uma foto # 40
Voltei à Costa Nova, entrei no mercado e fiquei fascinada com o marisco, o peixe, os tremoços.
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Voltei à Costa Nova, entrei no mercado e fiquei fascinada com o marisco, o peixe, os tremoços.
Tinha escrito aqui, sobre a falta deste azeite nas prateleiras dos supermercados.
Entretanto, comprei outro.
Segunda-feira, fui ao hipermercado, passei na prateleira e já não faltava o azeite que eu queria, mas mais caro.
Ontem, passei no mercado municipal para umas pequenas compras e, de repente, na bancada conde comprei sementes de chia, e nozes, reparei nas embalagens de azeite de 5 litros, cujos preços variam entre os 20 e os 22 euros.
A vendedora, disse-me que o azeite vai encarecer e que na próxima semana também vai subir aos preços, pelo que, se quisesse, fosse lá ainda esta semana.
Ontem, trazia mais compras do que pensara comprar, e não levara o carro, ficaria para hoje.
Hoje, esqueci.
Mas já apontei num post it para passar lá amanhã.
Não entendo estes aumentos, sendo nós um país com grande produção de azeite.
Ou será que entendo que tem a ver com o transporte e a subida dos combustíveis?
Costumo comprar produtos de marca nacional, seja no arroz, nas massas, no azeite, mas parece-me que por este caminhar, e que o governo não se orgulhe de falar no IVA ZERO, nãi vai faltar quem corra às prateleiras porque está tudo caro.
Costumo dizer que eu ainda posso comprar, mas há muitas famílias, com filhos, e idosos, que não aguentam o dia-a-dia de pôr comida na mesa.
Depois, passei na peixaria.
Trouxe peixe para várias refeições, preparei e congelei.
Tinha comprado, em Apúlia, algum peixe, vi que está mais caro do que na peixaria onde habitualmente vou,cá na cidade.
Em tempos, destestava massa cozida, aquecida.
A minha sobrinha Sofia não desperdiça nada, e no tempo que almoçava cá em casa, aprendi com ela a guardar o que sobrava e aquecer. Fritava um bife e tinha almoço ou jantar feito.
Agora, faço a mais fica para duas refeições.
E quando tenho muita carne, cozinho-a. Doseadas e guardadas na arca, fico com refeições para quando não há tempo e/ou não me apetece cozinhar.
Tudo isto porque este nosso amigo blogger trabalha para colher o que tem de melhor
e comprei muita coisa.
Aproveito para trazer flores, que não as das floristas, mas das vendedoras de produtos dos seus campos. Cada ramo que trouxe custou 1€.
Este dividi-o por duas jarras.
Trouxe para as campas dos meus familiares.
Tenho um arranjo de flores secas há 2 anos, um destes vai ser para secar e substituir as outras.
Estes jarros têm 15 dias e ainda estão na jarra.
Também comprei um cheiroso manjerico.
Vale a pena ir ao mercado.
A sobrinha foi comigo, fez muitas compras e passou na bancada dos chás e frutos secos a granel
Eu comprei chá de cidreira.
Há mais abundância de legumes no mercado: favas, feijão verde, batatas e cebolas novas, mais flores ( que não as das floristas) que as vendedoras trazem dos seus campos; ervilhas de greiro e de quebrar, enfim, mesmo a rondar tudo o euro por quilo, é sempre melhor comprar a estas pessoas que nos supermercados.
A fruta continua cara, mas as cerejas, os morangos, e as nêsperas não podem faltar aqui em casa, e enquanto há,porque rapidamente passa a época desta fruta.
Uma vendedora pediu-me 2,75€ /kg pelas bananas que compro a 1,20€ no supermercado, a única fruta que compro nestas superfícies.
Comprei flores para a casa e para pôr nas campas dos meus familiares.
Vi uns jarros roxos e trouxe-os.
Entretanto, no regresso a casa, reparei que as decorações para a festa de São João já estão a dar vida ao centro da cidade.
Junho é o mês dos Santos Populares, da folia.
É o início do verão.
E preocupa-me o calor e os incêndios.
Fiquei de manhã com o sobrinho neto enquanto a mãe foi com o grupo do ginásio fazer umas actividades no parque da Rodovia
Tinha aula de Aerial Training, no ginásio, quando cheguei lá estava em cima da hora, e a aula já tinha começado. Mesmo assim, quando pensei que ainda poderia entrar, vi que os hammocks estavam todos ocupados, o que significa que a professora teria pensado que alguém não ia e permitira que outra pessoa ocupasse o lugar.
