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cantinho da casa

cantinho da casa

passeio de fim de semana

No passado sábado, convidei uma amiga para dar um passeio comigo, e conhecermos o Castro de São Lourenço, em Esposende.

Quando fazia praia, o meu olhar perdia-se na observação de uma capela branca no cimo do monte,e dizia "ainda hei-de visitar aquela capela".

Nunca pensei procurar  o caminho,  passei milhares de vezes na estrada nacional que liga Barcelos a Esposende, e nunca me ocorreu que a capela ficasse tão perto.

Quando decorria as filmagens de " Mal viver" , em Ofir, Nuno Lopes habituou-me às lindas fotografias que publicava no seu Instagram, e foi numa delas que descobri o Castro de São Lourenço. E associei à Capela.

Naquela altura, proíbidos que estavamos de sair do concelho, as idas à praia não foram possíveis, assim como ir à descoberta do Castro.

E só agora tive oportunidade.

Consultei o google, fiz alguns apontamentos sobre o local onde devia sair, na estrada nacional, e estava feito.

O tempo ficou nublado nesta tarde de sábado, percebi que dificilmente conseguiríamos ver o mar, lá de cimo do monte de São Lourenço.

Ora, já perto do local onde devia virar para aceder à estrada, a minha amiga viu uma sinalização que indicava Castro, e disse-me que devíamos virar ali.

Mas eu fixara a saída um ou dois quilómetros mais à frente. Fiz a vontade, dei a volta, e fomos por o caminho sinalizado.

Chegamos a um cruzeiro, com obras na estrada, lá estava a indicação, segui sempre em frente.

De repente, as setas indicavam dólmenes, e, convicta  de que o Crasto seria por ali,  um novo letreiro indicava-nos um caminho de terra pouco acessível, onde só passava um carro.

Mesmo assim, andamos uns bons metros, surge-nos, de frente, um Jeep. O condutor  fez marcha atrás, uma vez que  ele tinha algum espaço para passarmos, e seguimos.

O que nunca imaginávamos foi que o caminho não tinha fim, não viamos dólmenes, nem Castro. Só víamos eucaliptos, vegetação propícia a incêndio, se estivesse calor, pedras e lama.

E do nosso lado direito a A28.

Estavamos a avançar para nenhures, não víamos nada do que procurávamos.

Consegui um pequeno espaço de terra onde podia fazer manobras e voltarmos para trás.

De repente, e sempre com a A28, ao nosso lado, eu comentei que tinha de virar no local que eu tinha a certeza que fora onde o condutor do Jeep nos dera passagem, mas ela comentou que não, que era mais à frente, porque vira um fino tronco inclinado na estrada e ele estava à nossa frente.
Confiei nela, e segui...mas o caminho era mais estreito e cheio de pedra.

Com calma fui conduzido pelos lados onde havia vegetação para não bater na pedra até que encontrei mais um espaço de terra onde podia dar a volta.

E chegamos onde eu tinha dito: o local que o Jeep nos dera passagem. E lá estava o tronco inclinado sobre a qule bocado de caminho de terra.

Chegamos à estrada, em paralelo, e decidi parar num café e perguntar qual o caminho para os dólmenes ( eu já esquecera que não queria dólmenes mas o castro), um homem que bebia a sua cerveja, ao balcão, disse que ia no carro dele, e que o seguisse.

Eu disse que era imposssível voltar àquele caminho de terra e vegetação, que não ia, que desistia.

E de repente, perguntou: "As senhoras querem ir ao dólmens, ou ao Castro?"

Bolas, comentei com a minha amiga. As indicações eram para os dólmens, ficamos confusas, esquecemos que era o Castro que queríamos ver.

O homem explicou-nos o caminho, estavamos a poucos metros de distância.

Entretanto, comentou a minha amiga: "O homem queria levar-nos para aquele caminho estranho, se o seguissemos era capaz de nos assaltar".

"Eu jamais seguiria o homem. Nem pensar!", comentei.

E em três minutos chegamos lá.

Um lugar amplo, com parque para merendas, um bar, e estacionamento à entrada do Castro.

A partir daqui, foi desfrutar da vista, que apesar de muito nublado, lá de cima da pequena capela ainda conseguimos umas fotografias.

Passamos por Esposende, encontrei amigos meus de Braga, um deles não o via há quase dois anos.

