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cantinho da casa

cantinho da casa

em tempo de COVID

sair à rua de manhã para compras, é tranquilo, as lojas estão praticamente vazias, mais facilmente  podemos escolher o que queremos. Foi o que fiz hoje.

Na loja online Bordallo Pinheiro, vi umas peças que queria comprar, uma delas estava esgotada. A minha intenção não era comprar online, mas selecionar o que me interessava e procurar na loja cá da cidade.

Entrei na loja, que só permite duas pessoas, a cliente que estava a ser atendida saiu uns minutos depois de eu entrar.

Expus à funcionária que procurara na loja online mas uma das peças estava esgotada, gostaria de saber se tinha lá. Sim, tinha, e apontou para a prateleira mais alta da loja, trouxe-a para o balcão.

Seguiram-se outras peças que não as tinha lá, mas no armazém, foi buscá-las.

Era a única cliente, estava acompanhada da senhora da limpeza que comentou comigo que há peças lindíssimas e que a colecção de Natal tem um senão, que é usá-las uma vez por ano. 

Das cores das peças que trouxe do armazém, estava indecisa quais escolher, entretanto, entrou uma mulher que dirigiu-se a ela e disse " venho buscar as peças x".

A funcionária embrulhava a primeira  peça que pedi, mas porque eu ia escolher mais, disse que atendesse a mulher,uma vez que, presumi eu, estavam encomendadas e só ia buscá-las..

A funcionária foi buscar as peças x, à vista numa das prateleiras, mas a mulher começou a dizer que queria mais peças daquelas para pôr  num canto do móvel da cozinha. Tirou o telemóvel da carteira e mostrou à funcionária uma foto. Como não tinha mais peças na loja nem no armazém, eu convicta que a mulher ia pagar e sair da loja, tratou de escolher mais coisas, que a funciontária  ia buscar às prateleiras. Sinceramente, não vi o que a mulher comprou.

Era mais isto e aquilo, encomendou outras peças, passaram cerca de trinta minutos.

Já estava a ferver, fui para a porta para não me chatear

Quando pegou no cartão para pagar, a máquina não estabalecia a ligação, tentaram uma, duas, três, quatro vezes, e nada.

Entretanto, a mulher recebe uma chamada e dizia: " estou a chegar ao carro"  mas o carro estava longe da loja (comentara com a funcionária), por isso não podia levar tudo o que queria.E ela não saía  da loja, e eu à espera.

Ora, na altura do pagamento,  a funcionária disse-me que já ia atender-me, olhando-me com ar de quem não gostou do que a mulher fez.

Diriji-me perto do balcão e disse às duas: " cedi a minha vez à senhora porque disse que só vinha buscar as peças,mas afinal escolheu outras, se eu soubesse que ia fazer isso, não lhe dava a vez"

A funcionária não disse nada, a mulher ouviu, ignorou-me, não pediu desculpa. Cerca de dez minutos depois,conseguiu a ligação,  pagou e saiu sem me dizer um "obrigada, desculpe fazê-la esperar, afinal cedeu-me a vez".

Quando finalnemte a funcionária me dirigiu a palavra, falei que ela não tinha culpa, eu é que cedera a vez, mas a senhora foi incorrecta porque devia ter dito que não ia buscar somente as peças, mas escolher outras, e teria que esperar pela vez.

Uma dada altura, quando tentava pagar, disse a mulher: " prontos", isto fica pago, depois venho buscar as peças que encomendei"
Este "prontos",disse-me tudo.

Odeio gente mal agradecida.

eu sou assim

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Entro numa loja de roupa, vejo as peças nos cabides ou mexo-os para ver os modelos, há sempre uma que cai ao chão. É inevitável, seja numa loja foleira, seja na loja de marca mais in do burgo.

Se a confusão na loja é grande, não deixo as peças no chão, como se vêem na Primark ou Zara, ou H&M. Ponho-a no balcão ou numa das mesas espalhadas pela loja.

 

Ontem, tinha de acontecer. E quando acontece, apanho-a, coloco-a no cabide (se ela não insistir em cair) e ponho-a no seu lugar. 

Fui à loja Tiger. Mal entrei, à minha frente um jovem casal trocava beijos amorosos. O espaço é pequeno. Para poder passar tinha de lhes pedir licença.

De uma prateleira ela pegou num boneco de Natal. Ele abraçava-a.

Ela quer pôr o boneco no lugar, mas cai ao chão. 

Ele puxa-a, diz-lhe, "deixa ficar", seguem pela pequena passagem entre as prateleiras.
Olhei para o chão. Estavam dois bonecos caídos.

