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cantinho da casa

cantinho da casa

não há paciência

Há pessoas super bem dispostas que quase alegram, logo de manhã, o dia dos outros.

O pior é quando se está na fisioterapia, quer-se algum sossego, e um vozeirão alto e que nunca se cala repete as frases vezes seguidas,  incomoda as terapeutas ( que não devem ter paciência para tanta energia e vozeirão que vai além das paredes das salas de tratamento) que precisam de fazer o seu trabalho com tranquilidade, e dos outros utentes que querem tirar proveito e descanso dos tratamentos.

Eu fico cansada e sem paciência para tanta energia e conversa, que não interessam, e de tão exagerada boa disposição.

Sorte a minha que acabei hoje os tratamentos.

 

Ganância de viver...

 

Pequenas grandes coisas de um casamento de catorze anos.

 

 

 

 

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Casava-me já contigo

 

Casámos no último dia de Setembro no primeiro Setembro deste século. Estávamos apaixonados, surpreendidos e felizes. Catorze anos depois ainda não acredito na minha sorte.

 

Ao fim de 14 anos, cada vez que eu olho para a minha mulher, cada dia que acordo ao lado dela, o que mais me comove e impressiona é precisamente a novidade de vê-la, poder amá-la, ter a sorte de ser amado por ela.

 

Cada coisa que fazemos é ao mesmo tempo antiquíssima – como uma cerimónia que construímos juntos só para nós os dois – e novíssima, pelo desejo e pelo entusiasmo de lá estar, naquele lugar que ela abriu para mim e ela no lugar que só é dela, que sou eu.

 

O casamento é só uma palavra: é verdade. Mas também pode ser a vontade de casarmos e ficarmos casados, todos os dias, com a mesma pessoa que amamos.

 

Cada vez nos casamos mais. As diferenças dela vão cabendo cada vez melhor nas minhas. Cada vez somos, a Maria João e eu, mais livres de sermos como somos, cada um de nós, e de sermos como somos, nós os dois.

 

Ela torna-se mais ela; eu torno-me mais eu, ela e eu com menos medo que o outro fuja por causa disso. Mas com medo à mesma. E ganância de viver e curiosidade em saber como é que o décimo quinto ano vai ser melhor do que este.

 

Mas vai ser.

 

 

MIGUEL ESTEVES CARDOSO

 

 

 

The Science of Hapiness - Gratidão

Vi este vídeo, neste blog, e decidi seguir este desafio.

 

 

 

Por falta de oportunidade, ontem, deixei para mais tarde.

Há minutos, entrei no meu cantinho e tinha o link desta blogger, que muito admiro e sem a conhecer pessoalmente, convidando-me para o desafio.

Consiste em:

Escrever o nome da pessoa que consideram mais importante e justificar (se quiserem e se sentirem à vontade com isso liguem para a pessoa e leiam o que escreveram);

Nomear 3 bloggers para este desafio

Pedir que visitem o blog http://letmedream.blogs.sapo.pt e que digam que participaram neste desafio: "assim eu saberei todas as histórias", escreveu ele.

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Não éramos íntimas nas conversas que tínhamos, mas havia uma grande cumplicidade entre nós, isto é, nem sempre as palavras mostravam o quanto nos entendíamos. Bastava um sorriso ou um olhar, meu ou dela, para que estivéssemos em sintonia.

A Paula é uma pessoa jovem, casada, com 2 filhos: uma rapariga e um rapaz.

Conheci a Paula em 1993. Ela trabalhava num anexo que pertencia à escola onde eu trabalhava.

Só a via nas reuniões.

Um dia, ainda eu não tinha carro, por algum motivo, a Paula passou na minha escola e deu-me boleia.

(...)

2 anos mais tarde, encontramo-nos na actual escola, já ela tinha a primeira filha.

Os anos foram passando, a Paula foi nomeada coordenadora de grupo e mais tarde coordenadora de departamento, cujo cargo ainda ocupa (uma profissional exemplar). Nunca mais concorremos.

O 2º filho nasce 4 anos depois (um dia quente de Agosto. Fiz questão de a visitar).

Entre nós já havia bastante empatia. Segundo ela, fora eu quem indicara a  escola de ballet para a filha (não me recordo de nada).

A Paula mostrava boa cultura geral.

Eu gostava da forma correcta de ela lidar com as pessoas.

6 anos depois de nascer o filho, e quando este estava prestes a entrar para o 1º ciclo, foi diagnosticado à criança, um cancro.

A Paula esteve sempre ao lado do menino, durante os 4 meses que teve direito para cuidar do filho.

Jantar de Natal, a Paula apareceu na escola. Foi um abraço de conforto que trocamos e um cair de lágrimas que não consegui conter.Nem queria acreditar na surpresa que fez a todos nós.

Regressou ao trabalho em janeiro. O miúdo entrara para a escola.

As suas preocupações e fragilidades eram encobertas pela força que ela dava à sua profissão, tentando não misturar a família com a escola, mas atenta às constipações, às febres, aos telefonemas, por quase nada, da professora do filho, numa luta constante para que o tempo passasse e o menino crescesse (9 anos passaram, o filho está com 15 anos, é um jovem alto e bonito, um malandro, mas doce de rapaz).

A Paula é uma grande mulher, uma mãe incansável, uma profissional sempre disposta a ajudar quem está do e a seu lado.

A Paula mostra ser uma mulher implacável. Não deixa por mãos alheias o que é da sua responsabilidade; defende a profissão, enfrenta alguns "touros" que tentam derrubá-la... É a melhor amiga de profissão que se pode ter.

A Paula não conversava de mais, comigo. Mas entendia-me, dava-me muita força, fazia-me enfrentar, também,  esses touros, com coragem e humildade.

A Paula podia não ser a minha melhor amiga, mas foi a pessoa mais importante da minha vida profissional. 

Foi ela que, de uma forma subtil e assertiva (só entre nós, nas poucas palavra que trocavamos) me ensinou a perder alguns medos e a saber lidar com "as outras" pessoas.

"Estou grata pelo apoio incondicional que me deste.Deixei de fazer parte do teu dia a dia, Paula, mas tu sabes que estás no meu coração."

 

 

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Desafio a contar uma história:

 

Ana, do blog:   http://alinharecta.blogspot.pt/

 

Belle, do blog:   http://mmaktubb.blogspot.pt/

 

Mena, do blog: http://asaventurasdeumamama.blogspot.pt/

 

Coração partido

 

"A pessoa certa é a que está ao seu lado nos momentos incertos"

 

(Pablo Neruda)

 

 

 

 

Hoje sinto  uma tristeza no meu coração.

Por vezes vemos pessoas que nos são queridas. Queremos dar-lhes/receber um afago, um beijo amigo...

Nem sempre pode estar ao meu lado no momento (in)certo.