Fomos lanchar,  regressamos a casa, estava a cidade com algum sol, mas a temperatura era de primavera, como tem sido estes dias.

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Voltarei ao Castro de São Lourenço, um dia destes, mas com sol.

 

uma caminhada

ao Santuário do Sameiro que o HP organizou de apoio aos estudantes de Medicina da UM, que vão em serviço de voluntariado para o Quénia, não teve a adesão do ano passado( apoio à Refood), esperava ver um substancial número de sócios.

Poucos mas bons, seríamos 30, metemos pelo monte em direcção ao Santuário do Sameiro, cerca de 5 KM.

Uma vista da cidade, os  vestígios do inesquecível incêndio de 15 de Outubro,  à nossa frente.

 

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A natureza recompõe-se, o verde sorri, nem tudo se perde

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Um percurso que nos levou 1h40,  chegamos ao Santuário mais cedo do que imaginara.

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Um lanche, uns breves exercícios de relaxamento, a descida era feita por nossa conta e risco.

Passei pelo Santuário, um colega   que conheço há muitos anos, das noites de Pacha, acompanhou-me, entretanto, juntou-se a nós um pequeno grupo de brasileiros que decidiram fazer a descida a pé pelo Bom Jesus, seguiríamos por Fraião para irmos ao ginásio buscar os carros.

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 Descemos o parque do Bom Jesus, que àquela hora já estava cheio de turistas.

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O ano passado, dia 10 de Junho, fotografei esta casa quando caminhávamos para o Bom Jesus, este ano no sentido oposto e com a mesma decoração.

Foram cerca de 2h de caminho, 4km, nas calmas, e em agradável cavaqueira.

 

paisagem de outono

saí manhã cedo para uma consulta de oftalmologia, na Póvoa de Varzim.

consultas de rotina que nunca falho, o médico já me trata por tu, "anda cá", "olha para a minha orelha", "fecha os olhos", "estás muito bem", "vem ver aqui as células dos teus olhos", "só te vejo daqui a um ano", fico bastante satisfeita com a decisão que tomei há sete anos para esta intervenção.

aproveitei para ir ao outlet, em Mindelo, comprar chávenas de café (numa semana parti 3 chávenas)  almocei por lá, à saída fui conhecer a praia.

apesar das nuvens, não chovia, e a temperatura estava bastante agradável para dar um passeio e tirar algumas fotografias.

um jovem pescava nos rochedos, as ondas batiam muito próximo do lugar onde estava, atento à cana de pesca que, de repente, dá sinal, e ele, com toda a força,  rodava o carreto e puxava a cana para si, até se  vê sair do mar o tão desejado, mas pequeno, peixe.

já em direção a Vila do Conde, tive de fazer um desvio devido a obras na via. a tabuleta com a indicação do Convento de Santa Clara, que não conheço de perto, desafiou-me a subir a estrada de acesso,  tinha todo o tempo para fazer o que me apetecesse e fui. uma vista sensacional. pena estar nublado, mas valeu o desvio, caso contrário, acho que nunca lá iria.

quando vou e /ou regresso pela estrada nacional, passo perto do Monte de S. Félix." há anos que não subo o monte. um dia destes vou lá a cima" , comentava para mim mesma. já não me lembrava como era e, pisca para a direita, fui satisfazer a vontade adiada.

e ainda bem que o fiz.

as pessoas deixavam os carros estacionados nos acessos à escadaria e subiam-na. estive para fazer o mesmo, mas desisiti.

como seria de esperar, a vista que se nos depara é lindíssima...mas o mar estava completamente encoberto pelas nuvens cinzentas, não deixando estas, contudo, de dar um encanto sereno de outono à paisagem.

hei-de voltar num dia de sol. passo lá imensas vezes.

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As camélias sorriam...

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Hoje, manhã cedo, substituí a aula de body balance pela caminhada até ao Bom Jesus do Monte.

Uma temperatura muito agradável, muitos grupos faziam o mesmo percurso.

Cruzei-me com italianos, franceses, 3 mulheres gregas, uma delas lindíssima, a quem perguntei se queriam que eu lhes tirasse uma fotografia. É nestes momentos que o selfie stick dá jeito, oh, se não dá! Aceitaram.

