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cantinho da casa

cantinho da casa

lugares tão perto

por onde eu não passava há alguns anos.

E muito mudou...para melhor.

A consulta na Póva de Varzim marcada para as 11h aconteceu a cinco minutos das 13h.

Enquanto esperavam, os utentes ora olhavam a TV, ora navegavam pela internet nos seus telemóveis.

Eu fiz este post, e comecei a ler o livro do mês deste desafio.

Fiz exames que me custaram 160 euros ( não são comparticipados), mas está tudo bem, diz o médico. 

Aliás, diz-me ele: "Quando olhei para a tua ficha pensei "esta menina esteve cá recentemente" mas afinal estiveste cá em Outubro de 2016, parece que foi ontem. Como o tempo passa!"

Quando se despediu, diz: "Até Outubro de 2018, que é já amanhã".

Um facto: cada consulta anual que vou parece que foi há dias.

Saí do hospital pelas 13:45h, fui almoçar a um café da praia, o habitual das minhas idas ao hospital, e se não estiver fechado.

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Estava aberto, comi o que raramente como, um hamburguer.  Estava bom. A questão é que à noite raramente apetece jantar de tão cheia que fico destas comidas ( e já tomei um chá).

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Depois de almoçar, a caminho da praia de Santo André, verifiquei que toda a costa está, agora, mudada. O que era lugar de estacionamento de rolotes e carros, foi transformado em parques e passadiços para as caminhadas junto à praia.

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Já no carro, fui em direcção à Aguçadoura, passei na praia de Santo André e, mais uma vez, os passadiços, que são caminhos de Santiago, largos e limpos, aprazíveis ao passeio entre praias, o que nem sempre é possível pela areia, infelizmente, pois o mar tem galgado e destruído muitas praias que outrora fizeramos a pé, há mais de três décadas.

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Fiquei encantada com as conchas penduradas num suporte de madeira, na entrada para a praia, que o vento levemente fazia tocarem-se emitindo uma linda melodia de sons.

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Muitas mensagens escritas, muita cor e alegria transmitiam elas. Fiquei triste por não ter uma caneta e deixar uma pequena mensagem da minha passagem por lá. Mas hei-de voltar. Passo várias vezes na estrada nacional, o desvio é curto.

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O mar tinha ondas fortes e grandes, quis sentir a areia molhada nos pés.

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 Todos os avisos não são de mais...

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Segui em direcção de Aguçadoura, queria rever a igreja, mas estava fechada, subi o passadiço para ver a  praia da minha infância, lá ao longe: Apúlia.

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Apesar de as praias terem mudado muito nestas décadas, fiquei satisfeita de ver que por entre as dunas há longos passadiços que proporcionam longas e boas caminhadas.

 

Conheci

a "ponta" de Ofir (restinga do rio Cávado).

De miúda que conheço as praias do norte e nunca tinha ido àquela península. Quando estava do outro lado, em Esposende, sempre tivera imensa curiosidade em ver o lado de lá.

Estacionei o carro em Ofir e atrevi-me,  estradita adiante,  muito bem conservada e protegida, matar a minha sede de ver o outro lado.

Não imaginava que por lá as  vivendas existiam.

Andei uns quantos metros, talvez 1 a 1,5km, não imagino, parei, tirei fotos, escutei os pássaros, enfim, um pedaço de caminho agradabilíssimo e feito "all alone" (nestas alturas faz-nos falta ter uma companhia que nos abrace e, cumplicemente,  escute os mesmos sons...).

Adoro estes momentos.

Fiquei extasiada com as dunas, os passadiços muito bem conservados, a beleza daquele pedaço de praia que poucos usufruem.

Passadiço afora, fui à parte mais alta, onde via um casal que observava qualquer coisa.

Aproximei-me também, e fiquei lá, nesse ponto alto a captar mais fotos, aquelas que jamais pensava que iria captar, mas agora, deste lado, em frente a Esposende.

Depois, dirigi-me à praia. Belíssima, extensa, única.

Poucas são as pessoas que a frequentam, mas com Ofir do meu lado esquerdo, os casais vinham de lá,  junto ao mar, que é calmo, delicioso.

Andei pelo mar, banhei-me, o sol estava semi encoberto, mas quentinho, aprazível.

Deixei-me desfrutar de tudo o que a minha vista alcançava.

Mais tarde, meti pela praia e para Ofir.

O sol espreitava por entre as nuvens cinzentas, aquecia a alma...E fui dormitando.

Por volta das 14:30h, a temperatura estava mais fresca, decidi regressar a casa, mas antes, fui tomar o café na esplanada do café do costume.

Vou voltar àquele pedaço de praia, com certeza, quando os outros estiverem lotados.

Uma manhã inesquecível.

As fotos.