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cantinho da casa

cantinho da casa

Leiria # 2

No regresso ao centro, dei uma passeio pelas ruas e praças mais conhecidasda cidade.

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Era cedo, ainda fui ver o Mercado de Santana. 

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Segui no sentido oposto para ver o Moinho de Papel, e o  Museu de Leiria ( fechado à hora que passei), fotografei o  antigo Liceu Rodrigues Lobo.

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Moinho de Papel

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No regresso, atravessei a pequena ponte pedonal sobre rio, fui ter a um espaço verde onde se realizava uma cena de cavalaria da Feira Medieval.

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Fui ao hotel, e regressei ao centro para comer a bifana e beber a cerveja, pois claro, já se dançava na rua.

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As filas para o leitão ( que não gosto) eram enormes, descobri uma tenda onde faziam o pão para o chouriço e as bifanas, e com um serviço bastante eficiente, a espera era no máximo de10 minutos, levei o copo e a bifana para um muro de jardim em frente à pequena fonte.

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Como eu, muitas famílias, jovens, mulheres e homens, sentavam-se onde houvesse lugar, e comiam o seu pestisco, ao mesmo tempo que viviam a festa.

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Depois fui dar uma volta pelas tendas. Comprei um fio dourado, feito por um artesão que tinha peças muito bonitas. Foram várias as pulseiras, feitas na hora, e personalizadas, para as crianças que por lá paravam com os pais..

No regresso ao hotel, a cinco minutos do centro, ainda tirei algumas fotografias.

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No dia seguinte, e porque desistira de ir à Praia de Pedrógão, uma vez que era sábado e havia apenas um autocarro para lá e ao final da tarde para cá, decidi ir a Alcobaça, que não conhecia.

O autocarro partia à hora do almoço, tinha tempo de ver a Igreja da Misericórdia / Centro de Diálogo Intercultural de Leiria, que passara no dia anterior mas não fora possível entrar porque teria lugar um concerto, fui aconselhada a passar no dia seguinte.

Mas antes disso, e porque adoro ver capelas no alto do monte, fui ver o Santuário de Nossa Senhora da Encarnação, que também o descobri que se via do quarto do hotel, e iluminada à noite ( não consegui uma fotografia decente), tirei de manhã, e como a curiosidade era grande, havia tempo para tudo, fui.

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os sacos de algodão estão aí

Fui ao Continente fazer umas compras,  passei na padaria para comprar pão. Em cima do balcão numa  caixa com um pequeno letreiro estava escrito " saco de pão", e um autocolante registava o preço de dois euros.

Muito mais baratos que os que vi nas lojas de roupa para a casa, gostei de os ver ali a incentivar  os clientes a voltarem aos antigos sacos de algodão que usávamos para a padeira pôr o pão quando passava à porta de casa ou quando comprávamos o pão na padaria.

Abri dois, gostei do design das espigas, pus um no carrinho.

Depois de a funcionária fatiar o pão, perguntei-lhe como faz o cliente na caixa se  levar o seu saco de algodão, uma vez que não tinha sentido levar o pão no de papel também.

A resposta foi que é fornecido ao cliente o talão com o valor a pagar na caixa.

Acho uma boa ideia, embora não preveja que as pessoas levem  consigo os seus sacos do pão.

Somos muito comodistas, os de papel são mais práticos.

Os sacos de algodão do tempo dos nossos avós estão aí, e já que as pessoas  dão importância à moda, espero que façam destes a moda do seu dia a dia.

Passei na fruta e reparei que voltou-se ao método antigo da pesagem, isto é, o cliente escolhe a fruta, mete-a num saco de plástico, dirige-se à balança,  põe-a no prato para pesar, no teclado clica no produto que leva, sai um talão com o valor a pagar, que é colado no respectivo saco.

Ora como eu poupo no plástico e se tinha um carrinho de compras, fiz o que tinha a fazer, mas sem saco.Colei o talão numa banana. 

Com as compras no tapete, disse à senhora da caixa que não usara saco, entreguei-lhe o talão com o valor.

Sorriu. E respondeu  que fizera muito bem, poupava no plástico.

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fim de tarde

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em Óbidos, fui à muralha fotografar o pôr-do-sol. Ofegante da subida, quando cheguei à parte de trás, já só tinha um resto de luz , mas consegui a fotografia.

Do lado nascente, era esta a cor da paisagem.

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Desci as vielas íngremes em direção à rua principal, cheia de lojas de recordações e de bebidas, para comprar e beber a ginginha e umas lembranças.

Muitas das lojas àquela hora fechadas, entrei na primeira que vi aberta.

Estava cheia de jovens espanholas que também compravam "recuerdos".

Não tinha trocos, cartão multibanco só para compras superiores a 10 euros, ia deixar para hoje, mas na casa ao lado vejo uma caixa multibanco, levantei dinheiro e voltei  à loja. E ainda bem, pois hoje não voltei nem sequer para a Festa do Chocolate( fica para outro post).

