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cantinho da casa

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Pessoas que me deixam

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emocionada, que fazem cair as lágrimas, como  esta mulher de armas e bom coração, com um Projecto que ela mesma, sozinha, sonhou e pôs em prática, escreveu na sua página do FB: "Quem sabe se não me candidato?"

Sou altruísta mas ainda não tive coragem para isto.

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Por vezes, apetece-me ter a coragem de muitas jovens, sair daqui, ajudar e conhecer o muito sofrimento e miséria que há por esse mundo fora.

 

 

20 de Novembro

 

Todas as crianças são iguais e têm os mesmo direitos, não importa sua cor, raça, sexo, religião, origem social ou nacionalidade

 

 

 

Neste blog escreveu-se sobre crianças.

Em 1950 foi declarado pela ONU o dia 1 de Junho, o Dia Mundial da Criança. Contudo, só em 20 de Novembro de 1959 os direitos das crianças passaram para o papel e várias dezenas de países que fazem parte da ONU aprovaram a “Declaração dos Direitos da Criança". 

 

E porque com crianças convivo todos os dias, e  a "Tolerância" foi tratada na minha escola no passado dia 16 de Novembro, fiquei muito orgulhosa dos desenhos simples mas apelativos, expostos no polivalente da escola,  que os alunos fizeram com os professores de Ciências, deixo aqui a minha homenagem a este 20 de Novembro, o dia da concretização do Dia Mundial da Criança.

 

 

 

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Femicídio - Divulgação

femicídio

 

Estive na passada Quinta-feira na capital. Trouxe um jornal, daqueles que oferecem aos transeuntes, embora este eu o tivesse "usurpado" na clínica  onde esperava a minha hora da consulta.

Na página Mundo, reparo nesta foto, que postei. Sem olhar o título, associando-a à fome, a África e à ONU , como escreveu, e bem, o meu amigo TretosoMor, no seu post de hoje, sobre uma pesquisa da ONU à pergunta, " Por favor, diga honestamente, qual a sua opinião sobre a escassez de alimentos no resto do mundo".

 África é o continente de grandes recursos, da beleza natural, de uma variedade infinita de raças, com características muito próprias... É também o continente da fome , da guerra entre tribos, do poder das milícias, da "matança", desculpem-me a palavra, da destruição.

Dei atenção ao título da notícia que passo a transcrever:  Como destruir uma nação pelo horror do "femicídio".

Femicídio, pensei.... Algo atroz devem fazer algures em África...

" Mulheres são violadas em série, com paus e facas, e vítimas de canibalismo.

"Canibalismo?" ,interroguei-me.

Fui lendo o texto.

Passa-se na República Democrática do Congo e os testemunhos foram levados para os EUA pela activista e escritora Eve Ensler, conhecida de vários livros de sucesso. Esta senhora fundou a cidade da Alegria, uma espécia de aldeia onde as armas não entram e onde as vítimas de violação têm cuidados médicos e psiológicos.

Cito palavras da activista " É a destruição sistemática das mulheres. É uma guerra económica travada no corpo das mulheres. É 'femicídio".

As mulheres são usadas como arma de luta entre facções tribais e milícias que lutam pelas riquezas naturais do país: o ouro, o diamante, o cobalto.

O mesmo artigo refere que  a RAISE for Congo diz: " Ninguém sabe. O mundo desconhece" .

A ONG, uma organização no país, refere: "As pessoas vão envolver-se". A palavra de ordem é  DIVULGAR

A UNICEF adoptou a estratégia: " Formar congolesas no sentido de fazerem denúncias e apelar à acção mundial. Um dia elas, outro dia nós."

A notícia acaba da seguinte forma:

  MARTÍRIO

" Número de anos  a que o país luta por dinheiro e poder"

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Mulheres são as principais vítimas da guerra.

Violações e torturas são práticas diárias."

 A bandeira da ONU.               

A propósito, lembrei-me das fotos que fazem parte de um painel que se encontra no corredor do edifício da ONU e que dá acesso às salas de reuniões, esta tirada por mim na visita que fiz a Nova Iorque, em Dezembro de 2006.       

ONU 2006

DIVULGAR é o lema. Não posso ignorar o que li, é este o meu contributo e para que o mundo conheça a guerra dos mais fracos, as MULHERES.