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cantinho da casa

cantinho da casa

hoje, foi o ombro

Se há uns meses foi a anca (agora melhor) que me atormentava as noites, hoje de manhã, quando me levantei para ir ao ginásio, uma forte dor no ombro esquerdo que se estendia pelo ouvido e cabeça, fez-me desistir.

Não tinha forças para nada, estava com calor ao mesmo tempo que os suores frios faziam-me tremer e ter tonturas.

Com algum esforço, consegui ir à cozinha preparar o pequeno-almoço.

Tomei banho, mal movimentava o braço. 

Decidi ir à urgência do Hospital aqui ao lado de casa, lembrei-me que a médica de clínica geral costuma dar consultas à sexta-feira, sorte minha, tive consulta imediata, poupei 6 euros.

A febre estava nos 35º, auscultação cardíaca normal, receitou injecções para tomar, duas por dia e durante cinco dias, e uns comprimidos que "dão sono", disse ela.

Aconselhou-me a pôr um saco de água quente. Falei-lhe nos sacos térmicos de sementes (o post  que aparece todos os dias nas estatísticas deste cantinho do Sapo)  que ponho na lombar, nestas noites frias; "ponha também no ombro", aconselhou, ao que respondi que tenho dois.

Tomei as duas injecções do dia de hoje no serviço de enfermaria do hospital, tive de ficar por lá cerca de 30 minutos, não fosse fazer alergia. Não fez e estou bastante melhor.

Os comprimidos só amanhã, a farmácia não os tinha ( é sempre a mesma coisa, não têm stocks de medicação, obrigam uma pessoa a passar lá mais tarde).

Do tratamento que ando a fazer, tirei do site do Infarmed o nome de outro um laboratório, mais barato, e não é genérico, poupei 8 euros em cada caixa ( escrevi num post aqui)

E na farmácia, a doutora, que é muito simpática, comentou que provavelmente o armazém que fornece os medicamentos não teria o que pedi. "Deixe-me ver", comentou. E veio com as duas caixas. Bingo!

Agora, sempre que tenho medicação para comprar, consulto este site.

A idade avança, as maleitas aparecem, nada é como dantes. E faço ginástica.

Bom fim de semana.

 

Trail 023.JPG

(imagem daqui

 

pequenos nadas que me irritam

 

mantenha_a_calma_focalizando_no_leite_spilled_cane

 

ontem à noite, sentada no sofá a tomar o leite, que me sabe tão bem, e comia umas bolachas, quando de repente, não sei como, pego na chávena e o leite espalha-se pela mesa e chão. 

hoje de manhã, depois do pequeno-almoço tirei o meu Nespresso, sentei-me à mesa, nem sequer tinha pegado na chávena para a levar à boca, um toque com o dedo ela tomba e derrama o café em cima da toalha.

com a minha sobrinha e os filhos cariocas, que estão de férias por cá, este domingo juntou-se uma parte da família em casa dela para o almoço. Estava eu na cozinha a fazer um sumo de laranja e limão e, mais uma vez sem saber como, a caneca tomba e a limonada espalha-se pelo chão.

quando guardava algo no frigorífico, encontro um espaço no meio de tanta coisa e sem que eu desse por nada, cai ao chão uma peça de loiça, que partiu, que guardava uma fatia de mamão para a papa de fruta do bebé

pequenas coisas de menor importância mas que me deixam irritada.

efeito do anti histamínico? sim!

"Estes fármacos, atuam ao nível do Sistema Nervoso Central, fazendo diminuir a atividade de um determinado recetor, classificado de "H1". Desta forma, diminuem a libertação de histamina, mas concomitantemente, diminuem também a atividade dos neurónios nesse local, provocando, muitas vezes, sonolência, diminuição do rendimento cognitivo, motor e aumento do apetite."

quando cheguei a casa por volta das seis da tarde, de tão tola de sono que estava, deitei-me no sofá e dormi uma sesta.

hoje não tomo o medicamento, amanhã tenho de estar desperta para ir passear por Aveiro...mas não vou de carro, que, por acaso, ainda está com o pneu furado.

 

 

Silêncio forçado...

Hoje fui ao serviço de urgência do SACU. Estou com uma afonia acentuada, que me impede de ter as minhas tretas da vida.

