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cantinho da casa

cantinho da casa

a foto vintage

que pensava ter publicado há pouco mais de dois anos, e afinal foi em 2013

Estava eu no Instagram a ver fotografias e na revista NIT, uma notícia sobre tecidos e peças vintage.

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E lembrei-me da fotografia que estou com o meu irmão, e visto um babeiro ( na altura era o nome que davamos a esta peça de roupa), bordado à mão pela minha mãe.

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Pena que a fotografia seja tão antiga que não se consiga ver o bordado.

 

depois, vai-se a ver

e nada.

Gosto do título do programa da RTP1, que nunca vi, nem vejo, porque não gosto do apresentador .Não vou com a cara dele.

E gosto do título porquê?

Porque tem muito a ver com os casos de crime e branqueamento de capitais; porque se tem falado muito desta pessoa, com quem não vou, também, à cara com ele; e porque, na maioria dos casos, ajustiça funciona  para o lado dos "pobres", porque quem é rico encosta-se a um bom advogado e, então, o resultado é nada.

Só isto que tenho para escrever.

 

 

 

ano novo

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Tenho seis sobrinhos netos, destes só há uma menina, Luso-Irlandesa, que espero vê-la, e ao irmão, este ano. Há três anos que não vêm a Portugal.

Então, a notícia de final de ano de dois dos meus sobrinhos, que não têm filhos, foi que, vão ser pais.

Duas bonitas notícias, que não esperávamos.

E hoje, soube que vamos ter uma sobrinha neta, cá em Portugal.

O outro ou outra, ainda é cedo para sabermos.

Sendo assim, esta nasce lá para Maio.

E este ano serão oito sobrinhos netos.

Uauuu!

Oxalá no próximo Natal possamos comemorar todos juntos...sem covid.

 

 

 

 

a crise ainda não chegou à cidade

Várias  vezes num mês, e esta semana assim aconteceu, recebo chamadas de uma menina que me pergunta se conheço alguém que queira vender ou comprar casa:" Apesar da pandemia, ainda temos clientes que procuram casas para comprar ou vender. Gostaria de saber se conhece alguém que esteja interessado na compra ou venda da sua""

A minha resposta é " Não conheço ninguém".
Desejando votos de feliz Natal, Páscoa e/ou outra festa, recebo sempre uma SMS .

Aqui está a confirmação das chamadas que recebo.

 

 

 

com certeza que....

e como seria de esperar, a  notícia mais partilhada nas redes sociais, e também neste cantinho  era uma mentira.

Mas mantenho a minha opinião:

Madonna, querida, Portugal tem muito para te oferecer, mas tens de respeitar o património arquitectónico, cultural e paisagístico.

Cá no Minho tens tudo: praias para os teus passeios a cavalo, parques radicais para os filhos, montanhas para escalar, pistas equestres, campos de ténis, pistas de aviação, futebol, canoagem e, acima de tudo, uma excelente gastronomia... e bons vinhos ( o verde vem do pipo para a caneca e  tens de bebê-lo em malga, à minhoto).

1de Abril...

e a notícia do jornal O Minho, em destaque a rainha da pop que, zangada com os alfacinhas,  decidiu vir viver  para a terra do arroz de sarrabulho. Mas eu acho que é porque o Sporting de Braga tem as cores da equipa onde o filho treina. 

Querida, tens tudo para viver aqui perto: praias para os teus passeios a cavalo, parques radicais para os filhos, montanhas para escalar, pistas equestres, campos de ténis, pistas de aviação, futebol, canoagem,  e acima de tudo, uma excelente gastronomia... e bons vinhos.

Tivesse eu o teu dinheiro, compraria este lindíssimo solar.

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E dizia um amigo meu "O Minho é que é lindo, carago!"

Vem Madonna, serás bem recebida.

estava em frente ao televisor

antes das notícias, vi-a eu o a RTP2, quando senti, por breves segundos algo que me pareceu tremer, como quando alguma coisa pesada cai ao longe e ouve-se um ruído, e a mente fica confusa, como se  fosse uma tontura.

Achei estranho, não senti o chão tremer.

Tudo calmo, fui para a cozinha.

Entro agora aqui, e vejo a notícia.

Um sismo de magnitude 3,4. 

Tenho pavor a sismos.

a propósito da idade de Hillary Clinton

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no título da notícia de hoje de manhã, lia-se a palavra idosa e a idade, 69 anos no próximo mês de outubro, fez-me lembrar uma pequena conversa que tive há cerca de um ano com um dos meus irmãos e que disse mais ou menos isto: " Eu não me considero um idoso. Quando ouço as notícias, " Um idoso de 60 anos... " ou se tiver mais um ou dois anos  "Um sexagenário...", pergunto: "Como é possível nos dias de hoje considerar-se idosa uma pessoa de 60 anos?! Tenho 61, sinto-me bem, sou produtivo, não  me considero idoso, não me vejo ainda como uma pessoa de terceira idade.  Penso que se um dia perceber que estou a ficar cansado, que as minhas faculdades mentais não são as mesmas, saio do activo e aceito ir para um lar se for necessário. Hoje, uma pessoa com mais de 60 anos tem uma vida social dinâmica, participa em atividades desportivas, culturais, sabe trabalhar num computador. Não é um velho."

