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cantinho da casa

cantinho da casa

novembro, o mês de ...

o carro ir à revisão e inspecção, é o mês de pagar seguros da casa, da empregada, e do carro, há  o IUC, e o IMI.

o seguro do carro tem aumentado muito. há cerca de dez dias, enviei um e-mail ao meu mediador.

tive uma chamada telefónica, no dia seguinte.

em relação ao seguro do carro concordou comigo, pediu-me para não o pagar, que ia fazer uma pesquisa de um seguro mais económico.

até ver, ainda não me deu resposta.

aguardo  mais três dias, pois  a data limite é dentro de 15 dias.

aquando dos cortes que tivemos no governo de Passos Coelho, acertei com o mediador pagar estes seguros a cada seis meses.

estava a pagar casa, a vida não corria mal, felizmente, mas sem subsídios de férias e de Natal, tomei esta  decisão . passados estes anos, e depois de verificar os recibos dos seguros destes últimos três anos, cheguei à  conclusão de que as taxas ficam caras, pedi-lhe que visse como fica para o seguro do carro se pagar anualmente, visto que, no da casa, segundo ele, não vale a pena mexer.

era cliente de uma oficina, há bastantes anos, que sempre me resolveu os problemas do carro, mas têm muitos clientes, verifiquei que, na última vez que lá fui, estava a ser despachada, que o carro não tinha nada,  até que, a conselho da minha sobrinha, fui a uma perto de casa dela, e que resolveu um problema que poderia ser muito complicado e que na outra oficina não viram.

o meu carro tem muitos anos, mas eu não estou interessada em comprar outro.

por enquanto, este faz o que todos os outros fazem. só não me leva para grandes viagens, porque eu não quero.

 

 

 

 

 

mais coisas do meu dia

Carro na revisão e inspecção anual, aguardo telefonema para o ir buscar.

Fiz a marcação na passada semana. Quando entreguei o carro, a funcionária perguntou-me se precisava dele para hoje. 

Eu - Hoje, não. Mas amanhã de manhã quero ir ao ginásio- , respondi - se tiver de ficar para amanhã, paciência. Só quero que me avisem com tempo. Ou ponham pronto hoje, nem que seja à hora de fechar - sugeri.

Ela - Ah, é que tem de ir à inspecção! Pronto, deixe ficar e nós ligamos-lhe.

Há anos que deixo o carro na oficina nunca levantaram dificuldade em entregar o carro no mesmo dia. Têm muito serviço? Lamento, eu marquei. Não podiam aceitar mais trabalho para hoje, combinavamos outro dia, tenho até ao fim do mês para fazer a inspecção.

18H10,  estou aqui à espera da chamada.

E por falar em carros, e já escrevi um post sobre o assunto ,  tem sido um abuso aqui na entrada para a minha garagem por parte das mesmas pessoas que sistematicamente estacionam as suas viaturas junto à árvore que separa o lancil do passeio e a entrada da garagem do prédio vizinho, e por que aqui neste bocado de espaço não são multados, têm a lata de  fazer deles o espaço que é nosso de modo que vemo-nos aflitos para entrar e sair da garagem com os nossos carros.

Hoje de manhã, mal saí de casa para ir levar o carro à oficina, vi  que saíria do gaveto com alguma dificuldade, mas como o meu é pequeno, com alguma paciência e manobra conseguiria. Pelo contrário, os inquilinos do andar de cima ( pai e filho) que têm carros grandes, de certeza que teriam de chamar a polícia para os rebocar porque não conseguiriam sair.

Parei o carro entre os dois estacionados, peguei na minha pequena agenda de bolso e escrevi numa folha e para cada um deles ( vêem-se na fotografia), mais ou menos isto: " Respeite o acesso à entrada e saída dos carros dos moradores do prédio. A próxima, chamo a polícia".

Depois do almoço, ouvi o vizinho do andar de cima sair para o trabalho.

Fui à janela ver se os dois carros ainda estavam lá estacionados.

O que estava em frente à árvore já não estava, o outro sim.

Chamei-o e disse que tinha sorte porque de manhã estava um carro em frente à arvore que impedia a saída dos nossos.

Diz-me ele: " Ontem, a melhor forma que encontrei foi sair  em sentido contrário porque não tinha espaço para fazer a manobra e dei a volta onde não havia carros estacionados para descer a rua." 

