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cantinho da casa

cantinho da casa

Braga é serena

Para o ano, em Abril, temos mais um encontro de bloggers, desta vez, em Braga.

Uma tarde agradável que esteve ontem,  ( hoje está uma ventania a puxar à chuva) fui ao Bom Jesus, passei no Hotel do Elevador para saber se têm serviço de buffet ao domingo, e preço.

Depois, como não podia deixar de ser, dei uma volta pelo recinto e tirei as fotografias à cidade. Quem a vê de cima, sente uma calma e melancolia agradáveis, nestes dias de outono.

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Passei pelo Santuário do Sameiro. Rezava-se o terço.

Lá dentro o frio era de mais.

Uns minutos de reflexão, saí e captei mais umas fotografias.

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Nós, por cá, temos lugares calmos e bonitos.

Braga é uma cidade serena e os seus cidadãos sabem tirar partido dela.

 

 

2º dia na capital (o Cabo da Roca)

Uma noite muito mal dormida (como estranho as camas, meu Deus!) o nosso amigo foi buscar-nos a casa para darmos um passeio até Sintra, que conheço (falta-me ver Seteais e não foi desta vez que vi, também). 

Pensou levar-nos ao Cabo da Roca, almoçavamos numa das muitas praias da linha do Estoril/Cascais, e à tarde seguíamos para Sintra.

Mas a meio do caminho deparámos com uma extensa fila de carros e autocarros que nos fez perceber que teria ocorrido algum acidente. Os carros à nossa frente faziam inversão de marcha, fizemos o mesmo, alterámos o nosso destino.

Primeiro Sintra e depois as praias e o Cabo da Roca (que bom não conheço a zona costeira a sul da Nazaré).

Ansiosa por um café pedi-lhe para parar num que ele conhecesse e gostasse e foi então que tivemos o prazer de comer as deliciosas empadas de galinha da Natália e tomar a tão desejada bica.

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25 de Abril, feriado nacional, o trânsito era intenso para entrar em Sintra, mas com paciência lá chegamos, conseguimos um cantinho para estacionarmos o carro junto à Quinta da Regaleira.

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(pormenor da flor da calçada)

 

Dirigimo-nos ao centro. Como sempre, nesta altura do ano e com o tempo a favor, não faltavam pessoas de todos os cantos do país e turistas.

As fotografias habituais, fomos na direção do ex Museu do Brinquedo, que deu lugar ao Museu das Notícias e da Comunicação, um espaço que, segundo esta notícia, foi inaugurado neste mesmo dia, 25 de Abril.

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Entramos numa loja de artesanato, comprámos as andorinhas (já as tenho na parede) , era hora de almoço, pensamos comrar os deliciosos travesseiros, mas não queríamos que ficassem no carro a tarde toda, desistimos.

Fomos em direção à praia das Maçãs. Ele, o nosso amigo, conhecia um restaurante mesmo em frente ao mar, onde, dizia, come-se bem.

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Eu e a Isabel comemos polvo grelhado com batata a murro, ele, que não gosta de polvo, comeu prego em prato, bebemos, cada um, uma imperial

 

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No paredão, observavamos os surfistas, conversavamos enquanto tomavamos um pouco de sol. Seguimos para Azenhas do Mar.

Fiquei deslumbrada. Fantástico! Nunca imaginei desfrutar de tão bela paisagem.

As fotografias foram muitas, para mais tarde recordar...

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Fomos em direção ao Cabo da Roca, parámos num café-bar para tomar uma bebida. Não havia lugares. Mas não foi por isso que deixei de fotografar a lindíssima vegetação envolvente e a paisagem que se estendia à nossa frente, segundo o nosso amigo A, ao longe, a praia do Guincho.

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Fomos então ao Cabo da Roca, a ponta mais ocidental da Europa, onde "a Terra se acaba e o mar começa".

Muito vento, como seria de esperar, muita gente, muitas pessoas que ainda arriscam passar a vedação para tirar

a selfie e/ou a fotografia para a eternidade.

Ora cinza brilhante, ora azul do céu, a beleza do nosso Atlântico estava assim:

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Aproximava-se a hora de jantar, ficou de parte a visita ao Guincho, metemos "pés à estrada" e fomos jantar a casa do nosso amigo, de onde tirei fotografias desta bela lezíria.

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O dia seguinte era de trabalho para ele,o amigo da Isabel, que conheci no dia que chegámos.

Um homem educado, gentil, conversador, um gentleman. Há  muitos anos que não via um cavalheiro abrir a porta do carro, primeiro a da frente, depois a de trás, fechá-las, e então ocupar o seu lugar ao volante.

Os dias seguinte seriam somente para as duas meninas, em Lisboa.

