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cantinho da casa

cantinho da casa

foi assim

ontem.

Hoje, ia para o ginásio, ocupei o meu lugar na fila em direcção aos semáforos, e, mais uma vez,vários condutores passaram ao lado, seguiram em frente, passando o sinal obrigatório de virar à esquerda, a passadeira, para depois ligarem o pisca para que um condutor lhes desse lugar na fila.

Um bom exemplo destas infrações, são, talvez alguns, professores,ou professoras da escola Secundária que fazem o percurso pela esquerda e quando chegam à passadeira, ligam o pisca da direita, há sempre um condutor que os /as  deixa entrar,  passam por cima passadeira, que fica em frenta  ao portão do parque de estacionamento, e entram.

 

Quando regressei a casa, fui para o lado esquerdo da via, para entrar na rua.

Mas tive de passar à tangente dos carros estacionados, porque um condutor fez o favor de estar na "minha" via, queria sair mas ninguém da fila lhe dava passagem, e porque viu o carro da polícia mais à frente a controlar quem infringia os sinais.

É isto!.

 

 

caótico

está o trânsito na zona de minha rua e avenida da Liberdade, desta cidade.

O que fazia em 15 minutos, mesmo com trânsito que fluía com normalidade, com as obras, saio mais cedo de casa e mesmo assim com receio de não chegar a horas onde quero..

Hoje, o miúdo tem equitação às 18h15.

O normal seria sair de casa às 17h40,ia buscá-lo ao colégio, atravessava a rua paralela à minha e cortava por outras ruas menos movimentadas, chegava pelo menos 10 minutos antes da aula.

Agora, tenho de sair  40 minutos mais cedo.

A semana passada, para evitar o cruzamento e os emáforos onde nenhum condutor respeita o outro, fui por uma via mais rápida, fiz a rotunda em sentido contrário,meti pelo túnel, entrei na 31 de Janeiro,e fui pelas ruas habituais.

Ando mais, mas  demoro menos tempo.

Neste momento,através da janela da sala,vejo mais marcas no piso da rua 25 de Abril, e as duas filas de trânsito que depois se afunilam para seguirem em frente, já que agora não podem subir a rua do hospital privado.

Acho que hoje vou pensar noutra alternativa, também perto de casa.

Fizerem um pequena rotunda, desligaram os semáforos, todo o trânsito que desce a avenida da Liberdade e o que sobe. Quem  e tem de virar à  direita, não há problema, mas para a esquerda tem de contornar a rotunda, e os condutores entram à vez, e parece-me que  flui melhor.

É mais uma tentativa , pois detesto estar parada no trânsito.

Nos dias normais, vou buscar o miúdo a pé.

E ele fica contente porque pára sempre no parque a brincar...mas para o trazer para casa é o diabo.

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sobre as famosas frigideiras

No domingo passado, estive com uns amigos do Porto que vieram passar uns dias a Braga. Alojaram-se num pequeno apartamento AL, ao lado das Frigideiras do Cantinho.

Comentário da minha irmã: "continuam fechadas, as Frigideiras". 

Um dos amigos comentou que na porta tem uma informação que diz que está fechada por motivo de obras urgentes.

Hoje, passei à porta e lá está o aviso.

A verdade é que esta famosa casa há muito tempo que está a precisar de obras, mas também um dos motivos que deve ter levado a fechar, com certeza por algum tempo, é que a  senhora está velhota, e a pessoa que gere o negócio está com alguns problemas de saúde física.

Comentário meu: "se fosse comigo, e se alguém estivesse interessado em ficar com o negócio, passava já".

Esta casa tem ruínas romanas no subsolo, tem movimento, tem turismo.

Às vezes, ao domingo à tarde, era eu uma catraia, a minha mãe mandava-me comprar frigideiras para o jantar cá de casa. Saía de lá com as frigideiras quentes!

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E nesse tempo ninguém imaginava que existiam estas ruínas.

 

Praça Velha, Porta Nova

casas antigas, casas novas

Felizmente, há casas que estão a dar cor e vida à cidade, é exemplo as que ficam no Largo da Praça Velha, quem passa o Arco da Porta Nova.

Na que há pouco tempo estava degradada,  tinha uma peixaria, foi remodelada, ficou esta linda casa.

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Ao lado há outras que precisam ser arranjadas, junto à  Rua da Violinha.

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Outros locais chave desta cidade, como em frente ao Jardim da Senhora - A-Branca, muitas casas estão recuperadas e habitadas, outras precisam de obras.

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Na Avenida Central, na eterna polémica gerada à volta  da Casa das Convertidas, já se vê algum movimento, esperemos que as obras arranquem de verdade ( ainda não li nada a respeito, mas passei lá a semana passada e reparei na azáfama na retirada de pedras).

