, em 3 horas, entre as 20h30 que a minha irmãe amiga falaram com o enfermeiro,até às 23h45, tudo foi feito.

Entre a hora de entrada , às 17h03  e as 20h30, foram 3h30 que estive encostada "à box" sem que ninguém desse por mim. 

Entre as 20h30 e as 23h45, tudofoi feito, graças ao jovem enfermeiro que pediu desculpa , que bastava o serviço ter mais uma ou duas pessoas e as coisas andavam melhor.

E agora vêm os agradecimentos.

Primeiro à minha amiga que, quando me viu sentada e desmaiada com a cabeça para trás, agiu por instinto, depressa  puxou-a para baixo o que fez com que eu vomitasse.

À senhora que se aproximou da minha amiga, disse que sabia como fazer nestas situações,mas não queria fazer nada sem a sua autorização.

Ao casal que estava a almoçar, que interropeu a refeição, e com as indicações da senhora, ele, com os braços por trás das minhas costas, ela que segurava as pernas, levantaram-me da cadeira e deitaram-me no chão.

Soube pela minha amiga que nunca a largaram até entrar na ambulância, foram muito simpáticos.E nesta pequena conversa, ficou a saber que não são de Braga, mas vivem em Braga, e agradeço-vos tudo o que fizeram por nós. 

Ao apoio que recebi dos jovens bombeiros o meu agardecimento, que também lhes fiz sempre que alguma coisa me perguntavam, e até deixarem o hospital.

Ao enfermeiro que veio ver-me e percebeu o que falhara nesta longa espera ( quem me deixou encostada à parede não comunicou que eu estava ali para ser tratada, que esconhecia o que se passava junto à porta da sala onde a equipa assistia, e bem, todos os utentes.

Durante todo este tempo não ouvi ninguém discutir ou reclamar pelo tempo de espera,o que significa que as pessoas compreendem a situação que estes profissiomais de saúde estãoa passar.

A minha gratidão a esse jovem enfermeiro por prontamente tratar de tudo.

À equipa de enfermagem que parece ser unida e ajudar-se mutuamente, o meu obrigada.

Não parávam,estavam cheios de trabalho, a sala cheia de utentes, amaioria com soro, uma jovem com uma transfusdão de sangue, idosos pacientes e calados,  à espera que depressa passasse o tempo para saírem dali,como eu também queria.

Mas estes profissionais tratavam os seus utentes com um sorriso, e sempre incansáveis, uma disposição positiva ao ponto de ouvir "o meu enfermeiro" dizer: " o meu Benfica só ganha por 1-0".

Eu estava muito melhor, apeteceu-me perguntar-lhe como ficara  "meu" Braga.

Entretanto, a minha irmã entrou na sala, pedi-lhe o telemóvel e vi que tinha ganho.

Antes de sair, as três agradecemos tudo o que fizeram e estavam a fazer pelos utenetes do SNS,que estavamos com eles nas dificuldades que estão a passar, que o Estado tem de lhes dar mais apoio, e eu disse que os enfermeiros são os que mais trabalham e precisam da nossa compreensão e apoio..

Eles agradeceram as nossas palavras.

A canção de Sérgio Godinho, que sempre gostei, " A paz, o pão, habitação, saúde, educação" nunca perdeu a sua essência e actualidade.

O meu obrigada a todos, e lutemos por estes direitos fundamentais que fazem um país crescer.

Bem hajam.

 

 

 

 

"O custo da escravidão '

Faz hoje 10 anos que se deu o colapso do Rana Plaza, o edifício em que 1 134 pessoas,  escravas do trabalho para as grandes marcas, ficaram debaixo dos escombros, e mais de 2500 feridas.

O edifício estava em mau estado, tinha sido dado o alerta,  até que no dia 24 de Abril de 2013, ruíu.

Na página do Instagram do fotógrafo Kmasad, tem vindo a recordar o fatídico desastre.

E passados este anos, nada foi feito pelas famílias e feridos deste trabalhadores.

Deixo duas das fotografias, que podem ver na sua conta do Instagram, com o título "cost of salavery"

 

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de branco vai-se vestindo a cidade

para a noite mais branca do ano: a Noite Branca.

As fotos do dia de hoje.

Quinta-feira, vou dar uma volta depois de jantar e trago as mesmas fotogtrafias vestidas à noite.

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Algumas lojas também mostram a beleza do branco

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Setembro a chegar, as festas ao rubro para o Verão acabar.

Se tenciona vir a Braga, aqui fica o programa para as noites da Noite Branca.

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fotografias com histórias

O blog, e o Instagram são as plataformas que mais frequento.

No caso do Instagram, o que vejo e gosto, sigo, envio mensagem ao seu autor, comento o que me interessa, apoio o que me diz alguma coisa.

Sigo alguns  fotógrafos e viajantes que vivem experiências extraordinárias, e é através da fotografia  que dão a conhecer povos e lugares que, muitas das vezes, achamos que são do mal.

E o mal existe em todo o lado.

Encontrei o bornfreee,  o português amante de viagens ( tem um livro publicado) , de conhecer  mundos e pessoas com quem partilha(m) histórias.

Fico deliciada com as  suas fotos, com a descrição do que vê e sente, enviei uma mensagem a pedir autorização para publicar uma ou outra foto desses lugares, neste cantinho.

Consentiu, e até agradeceu a divulgação.

A sua página é muito interesante.

