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cantinho da casa

cantinho da casa

opinião

Hoje estive a servir de ama do meu sobrinho neto.

A mãe  veio buscá-lo para almoçar,  disse que ficaria em casa com ela mesmo em tele trabalho, cuidava dele, o que não é tarefa nada fácil, sabendo eu o que ela passou no primeiro confinamento, mesmo que com alguma ajuda minha.

 Da tarde,depois da sesta dele, fui para casa daminha sobrinha brincar com o menino, ele  solicita-a para tudo,quer atenção e a  mãe não consegue trabalhar.

Ora, durante a manhã, e para desanuviar do sempre e repetitivo Canal Panda, que ele muito gosta, ouvi um pouco da Opinião Pública na SIC Notícias.

Opiniões diversas sobre o fecho das escolas, até que uma dada altura ouvi um senhor que disse ter um bebé.Manifestava algum desagrado pela atitude do governo pois tem de cuidar do bebé, e tele trabalha, especificando o que já tinha feito de trabalho,  até ligar para lá ...mas tinha a esposa, também, em tele trabalho.

Até aqui tudo bem, mas não gostei de o ouvir dizer que o governo não ajuda nada a quem está em tele trabalho e com os filhos em casa.

Eu pensei em tanta gente que ficou desempregada, com filhos, sem dinheiro para comer e pagar as contas do mês,e o estado tem de subsidiar quem está a trabalhar?

Todos sabemos que se uma família tiver filhos e se um deles estiver em tele trabalho, o outro fica com as crianças até aos doze anos, e recebe dois terços do salário base pagos pela entidade empregadora e pela Segurança Social.

Já agora,o estado tem de sustentar tudo e todos?

Acho que nos habituamos demais aos subsídios.

 

Festival/ Óscares

Acabadas as participações, comando na mão, ping, pong, ora vai o 1, ora vai o 3, até que, e desculpem-me quem muito torceu pelos finalistas de hoje,  brilharam neste palco as "Doce"'e as grandes cantoras "Simone", Aurea, Marisa Liz e surpresa, Grande Senhora, Simone de Oliveira.

Aurea, não me leves a mal, adoro ouvir-te, mas tens de apostar em cantar na tua linda, rica e nobre língua  portuguesa.

Esta noite, para mim, miúda, brilhaste em português.

Quanto aos Óscares, que quero ver,  não sei se o sono vai ser mais forte.

"Diz-nos como é a tua mesa de cabeceira, dir-te-emos quem és"

Encontrei este blog há dias, não sei dizer como nem por onde, que me conquistou de imediato.

Três mulheres, três idades, três pontos de vista, numa amizade simples, divertida, cheia de vida e, pelo que me parece, com um gosto muito especial pelos verbos da primeira conjugação (vão lá espreitar).

Ora, um dia destes, achei imensa piada ao desafio que lançaram lá no seu canto e decidi alinhar.

Ansiosa pelo resultado que eu previra ser algo com humor, há pouco, entro no mail e vejo o resultado da cabeceirologia ...e fiquei boquiaberta com o que vi e li!

Os três pontos de vista pediam que,

"Apenas esperamos que depois nos digam se fez algum sentido o que do vosso mundo na vossa mesa-de-cabeceira encontrámos e, se realmente encontrarem um sentido, partilhem nos vossos blogs e páginas de facebook."

 

Com sentido, sim, respondi ao e-mail e permiti que fosse publicado no blog e no FB, não só a fotografia mas também  a análise que fizeram à minha pessoa, pelo mapa da minha mesa-de-cabeceira

Dito isto, aqui vai o que, sem dúvida alguma, sou.
Adorei!

 

 

Mesa de cabeceira.png

 

 

 

 

 

My wishlist

Quando no post anterior escrevi que "All I want for  Christmas is you", não me referia à marca, não.

Não dou grande importância a estas, mas sim à funcionalidade e rapidez.

Acontece que o meu pc é do tempo em que o Sócrates governava Portugal, aliciou-nos com o e-escola, e eu aderi, em janeiro de 2008.

Não valeu o esforço que fiz pagar a mensalidade light uma vez que pagava a internet conforme o que gastava e paguei-a bem paga.

Passados 3 anos, o meu laptop já não dava rendimento mas como precisava dele para trabalhar, prometi a mim mesma que só compraria um novo quando este "pifasse".

Estamos a chegar ao final do ano de 2013, ela ainda cá anda, mas tira-me do sério!

Teclas com autocolantes porque as letras estão gastas, escrevo alguma coisa, bloqueia, se abro várias janelas bloqueia, se quero pôsr uma foto no blog apaga o texto, se estou num blog, no word, e quero procurar uma imagem ou um link para adicionar, além de fazer um ruído chato, anda a tecer durante muito tempo e o meu desespero aumenta. Por vezes, se acedo ao Youtube para adicionar uma música e/ou vídeo chega a emitir um som ensurdecedor que me obriga a desligá-lo.