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imagem da internet

Há muito a fazer nestas casas antigas que tiram alguma beleza ao centro da cidade, inclusive na Avenida da Liberdade.

A maior parte destas casas são completamente remodeladas, mas o valor de venda ou aluguer que se pede é vergonhoso.

E há quem as tenha remodeladas e não as ponham nas imobiliárias porque não querem arrendar a qualquer pessoa , alugam por um valor razoável a pessoas conhecidas ou com boas referências.

Gosto da minha casa, com janelas em todas as divisões, é grande, mas faz falta um elevador no prédio.

Vendia a minha se soubesse de algum apartamento com um valor de renda acessível.

Escrevo isto porque conheço dois irmãos que viviam em casas antigas, mudaram para apartamentos modernos,  um delas num condomínio fechado, e com piscina, a renda é suportável com os seus salários.

Sorte?!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

não saí decasa

as máscaras

logo de manhã, quando puxei os estores das janelas, nesta rua tranquila e porque a escola está fechada, vi três grupos  de pessoas lado a lado: três mulheres, sem máscaras,  atrás mais duas e ao fundo da rua cinco homens que pararam junto ao prédio em obras; dois deles tiraram as máscaras do bolso e puseram-nas, os outros estão a trabalhar ao relento sem nada a tapar a boca e o nariz.

A semana passada,andavam os trabalhadores da câmara a arranjar um  grande buraco que se formou na rua, esteve esta fechada à passagem de veículos, os funcionários eram qb. Dois ou três usavam máscaras. E pensei para os meus botões: e o que está a fumar,qual a higiene das mãos que levam o cigarro à boca? 

Temo mais agora o contágio,com o regresso ao trabalho de parte da população, do que na fase de confinamento.

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o que é normal num dia pode não ser no outro

Tinha uma consulta para as 15:40h, em Vila Verde, fui cedo, precisava de estar em casa por volta das 16:30h , ia buscar o bebé ao colégio, seguia com ele para uma consulta, a mãe encontrar-se-ia comigo no consultório.

A consulta é rápida, faz-se  as picadas, calça-se as meias, vem-se embora. Nunca demora mais de quinze minutos.

Com ideia chegar por volta das 15:15 h, e sair de lá de molde a chegar a casa à hora que previra, a cerca de 4 km do hospital, deparei-me com uma longa fila de carros. 
"Ou são obras, ou um acidente" pensei. Os minutos passavam, não chegaria à hora que previra.

Quase trinta minutos depois, à medida que meia dúzia de carros seguiam o seu caminho e do outro lado o trânsito fluía com regularidade, eis que vejo o que era: uma nova rotunda está a nascer ali, um pouco antes de uma mais antiga que fica a cerca de 1 km daquela.

Passada a obra, estacionei o carro num grande parque onde se faz a feira, percorri os escassos metros a pé, entrei pelo parque de estacionamento do hospital.

Tirei a senha de consulta, tinha sete pessoas à minha frente, esperei, esperei, esperei.

Às tantas, um homem alto meteu-se à minha frente, não conseguia ver o écran com os números de chamada, até que chegou a minha vez... vinte minutos depois de tirar a senha.

Aproximo-me do balcão, mostrei a senha à senhora, diz-me que não era para o balcão A, que devia ir para C.

Quando reparei na senha, fiquei possessa comigo mesma.

Observava sistematicamente a minha senha,  C, via os números passarem, mas os  meus olhos diziam-me que era o A,  o meu número tinha sido chamado há algum tempo e eu nada.

Aproximei-me da funcionária, que atendia o homem que se metera à minha frente, expliquei o que se passara, pediu que esperasse um pouco.

Outra funcionária tentava ajudar esta a resolver o assunto dele, a especialidade que ele queria não tem acordo com o seguro que possui, eu fervia pela espera, a funcionária dizia que tinha de acabar o que estava a fazer para atender-me de seguida.

A hora da consulta passara há muito, até que chamou-me. Mas não resolveu nada, havia um problema qualquer no sistema, perguntou-me se já tinha ido à consulta. Expliquei-lhe o que aconteceu, ela pedeiu-me que fosse para a consulta que passasse lá no fim para pagar.

No corredor estariam cerca de dez pessoas, tinha a certeza que a maioria não ia para a consulta de esclerose. E não iam mesmo. A porta  do gabinete estava entreaberta, percebi que não estava nenhum utente, e bati.

A médica mandou-me entrar. E foi num instante que foi feito o tratamento.

Saí na direcção ao balcão, com uma senha nova, ainda esperei pelo menos dez minutos.

Saí do hospital.

Pensei na fila que me esperava, pensei seguir na direcção de Amares, arrisquei o mesmo caminho. A fila era comprida, decidi meter por uma estrada secundária, certamente que " avançaria" pelo menos uns oitocentos metros.