Mais abaixo, passava junto à padaria,um espaço onde, do lado de fora, se vê cozer o pão, a janela  aberta deixava sair o  cheiro quente e chamava a atenção dos turistas que vêem  o trabalho incansável da senhora que o leva ao forno, tira-o depois de cozido, enfeita os cestos que, por sua vez, nos deixam indecisos na escolha de tão apetitoso e variado cereal.

Pergunta-se que pão é este, aquele e o outro, optei pelo de batata doce.

Ao balcão, as espanholas viam os doces e os gelados artesanais, um casal comia fatias de pizza com excelente aspecto, estava confuso comprar ao balcão.

E o pão era delicioso!

Desci a rua, mais à frente fui à ginginha com copo de chocolate. Humm, adoro!

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À saída da Muralha, reparei neste lindíssimo tecto...

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Foi a última noite em Óbidos, uma vila simpática, bonita, atractiva aos estrangeiros, sobretudo japoneses, que vi com fartura.

Estou de regresso a casa para descansar das noites mal dormidas que habitualmente tenho quando estou fora de casa ( e não estranhei o colchão e a almofada do hotel).

Coisas minhas.

 

 

 

A 1ª vez que me acontece

Gosto de pão. Evito o pão branco, compro sempre o pão de mistura, mais escuro.

Há 3 dias que não como pão. Não tive oportunidade de passar na padaria, a preguiça de sair de casa fazia com que "remediasse" com fruta e iogurte ao pequeno almoço e lanche.

Domingo, dia de baguete, que adoro!

Na padaria onde costumo comprar o pão, à semana, não tem baguete de mistura, pelo que vou a outra aqui perto de casa onde compro por 50 cêntimos uma baguete estaladiça, como gosto.

Hoje, fui ao ginásio e, quando regressei a casa, passei na padaria (do domingo) e pedi o pão que queria.

Costumam fazer jesuítas grandes. Eles, em cima do balcão, cativaram-me os olhos e resolvi comprar um para o lanche (a repartir por hoje e amanhã).

Paguei, vim para casa.

Gosto de comer uma fatia de pão enquanto faço o almoço.

Cortando uma, verifiquei que esta não cedeu à faca, como de costume.

Meti um pedacito à boca. Shit! O pão deve ser da primeira fornada da manhã. Está intragável. Só aquecendo se consegue comer.

Fiquei desconsolada.Nunca me tinha acontecido tal coisa.

Pensei em pegar no telefone e reclamar. Sair de casa, não me apetece. Mas amanhã, não escapa.

Próximo domingo, vou "testar" o pão antes de sair da padaria. Shit!

 

 

 

equinócio de outono

 

8h45m, ia a caminho do ginásio quando ouvi na rádio que o outono entraria por volta das 10horas.

 

“Em 2011, o Equinócio de Outono, ocorre no dia 23 de Setembro às 09h05m (tempo universal), 10h05m em Portugal continental. Este instante marca o início do Outono no Hemisfério Norte.”

 

Aqui no norte chegou cinzento. A temperatura do corpo pedia um casaco. Durante a tarde, as nuvens negras afastavam-se e deixavam o débil sol de verão acalentar os corpos ainda descobertos das jovens que seguiam a caminho da escola.

Aqui na rua, as árvores ainda escondem o recreio da escola onde as crianças têm as aulas de educação física, brincam nos intervalos, quais passarinhos chilreando com regresso da primavera das aulas, de  novos amigos, de  novas aprendizagens.

Algumas folhas secas estendem-se rua abaixo, aquelas folhas que todos nós gostamos de pisar e deliciar-nos com o “crraac” que soltam debaixo dos nossos sapatos.

O outono chegou hoje às 10h05, mas sentimo-lo mais cedo, durante o sereno verão que este ano  poupou-nos dos  grandes incêndios.

O outono chegou, com ele vêm as chuvas, o vento, a melancolia, os fins de semana de preguiça no sofá, debaixo das mantas quentinhas, da leitura, dos filmes na tv, do tabuleiro do chá, com pratos carregados de fatias de pão, a manteiga, a geleia, a marmelada, as bolachas e o chá, que nesta época é especialmente delicioso.

Este outono, vou procurar viver os fins de semana sem pensar no trabalho.

Vou tentar viver a tv , o prazer de ver os filmes que quiser e de ler os livros que tenho para ler. E nos dias de sol, quero regressar às minhas caminhadas pela praia, sentir a aragem fria do mar, ver as gaivotas pousarem na areia agora deserta e sua.

Como as gaivotas, tenho saudades de me perder no silêncio dos meus pensamentos, sussurrar ao mar as minhas tristezas, e gritar, bem alto, o quanto amo a vida.

O outono chegou, hoje.

 

 

 

 

 

 

 

 (imagens da internet)