Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

cantinho da casa

cantinho da casa

fico stressada

Desde as14horas que aguardo a vinda dos técnicos da operadora de telefone e tv, para fazerem as ligações devidas.

Ao longo da semana passada, recebi várias SMS a lembrar que a equipa viria entre as 1400h e as 18:30h.

Hoje, às 8:24h , uma mensagem dizia que previam que  a chegada dos técnicos seria entre essas horas que referi.

São 16:55h, ainda não apareceu ninguém, nem sequer um informação a avisar a provável hora de chegarem cá.

Acho que a equipa técnica, que penso ter o meu contacto, consultando a agenda, devia avisar o cliente que a sua chegada prever-se-ia para a hora x.

Tinha de ir buscar sobrinho neto ao colégio,  já avisei a mãe que terá de ir (logo hoje que tem assuntos a tratar depois do trabalho).

É não me apetece fazer nada, nem ler,  quando espero alguém.

Uma tarde perdida, e fico stressada.

Stressada porquê?

Porque sei que vão ter de furar a parede para meterem os cabos e o meu vizinho de baixo não suporta barulhos fortes e começa aos berros e a dizer palavrões quando  isto acontece.

Como de manhã ele não sai de casa, marquei para a tarde porque ele está constantemente a entrar e a sair, e eu fico mais tranquila.

Acabei de receber a SMS a informar que o técnico está caminho.

Um minuto depois, a chamada deste a dizer que só chegará dentro de 25 minutos.

Não há paciência, por mais que a tenha.

A minha gata tira-me a paciência!

 

 

Sem Título.jpg

 

Todas as noites, por esta hora, quando estou  aqui a ler e a comentar blogs, a minha gata passa à frente dos meus olhos(sacana) e por cima do teclado do portátil, uma, duas, três, muitas vezes, a chamar-me a atenção para que eu lhe dê comer.

Encheria o prato de comida se ela não a comesse de uma só vez.

Assim, come duas vezes por dia.

 

 

 

 

Farta de ler sobre Jéssica

 

por isto, Jéssica por aquilo, subscrevo inteiramente este "bad" post.

 

Irra lá para as gajas

 

"Jéssica desfilou. A Jessica é boa. Uma ressabiada disse que a Jessica era gorda. As pessoas zangaram-se muito com a ressabiada. A Jéssica disse que não é gorda. Que tem curvas. Que é uma mulher real, e que as mulheres reais têm curvas. As pessoas disseram que sim senhora, que mais vale uma Jéssica com pancinha (ide ver a Maria de Medeiros no Pulp Fiction) do que ser um cabide como as modelos da passarela. A Sara (Sampaio) diz que não é um cabide. Que também é uma mulher real. Que as mulheres reais têm é vagina. Eu aviso já: se me aparece a Conchita a dizer que as mulheres reais não têm vagina mas têm barba, eu passo-me da marmita. Sim, porque as mulheres reais têm paciência limitada para merdas."

 

 

À beira de um ataque de nervos

 

Agosto, dia quente e abafado, mas de chuva, férias, emigrantes, famílas completas com filhos no centro comercial deixam-nos "à beira de um ataque de nervos".

A minha sobrinha precisava de ultimar alguns assuntos pendentes, antes de ir para o Porto, e que podia resolvê-los no shopping.

Fui ter com ela. Precisava de quem tomasse conta do António (o meu sobrinho neto carioca), que, já o disse aqui neste cantinho, é uma criança educada e porta-se muito bem.

Óbvio que mudou de ambiente, anda à vontade, está mais traquinas, mas cede ao que nós dizemos.

Já passava da hora do almoço dele e resolvemos almoçar lá.

Filas extensas, a minha sobrinha foi comprar picanha e feijão preto (o miúdo adora) e trouxe uma sopa para ele.

Fui procurar uma cadeira de bebé, consegui com alguma facilidade, mas as pessoas não enxergam nada. São egoístas, ocupam as mesas com jornais para que ninguém se sente nos lugares ao lado.

Quatro adolescentes, que já tinham almoçado ( perceberam que eu estava a atenta às mesas que ficavam vagas), brincavam com os copos da coca-cola e observavam-me e ao bebé, sentado na cadeira, que dizia"qué sopinha".

A minha sobrinha, já estava a ficar descontrolada.