Esta rua tem um sentido.

Uma coisa tenho a certeza. Fizéssemos nós o mesmo junto à casa destas pessoas, tinhamos de procurar os nossos carros na polícia. É que o egoísmo delas levam a fazer aos outros o que não gostam que  lhes façamos. 

 

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a revisão

Quando deixei o carro na oficina, expliquei à recepcionista, que faz o registo da entrada do carro, que fizessem a revisão dos travões , que na última revisão pedira para verificar, mas a chiadeira continuava.

Entretanto, o responsável da oficina veio ter comigo, expliquei-lhe o que se passava: que  esta chiadeira acontecia em marcha lenta, quando travo, sobretudo em dias quentes.

Confio muito no trabalho deste profissionais da oficina.

Fui buscar o carro no final da tarde.

Fiz o pagamento.

O responsável da oficina mostrou-me o pequeno arranjo no pára -choques para disfarçar a rachadura que tinha, ficou bem, combinamos um dia que eu queira, deixar lá o carro e fazer a reparação devida.

A distância entre a oficina e a minha casa será de 2,5km. Durante o percurso, tudo correu bem.

Já a entrar no acesso à minha garagem, travo o carro e a chiadeira deu sinal.

Verifiquei a factura: mudaram os filtros do óleo, do ar, substituíram o liquído do limpa vidros e mais umas pequenas coisas, mão de obra mecânica € 45,12, total de factura com IVA € 101,00.

Conheço mal a mecânica de automóveis, mas presumo que os travões precisariam de discos, ou pastilhas, sei lá,  ou alguma reparação dos mesmos.

Amanhã vou andar com o carro. Mal o ruído se manifeste, vou directamente à oficina. Deixo-o lá, alguém que vá dar um volta e teste os travões.

Fiquei zangada, muito zangada.

 

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coisas do meu dia

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Criei o hábito de levar o carro de 6 em 6 meses à oficina, salvo algum problema que tenha, que é raro, felizmente, tinha marcado para hoje verificarem os travões, o óleo e dar um jeito no pára-choques, que raspei um dias destes a fazer a manobra quando saía da garagem ( farta de a  fazer, mas sempre a correr o risco que um dia ia raspar, e chegou esse dia), mas como precisam de o tirar, soldar e retocar, hoje não era o dia adequado, decidimos que ficará para outra altura que não precise do carro e este possa ficar todo dia na oficina.

A pé, e mesmo longe da oficina, aproveitei para passar no mercado e comprar frutas e legumes.

Vinha um pouco carregada, descia a Avenida da Liberdade, aparece-me à frente uma mendiga ( conhecida na cidade), suja, com a voz de choro, com a mesma ladainha habitual: "dê-me uma moeda, tenho fome, dê-me..." encostando-se a mim e acompanhando o meu passo.

Quando alguém vem em cima de mim pedir uma moeda, perco a vontade de dar. Não gosto disso. (Aliás, não precisa de ser um pobre.  Uma amiga  minha tem o tique de se aproximar das pessoas, encosta-se a elas, o rosto fica muito próximo, os olhos quase se encostam aos nosso quando está a conversar. Fico atordoada. E incomoda-me. E afasto-me.)

De repente, ela diz : "Por favor, dê-me uma moeda, tenho fome. Você tem cara de boa pessoa."

Pousei o saco das compras no chão e respondi: "Muito bem, dou-lhe uma moeda, mas acabe com essa ladainha."

Calou-se.

Fui ao porta-moedas, tirei 0,50 e dei-lhe.

Não é pela moeda, não é por desprezo ou nojo de ver alguém sujo. É a insistência e colarem-se a quem passa na rua.

Mas fiquei com o coração muito apertado com o que ela me disse.

 

 

 

 

 

os jeitosos

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As pessoas que pensam que sabem reparar o que está avariado e põem as coisas pior, mereciam que os mandasse plantar couves e, às tantas, nem isso fariam bem.

O rádio do carro falhava,  pedi na oficina que fizessem a revisão ao sistema elétrico, pensava eu que teria a ver com este.

Fui buscar o carro, foi-me explicado o que foi substituído e/ou reparado, como sempre o fazem ao lerem a fatura, a menina disse que a avaria era do rádio e que este fora para reparar a um senhor especialista em reparações.

