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cantinho da casa

cantinho da casa

o Natal deu-me a volta à cabeça

entrei na semana com o síndrome de indolência, fazendo as minhas tarefas sem grande entusiasmo, só porque tinha de as cumprir, não me apeteceu passear, não fui ao ginásio, às minhas aulas  preferidas, de tal forma que me esqueci do desafio de fotografia da semana 51.

Lembrei-me, hoje, da semana em falta, e publiquei-as como se fosse a última do desafio.

Mas que cabeça a minha, porém,  com direito a uma melodia.

 

 

 

 

lugares tão perto

por onde eu não passava há alguns anos.

E muito mudou...para melhor.

A consulta na Póva de Varzim marcada para as 11h aconteceu a cinco minutos das 13h.

Enquanto esperavam, os utentes ora olhavam a TV, ora navegavam pela internet nos seus telemóveis.

Eu fiz este post, e comecei a ler o livro do mês deste desafio.

Fiz exames que me custaram 160 euros ( não são comparticipados), mas está tudo bem, diz o médico. 

Aliás, diz-me ele: "Quando olhei para a tua ficha pensei "esta menina esteve cá recentemente" mas afinal estiveste cá em Outubro de 2016, parece que foi ontem. Como o tempo passa!"

Quando se despediu, diz: "Até Outubro de 2018, que é já amanhã".

Um facto: cada consulta anual que vou parece que foi há dias.

Saí do hospital pelas 13:45h, fui almoçar a um café da praia, o habitual das minhas idas ao hospital, e se não estiver fechado.

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Estava aberto, comi o que raramente como, um hamburguer.  Estava bom. A questão é que à noite raramente apetece jantar de tão cheia que fico destas comidas ( e já tomei um chá).

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Depois de almoçar, a caminho da praia de Santo André, verifiquei que toda a costa está, agora, mudada. O que era lugar de estacionamento de rolotes e carros, foi transformado em parques e passadiços para as caminhadas junto à praia.

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Já no carro, fui em direcção à Aguçadoura, passei na praia de Santo André e, mais uma vez, os passadiços, que são caminhos de Santiago, largos e limpos, aprazíveis ao passeio entre praias, o que nem sempre é possível pela areia, infelizmente, pois o mar tem galgado e destruído muitas praias que outrora fizeramos a pé, há mais de três décadas.

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Fiquei encantada com as conchas penduradas num suporte de madeira, na entrada para a praia, que o vento levemente fazia tocarem-se emitindo uma linda melodia de sons.

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Muitas mensagens escritas, muita cor e alegria transmitiam elas. Fiquei triste por não ter uma caneta e deixar uma pequena mensagem da minha passagem por lá. Mas hei-de voltar. Passo várias vezes na estrada nacional, o desvio é curto.

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O mar tinha ondas fortes e grandes, quis sentir a areia molhada nos pés.

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 Todos os avisos não são de mais...

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Segui em direcção de Aguçadoura, queria rever a igreja, mas estava fechada, subi o passadiço para ver a  praia da minha infância, lá ao longe: Apúlia.

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Apesar de as praias terem mudado muito nestas décadas, fiquei satisfeita de ver que por entre as dunas há longos passadiços que proporcionam longas e boas caminhadas.

 

"Como o Tempo Passa"

À procura de uma melodia deste cantor, que recentemente ouvi numa versão actual, estilo jazz, encontrei esta deliciosa canção.

 

 

Como me lembro do medo de ser chamada para falar em geografia (corava e tremia apesar de adorar a geografia) e de escorregar pelo corrimão ( que saudade tenho do tempo da maria rapaz que fui!)