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cantinho da casa

cantinho da casa

tenciono regressar às caminhadas

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Não me lembro de em 2021 ter caminhado pelos arredores da cidade. Nem ter feito o percurso a pé até ao Bom Jesus.

Fui, sim, ao Bom Jesus, deixei o carro estacionado no parque, subi os escadórios, fiz o meu passeio por todo o espaço e desci no funicular ( é da praxe descer por este meio).

Tenho vontade de fazer este percurso mas sinto que as pandemias tirararam-me a força nas pernas.  E o tempo tem estado a favor para as caminhadas.

Esta semana tem sido para desfrutar do ginásio, a sobrinha tem levado o filho ao colégio, ontem, o dia que não costumo ir ao ginásio, decidi meter pernas ao caminho e fazer o percurso que fazia aos domingos e às vezes, à semana.

Geralmente, ao domingo, se não vou hidroginástica, vou tomar tomar café à Brasileira com os meus irmãos e as sobrinhas, o que também contribuiram para que eu deixasse as caminhadas de domingo..

Pela primeira vez  entrei no supermercado Aldi, dei uma volta pelas prateleiras.Saí. Não me convenceu.

Constatei que Lamaçães tem mais betão. Aumentou o número de cidadãos, não faltam prédios a construir-se. junto ao ginásio, dois dos cinco que estão a ser construídos estão quase prontos. E foram tirar muita luz às vivendas que lá estão há alguns anos.

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Passei no Lidl, queria entrar para comprar gel para as mãos, mas recebi uma chamada da Sofia ( sobrinha), queria o meu carro mas não tinha chave da garagem ( esqueci que mudara a fechadura e não me lembrei de lhe dar uma ). Pedi que esperasse um pouco, estava longe de casa, pelo que não entrei no Lidl.

Demorei cerca de trinta minutos a chegar a casa. Não apressei o passo, a Sofia também podia esperar.

Estava sentada nas escadas do prédio, eu disse que ia subir e voltava com a chave.

Quando desci, fez-se luz nesta cabeça.

Se ela tem a chave da minha casa e foi buscar a do carro, lembrei-me que num armário onde  coloco a chave do carro tem um porta-chaves com duas chaves da garagem. E eu esqueci de lhe dizer, lembrei-me quando peguei nelas. Pobre Sofia!

Pedi que tirasse uma para o seu porta-chaves.

Entretanto, à tarde, tinha de ir buscar o sobrinho neto ao colégio e levá-lo à natação.

O percurso para a piscina tem bastante trânsito, mas desde a semana passada constato que há poucos veículos a circularem, quer a ida, quer a volta, têm sido rápidas.

A aula do miúdo começou mais cedo, há muitas crianças que estão a faltar, saímos mais cedo, também.

Dar banho ao miúdo depois da natação, e vesti-lo, saio sempre a transpirar, quando cheguei a casa, fui tomar um duche.

Hoje, com a empregada em casa, precisava de passar algumas peças a ferro para arrumar a tábua.

Fiz o jantar, lavei a louça, sentei-me no sofá para ver o programa especial do Ricardo Araújo Pereira.

Os anúncios foram muitos, contra o habitual.

Passeei pelo canais e descobri por que estava demorado o programa: o Benfica e o Boavista iam a penalties para um destes se apurar para a final da taça da liga ( durante uns anos era em Braga, passou  para Leiria).

E o Benfica ganhou.

Mal entrou o último golo, passei para a SIC e apareceu RAP de costas para o público.

E comentei para o meu decote: "a SIC atrasou o programa para ele ver os penalties". 

Eu sentia-me muito cansada.

Vi a primeira parte, veio o intervalo.Sabia que a segunda parte era com aquela mulher, que não fixei o nome,  do PAN, e que o meu irmão não suporta.

Só sei que adormeci.Quando acordei tinha o programa acabado, isto é não vi a segunda parte.

Mudei para a RTP2, vi a série "Wakefield", que já ia a meio.

Quando acabou, acho que adormeci de novo, acordei para ver a novela Bom Sucesso, que passa à meia-noite.

Fui dormir, tinha ginásio as 9h30, mas acordei antes das sete e não consegui adormecer.

Hoje, apesar do cansaço, a aula de Pilates, deixou-me muito bem.

