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cantinho da casa

cantinho da casa

Amigos de Tierra

Em agosto de 2014 estive em Madrid, uma  das várias cidades europeias que muito gostei de conhecer.

Na véspera do regresso a Portugal, passamos numa loja que  havia despertado a minha atenção uns dias antes.

Era domingo, convicta que estaria fechada, passei lá e para surpresa minha, estava aberta.

Tinha peças lindíssimas, uma tentação para nós, mulheres, que gostamos de bijuteria.

Esta tinha a particularidade de tudo ser artesanal, daí a loja ter o nome Amigos de Tierra.

Em março passado, quando fui a Barcelona, estava com ideia de procurar a loja, mas não me  lembrava do nome, e das que vi,  nada assemelhava-se à de Madrid.

Um dia destes, punha as roupas de praia no armário, encontro um saco de pano escrito com estas palavras "amigosdetierra.com" e, de repente, lembrei-me que era o saco onde trouxera as compras que fizera.

É que, estes dias, pus o colar que comprei e, verdade seja dita, as cores são lindíssimas, as mulheres que passam observam-no (me). É um colar de verão, posso fazer dele o que me apetece: de cinto, no cabelo, no pescoço.

Entretanto, andei por aqui a pesquisar e parace-me que a loja só existe em Madrid abrindo brevemente em Barcelona.

Viesse a loja para Portugal!

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 Um vídeo que ensina como tirar partido destes lindos colares.

 

 

Madrid (1)

Uma cidade belíssima, cheia de vida, diurna e nocturna, imponente nos seus edifícios, uma cidade que quase não pára, foi a ideia com que fiquei de Madrid.

Quatros dias que lá estivemos, acomodadas num hotel que reservamos dois dias antes de viajarmos, no centro de tudo, Porta do Sol, foi certeiro. Tínhamos tudo ali tão perto.

O primeiro dia foi o pior: saímos de casa às 3:30h, viajamos para o Porto no Getbus das 4h e embarcamos pontualmente às 6:30h para Madrid.

Do metro do aeroporto até à Porta do Sol, foi rápido, fomos de imediato tomar um pequeno almoço e a seguir dirigimo-nos para o hotel que guardariam as malas até ao check in.
Para nossa surpresa e contentamento, o recepcionista disse que talvez tivesse quarto disponível e poderíamos fazer o check in naquele momento.

E assim foi. Por volta das 11horas estavamos no quarto.

Deitamo-nos um pouco e pela hora do almoço saímos e fomos à descoberta da zona Gran Via e Palácio dos Reis (este quase ao fundo da rua, como dizia a minha amiga).

Segurança em todo o lado; dois carros de polícia, no mínimo com 3 agentes (dizia a minha amiga que sentia-se segura), muito sol, calor demais, limpeza das ruas, muitos turistas e o vestuário que era o mais prático e confortável possível, sem idade.

Estátuas pessoais eram muitas, "espectáculos" de rua entretinham as pessoas, as moedas caíam nos chapéus ou qualquer coisa que servisse para uns trocos.

O único senão, na minha opinão, foi a comida. Não sabia o que escolher, não aprecio a maior parte da gastronomia espanhola, embora em Baiona tivesse comido muito bem.

Reparei que  os madrilenhos, à hora do almoço, frequentam os restaurantes e, ao balcão, convivem com os amigos e/ou companheiros de trabalho, bebem um copo de vinho, petiscam umas tapas e FALAM MUITO ALTO.

Com uma gastronomia variada, à excepção da tortilla de batatas,  em Madrid não encontrei as suas receitas típicas, como a sopa de alho,o cozido madrileno, dobradinha à la madrilena (como eu sou fã da nossa comida tão variada e boa!).

