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cantinho da casa

cantinho da casa

As mulheres que somos

Mulher empoderada é um frase que nada me diz. É uma modernice, apenas.

Somos mulheres todos os dias, no emprego, em casa, na diversão,na educação, entre amigas, na família, no ginásio ( hoje "perdi-me" numa longa conversa, a primeira vez, com uma senhora venezuelana que deve achar que eu inspiro confiança, ou talvez porque seja a única pessoa que falou com ela.Não o sei).

Partilhamos algumas pequenas histórias da nossa vida, da política actual, da imigração, da situação mundial, do futuro.E de Portugal a partir do dia 10 de Março.

Este dia, que está a ser de muita chuva e não fiz o que tencionava fazer: pôr flores nas campas dos meus familiares,  lembrei-me de escolher algumas fotografias daquelas que são as mulheres que somos: as da família e amigas mais próximas de mim.

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a minha irmã e a filha, Sofia

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as irmãs e minhas sobrinhas

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as minhas amigas mais chegadas

 

E das outras mulheres que, em casa, cultivam o seu terreno e fazem a sua profissão: vender no mercado os legumes, as  frutas, as flores.

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Estão algumas das mulheres a quem compro habitualmente.

Com elas partilho algumas coisinhas da minha alimentação; partilho os sacos de plásticos que não vão para a reciclagem, mas para as compras de mercado; como faço para congelar os legumes; ralho os preços que estão caros, e por brincadeira ( acho que não devo porque trabalhar no campo tem o seu esforço, e gastos, não são 5 ou 10 cêntimos a mais que me vão impedir de  comprar. Mas há quem o faça ); dizem-me como aproveitar os talos dos legumes, ou outras dicas, e que eu agradeço.

Para elas um merecido destaque no instagram em  @praca_mercadombraga

Feliz Dia da Mulher.

 

coisas do meu dia

Apeteceu-me ir de autocarro para o ginásio, tinha uma aula de Zumba (já escrevi que há mulheres de todas as idades e umas quantas para cima dos 60 ... que são fãs desta modalidade?).

Tento apanhar os movimentos, e alguns até já sei, deixo-me ficar atrás, e, bora zumbar!

Uma dada altura, vem uma música árabe, a professora tira de um saco uns tantos lenços de quadril para usarmos na dança.

Eu não fui buscar.

Tinha o telemóvel pousado, sem som, quando a música começou, peguei nele e fiz sinal à professora se podia filmar.

E assim foi.

3m10 de dança.

No final da aula, a professora deu-me  o contacto do Instagram e enviei o vídeo pelo whatsapp.

Ora, depois de enviar, a professora inclui-me no grupo de Zumba.

E as mensagens já  são muitas.

E costumam combinar almoços.

Sabem como são as mulheres, né?

Parece-me que, de quando em vez, vou passar a ir a estes encontros do grupo da Zumba.

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Quando saí do ginásio, passei na Worten para ver micro-ondas. Tinha uma lista de marcas, da Deco Proteste, com preços acessíveis, que para o que eu quero, servem  perfeitamente, e que me ajudou na escolha..

O meu é da Worten, tem cerca de 16 anos, percebi que mais dia menos dia ia avariar. Ele fazia um ruído que eu não gostava, ontem, ouvi um som tipo estouro, assustei-me, desliguei-o, e não me servi mais dele.

Então passei na loja para ver os da marca, mas não encontrei.

Perguntei à funcionária, disse-me que a Kunft é, agora, a sua marca.

Eu quero o mais básico, só uso mesmo para aquecer sopa ou uma refeição.

Estive a pensar não comprar nada, mas o hábito e a praticabilidade do micro-ondas facilitam a minha rotina na cozinha.

Quando saí da loja para apanhar o autocarro de regresso a casa, saía ele da paragem.

O próximo era 20 minutos depois.

E resolvi vir a pé.

Perto de casa, passei no supermercado para comprar alguma coisa para o almoço, não dava tempo para descongelar nada, acabei por trazer vários produtos que não só estavam em promoção, como tinha saldo em cartão, e, óbvio, aproveitei.

Quando peguei no saco, estava super pesado.

De mochila às costas e com o saco das compras, depois de uma aula de zumba e de fazer cerca de 3km a pé, é dose.

E eu já não sou uma menina, né?

Amanhã, vou tratar do micro-ondas.

 

 

 

 

desafio arte e inspiração # 8

"Eu amo aquellas mulheres formosas que indiferentes passaram a meu lado e nunca mais os meus olhos pararam nelas."

Almada Negreiros, in ‘Frisos – Revista Orpheu nº1’

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As mulheres modernas de Almada Negreiros - Figurinos da Alfaiataria Cunha, 1913, óleo sobre tela 

 

"A mulher moderna emancipada está presente na produção artística de Almada: na moda dos anos vinte ou através da representação de mulheres fumadoras, sedutoras, rebeldes, artistas, cantoras, bailarinas, atrizes, desportistas ou acrobatas. No entanto, ainda subiste o olhar masculino e voyeur que dominou a história da arte, tornou o corpo feminino em objeto e fez dele parte substancial da sua tradição.

