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cantinho da casa

cantinho da casa

MSF e IRS

Quando há um ano, num directo deste médico, por quem nutro grande admiração, falou dos Médicos Sem Fronteiras e da necessidade de ajudarmos com o valor em dinheiro que quisessemos ou pudessemos, decidi fazer um donativo mensal e durante um ano.

Pensava o que a grande maioria das pessoas pensam: "será que o dinheiro segue os fins a que se destina?" .

Entretanto, todas as vendas do último livro que esse jovem médico escreveu, que comprei pela altura do Natal, e o próximo a ler, reverte para esta Organização. 

Em tempos li nos comentários do Instagram dos MSF PT que não fazem donativos porque não passam o recibo para o IRS.

Passou o ano de 2023, decidi continuar a apoiar, com ou sem recibo.

De quando em vez, recebo um e-mail a agradecer o donativo, e um vídeo que mostra o seu trabalho

Ontem, o e-mail que chegou era o recibo para declaração de IRS.

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A Organização precisa de dinheiro .

"O trabalho de MSF envolve uma grande variedade de atividades, desde a organização de campanhas de vacinação até cirurgias de reconstrução facial. Nossa equipe atua em situações de conflitos e pós-conflitos; no controle e combate às doenças epidêmicas; no atendimento emergencial as vítimas de catástrofes naturais; e garante atendimento médico às pessoas excluídas dos sistemas de saúde locais. MSF também pressiona para que medicamentos acessíveis e de qualidade cheguem às populações mais pobres do mundo."

Deixo aqui a página do Instagram ou o site onde podem ver o seu trabalho nos vários países e lugares do mundo.

 

 

" Roupa dos Brancos Mortos"

A reportagem que passou no Jornal da Noite da SIC, de ontem, fez-me repensar o modo como tratamos o que não usamos:

Cerca de 70% da roupa que doamos para caridade e depositamos nos contentores acaba em África. O mercado de roupa em segunda mão é antigo e pode até ser visto como sustentável. Mas a falta de qualidade da chamada fast fashion e a quantidade de roupa que consumimos criou um gigantesco problema ambiental e social.

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Não é segredo para ninguém que apenas uma parte da roupa doada é escolhida para agasalhar os pobres e despojados. A maioria é exportada, entrando assim na indústria mundial do mercado de roupa em segunda mão.

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fotos SIC

Reconheço que em tempos comprava roupa fast fashion, que gostava, não tirava as etiquetas até decidir se vestiria a peça, e caso achasse que afinal não queria, devolvia, trocava por outra.

Ou então, se a usava naquela estação, e no ano seguinte não gostava dela, ou não tinha nada a ver comigo, dava-a.

Compro peças de boa qualidade, que duram uma vida, que vou usando conforme a vontade de vestir ou não nessa estação. Até porque fico mais esquisita à medida que os anos passam, e usar  hoje o que usei em tempos, não quero, sobretudo quando a peça foi moda naquele ano e já não interessa mais.

Então, separo o que está utilizável para dar a alguém, que sei que vai usá-la, ou deixo no contentor de roupa, ou entrego no colégio que o meu sobrinho neto frequenta, e que é encaminhada para uma instituição de solidariedade..

Há dois anos que ando na onda das t-shirts, compro-as de marca, na feira, ou em lojas fast fashion que, mesmo que use só na época, sei que no ano seguinte, se não as vestir, uso-as em casa.

As que estão fracas,  fico sem saber o  que fazer porque acho que pô-las no contentor é deixar o velho ou rompido para as pessoas necessitadas, e isso não é correcto, mas também não tenho coragem de as pôr no lixo. Assim como o calçado em pele que estava guardado, a pensar  que na época seguinte iria usá-lo, finalmente perdemos o amor por eles foram  os  sacos de botas e sapatos de salto alto, meus e da minha irmã, para o contentor.

Ficaram umas sandálias novas, que estão no saco de roupa que vou dar a uma jovem brasileira a quem vendi um sofá, no ano passado, e que merece tudo o que  está em bom estado.

