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cantinho da casa

cantinho da casa

741 - Sexo?...

sim, mas com orgasmo.

 

Agora sozinha, Guida Maria e, por enquanto, no Casino Estoril, só para maiores de 18 anos.

Depois, que venha por este país acima e volte a Braga.

Gostei do fantástico "Monólogos da vagina".

Penso que vou gostar deste "Sexo sim, mas com orgasmo".

 

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Guida Maria desmistifica “Sexo, sim mas com orgasmo”, no Auditório do Casino do Estoril

«Guida Maria regressa com mais um monólogo “Sexo, sim mas com orgasmo”, uma divertida comédia escrita por Dário Fo, Franca Rame e Jacopo Fo, numa adaptação de José Fanha, que leva o público a desmistificar o sexo e os mitos construídos à sua volta, sem presunções com uma linguagem clara e num humor muito pelicular, o “Insusexo” chama ao palco os mais desatentos.

 

A reacção do público cedo se revela pois a proximidade com os temas é tão grande que é impossível resistir à gargalhada.

Tudo começa no Paraíso onde Adão e Eva procuram o demónio, depois de avisados por um anjo acabando por encontrar o demónio que vivia no Adão e o inferno que ardia na Eva.

 

No fundo tudo se resume ao amor e como a actriz afirma: “O amor é capaz de ser a única salvação da espécie humana.

 

O público sentado nas cadeiras do palco é desafiado, no tecer de comentários, como a “ A culpa é sempre da mulher”, “ O homem gosta de iniciativa mas não em demasia” sejam eles ou elas, Guida Maria avança por temáticas pretendendo criar consciência de assuntos como o aborto, a menstruação, a virgindade, a disfunção eréctil, a frigidez e das soluções que o ser humano tenta encontrar para contornar os problemas; nesses momentos ela aproxima-se dos problemas e o texto desenrola-se na primeira pessoa, dando o corpo à personagem.

 

Sem que ninguém espere, o silêncio, sugere um momento mais intimista e dramático longe das gargalhadas a brutalidade do momento, a força interior de uma mulher perante uma violação. »

 

 

As luzes baixam e os tons vermelhos vão surgindo. Na cadeira, sentada Guida Maria está imóvel, apesar dos cortes das facas e dos cigarros apagados no seu corpo, descrevendo o momento, e a impunidade dos agressores, por vergonha.
É com a voz embargada que termina o espectáculo, deixando um arrepio na espinha no público, que rendido a aplaude de pé.»