A figuração feminina enquanto força de trabalho também é evocada através da representação de mulheres do mar, cuja expressão endurecida e sofrida anuncia preocupações realistas, presentes na obra plástica de Almada dos anos trinta."

fonte daqui

 

Não vos contar uma história, isto é, eu tenho uma  já escrita para o quadro desta semana, e guardada na minha pasta,  mas o que aconteceu foi que enganei-me na fotografia, que tirei na Exposição de Almada Negreiros, no Porto, ou em Lisboa?, pois vi as duas, e  quando vi no blog da Fátima a imagem que enviei, não correspondia ao que eu escrevera.

Como não queria alterar o texto, e estando com esta semana muito ocupada, aproveito a hora do almoço para vos enviar estes links, sobre o que li e fotografei nas minhas visitas às duas exposições, e possais ver a obra deste homem, que algumas delas foram plagiadas e postas à venda, conforme foi noticiado.

 

em 2017

 

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em 2018

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Para quem quer saber mais sobre este homem das artes e da escrita, neste link há muito mais para conhecer.

 

 

Neste desafio Arte e Inspiração, participam:  Ana D.Ana de DeusAna Mestrebii yue, Bruno EverdosaCélia, Charneca Em FlorCristina AveiroFátima BentoImsilvaJoão-Afonso MachadoJosé da XãLuísa De SousaMariaMaria AraújoMiaOlgaPeixe FritoSam ao LuarSetePartidas

o respeito

em Agosto passado, li este post sobre vários artigos sobre refugiados,  fiquei impressionada do que li das mulheres e crianças do povo rohingya, documentado com fotografias de  K. M. Asad. De entre as muitas fotografias deste autor, sobressai a de uma mãe com o filho ao colo,e que foi  capa da revista  National Geographic, desde então, comecei a seguir este fotógrafo no Instagram.

Hoje, chamou-me a atenção uma fotografia em que se vê uma mulher a construir uma  tenda para si e o filho,  não porque seja diferente de muitas outras que publica , mas porque fala de  respeito pelas mães.

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Infelizmente, muitas são as mães que, após  separação do  cônjuge, sozinhas, lutam pelos filhos, pela educação e crescimento destes, procurando dar-lhes qualidade de vida,  são desrespeitadas pelos próprios companheiros e /ou maridos, sofrendo afrontas como se fossem  as culpadas da má sorte que a vida lhes deu.

No nosso Mundo em Movimento, há mulheres que não foram feitas para o amor, foram feitas para amar...os seus filhos.

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coisas do meu dia

 

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Costumo marcar na APP as minhas aulas no ginásio, com 24h de antecedência.

Até ver, só uma vez não consegui a marcação.

As senha para as aulas de Pilates esgotam. Quem não marca, e porque as senhas na APP andam pelas cinco, tem de ir antes das 9h, hora a que começam a entregá-las, para conseguir uma.

Quem marcou, tem de levantar a sua até dez minutos antes de a aula começar. Um minuto de atraso, entregam a quem não conseguiu ao balcão.

Cheguei ao ginásio por voltas das 9:10h. Não me lembrava que tinha marcado a aula, aguardei que a funcionária me desse a senha.

E ela olhava para mim. Estava convencida que eu ia fazer uma aula de aparelho, não preciso de senha.

E foi quando, de repente, lhe disse: " Eu marquei a aula". 

Quando me dirigi ao estúdio, a fila não era grande, ainda faltavam cinco minutos para a professora abrir a porta.

Odeio encostar-me às pessoas, mas parece-me que há quem goste.

Sinto um corpo encostado ao meu. Virei-me. Uma senhora diz-me: "chegue-se mais para a frente".

Olhei-a com ar de parva e respondi: " Desculpe, mas eu odeio colar-me às pessoas" (usei a palavra colar propositadamente).

Ela acrescenta: " Também eu, mas é para dar mais espaço".

Não me mexi.

Ela virou costas e pôs-se na conversa com outra senhora. E já estava a ver que esta queria passar à frente quando a professora abriu a porta para entrarmos ( civilizadamente e na sua vez).

E eu sei porque elas querem ser as primeiras. Vão a correr pegar nos colchões para ocuparem o lugar habitual na sala, como se houvessem lugares cativos.

Irritam-me, estas pessoas.

 

 

 

 

óbvio que "less is more"

sou fã do blogger The Sartorialist, adoro ver as fotografias de moda urbana, de pessoas comuns.

Hoje, entrei no seu canto, fiquei de queixo caído com esta, embora não tenha nada contra.

 

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Quando se diz que "less is more"  não quer dizer que as mulheres mostrem todos os seus atributos, mesmo que o calor aperte, e, pelo que li, o autor também não gostou.

Na verdade, não vejo elegância e estilo nestas duas mulheres.

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