Decidi que vou voltar às caminhadas  pelos arredores,  e preparar as pernas para que, na primavera, esteja em forma para fazer o percurso até ao Bom Jesus.

No balneário, duas senhoras falavam da aula de Zumba, que durante a pandemia deixara de fazer parte do  calendário, e pensei tentar experimentar uma aula. Há oito ou nove anos que não faço Zumba.

AntiGravity, que esteve dois anos parado, voltou, não como aula de grupo mas como curso, isto é, paga-se uma mensalidade. 

Agora, também há Pilates com aparelhos. Quer este, quer Antigravity são pagos à parte. Se quiser frequentar uma destas modalidades, a minha mensalidade rondará os cem euros, e eu não sou rica. Mas adorava os dois.

Sei que muitos sócios saíram  devido à pandemia e procuraram Personal Trainers que trabalham por conta própria, a mensalidade é mais baixa. Desta forma, o ginásio tem que ir buscar dinheiro a algum lado.

Mas já pensei negociar a mensalidade e um dos cursos.

Também estou à espera de receber informações de uma parceria da ADSE com o ginásio. Se valer a pena, e se tiver horário, vou alinhar.

Fevereiro está a chegar e eu preciso de exercício físico fora de casa.

Por mais cansada que fique à noite,no dia seguinte estou pronta para o meu dia.

 

 

 

 

 

 

"Down dog"

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Já referi várias vezes neste cantinho que pratico, duas vezes por semana,  Pilates e Body Balance, atividades que gosto, libertam-me de stress e ensinam-me a controlar a respiração e a postura do corpo. 

Na primeira trabalhamos, essencialmente, a respiração e a postura; na segunda,  uma combinação de Ioga, Pilates e Tai Chi, trabalhamos a coordenação, a flexibilidade, a postura, a respiração e o alongamento do corpo, exigindo concentração da nossa mente.

Em setembro passado fui vítima de uma queda que me fez interromper as minhas atividades por dois meses.

Comecei com hidroginástica, que não exigia grandes movimentos do pulso e regressei às outras atividades  cerca de três meses depois, quando tinha autorização médica para fazer todo o género de exercícios que , segundo o mesmo, obrigasse o pulso a trabalhar.

Seis meses depois, ainda tenho alguma dificuldade em apoiar a mão direita no chão.  Em Body Balance, um dos exercícios que mais me custa fazer é na posição de downward dog, ou down dog, para os professores, quando a perna direita está dobrada, junto ao braço direito, e tenho de levantar  a perna esquerda, imprimir força e levá-la até junto do braço esquerdo. Esse movimento de levantamento da perna obriga-me a fazer força na mão direita, contra o chão, para que a perna fique posicionada.  Sinto algum desconforto, recorro à opção que é mais confortável: apoiar o joelho no chão, junto ao braço e levantar-me.

Com a perna direita isso não acontece porque a força vai para a mão esquerda.

Mas ontem, à hora do almoço, aconteceu algo que me pôs danada contra mim própria (sou sempre a mesma distraída e as coisas acontecem).

Ligo o computador, entro na página do Sapo e leio a notícia da queda do avião da Germanwings.

Reparo que era hora das notícias (que só vejo ao jantar), vou ligá-la, pego no comando  e movimento-me para trás, sem me lembrar que tinha a mesinha da sala atrás de mim. Vou contra ela e caio de costas, batendo em cheio com o pulso esquerdo no chão. E que dores!

Fiquei assustada: " Raios, era o que me faltava ter partido o direito, vai ser agora o esquerdo!" comentei com os meus botões.

Não consegui levantar-me porque tinha de apoiar a  mão direita no chão, arrastei-me até ao sofá, apoiei o braço nele e levantei-me, indo de imediato buscar gelo para pôr no pulso que estava inchado e doía-me bastante. Depois, fiz uma massagem com Voltaren e a coisa passou.

 

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Hoje de manhã, fui à aula de Pilates. Um dos exercícios consta em posicionarmo-nos de 4, fazer força com as mãos contra o chão e, à vez, levantamos a perna e o braço contrário.

E o que aconteceu? As minhas duas mãos, à vez, não suportaram a força que tinha de imprimir e aguentei  poucos segundos nesta posição. O meu corpo tremia com o esforço que fiz para me manter em equilíbrio.