Levei um livro para ler, já que a espera  costuma ser longa, o que me fez esquecer o lugar onde estava, não fosse de vez em quando sentir o ar frio do ar condicionado que me retirava da leitura e obrigava a aconchegar-me ao casaco de algodão que trazia vestido.

Após 40 minutos de espera, entro eu para o consultório, onde me esperava uma médica, nos seus quarenta, que me olhou de alto a baixo e me perguntou o que tinha.

Óbvio que mal consegui articular uma palavra. Quase imperceptível disse que sou professora e que preciso da voz para trabalhar. Verificou a febre, que felizmente raramente tenho,  auscultou-me e   disse que era uma virose, que deveria descansar durante 5 dias, perguntando-me se não seria melhor passar um atestado médico. Respondi que não era necessário visto que até 4ª Feira os meus dias de aulas são suaves e não exigem muito esforço.

Receitou-me um anti-inflamatório para ser tomado após o almoço e o jantar.

Até aqui tudo bem. Saí do SACU e passei na farmácia mais perto,para ver qual seria a farmácia que estaria de serviço.

Como esta cidade está em obras, tive que fazer um desvio enorme, além de não conseguir um lugar para estacionar o carro, no centro da cidade, onde estava a fármacia mais perto do local ond me encontrava.

Procurei a outra onde de certeza seria mais fácil estacionar o carro.

Até aqui tudo correu normalmente.

A indignação começou quando o farmacêuctico vê a receita e diz que não há o medicamento.

Fiquei lixada. Pensei com os meus botões "então tentei evitar a farmácia do centro da cidade por que não havia estacionamento, vou agora lá voltar???". Mas a questão era outra.

Afinal havia o medicamento, só que a médica receitou uma embalagem de 10 comprimidos, para 5 dias, mas a empresa não fabrica esta quantidade, logo teria que voltar ao SACU e pedir uma receita de 20 comprimidos, ou o farmacêutico dava-me este, mas pagaria na totalidade.

"O quê? " - perguntei eu irritada- "Era o que me faltava ter de perder tempo para pedir à médica nova receita. Desculpe-me. Os médicos não sabem que isto acontece? Não têm informação de que não há à venda a quantidade mínima? Por que motivo passam eles receitas, sabendo que as farmácias não têm???"

O farmacêutico, não sei se estava a pactuar comigo, ou se por interesse, dizia que eu tinha razão, mas ele nada podia fazer, por que a médica tinha assinado no item da receita que diz que não autoriza a venda de outro produto similar e/ou genérico. Ou levava a caixa de 20 sem o desconto, ou teria que voltar ao SACU.

Quando eu estava prestes a dizer que levava a caixa de 20, ele retira-se. Demora cerca de 5 minutos, vem ter comigo e mostra-me uma caixa com 10 comprimidos.

Esclarece-me  que tem aquela marca, mas que é de outra empresa e que é mais barato, mas não pode aceitar a receita e tenho que pagar o medicamento  sem o desconto.

Eu apenas lhe disse " Se faz o mesmo efeito, dê-me. Não volto à médica, de modo algum!"

E continuei a reclamar. "Este país não vai a lado nenhum desta forma! Deve haver aqui algum pacto com os médicos e as empresas! Pois, as viagens! E nós é que pagamos"

O senhor ria-se, simpático comigo( também é de interesse das farmácias que isto aconteça????), por que apesar da minha voz débil, conseguia manifestar a minha revolta contra todo este sistema.

O certo é que paguei 2,20 euros.

Cheguei a casa, vejo o medicamento. Qual não foi o meu espanto! O medicamento tem exactamente o mesmo nome do indicado pela médica, mas é o genérico!

Fiquei danada, para não dizer fooo......

Claro que o farmacêutico, perante a minha atitude e percebendo que eu não era burra nenhuma pensou duas vezes e decidiu vender-me o genérico. Até foi bem simpático e disse:"Se quiser depois trazer a receita deste, faça-o logo que puder".

E isto já me aconteceu mais vezes. Só que desta vez, e porque estava aflita reagi.

E diziam que esta história dos farmacêuticos, empresas e médicos tinha acabado! Não. Por estas pequenas coisas, descobrem-se outras....Estarei enganada?

Escrevi este post  o meu amigo da TRETA . Ele tem jeito para divulgar estas coisas.

Espero muita treta com este meu post.