Tentei ir a uma aula de Total Condicinamento, não havia vagas.
Já que estava no ginásio, fui fazer o que não faço desde 2020: 35 minutos de tapete.
Saí do ginásio, vim fazer o almoço, assei castanhas sem ligar o forno e segui esta ideia. Algumas queimaram, sinal que da próxima vez tenho de usar a chama mais baixa logo no início do processo.
Estive uns quantos minutos ao telefone com a mana, a combinar o almoço de domingo, em sua casa, com uma parte da família.
Quando tive covid, há duas semanas, tirei as cortinas da sala e lavei-as. São seis, e pesadas. Elas são muito compridas, a gata sentava-se em cima delas, decidi cortá-las.
Mede aqui,mede ali, corta , alinhava, faz a bainha...e as dores nas costas também dão sinal.
Quatro estão nos seus lugares, faltam duas, ainda vai ser trabalho para hoje.
Entretanto, e depois de várias simulações na DECO, na ERSE e outros,decidi definitivamente tomar uma posição.
Fiz uma simulação aqui, vem na factura da EDP em "outras informações",isto: " Para informações sobre ofertas de energia elétrica ou de gás natural, consulte o portal Poupa Energia da ADENE - Agência para a Energia em https://poupaenergia.pt, o simulador de preços de energia da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) em https://simulador.precos.erse.pt/ e o simulador de rotulagem de energia elétricada ERSE em https://simulador.rotulagem.erse.pt "
fui para esta última, poucos minutos depois recebi uma chamada.
A conversa do senhor indicava-me uma proposta para um fornecedor do mercado liberalizado, com bons descontos,para gás e electricidade.
Confusa que estava, respondi que ia pensar.
Ficou de me ligar nesse mesmo dia, ao final da tarde, mas eu tive que sair, não estive em casa até à horta de jantar.
Uma vez que online já há registo para o mercado regulado, e ouvindo este senhor, que tem feito muitos esclarecimentos no Instagram, quando li num comentário que fez no seu blog que no mercado regularizado o preço é igual em todos os fornecedores, há pouco, entrei num deles, e fiz o registo.
Entretanto, este mês, já estou / estamos a pagar mais na EDP.
No regresso ao centro, dei uma passeio pelas ruas e praças mais conhecidasda cidade.
Era cedo, ainda fui ver o Mercado de Santana.
Segui no sentido oposto para ver o Moinho de Papel, e o Museu de Leiria ( fechado à hora que passei), fotografei o antigo Liceu Rodrigues Lobo.
Moinho de Papel
No regresso, atravessei a pequena ponte pedonal sobre rio, fui ter a um espaço verde onde se realizava uma cena de cavalaria da Feira Medieval.
Fui ao hotel, e regressei ao centro para comer a bifana e beber a cerveja, pois claro, já se dançava na rua.
As filas para o leitão ( que não gosto) eram enormes, descobri uma tenda onde faziam o pão para o chouriço e as bifanas, e com um serviço bastante eficiente, a espera era no máximo de10 minutos, levei o copo e a bifana para um muro de jardim em frente à pequena fonte.
Como eu, muitas famílias, jovens, mulheres e homens, sentavam-se onde houvesse lugar, e comiam o seu pestisco, ao mesmo tempo que viviam a festa.
Depois fui dar uma volta pelas tendas. Comprei um fio dourado, feito por um artesão que tinha peças muito bonitas. Foram várias as pulseiras, feitas na hora, e personalizadas, para as crianças que por lá paravam com os pais..
No regresso ao hotel, a cinco minutos do centro, ainda tirei algumas fotografias.
No dia seguinte, e porque desistira de ir à Praia de Pedrógão, uma vez que era sábado e havia apenas um autocarro para lá e ao final da tarde para cá, decidi ir a Alcobaça, que não conhecia.
O autocarro partia à hora do almoço, tinha tempo de ver a Igreja da Misericórdia / Centro de Diálogo Intercultural de Leiria, que passara no dia anterior mas não fora possível entrar porque teria lugar um concerto, fui aconselhada a passar no dia seguinte.
Mas antes disso, e porque adoro ver capelas no alto do monte, fui ver o Santuário de Nossa Senhora da Encarnação, que também o descobri que se via do quarto do hotel, e iluminada à noite ( não consegui uma fotografia decente), tirei de manhã, e como a curiosidade era grande, havia tempo para tudo, fui.