Portanto, o que eu quero dizer é que este computador poderá servir para o meu sobrinho Diogo ver os filmes à hora do almoço, enquanto eu, a tia L, estou na cozinha.

Como sou uma mulher  "retired",  não preciso de um computador xpto, mas de um aparelho que não me stresse, que me deixe andar aqui a pesquisar, ler os meus blogs de estimação, tirar ideias para as minhas bricolages e artes do crohet, enfim, preciso de um pc novo.

Sinceramente, não entendo nada daqueles gadgets tipo ipad, ipod, androids, tablets, sei lá! Estes são  para os homens e mulheres de negócios e para os jovens.

Não sei quanto tempo mais vou aguentar este meu velhinho laptop, mas se houver umas promoções fixes, era bem capaz de comprar um,  a pronto pagamento, porque isto de prestações já chega a do banco, e cansa, também.

Pode ser um vermelhinho, (nunca vi nenhum por cá), a minha cor de eleição.

"I love red".

 

P.S.: Aceito opiniões de marcas e pcs funcionais às minhas delicadas mãos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Até há quem repare corações partidos e não só...

Cena 1

 

Estava sossegada na sala a trabalhar quando uma voz de homem diz qualquer coisa que não percebi ser para mim.  Esta voz raramente me dirige a palavra, pelo que desliguei.

Como estavamos os dois sozinhos, a voz volta a dizer não sei o quê. Perguntei se estava a falar comigo (podia estar a falar em voz alta, com os seus botões) e ela respondeu que sim.

Então, perguntei o que queria.

Ele: "Não sei o que hei-de dar à minha mulher. Hoje é o dia dos namorados. O que achas que devo dar-lhe?"

Fiquei estupefacta."Comentar comigo algo tão privado????!!!"

Eu (estava de costas para ele e ele para mim, ahahahahahaha!): "Não sei. Só tu sabes os gostos dela."

Ele: "Dá-me uma opinião.És mulher, sabes melhor o que precisais."

Eu: "Sou mulher, mas cada uma de nós tem os seus gostos." E de repente, atirei esta:"Porque não uma lingerie? Uma mulher gosta sempre destas coisas!"

Ele: "Lingerie?! Onde posso comprar?! Gasto até 100 euros (ai quem me dera ter um marido/namorado que gastasse 100 euros numa prenda para mim).

Eu:"Tens problema em ir a uma loja e escolher uma lingerie? Hoje em dia ninguém dá importância a isso. Se fosse há alguns anos atrás...E com cerca de 30 euros já compras uma lingeria bonita. Depende da loja que escolheres."

Ele (sempre de costas para mim e vice-versa): " Diz-me nomes de lojas, então"

Nomeei 2, as mais acessíveis, ao que comenta: "Vou ligar a um amigo meu para ele ir comigo."

Continuei o meu trabalho com um sorriso enorme, como o que tenho neste momento "estampado" no reu rosto.

Uns minutos depois, estava a falar ao telemóvel e eu convencida que estava a falar comigo, perguntava: "O quê?"

 

 

 

 

 

Cena 2

 

Hoje, quase todo o dia sem internet, não deu no intervalo do almoço para andar nas minhas leituras fugazes.

À 5ª feira, saio às 16:40h. Quando chego a Braga faço um pequeno desvio para comprar pão numa padaria, onde em criança costumava comprar a broa e o trigo (como se dizia antigamente), pois o pão é ótimo.

Subo uma parte da rua 31 de janeiro para virar à esquerda, onde fica a dita padaria.

Parada nos semáforos, enquanto esperava que passasse a verde, uma senhora, com um cesto na mão, entregava um folheto e algo, que não percebi o que era ,aos condutores parados, enquanto outra senhora, no passeio, tirava fotografias.

A primeira senhora aproximou-se do meu carro e diz: "A CarGlass oferece este chocolate e um folheto para celebrar o dia dos namorados. Nós até reparamos os corações partidos. Feliz dia dos namorados."

Eu, que nem dou grande importância a este dia, fiquei deliciada com o gesto.

Sorri e agradeci.

O sinal passou a verde, arranquei e soltei um "obrigada" à senhora que tirava as fotos.

 

 

Cheiro a Pólvora

Continuo pensar que não é justa esta avaliação.

Continuo a dizer que, quem está na Direcção das Escolas sabe muito bem quem são os professores competentes, assíduos e que acima de tudo põem em primeiro lugar o ALUNO.

E, sinceramente, a Ministra da Educação não vai fazer lietralmente NADA pelos professsores.