 

 

 

 

paisagem de outono

saí manhã cedo para uma consulta de oftalmologia, na Póvoa de Varzim.

consultas de rotina que nunca falho, o médico já me trata por tu, "anda cá", "olha para a minha orelha", "fecha os olhos", "estás muito bem", "vem ver aqui as células dos teus olhos", "só te vejo daqui a um ano", fico bastante satisfeita com a decisão que tomei há sete anos para esta intervenção.

aproveitei para ir ao outlet, em Mindelo, comprar chávenas de café (numa semana parti 3 chávenas)  almocei por lá, à saída fui conhecer a praia.

apesar das nuvens, não chovia, e a temperatura estava bastante agradável para dar um passeio e tirar algumas fotografias.

um jovem pescava nos rochedos, as ondas batiam muito próximo do lugar onde estava, atento à cana de pesca que, de repente, dá sinal, e ele, com toda a força,  rodava o carreto e puxava a cana para si, até se  vê sair do mar o tão desejado, mas pequeno, peixe.

já em direção a Vila do Conde, tive de fazer um desvio devido a obras na via. a tabuleta com a indicação do Convento de Santa Clara, que não conheço de perto, desafiou-me a subir a estrada de acesso,  tinha todo o tempo para fazer o que me apetecesse e fui. uma vista sensacional. pena estar nublado, mas valeu o desvio, caso contrário, acho que nunca lá iria.

quando vou e /ou regresso pela estrada nacional, passo perto do Monte de S. Félix." há anos que não subo o monte. um dia destes vou lá a cima" , comentava para mim mesma. já não me lembrava como era e, pisca para a direita, fui satisfazer a vontade adiada.

e ainda bem que o fiz.

as pessoas deixavam os carros estacionados nos acessos à escadaria e subiam-na. estive para fazer o mesmo, mas desisiti.

como seria de esperar, a vista que se nos depara é lindíssima...mas o mar estava completamente encoberto pelas nuvens cinzentas, não deixando estas, contudo, de dar um encanto sereno de outono à paisagem.

hei-de voltar num dia de sol. passo lá imensas vezes.

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estou tão zangada comigo!

e deito as mãos à cabeça, ao rosto, do "desespero" pela asneira que fiz, eu, que tanto cuidado tenho em preservar as fotos dos lugares onde vou, não sei o que fiz no tablet que, há pouco, queria publicar algumas das fotos que tirei em Sintra, no Castelo dos Mouros, o lugar que mais gostei de ver: o nevoeiro, sentir o vento e os pingos de chuva que caíram por momentos, a paisagem lindíssima que captei lá de cima, do Palácio da Pena e, em Lisboa, a Praça do Comércio, lá de cima da Torre dos Descobrimentos, do Mude...

Só restam as fotos do Oceanário e da exposição Millenium.

Que fiz eu?!

Ainda não caí em mim. Não sei o que fiz para elas desaparecerem.

Estou tão zangada comigo!

 

 

 

(imagem da web)

 

 

Nós, os passageiros

Um e-mail que recebi
 
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Dentro de um dia, um Ano Novo vai chegar a esta estação. Se não puderes ser o maquinista, sê o seu mais divertido passageiro. Procura um lugar próximo da janela, aprecia cada uma das paisagens que o tempo te oferecer, com o prazer de quem realiza a primeira viagem. Não te assustes com os abismos, nem com as curvas que não te deixam ver os caminhos que estão por vir. Procura desfrutar a viagem da vida, observando cada arbusto, cada riacho, beirais de estrada e tons mutantes da paisagem. Desdobre o mapa e planeja roteiros. Presta atenção em cada ponto de parada e fica atenta ao apito da partida. E, quando decidires descer na estação onde a esperança te acenou, não hesites. Desembarca nela os teus sonhos…
Desejo que a tua viagem, pelos dias do próximo ano, seja em PRIMEIRA CLASSE.
Feliz Ano Novo!

Viver a cidade

 

Hoje, a temperatura ambiente está óptima, convida a sair e desfrutar a cidade, decidi conhecer a nova via pedonal que liga o parque da rodovia ao extremo do rio este, até Lomar.

Não fiz o percurso completo, saíra um pouco tarde de casa, mas foi uma hora agradável e saudável.

Toda a margem do rio, ora pela esquerda ora pela direita,  é agora uma opção para quem quer fugir das caminhadas junto à via rápida. Passei, pela primeira vez na rua do galos, estreita e em pedra, descobri uma capela "Senhor do Bom Princípio" (não fazia a menor ideia da sua existência).

Zona de ciclistas, também, é de facto um percurso interessante para os dias de semana, quando não há muito tempo para as minhas caminhadas.

Congratulo o anterior presidente da câmara (finalmente lembrou-se dos Bracarenses), por este bom final de mandato, depois de 37 anos a "estragar" algumas da zonas e casas que tinhamos por aqui.

Espero que o bom senso dos bracarenses seja no sentido de preservarem esta via e não deitarem lixo para o chão (vi algum).

Brevemente, irei conhecer a zona pedonal do picoto. 

As minhas fotos:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sunset in Bom Jesus

Fim da tarde, fui meter gasolina no carro, deixar a roupa que não usava mais e ocupava o armário e fui colocá-la no contentor.

Dobrei-a, meti-a em sacos de praia, que nunca usei,  inclui cintos, lenços do pescoço, malas.

Sinto-me bem quando penso que aqueles 5 sacos de roupa vai fazer alguém feliz.

No trajecto, decidi ir ao Bom Jesus ver o pôr-do-sol.

A temperatura estava bastante agradável, o sol ainda estava a cerca de 30 minutos de se deitar, fui dar uma volta e observar o horizonte e a paisagem que áquela hora é suave, romântica, calma.

Embora o meu jeito para a fotografia não seja nada de se elogiar, gosto de captar.

O sol caminhava em direção à barra castanho/cinza dos vários incêndiosque se estendem para SW. Envolveu-se nela e ficou com uma cor especial, belo, quente...