Ora, um dia destes, recebi um interessante artigo escrito por um autor desconhecido que utilizou uma nova palavra, que gostei demais, para os homens e as mulheres com idade entre os 60 e 70: os  sexalescentes.

Diz então o texto:

 

"Se estivermos atentos, podemos notar que está a surgir uma nova faixa social, a das pessoas que estão em torno dos sessenta/setenta anos de idade, os sexalescentes – é a geração que rejeita a palavra “sexagenário”, porque simplesmente não está nos seus planos deixar-se envelhecer.

Trata-se de uma verdadeira novidade demográfica – parecida com a que, em meados do século XX, se deu com a consciência da idade da adolescência, que deu identidade a uma massa jovens oprimidos em corpos desenvolvidos, que até então não sabiam onde meter-se nem como vestir-se.

Este novo grupo humano, que hoje ronda os sessenta/setenta, teve uma vida razoavelmente satisfatória.

São homens e mulheres independentes, que trabalham há muitos anos e que conseguiram mudar o significado tétrico que tantos autores deram, durante décadas, ao conceito de trabalho. Que procuraram e encontraram há muito a actividade de que mais gostavam e que com ela ganharam a vida.

Talvez seja por isso que se sentem realizados… Alguns nem sonham em aposentar-se. E os que já se aposentaram gozam plenamente cada dia sem medo do ócio ou solidão. Desfrutam a situação, porque depois de anos de trabalho, criação dos filhos, preocupações, fracassos e sucessos, sabe bem olhar para o mar sem pensar em mais nada, ou seguir o voo de um pássaro da janela de um 5.º andar…

Neste universo de pessoas saudáveis, curiosas e activas, a mulher tem um papel destacado. Traz décadas de experiência de fazer a sua vontade, quando as suas mães só podiam obedecer e de ocupar lugares na sociedade que as suas mães nem tinham sonhado ocupar.

Esta mulher sexalescente sobreviveu à bebedeira do poder que lhe deu o feminismo dos anos 60. Naqueles momentos da sua juventude em que eram tantas as mudanças, parou e reflectiu sobre o que na realidade queria.

Algumas optaram por viver sozinhas, outras fizeram carreiras que sempre tinham sido exclusivamente para homens, outras escolheram ter filhos, outras não, foram jornalistas, atletas, juízas, médicas, diplomatas… Mas cada uma fez o que quis: reconheçamos que não foi fácil e, no entanto, continuam a fazê-lo todos os dias.

Algumas coisas podem dar-se por adquiridas.

Por exemplo, não são pessoas que estejam paradas no tempo: a geração dos “sessenta/setenta”, homens e mulheres, lida com o computador como se o tivesse feito toda a vida. Escrevem aos filhos que estão longe e até se esquecem do velho telefone para contactar os amigos – mandam e-mails com as suas notícias, ideias e vivências.

De uma maneira geral estão satisfeitos com o seu estado civil e quando não estão, não se conformam e procuram mudá-lo. Raramente se desfazem em prantos sentimentais.

Ao contrário dos jovens, os sexalescentes conhecem e pesam todos os riscos. Ninguém se põe a chorar quando perde: apenas reflecte, toma nota, e parte para outra…

… Os homens não invejam a aparência das jovens estrelas do desporto, ou dos que ostentam um ternoArmani, nem as mulheres sonham em ter as formas perfeitas de um modelo. Em vez disso, conhecem a importância de um olhar cúmplice, de uma frase inteligente ou de um sorriso iluminado pela experiência.

Hoje, as pessoas na década dos sessenta/setenta, como tem sido seu costume ao longo da sua vida, estão estreando uma idade que não tem nome. Antes seriam velhos e agora já não o são. Hoje estão de boa saúde, física e mental, recordam a juventude mas sem nostalgias parvas, porque a juventude ela própria também está cheia de nostalgias e de problemas.

Celebram o Sol em cada manhã e sorriem para si próprios… talvez por alguma secreta razão que só sabem e saberão os que chegam aos 60/70 no século XXI! "

 Autor não identificado.

 

Perante estas palavras, Hillary Clinton não é a candidata idosa a Presidente dos EUA. Ela é uma sexalescente . Apesar da pneumonia que lhe foi diagnosticada, que a deixa fragilizada, e oxalá não seja um obstáculo à sua candidatura, ela está a estrear uma idade que não tem nome. 

Por isso, senhores da comunicação social, quando se tratar de uma notícia de alguém nos 60tas, quer passe no rodapé, quer seja lida no teleponto, e pego no texto, informem assim: " autor sexalescente, não identificado, escreveu um artigo sobre uma  nova faixa social que rejeita a palavra sexagenário".  

Nós agradecemos.

Vejam só:

(Eu, Henrique Salles da Fonseca, também sou sexalecente pois tenho 70 anos, recebi este admirável texto por e-mail e publico-o no meu blog que já tem 12 anos. Sim, tenho muito mais que fazer do que carpir)