Os escadórios estão em obras de limpeza, fui à capela do Senhor do Monte, subi a colina até ao lago, desci, sentei-me numa mesa da esplanada do café, cheia casais, crianças, turistas, esperei, esperei, esperei que me atendessem, fiz sinal ao funcionário. Um serviço muito mal organizado.

Após cerca de 15 minutos, levantei-me e vim embora. Ao lado deste café, estava uma senhora que na carrinha, vendia gelados Olá, pedi um corneto soft de avelãs (cada ano que passa os gelados encarecem, mas mingam na  quantidade), soube-me a pouco, mas muito bem.

Desci de ascensor, desta vez do lado de fora para tirar fotos decentes. Ao meu lado um grupo de inglesas deliravam com a descida do ascensor.

Vi as horas. 12:30h e eu ainda tinha um longo percurso a fazer até casa.

As camélias nos jardins vedados das vivendas, sorriam. E, mesmo a jeito, arranco uma branca, mais abaixo uma cor-de-rosa. Pelos comentários que ouvi das miúdas que vinham atrás de mim, a vontade de tirar camélias era grande, mas só o fizeram depois de eu arrancar (copionas).

Os dedos dos pés e os glúteos davam sinais de dor, não podia parar, seria pior, acelerei o passo. 
Faltava ir à padaria comprar o pão, mas tinha de fazer um desvio, fiz-me de esquecida (há bolachas, fruta e gelatina). Olhei o relógio. Fiz o percurso até casa em 45 minutos.

Estes passeios pela rodovia, subir os escadórios do Bom Jesus, são muito saudáveis (ouvem-se os passarinhos em todo o percurso), mas gostava que as minhas amigas alinhassem também.  

As fotografias são as da praxe, mas inevitáveis.

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Mire de Tibães

Ontem foi dia de recebermos este amigo blogger e sua esposa.

Manhã cedo, até à hora de sair de casa, fui vendo o eclipse com os meus óculos que usei quando do eclipse do sol em outubro de 2005. De vez em quando as nuvens tapavam o sol, a temperatura estava bastante agradáve, nesta 6ª feira, dia da chegada da primavera.

Por sugestão desta blogger, fomos ao monte Picoto que está com ar renovado, lindo, agradável, o monte onde não ia há muitos, muitos, anos.

E gostei. Num raio de 180º, vê-se toda a cidade (até  as traseiras do meu prédio), o velhinho Estádio 1º de Maio, onde, nos meus vinte anos ia ao futebol (e era sócia), na altura em que se insultava o árbitro e os jodarores, de um modo saudável e com humor, mas não havia confrontos, nem vinganças, como nos dias de hoje.

Fomos passear pelo centro da cidade. Um jovem tocava arcodeão enquanto o seu cãozito, em cima de um banco, segurava pela boca  um pequeno cesto onde as pessoas que passavam punham a moeda. As pessoas paravam a ver o cãozito que se mexia à volta do banco sem largar o cestinho e por ele, deixavam lá moeda, sem nunca o animal largar o cestinho. Mereceu, também as nossas moedas.

E quem vem a Braga não pode deixar de ver o Jardim de Santa Bárbara e a Sé.

A fome apertava, almoçamos aqui perto de minha casa e seguimos para Mire de Tibães.

Conhecia o Mosteiro de Tibães, na altura em ruínas.

Felizmente foi recuperado, fui conhecer os jardins há 3 anos.

Uma visita de 2h, já não havia tempo para vermos os jardins que são um prazer para quem quer desfrutar de momentos calmos.

As árvores repletas de camélias, eu queria uma, mas a esposa do Rui disse que não podíamos tirar as flores das árvores e eis que, de repente, vai à árvore e arranca um pé e oferece-me.

Adorei! Malandra, enganou-me.

Um dia muito bem passado, pessoas simples e simpáticas, assim passou rapidamente a sexta-feira, o dia da chegada da primavera. E que bom estava o tempo.

É para repetir, amigos.

Brevemente, o almoço de bloggers com estes amigos e muitos outros bloggers que são a força de continuarmos por aqui a partilhar as nossas banalidades.

 

Braga vista do monte Picoto

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no centro da cidade

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(Jardim de Santa Bárbara)

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(as flores da primavera que seriam para decorar a montra desta loja de roupa de grandes marcas)

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(Largo do Paço)

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(Sé ) 

 

Mosteiro de Tibães

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