Na mouche!

Quando voltei à estrada, estava a pouco mais de cem metros da obra.

Consegui meter-me na fila, passei a obra, estava a 10 km de casa, não apanhei mais trânsito, fiz o resto do percurso num instante.

Entretanto, teria de ligar à minha sobrinha a dizer que não chegava a tempo de ir buscar o bebé.

Ligou-me, eu conduzia, não atendi o telemóvel.

Quando cheguei, liguei-lhe, já estava no consultório.

Eu garantira à minha sobrinha que chegava a tempo. Cheguei dez minutos atrasada.

 

 

 

 

 

 

 

escola nova

Escola fechada para obras desde 2016,  em Janeiro a azáfama das obras acordava a vizinhança, ora eram os camiões que entravam e saíam gerando alguma confusão na rua, ora os chicos espertos não respeitavam a fita que vedava o estacionamento para que os camiões pudessem fazer a curva no início da rua estreita e com um sentido, deitando-a abaixo e estacionando as suas viaturas e, habitualmente, também na curva no final da rua, mas aqui a culpa era dos responsáveis da obra que nunca a vedaram, os camiões não tinham espaço para manobras, era ver e ouvir a confusão que se instalava até que aparecesse o dono da viatura, a tirasse e o trânsito voltasse à normalidade.

As obras nunca pararam, sábados e feriados, havia sempre alguém a trabalhar.

Estamos em Setembro,  as aulas começam dentro de uma semana, a escola tem de ficar pronta. E se os trabalhadores eram de mais, esta semana parece que triplicaram.

Às 8:00h os ruídos são muitos, não nos deixam dormir. Os camiões que chegam, o som incomodativo quando fazem marcha atrás, as máquinas que furam os muros  para colocarem as redes

São os homens que cimentam o pátio da escola, que berram ou lançam um "ei, olha o fio!", a engenheira que anda de um lado para o outro a coordenar o trabalho, o homem que se baixa e mostra as cuecas e o reguinho, o que trata da limpeza exterior dos vidros das janelas, os electricistas que entram e saem, o camião que descarrega as placas brancas, os moradores que querem estacionar os carros (aconteceu comigo, ontem) nas suas garagens e têm as entradas impedidas pelas carrinhas das obras.

Hoje, mais um dia que tive de sair da cama de tanto ruído que se ouve.

Fui à janela, vi,no meio desta confusão toda, dois  pássaros que voavam entre as duas árvores que ficam  deste lado do passeio em frente ao prédio, alheios ao ruído e azáfama das obras.

Dentro de uma semana, se tudo ficar operacional, os ruídos vão ser outros.

Serão os chilreares da criançada que vem para uma escola bonita e grande, mas que para isso lhes tirou as frondosas árvores que lhes davam a sombra nos dias solarengos de calor.

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ruídos

a zona onde vivo está numa azáfama em várias frentes e, logo de manhã, por vezes às 7h30, os ruídos são de mais, fazem-me sair cedo da cama.

Os apartamentos velhos que foram comprados estão em obras, a escola básica do 1º ciclo , aumentada para o dobro, e que desde Janeiro o pessoal não pára de trabalhar, inclusive aos sábados ( tem de ficar pronta em Agosto para começar a funcionar em Setembro), estranho, ao domingo, o sossego.

Mas o que gosto de ver nesta azáfama de camiões que entram e saem no espaço da escola, é que há uma mulher na obra: a engenheira.

Há pouco, debaixo do sol e do calor, andava em cima do telhado a ver o trabalho do homens. 

Vida de trolha é dura!

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coisas do meu dia

Sinal vermelho para os peões, vejo a vizinha do R/C da casa do lado, onde há as obras, que falei aqui, que com a pressa que estava quase atravessava a passadeira.

Parou a meu lado, falei-lhe nas obras.

Diz que está cansada do barulho, até que, propositadamente, perguntei se ouvia os berros do meu vizinho.

Esta vizinha vive há cerca de dois anos aqui, desconhece as loucuras do meu vizinho, quando lhe perguntei se a incomodava os insultos e os gritos dele, sai-se com esta, que me fez dar umas gargalhadas:

" De facto ouvia berros e insultos quando o homem usava a broca, mas pensei que fosse ele que os proferisse". Comentava "o homem é louco? berra sempre que usa a broca?!" " Então é o seu vizinho! Ele tem mesmo ar de louco!"
"Se imaginasse o que passamos há uns anos com este homem" , comentei

E ela seguiu porque estava com pressa, ficou a conversa por aqui.

No caminho para casa, ria-me: " e esta hein?!, pensar que o homem berrava e insultava a broca quando a punha a funcionar, ahahah!"