A baby sitter
que há em mim, depois de largos anos sem tomar conta dos miúdos (sobrinhos, o mais novo com 10 anos) que por aqui passaram, diariamente e nas férias de verão, hoje foi o dia de cuidar do meu sobrinho neto, carioca, enquanto a mãe foi tratar de si.
O bebé só me viu nas últimas férias de verão.
Pensei que iria estranhar e choraria com a ausência da mãe.
Andou por aqui a brincar com as molas da roupa, com as cápsulas vazias do café, com as canetas. Nem deu importância à árvore de natal que brilhava com as luzes que se acendiam e apagavam.
Kat a, minha gata, quando o via, encolhia-se e lançava alguns miaus, com os ciúmes e eu sempre atenta que ele não se aproximasse dela, não fosse ela arranhá-lo.
1:30h depois, já sentia a falta da mãe e chamava por ela.
Mas não foi por muito tempo.
Só lamentei o tempo estar de chuva, caso contrário, teria ido para o jardim infantil que há na rua oposta à minha.