O Mário Nogueira, este, há muito tempo que não me convence.

Enfim, é o governo e os políticos que escolheram.

 

 

 

Do blog "cheiroapólvora" tirei este post que está excelente.

 

 

Será desta que se entendem?

 

“Estou certa de que vamos chegar a uma solução em breve.”
A suspensão iria criar uma agitação ainda maior.”
                                                   Isabel Alçada - Ministra da Educação
 
"Ficamos satisfeitos por o senhor primeiro-ministro ter dito na Assembleia
da República que iríamos ter um modelo de avaliação sério e justo porque
então significa que este vai ser finalmente suspenso e alterado."
                                                   Mário Nogueira - FENPROF
 

Contrariamente...

Acabado de escrever o post anterior, eis que recebo um e-mail que relata o seguinte:

 

 

                  " Assunto: Ser de Braga,é assim mesmo...


Excelente artigo de opinião de Miguel Esteves Cardoso.

 

"Braga é fantástico. Às vezes, fica-se com a impressão que é Braga que
deveria mandar neste país. Veio do Sporting de Braga o treinador que
está a salvar o Benfica. Mas, mesmo sem esse treinador, o Sporting de
Braga está em primeiro lugar.
Acho que o Sporting de Braga é o único clube de que todos os
portugueses gostam secretamente. Os benfiquistas acham que eles são do
Benfica; os do Sporting apontam para o nome e os portistas, por muito
que lhes custe, são nortenhos e não se pode ser nortenho sem gostar de
Braga.
Toda a gente tem medo - e com razão - do Sporting de Braga. Há a mania
de engraçar com a Académica de Coimbra ou com o Belenenses, mas são
amores fáceis, que não fazem medo nem potenciam tragédias.
O Sporting de Braga não se presta a essas condescendências simpáticas.
É po ser temido que o admiramos. Mais do que genica, tem brio. É uma
atitude com que se nasce; não se pode ensinar nem aprender.
A primeira vez que fui a Braga já estava à espera de encontrar uma
cidade grande e diferente de todas as outras. Mas fiquei siderado.
Acho que Braga se dá a conhecer a quem lá entra, sem receios ou
desejos de impressionar.
A primeira impressão foi a modernidade de Braga - pareceu-me Portugal,
mas no futuro. E num futuro feliz. O Porto e Lisboa são mais
provincianos do que Braga; tem mais complexos; tem mais manias; tem
mais questiúnculas por resolver e mais coisas para provar.
Braga fez-me lembrar Milão. É verdade. Eu adoro Milão mas Milão é
(mais ou menos) Italiano, enquanto Braga é descaradamente português.
Havia muitas motas; muitas luzes; muita alegria; muito à-vontade.
Lisboa e Porto digladiam-se; confrontam-se; definem-se por oposição
uma à outra. Braga está-se nas tintas. E Coimbra - que é outra cidade
feliz de Portugal - também é muito gira, mas não tem o poderio e a
prosperidade de Braga.
Em Braga, ninguém  está preocupado com a afirmação de Braga em
Portugal ou no mundo. Braga já era e Braga continua a ser. Sem ir a
Roma, só em Braga se compreende o sentido da palavra "Augusta". Em
contrapartida, na Rua Augusta, em Lisboa, não há boa vontade que
chegue para nos convencer que o adjectivo tenha proveniência romana. A
Rua Augusta é "augusta" como a Avenida da Liberdade é da "liberdade" e
a Avenida dos Aliados é dos "aliados", mas Braga é augusta no sentido
original, conferido pelo próprio Augusto.
Em Braga, a questão de se "comer bem" ou "comer mal" não existe.
Come-se. E, para se comer, não pode ser mal. Pronto. Em Lisboa, por
muito bem que se conheçam os poucos bons restaurantes, está-se sempre
à espera de uma desilusãozinha.
No Porto, apesar de ser difícil, ainda se consegue arranjar alguma
ansiedade de se ser mal servido; de ir a um restaurante desconhecido
e, por um cósmico azar, comer menos do que bem. Em Braga isso é
impossível. O problema da ansiedade não existe. Braga tem tudo. Passa
bem sem nós. Mas nós é que não passamos sem ela, porque os bracarenses
ensinam-nos a não perder tempo a medir o comprimento das pilinhas uns
dos outros ou a arranjar termómetros de portuguesismo ou de
autenticidade.
É por isso que o Sporting de Braga está à frente. Não é por se chamar
Sporting. Não é por ter cedido o treinador ao Benfica. O Benfica
ganhou muito com isso. Mas é o Sporting de Braga que está à frente.
É por ser de Braga. É uma coisa que, infelizmente, nem todos nós podemos ser.
Fique então apenas a gentileza de ficar aqui dito de ter pena de não ser."