Pensei chamá-los à atenção mas desisti, poderiam reagir mal.

Poucos segundos depois, a funcionária, que teria visto a cena, vem junto da prateleira, apanha os bonecos e coloca-os no lugar.

Há pessoas que pensam que quem trabalha  é paga para os servir. É verdade.

Mas não custa nada apanhar do chão o que caiu e colocar no lugar o que pegou e não quer. 

Eu sou assim. E não me custa nada.

 

o Palácio do Raio

Fotografias da visita que fiz na Semana Santa,  à casa que foi uma dependência do hospital de São Marcos (muitas vezes levei lá o meu pai para as consultas de sangue, via com grande tristeza o estado degradado deste belo edifício),  agora restaurado, o Palácio do Raio.

Nas várias salas podia ver-se exposição de artigos religiosos, vestuário usado nas cerimónias da Semana Santa, peças em cerâmica, esculturas, ourivesaria, quadros dos fundadores e beneméritos da Santa Casa da Misericórdia, de utensílios usados na preparação de medicamentos na botica do hospital.

Não se paga a entrada. É-nos dito que depois da visita, quem quiser colaborar com um valor simbólico, deixa-o numa caixa fixa ao balcão,  junto à saída do Palácio.

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Saldos de verão

 

 

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Levantei-me para ir à oficina, longe de casa, tive de ir a pé, mas preferi  falar com o responsável para mudarem o pneu e levarem o carro para uma revisão. A coisa funciona melhor pessoalmente, embora só tenha a dizer bem do trabalho deles.

Antes de sair de casa, vi o telemóvel. Tinha uma sms da Massimo Dutti (zanguei-me com eles há um ano, só lá vou nos saldos) a informar que entravam hoje em saldos.

Como no percurso para a oficina passo lá, entrei.

Fiquei admirada porque não tinha fila para a caixa, o ambiente estava calmo, só os provadores estavam ocupados.

Peguei nas peças que poderia estar interessada, vi as calças de ganga (dei as minhas calças, só tenho um par Levis que têm 4 anos)  peguei no único número 36 que encontrei e fui para o provador. Uma das peças era grande, as calças estavam bem, saí.

Entretanto, dou mais uma volta e vejo uma camisa que me captou a atenção, havia o tamanho "S", voltei aos provadores, enfiei a camisa. Não estava mal, mas se fosse o "XS" de certeza que ficaria melhor.

Saí dos provadores, encontro uma amiga, conversamos um pouco, vem a funcionária que lhe entrega uma peça de roupa e aproveito para perguntar se havia o modelo da blusa no tamanho que eu queria.

A funcionária foi ao armazém, esperei 5 minutos e vem ela com uma peça "XS". Boa! Raramente consigo tamanhos pequenos.

Fui para a fila e à minha frente estava uma pseudo senhora  rica, que conversava com o funcionário que estava na caixa.

O tom de voz que ela usava queria mostrar que seria uma mulher importante. Ok, nada que me afectasse. O que me "afectou" foi o facto de sistematicamente olhar de lado para as pessoas que estavam na fila e, um gesto característico dessas senhoras pseudo-ricas, puxava o cabelo para o lado, mexia a cabeça e voltava a olhar de lado ...para verificar se as pessoas olhavam-na.

Ora a MD é uma loja onde se vê este tipo de mulheres e isso mete-me um nojo porque os funcionários têm, também, a mania da importância.

E quando me zanguei com eles, foi pelo desprezo com que me trataram. E detesto a hipócrisia de algumas funcionárias quando vêm fumar para a porta e eu passo e dizem "olá, como está?".

 

 

 

 

 

 

O Ikea apaixona-me

Ontem, fui passar o dia com a minha sobrinha Joana, ao Porto. 

Depois do almoço (muitos restaurantes fecham ao domingo fomos ao Mercado  Bom Sucesso e não gostei da salada que pedi), demos um passeio pela Foz.

Por que estava muito vento, o passeio foi curto, decidimos ir ao Ikea.

Fico doida de paixão com as salas, as cozinhas, os quartos, os closets... (só não gosto da área da iluminação, faz-me um calor!) as capas de edredão, os sofás, as peças de louça.

Apetece encomendar TUDO, chegar a casa, lançar o que temos janela abaixo e decorar ao estilo Ikea até ao mais pequeno pormenor.

E quando lá vou gasto dinheiro (há sempre algo que nos faz falta).

Encontrei uma peça com as medidas quase ideiais e com um preço muito bom, para pôr por baixo da bancada da casa de banho.

Quando tudo estiver no lugar, faço um post.