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cantinho da casa

cantinho da casa

onde estava a minha cabeça?

Acordei de madrugada com a forte carga de chuva que caía lá fora. Olhei o relógio que marcava 4h45. 

Pensei neles, nos meus familiares, no tempo que faria quando levantassem vôo, se não haveria o caos de ontem, nas longas horas de viagem.

Tente desligar-me destes pensamentos, mas o sono não queria voltar.

Não sei por quanto tempo a minha cabeça vagueava em preocupados pensamentos. E acordei por volta das 8h.

Voltei a adormercer, o relógio despertar-me-ia às 9h20 para ir ao ginásio.

Quando me levantei, verifiquei o telemóvel: " Não há SMS, está tudo a correr bem, estão, de certeza, a embarcar".

Fui para o ginásio descomprimir a minha coluna. Uma aula com muitos exercícios de cabeça para baixo, sub-me bem.

Saí do ginásio, fui fazer umas compras, dirigi-me, de seguida, para o Braga Parque para  levantar  uma encomenda de roupa para os meninos (que não chegou a tempo) "fica para o próximo outono-inverno", dizia a minha sobrinha.

Passei pela Tiger para comprar uma agenda.

Quando vou para pagar com o cartão multibanco, não estava na carteira.

Pagara todas as compras em dinheiro, esquecera-me de levantar, decidi pagar com o cartão.

Fiquei à toa. Tirei todos os cartões que tinha, tirei tudo da mala, a menina dizia que guardava a agenda e ia levantá-la quando quisesse. Eu não queria comprometer-me com ela. Pensei  em voz alta se pagara alguma compra, ontem, mas não me lembrava de o ter feito.

Só me lembrava do cartão do supermercado, se não teria tirado juntamente e deixara esquecido na caixa. O feed back que fiz dizia-me que, provavelmente, teria deixado na máquina multibanco, quando levantei dinheiro ontem.

Nada mais me vinha à ideia do que teria feito com ele.

Estava cheia de fome, os ponteiros caminhavam para as 14h, a minha cabeça magicava no cartão, teria de ir ao banco, ainda hoje, cancelá-lo e pedir um novo.

Quando vou para o parque, saí sabe-se lá onde, não encontrava o carro. Reparei que no lugar onde eu estava há um espaço de lavagem de carros, que desconhecia, não me lembrava de ter ter reparado nele quando fora pôr as primeiras compras no carro.

Procurei, procurei, até que me lembrei que entrara naquele andar mas não naquele espaço. 
Já estava a desesperar, a fome apertava, fui na direcção oposta, andei mais dois "quarteirões" e lá estava o meu velhinho carro.

Cheguei a casa, virei a mala do avesso, tirei todos os cartões de lojas e espalhei-os na mesa. Nada.

Fui preparar a refeição, tirei as compras do saco de plástico e, de repente, vejo algo vermelho. Era ela o  meu cartão, no fundo do saco.

O meu sorriso de alegria e de alívio de o  encontrar, por não ter de pedir dinheiro emprestado durante uns dias, não ter de ir ao banco cancelar e pedir outro.

E a minha cabeça perguntava-me como teria feito isto.

Se não paguei as compras com o cartão, como diabo foi aparecer no saco de plástico?

O mais certo foi ter feito o que faço muitas vezes: tiro o cartão do supermercado, dou à operadora de caixa para fazer a leitura na máquina e de seguida tiro o multibanco quando quero pagar com este. 

Ora hoje, apeteceu-me pagar em dinheiro, logo, o que presumo ter feito foi, por distracção, pondo as compras no saco, teria o cartão na mão e distraída ele foi com elas.

Raramente perco cartões ou dinheiro, sou muito cuidadosa, não gosto de os perder.

Fico atada, não sei o que e como fazer se não os tenho.

 

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E o ditado diz: "cá se fazem, cá se pagam"

A propósito do meu post anterior, será que alguém "escutou" meu pensamento e vingou-se?!

Tenho o hábito de lavar os sacos de plásticos que não são reutilizáveis e colocá-los no balde da reciclagem.

Depois de lavar a loiça, lavei o saco de uma carne que cozinhei e deixei que a água escorresse para a pia e fui pô-lo no balde.

Teriam saltado uns pingos para o chão e eis que escorrego, bato com a nádega direita no chão, ao mesmo tempo que a mão direita bate com força dentro do vaso que está junto ao balde, vira-se e espalha a terra no chão. A minha sorte foi a terra amortecer a batida do pulso, caso contrário, teria batido no chão e seria o diabo. Doeu "bué".

Fui lavar as mãos e massagei o pulso com Voltaren. E está um pouco inchado.

Tenho hematoma na nádega? Não sei, fiquei mais preocupada com o pulso.

Criticaste, cantinho, o tempo que esperas na clínica? Toma!

Não tenhas cuidado, não vás ter de regressar a mais sessões (lá para fevereiro) mais cedo do que o previsto.

Cá se fazem, cá se pagam (cruzes, canhoto)!

 

 

 

"Esperar"

uma expressão que sempre usei e que nunca deixei de acreditar : "gosto muito de mim. primeiro tenho de acreditar em mim, respeitar-me, seguir os meus princípios e valores que recebi e aprendi. depois, vêm os outros: os que amo, os que quero na mimha vida, e o que me faz sentir bem, quer sejam as pessoas , os lugares, os momentos. são estas pequenas coisas que me fazem feliz. esperar? não. apenas deixo que elas aconteçam."

 

e porque estou de acordo com as palavras de alguém muito querido,  em " Querido, mudei a casa", que  vai de malas para a TVI (preferia na SIC Mulher), o  vídeo que está a dar que falar (muitas criticas positivas e negativas) nas redes sociais.