Mas aprendi que, quando temos dificuldade em apoiar as mãos no chão, devemos fazê-lo com os punhos fechados, pois facilita a execução do exercício.

Entretanto, já tinha pensado comprar protetores de pulsos e verificar se as minhas mãos suportam a força dos exercícios, mas esqueço-me de os comprar. 

No sábado tenho consulta de ortopedia, vou pedir conselho  ao médico para o uso deles.

 

Partida

As aulas de hidroginástica têm agora quase o triplo dos horários.

Pudera! O ginásio que a minha irmã frequentava fechou para obras. Vai passar a low cost.

Deixou de haver piscina, logo os "fãs" de hidro e natação deixaram o ginásio.

E para onde foram, a sua maioria?

Para o ginásio que frequento, desde sempre.

Hoje decidi, pela primeira vez,  ir à aula das 12h30. A professora é a mesma que dá bodybalance à sexta-feira.

E foi demais!
Se na Zumba e no BodyBalance ela dá tudo de si e puxa pelos alunos, na hidro não fica nada atrás.

Adorei a aula.

E congratulei-a pelo seu desempenho e o resultado do meu esforço é que estou moída.

Logo ao final da tarde vou fazer uma avaliação física, lá no ginásio.

Porquê? Com a idade perde-se massa muscular e quero trabalhar os braços e as pernas.

Coisa leve, pois não gosto de muitos pesos.

E assim, previno a velhice, como costumo dizer.

 

 

 

 

Jessie J

26 anos, corpo fantástico, um belo par de pernas (sou mulher, eu sei, mas, why not?), uma voz poderosa, um coro excelente, um guitarrista excepcional, simpática, leu a carta de uma fã, enviou-lhe uma foto autografada, põe as apresentadoras a chorar...interagiu com os fãs, limpou uma lágrima ao fã que com ela cantava, saca de um cachecol de Portugal , agita-o, dança, poê-no em volta do pescoço, canta entre os seguranças, "desafia-os", oh, meu Deus, que mulher.!

não fui ao Rock in Rio, mas hoje está a acabar em grande.

e...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 adorei estes dois vestidos.

 

O charme da idade

Hoje fui à consulta anual de fisioterapia. Não é que precise muito dos tratamentos, mas habituei-me, mal não fazem, e "suportar"20 dias de sacrifício (perde-se muito tempo), com a declaração do médico, a anuidade do ginásio entra no IRS (por enquanto).

Então, o senhor doutor, que conhece-me há anos, dá-me sempre alguma conversa (não sei se para mostrar que é bom na especialdidade)  que não me diz nada que me interesse. Mas aguento. Tenho de ser simpática com ele, também.

Queixei-me do joelho. Viu, carregou, apertou (é especialista em apertar com força o corpo e ver onde estamos mais tensos e/ou damos um "ai").

E, de repente, sem me lembrar o que me levou à conversa, falei-lhe do ecodopler que tinha feito há meses e na minha "vontade" em operar a perna esquerda.

Eu sou um pouco renitente à operação às varizes.  ele pede-me para ver a perna.

Estava de calças (e eu que pressenti que isto ia acontecer). 

Que remédio tive eu descer as calças e mostrar as pernas ("shit!", sou uma mulher prevenida, vou sempre de vestido para estas consultas, devia ter seguido o 6º sentido). Como eu vejo estas coisas com naturalidade, penso "é médico, nada de mais!". 

Mandou-me virar de frente, vê e diz: "está muito bem assim. Não opere. Mas é a minha opinião. Se é por uma questão de estética, então peça para fazer assim, assim..." 

Senta-se, continua a conversa como conhecedor de pernas e varizes (e eu aceito-a, porque receio a cirurgia e várias opiniões são bem-vindas) e quando eu lhe disse que por vezes me dói, apontando eu para o interior da perna, diz prontamente: "isso não é da variz, isso é do tendão interior da coxa. Volto a dizer-lhe que se for por uma questão de estética, aconselho-a a fazer com calma, isto assim, assim.

Maria, está muito bem das pernas. Não vê que isso é o charme da idade?"

Perante esta expressão, calei-me e sorri.

E falava para o meu decote "malandro, sacana...".

Acabou a consulta, cumprimenta-me e diz: "Continue assim que está muito bem".

Virei as costas e saí.

Shit!