Com o tabuleiro na mão, procurava uma mesa. Ninguém lhe dava o lugar, isto é, mesmo que o lugar ao lado estivesse vago, diziam que não, até que lá conseguiu na mesa ao lado duas jovens que foram simpáticas e disseram que podiamos ocupá-la.

Ninguém quer o lugar de ninguém, mas caramba, quando vejo alguém que procura um lugar, sou a primeira a dizer para se sentar ao meu lado.

E já agora, ó MEO, nas vossas lojas não há filas prioritárias?

A minha sobrinha, grávida de cinco meses,  esteve ontem e hoje mais de 30 minutos para ser atendida. Nenhum funcionário a chamou, nem sequer as pessoas que aguardavam nas filas lhe deram prioridade. E ontem, ela estava com o bebé.

Haja humanidade!

Sei que no Brasil (porque a minha amiga Lia me contou, aquele(a) que não der prioridade a um(a) idoso(a)e/ou grávida, está sujeito a pagar uma multa. São rigorosos.E a minha sobrinha confirmou-o,hoje).

Almoçamos naquele barulho característico dos shoppings. Antes de seguir para o Porto, o miúdo ainda foi ao nodi dizer um adeus (quem diria que vinha a Portugal e gostar tanto do nódi, ahahaha!).

Mais uns dias de férias com os avós paternos e o pai, que chega hoje ao Porto, e voltarei a vê-los na segunda quinzena, antes de regressarem ao Rio.

É assim o mês de agosto, cheio de emigrantes, confusão nos parques, nos shoppings, em todo o lado.

Aguardo setembro e a serenidade dos dias quentinhos na praia a que este mês já nos habituou.

 

De 15 em 15 dias

não me apetece vir almoçar a casa.

A empregada, que está esses 15 dias sem dar à língua, apanha-me e, blá,blá,blá. Passam, 10, 15, 20 minutos e, blá, blá,blá. Foi o que aconteceu hoje. 14:30h e ela ainda falava do que não me apetecia ouvir.

Entretanto, faço o meu prato, almoço e ela, blá,blá,blá.

Chega à hora de sair  e vai à vida (não repõe a hora de blá,blá,blá).

Se não fosse a chuva e não me apetecer ir ao shopping, não vinha almoçar a casa. Fazia uma visita às lojas e/ou à FNAC, fazia horas para regressar a casa e não ouvir o blá, blá, blá.

Se somar as horas do blá, blá, blá de hoje,  "deve-me" cerca de 1 hora. E o serviço fá-lo à mesma (mais rápido porque não há tempo a perder). E eu pago à mesma.

Sol, vem depressa. És o pretexto para sair de casa.

 

 

 

 

Estou com falta de paciência e...

cansada, saturada, sem paciência, devido a vários factores, um deles, o que mais me está a massacrar, contando com os chicos espertos destes pais, a burocracia, um funcionário que diz isto, noutro dia ou outro diz aquilo, e mais tarde, outro acrescenta mais qualquer coisa que, depois de reclamação minha e farta disto tudo, me manda para o diretor :"ai que bom, é mesmo o diretor que eu queria". e este, que não acabou (pára com uma medicação e toma-se outra nova, mais 20 euros na farmácia, e daqui a 12 dias um exame aos ouvidos).

O caso com o diretor, que é uma diretora, está a ser resolvido. Serei contactada, em breve.

Finalmente!

 

 

caminho

O tempo passa, estamos a caminho do natal, sinto-me cansada do trabalho e dos alunos que não prestam atenção ao que se faz na aula.

De manhã, quando as mentes acordam fresquinhas, ficam apáticos, bocejam, não reagem.

De tarde, a brincadeira é muita e, quando chegam às últimas aulas, já ninguém os aguenta.

Brincam, falam, bocejam, discutem e, sistematicamente, perguntam o que é obvio terem como resposta:"professora é para passar para caderno?"

Sinto-me esgotada.

Chego a casa e o que apetece? Deitar-me no sofá, ver a FOX e deixar que o sono invada o corpo e a mente e descanse de mais uma noite mal dormida.

Que raiva! Como gostaria de chegar à cama adormecer e acordar tranquila, na manhã seguinte.

Pelo contrário. Acordo antes do despertador e pronta para o trabalho que, felizmente, ainda o faço com boa disposição, embora os meus malandrecos quase me façam ir ao limite da paciência.

E hoje, não me apetece fazer mais nada.

Muito tenho que "caminhar", até ao natal.

E o tempo passa...