Ora, depois de ver o programa de ontem, fiquei a pensar nas t-shirts usadas que não quero pôr no lixo nem no contentor, mas que merecem ser reutilizadas. 

Gasto muitos discos desmaquilhantes, que vão para o lixo depois de usados, há muito que pensara  cortá-las para esse fim, mas às vezes a preguiça ultrapassa a vontade de pôr mãos-à-obra, deixava para depois.

Hoje foi o dia de pegar numa delas e cortar.

Verei o resultado, logo que as coser à mão.

 

" isto não é sobre mim, é sobre eles"

Foi no meu Instagram que cheguei a este jovem médico.

Tem um livro publicado, " O Mundo Precisa de Saber" sobre o seu trabalho  nos vários países de África e Ásia, realizou, agora, o sonho de ver  traduzido para inglês, precisa da nossa ajuda. Citando o autor: " ...  pronto para viajar pelo planeta, e por isso  preciso de contactos, ideias, sugestões sobre como entrar em diferentes países com os meus sonhos  humanitários colocados num livro.

Se você acredita  que as histórias ao vivo  do Congo, Afeganistão, República  Centro-Africana, Síria, Sudão, do Sul, Iêmen, etc..., devem ser contadas ao mundo, por favor ajudem-me  sobre como atravessar  diferentes  fronteiras com o meu livro! Nunca vamos parar de sonhar.!

Por favor, ajudem-me! Por favor partilhem!

( Se para este  propósito gostar de receber uma cópia digital, por favor envia-me uma mensagem).

E para que o livro chegue longe, vejam estes links, leiam as suas histórias, e partilhem-nas também. O altruísmo é um sentimento que  faz falta neste mundo vulnerável e cheio de incertezas.

https://www.gustavocarona.com/  ou no Instagram,  https://www.instagram.com/gustavocarona/

 

Entretanto, deixo um vídeo, de 2018, que vale a pena ver e ouvir:

e a sua presença  no Telejornal, em Janeiro passado.

 

bebés?!

 

Resultado de imagem para bebés imagens gif alfabeto animado~

 

Recebo fotos de bebés que nasceram recentemente, um deles é o meu sexto sobrinho neto, que já não sei quem é o filho e ou o neto de quem.

Há muitos anos, numa viagem de comboio, ainda não existia o Alfa, e muitos jovens soldados que vinham a casa de fim de semana, enchiam o comboio, de tal forma que numa p ou outra estação, havendo muita gente para entrar, comentavam em tom de brincadeira;"'e dizem que o mundo vai acabar. Com tanta gente na terra, não acaba nunca."

E eu digo que enquanto nascerem bebés, e poderiam ser muitos mais,  a minha esperança é que a vida tem valor. Só é preciso que o coração dos homens, ou a mente?, seja mais serena com o egoísmo, e muito mais, que todos sabemos, que vemos na sociedade.

o respeito

em Agosto passado, li este post sobre vários artigos sobre refugiados,  fiquei impressionada do que li das mulheres e crianças do povo rohingya, documentado com fotografias de  K. M. Asad. De entre as muitas fotografias deste autor, sobressai a de uma mãe com o filho ao colo,e que foi  capa da revista  National Geographic, desde então, comecei a seguir este fotógrafo no Instagram.

Hoje, chamou-me a atenção uma fotografia em que se vê uma mulher a construir uma  tenda para si e o filho,  não porque seja diferente de muitas outras que publica , mas porque fala de  respeito pelas mães.

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Infelizmente, muitas são as mães que, após  separação do  cônjuge, sozinhas, lutam pelos filhos, pela educação e crescimento destes, procurando dar-lhes qualidade de vida,  são desrespeitadas pelos próprios companheiros e /ou maridos, sofrendo afrontas como se fossem  as culpadas da má sorte que a vida lhes deu.

No nosso Mundo em Movimento, há mulheres que não foram feitas para o amor, foram feitas para amar...os seus filhos.

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