Eu aceitei, pois digo sempre que o que for preciso reparar, façam-no.

Então, paguei, meti-me no carro, verifiquei que dá música, sim, mas, foi por segundos.

Os vários quilómetros que andei se ouvi um minuto de nada, foi o máximo.O rádio sintoniza mas a música anda por outras bandas.Também reparei que ao carregar  no botão que fazia com que saísse a placa, está fixo, isto é, o jeitoso artista, para arranjar o que provavelmente não tinha solução, fê-lo da pior maneira. Quase garanto que colou a placa porque quando carrego no botão ele não cede. Foi o modo que arranjou para que desse música.

Não sei se o testou, o que sei é que ele sintoniza mas a música nem ouvi-la. Com os tremeliques do carro em piso irregular, a música surge por segundos, mas volta ao mesmo.

A reparação foi barata, mas tenho a certeza absoluta que o rádio não tinha solução e ele, "o jeitoso",  tentou ganhar 15 euros sabendo que iria ficar como estava.

Muito gosto eu destes oportunistas. Como não passo sem música no carro, vou ver o que posso arranjar para substituir este.

Este jeitoso fez-me lembrar um outro jeitoso desta história.

 

os telefonemas

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Os meus vizinhos pensam que eu sou uma desmazaleda, não quero saber do carro que, coitado, está com o pneu furado, parece um carro abandonado, cheio de pó...

Acordei muito cedo a pensar no carro, não voltei a adormecer e às 9:05h estava a ligar para a oficina.

"(...) a minha chamada nem é para si, mas para o senhor S. Quero mostrar o quanto estou zangada convosco. Quando digo que não preciso do carro é relativo, porque preciso sempre para alguma coisa mais urgente ou para me deslocar para fora da cidade. Há uma semana que o carro está parado, eu entendo que possam ter muito serviço, mas não tiveram a consideração e a delicadeza de pegar no telefone e informarem-me que ainda não fora possível mudar o pneu"

"Ah, mas a senhora disse que um familiar seu ia mudá-lo..."

"Sim, mas na segunda-feira logo de manhã, também liguei a dizer que não fora possível ele vir cá e perguntei se me resolviam o assunto, a menina disse que sim, passei aí, deixei a chave e os documentos, uma vez que eu ia para fora. Se acham que não podem, digam e eu vou à recauchutagem aqui perto de casa e tento resolver o assunto. Sou vossa cliente há pelo menos 12 anos, mereço alguma consideração. Eu não tenho nada a apontar ao vosso trabalho, sempre foram eficientes, mas acho que desta vez está a ser demais."

"Ah, mas sabe que começam as férias, que há muito trabalho..."

"Eu sei disso e tenho sido compreenvia, entendo muito bem, mas mais uma vez digo que deviam ter tido alguma consideração e ligavam-me."

"O senhor S vai já buscar o carro, desculpe. Está a cair uma chamada, vou ter de atender."

Entretanto, vou tomar o meu banho matinal e vejo o minha barriga, braços e pernas cheia inchaços.

"Porra, será que isto é mesmo mosquito, melga, ou será outra coisa mais complicada!?"

E fui ao Hospital Privado Braga Centro para ver se conseguia uma consulta de dermatologia (ontem tive a sorte de ter uma de oftalmologia) mas não, só no dia 23 e como ainda não abriu a urgência, voltei para casa.

Liguei para a mesma rede, mas nos arredores, por sorte havia uma vaga para as 10.45h mas o médico só dava 15 minutos de tolerância.

Eram 10:15h, sem saber se tinha autocarro, pedi para marcar e, entretanto, saio apressada de casa, pergunto na paragem a hora do autocarro...só às 11horas e faltavam 20 minutos. Decidida a ir de táxi, fui à paragem na rua ao lado onde os vejo estacionados e hoje nem um havia.

Voltei para a paragem e às 11h  lá chegou o dito autocarro.

Entretanto, liguei para o hospital a informar que já estava no autocarro, se ainda era possível ter a consulta. A funcionária disse que ia avisar o médico, mas eu estava muito atrasada. 

Preparada para receber o não e ir à urgência, cheguei com 25 minutos de atraso...mas consegui. Esperei cinco minutos e entrei para a sala de consultas.

