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cantinho da casa

cantinho da casa

A mulher que revolucionou a moda dos anos 60

 

 

 

de nome Mary Quant, a criadora da minissaia, faz hoje 80 anos.

Tivesse eu fotos daquele mini vestido vermelho  (que usei num baile de finalistas) com mangas tufadas ou daquele vestido de verão de cornucópias em tons de rosa claro e cinza, que eu adorava, mostra-vos-ia como nesse tempo eu vestia bem, oh, se vestia (feita pela modista, mas bem confecionada).

Mas não eram as ridículas minissaias um palmo abaixo do rabiote, não. Eram pelo meio da coxa, bem mais elegantes e femininas.

Gosto de  saias curtas (agora uns centímetros acima do joelho, pois claro),não gosto de saias abaixo do joelho "tipo beata" (aquelas mulheres  sonsas que vão à igreja rezar e cá fora são umas pestes).

E usei (pouca) maquilhagem Mary Quant.

Jovem que eu era, segui esta moda que, felizmente,  os meus pais não se opuseram.

 

 

 

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"Figura emblemática do Swinging London, período de efervescência cultural na segunda metade dos anos 60, e audaz criadora da minissaia, a britânica Mary Quant (foto) celebra nesta terça-feira (11) seus 80 anos com um olhar entusiasmado sobre a moda atual "dedicada às pernas" e à condição feminina.

Ainda que confesse certa nostalgia "da efervescência e da inovação" da Londres dos anos 60, a criadora conhecida também pelo corte de cabelo bob considera que "hoje em dia é maravilhoso ser uma mulher". "As mulheres aproveitam mais do que nunca suas vidas", disse a mulher que revolucionou a moda feminina popularizando a minissaia, as meias coloridas e a maqulhiagem.

"Uma nova espécie de superwoman apareceu", diz com admiração em sua última autobiografia, publicada em 2012: "Evoluem como atletas, sentam-se como homens, com os joelhos separados. Seus filhos adotam os sobrenomes de suas mães. (...) Elas têm o controle".

Mary Quant é viúva, tem um filho, três netos e vive em Surrey (sudoeste de Londres). Em 2000, ela vendeu aos japoneses sua marca de cosméticos, identificada pelo logotipo em forma de flor. Sua estreia no mundo da moda foi compartilhada com o homem que seria mais tarde seu marido, Alexander Plunket Greene. O que atraiu a atenção primeiro foi o estilo excêntrico das roupas da jovem estudante que conheceu na faculdade de arte de Goldsmiths, em Londres.

Em 1955, o casal abriu junto com um amigo a primeira loja, chamada Bazaar, no bairro de Chelsea, em plena ebulição. A loja de roupas e acessórios, junto com um restaurante aberto no sótão, transformou-se em ponto de encontro de jovens e artistas. Atraiu também celebridades da época, como Brigitte Bardot, Audrey Hepburn, os Beatles e os Rolling Stones."