A reportagem que passou no Jornal da Noite da SIC, de ontem, fez-me repensar o modo como tratamos o que não usamos:
Cerca de 70% da roupa que doamos para caridade e depositamos nos contentores acaba em África. O mercado de roupa em segunda mão é antigo e pode até ser visto como sustentável. Mas a falta de qualidade da chamada fast fashion e a quantidade de roupa que consumimos criou um gigantesco problema ambiental e social.
Reconheço que em tempos comprava roupa fast fashion, que gostava, não tirava as etiquetas até decidir se vestiria a peça, e caso achasse que afinal não queria, devolvia, trocava por outra.
Ou então, se a usava naquela estação, e no ano seguinte não gostava dela, ou não tinha nada a ver comigo, dava-a.
Compro peças de boa qualidade, que duram uma vida, que vou usando conforme a vontade de vestir ou não nessa estação. Até porque fico mais esquisita à medida que os anos passam, e usar hoje o que usei em tempos, não quero, sobretudo quando a peça foi moda naquele ano e já não interessa mais.
Então, separo o que está utilizável para dar a alguém, que sei que vai usá-la, ou deixo no contentor de roupa, ou entrego no colégio que o meu sobrinho neto frequenta, e que é encaminhada para uma instituição de solidariedade..
Há dois anos que ando na onda das t-shirts, compro-as de marca, na feira, ou em lojas fast fashion que, mesmo que use só na época, sei que no ano seguinte, se não as vestir, uso-as em casa.
As que estão fracas, fico sem saber o que fazer porque acho que pô-las no contentor é deixar o velho ou rompido para as pessoas necessitadas, e isso não é correcto, mas também não tenho coragem de as pôr no lixo. Assim como o calçado em pele que estava guardado, a pensar que na época seguinte iria usá-lo, finalmente perdemos o amor por eles foram os sacos de botas e sapatos de salto alto, meus e da minha irmã, para o contentor.
Ficaram umas sandálias novas, que estão no saco de roupa que vou dar a uma jovem brasileira a quem vendi um sofá, no ano passado, e que merece tudo o que está em bom estado.
Ora, depois de ver o programa de ontem, fiquei a pensar nas t-shirts usadas que não quero pôr no lixo nem no contentor, mas que merecem ser reutilizadas.
Gasto muitos discos desmaquilhantes, que vão para o lixo depois de usados, há muito que pensara cortá-las para esse fim, mas às vezes a preguiça ultrapassa a vontade de pôr mãos-à-obra, deixava para depois.
Hoje foi o dia de pegar numa delas e cortar.
Verei o resultado, logo que as coser à mão.
só no mercado municipal.
E as rosas de Santa Terezinha 🙏, que eu adoro.
Fui ao Mercado Municipal para comprar flores para as campas dos meu familiares e para as minhas jarras.
Adoro as flores que as senhoras que trabalham no campo levam para o mercado.
Sei que ao sábado tem muita variedade, mas eu não gosto de confusão, nunca vou.
Comprei ovos biológicos, favas, e as flores.
Ao almoço, fiz dois ovos...
Precisava de passar no banco e ficando este a dois passos do provisório mercado municipal, a ideia era trazer o mínimo de compras, ia sem carro (uso carro para as grandes compras e para outras que fiquem longe de casa) decidi, hoje, fazer as compras fora do espaço habitual, passei, então, nas vendedoras que vendem os seus produtos num espaço à parte, sem bancadas.
Em nenhuma compra que fiz aceitei o saco de plástico que me ofereciam. Eu tinha vários sacos de papel do pão, deu para todos os produtos.
Em vendedores diferentes comprei de 1kg de tomate cherry, paguei 0,50 €; beringela , meloas e alface, paguei 2€; alho francês 0,50 €; ameixas 1€.
Vi uma senhora com um grande cesto de maçãs, ela pega num saco de plástico, digo que não quero o saco, vendo que eu tinha o de papel não mão, diz-me:
- Muito bem! Mas deixe-me usar o meu só para pesar e passo depois para o seu.
Depois de pesadas passou-as para o meu e comenta:
- Sabe que para o ano vai ser proibido usarmos sacos pequenos de plástico? Olhe, acho muito bem. Antigamente, íamos comprar o pão, levávamos o saco, íamos à mercearia, levávamos o saco. Este tempos modernos vieram alterar tudo e agora que o ambiente está como está, querem acabar com isto, e olhe que eu acho muito bem.E porque a menina está a poupar o ambiente, gostei muito do que fez, dou-lhe mais duas maçãs.
E eu sorri.
Ainda comprei um ramo de flores 1,50€.
Os meu braços não podem carregar tanto peso, um quilo disto, outro daquilo, o certo é que vim carregada para casa.