Felizmente os inchaços são mesmo picada de melga ou qualquer outro maldito insecto que me anda há um mês a deixar-me doida de coçar e com tantas marcas que tenho no corpo. Desta vez eram feias, fiquei mesmo preocupada.

Lá vou eu ficar pedrada com o anti histamínico, mais um gel que não o fenistil, chego a casa, vou à janela da cozinha espreitar e o carro ainda lá.

Fiz o almoço, a Sofia chegou,  estavamos sossegadas a almoçar. Depois do almoço,  fui à cozinha, voltei à janela e "o carro não está!".

Eram 13:50h. A minha sala de jantar tem três janelas que dão para as traseiras e logradouro, e não ouvi nada, nem sequer o motor do carro.

Onde andaria o meu pensamento?

Quem veio tinha a chave, não ligou a dizer que já estava em baixo e ia levar o carro.

O mais importante, finalmente, é que foi resolvido mas desconfio que se não tivesse ligado logo de manhã ainda não era hoje que vinham buscá-lo.

Uma revisão a pneus, instalação elétrica (o rádio não funciona) e mais umas pequenas coisas, espero ter o carro amanhã. Sábado preciso muito dele.

o pneu

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Assumo e não me sinto mal em o dizer: "não sei mudar o pneu do carro. Aliás, a minha dificuldade é pôr o macaco e fazer subir o carro".

Pegar na chave de rodas e tirar as porcas, acho que não é por aqui o problema.

Das três vezes que tive furo, a primeira foi enquanto conduzia, nas outras o carro estava parado.

O carro está em frente à minha garagem, não perturba ninguém. Para não incomodar a família, pedi na oficina,  onde entrego de confiança o carro, que fizessem o favor de virem mudá-lo e o levassem para uma pequena revisão (costumo fazer sempre no verão), porque a revisão mais pormenorizada é feita no mês de inspeção.

Actualmente uso o carro para longos percursos, quando tenho muitas compras para fazer, quando vou à piscina e porque tenho de levar um saco cheio de tudo ou quando chove, porque o meu dia a dia faço-o a pé. 

Quarta-feira passada foi feriado cá. Na quinta de manhã cedo passei na oficina e pedi o favor de virem mudar o pneu e mais tarde deixaria o carro lá para a revisão. 

Ninguém apareceu.

Na sexta-feira, o meu cunhado prontificou-se a mudá-lo, liguei para a oficina a dizer que já tinha quem fizesse o serviço, pelo que a revisão ficaria para segunda-feira. Só que alguns imprevistos fizeram com que o meu cunhado não pudesse vir.

Ontem, às nove horas, liguei de novo, expliquei o que se passou e perguntei se era possível  alguém  levar o carro, eu passaria lá e deixaria a chave e os documentos uma vez que ia para fora, não estaria em casa.

Quando cheguei de Aveiro, à hora de jantar, o carro estava no mesmo sítio.

O meu irmão soubera do que se passava, ligou-me hoje ao final da tarde a perguntar se estava em casa, para vir cá mudar o pneu.

Mas não. Hoje  fui de autocarro para casa da minha sobrinha, estive até à hora de jantar com os meus sobrinhos netos, disse que não sabia se o funcionário da oficina tinha vindo buscar mudar o pneu, mas amanhã dizia alguma coisa. E a verdade é que, quando cheguei a casa fui ver e o carro continua junto à garagem.

Fiquei decepcionada. Se têm muito serviço e não podem dispensar um funcionário, deviam dar-me uma satisfação. No tempo em que precisava do carro diariamente para trabalhar e me perguntavam para quando o queria, sempre lhes facilitei a vida, dizendo: "logo que for possível, eu arranjo boleia". 

Eu até gosto do serviço desta oficina, caso contrário, a 500 metros cá de casa, há uma oficina de recauchutagem, depressa tinha ido lá pedir que viessem mudar o pneu (mas também só hoje me lembrei desta oficinia).

Amanhã, vou encostá-los à parede.

 

 

 

 

 

 

 

Pneu furado

Levanta-se a "je" cedo, prepara-se para ir ao ginásio, sai a horas de casa com a vontade de caminhar no tapete antes da aula de Pilates, vai para o carro, olha para baixo e  "oh, que chatice, pneu  furado!"

Que decepção!  

Lá vai a "je" à oficina pedir que venham mudar o pneu e, já que está na hora da inspecção, que levem o carro.

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