Recentemente, no seu blog, publicou este artigo, que me sensibilizou muito, porque tenho familiares que sofrem da doença. E sim, devemos tratar o cancro por TU.

É disto que gosto  de ver e ler nas redes sociais.

 

Sinto que visitei dois países:

 

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Desta forma, irei publicar fotografias de histórias e viagens deste português.

 

 

 

 

coisas que me irritam nas pessoas

 

sejam  elas o presidente,o trolha, o jornalista, o médico: usarem a máscara na ponta do nariz e andarem sempre a puxá-la para cima.

sugiro que dêem um nó nas pontas e adaptem-nas às orelhas que nada disto acontece.

a semana passada, fui jantar a uma pizaria muito frequentada pela  família.

o jovem empregado tinha-a mal colocada, estava torta, e sempre que se aproximava dos cliente, ela ia para baixo do nariz.

apeteceu-me dizer-lhe que uma pessoa que serve à mesa não pode estar constantemente a mexer na máscara, que fosse à casa de banho e, em frente ao espelho, que a pussesse direita e desse os tais nós nas pontas de molde a ajustar-se ao rosto.

no jornal da noite da RTP3, uma jornalista estava numa zona da capital a relatar como estava a situação sobre a proibição de circulação entre concelhos da área metropolitana de Lisboa. cada palavra que dizia, a máscara descia para a boca, e ela puxava-a para cima.

um país a ver as notícias, não fica bem.

eu mudei de canal, porque me irrita.

 

 

 

 

europeu, hoje

Imaginável ver os cafés por onde passei, há minutos, apinhado de estudantes da escola secundária, uns com máscara,a maioria sem ela. 

Cheguei a casa, liguei o televisor.

Inimaginável, na minha cabeça, neste jogo Hungria-Portugal, ver o estádio Puskás Arena completamente  cheio.

Parece-me que lá não há Covid.... ou nós, portugueses, levamos tudo muito a sério.

 

andei pelo Porto

estranhamente habituada a ver as ruas cheias de turistas, hoje, no Porto, consegui tirar as fotografias que quis sem ter quem se metesse à minha frente.

depois de sair da consulta, na Avenida da Boavista, a Casa da Música sem os jovens que costumavam saltar as escadas e a lomba com o skate, as portas fechadas, a rotunda com pouco trânsito,  apenas o jardim tinha algumas pessoas que aproveitavam o sol, um pouco mais fraco.

na Baixa, na Rua de Santa Catarina, no Bolhão, não se vê a azáfama das pessoas que entram e saem das lojas, há lojas que fecharam de vez, outras que estão em obras, algumas abertas com atendimento à porta.

levei um sande para comer, sentei-me numa pequena fonte na Avenida dos Aliados, outras pessoas faziam o mesmo que eu, deixei-me ficar até à hora de ir para o comboio.

na estação de São Bento, praticamente vazia, também fotografei o que em tempos não conseguia.

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em Braga, as decorações da Páscoa vêem-se na entrada do Arco da Porta Nova.

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verifiquei que há mais pessoas nas ruas desta cidade do que no Porto.

 

 

 

 

 

 

estou preocupada

Tinha pensado ir pé até ao Bom Jesus, subir e descer os escadórios, preciso de exercício físico  que, à excepção do fim de semana,  não há oportunidade para  fazer as aulas que gosto.

A minha irmã mais nova e a filha vieram ter comigo ( chegaram tarde, desistimos do Bom Jesus), mantivemos a distância necessária, e quando as pessoas se cruzavam connosco, fazíamos uma fila para não haver aproximação.

Ora, quando chegamos à zona do Parque da Rodovia, ficamos estupefactas. Aliás,eu até já estava a contar com o que vimos: muita gente, famílias com os filhos, grupos enormes que passeavam por lá, que se cruzavam sem qualquer distância. Desistimos de atravessar o parque, metemos por zonas de vivendas que ninguém escolhe para caminhar.

E assim fomos descansadas. Quando chegamos à zona do Leroy Merlim, a coisa descambou, não pelo número de pessoas que por lá caminhava,  mas porque a circulação de viaturas era demais.

E no Leroy Merlim, que eu pensei que estava fechado, o parque estava cheio e havia fila para entrar.

Fizemos o caminho com segurança, eu conheço esta zona, cruzámo-nos com  poucas pessoas.

Há minutos, no Instagram do Sapo, que eu procuro para ver o quadro de infectados COVID19, fiquei de boca aberta:

há algum tempo que o Norte tinha um baixo número de infectados, Lisboa e Vale doTejo tinha substancialmente o dobro, hoje, inverteram-se os números.

Não são muitos, mas o suficiente para, com o que vi hoje nos arredores da cidade, os casos aumentarem.

Já perto de casa, passou o meu vizinho do andar de cima, que nesta pandemia vai fazer a sua corrida matinal, parou por segundos e disse: "Impossível andar nos arredores. Há gente a mais na rua".

Estou desolada.

Espero enganar-me, mas com estes comportamentos, tão cedo não desconfinamos.

 

 

Acabei de ler que vai haver Conselho de Ministros para aprovar as novas regras, mas as escolas só abrirão depois da Páscoa. Mas as lojas poderão abrir no dia 17.

Urge as crianças em idade pediátrica voltarem às creches.O meu sobrinho neto precisa muito de ir para o Colégio.

Aguardemos o que por aí vem.