A simpatia dos empregados dos restaurantes não é das melhores. Se o cliente quer dar um jeito à mesa porque está quase em cima da mesa do lado, não mexem um dedo para satisfazer o cliente, o serviço chega a ser muito demorado para coisas tão simples como uma sande, há pratos que só são servidos dentro do restaurante e...não entendem os portugueses, confundem-nos com os italianos, só nos percebem se falarmos em Inglês.

Mas tudo isto passa ao lado.

Na verdade, adorei Madrid.

Há mais para contar...

 

 

do Porto para Madrid

 

 

 

Madrid

 

  

 saída do metro

 

 

os toldos que davam sombra às calles

 

 

depois de acomodadas e de um descanso bem merecido, "bora" lá conhecer as calles

 

 

 

 

 

 

 

 

quem tem cabeça pensadora

e um computador, resolve tudo.

E não é que manhã cedo, quando acordei, me lembrei de enviar um e-mail para o hotel, em Madrid?

E perguntais: "por que enviaste tu um e-mail, se fizeste a reserva via booking.com?"

E respondo-vos: "saímos de Braga às 4h, partimos do Porto às 6.30h, chegamos por volta das 8h (9h em Madrid). Se o chek-in no hotel é a partir das 14 horas, que vamos andar a fazer com as malas atrás de nós?"

Então, a "je", que não sabe nada de Espanhol, foi ao tradutor google e escreveu uma simples mensagem, copiou e colou directamente na caixa de mensagens da página do hotel.

Nada de espantoso, até aqui. Mas quando ela, a "je, entrou no e-mail ao mesmo tempo que falava ao telefone com uma amiga, tinha o"sim" do hotel. 

Lê-lhe a mensagem que escrevera e  diz ela no final, com uma gargalhada: "gostei do teu P.S.: mensagem escrita via tradutor google".

Ora, por que não havia eu de escrever este  Post Scriptum? Não me armei em dominadora de línguas, caraças!

O que interessa é que amanhã deixo as malas no hotel, perto da Porta do Sol, e vou passear por Madrid. O check-in, será à hora que nos apetecer descansar.

"Hasta mañana, Madrid!"

 

 

de regresso e de partida

Partida estou com as noitas muito mal dormidas do fim de semana em Baiona.

Pensais vós que andei na noite?

Não ( quando têm alguém que dorme na cama ao lado e ressona a noite toda, o que fazeis?).

Jantar às 23horas, umas boas tapas e uma excelente paella, um vinho a acompanhar, conversa e risadas entre mulheres, foi um fim de semana para repetir, claro.

Mas a vontade de beber um copo num qualquer bar, e depois de uma boa refeição, era escassa. Então, regressavamos ao hotel.

Há cerca de 25 anos que não ia às ilhas Cies. Ontem foi o dia de (re)ver.

Enquanto 3 irmãs, minhas amigas,  ficaram na praia, eu e a minha irmã fomos ao forte.

Duro, subir 3,5km com terreno íngreme.

Mas foi óptimo (hoje estou partidíssima).

Como podem calcular, tirei imensas fotografias da nossas estada. Mas aconteceu uma tragédia.

No domingo, com uns restos de pôr-do-sol no horizonte, tirámos umas fotos até que, "shit", a máquina avariou (não sei o que se passa que avaria tudo o que é novo, aqui, nas minhas mãos).

Fiquei possessa. Uma das minhas amigas queria tentar empurrar a lente, mas eu dizia que não devia mexer na máquina porque a responsabilidade é minha e só eu devia fazer o que entendesse.

Mas nada levou a lente ao seu lugar.

Então, nas ilhas, recorri ao telemóvel para captar as belas paisagens do nosso Atlântico (o cabo USB do telemóvel também está avariado, não posso passar as fotos para o pc). Mais uma a chatear.

Fui hoje à loja onde comprei a máquina fotográfica. Aconselharam-me a recorrer ao seguro porque a máquina levou uma pancada (e eu que tenho tanto cuidado com as minhas coisas).

Fiquei tão chateada, tão zangada por ter de resolver este assunto por mim (já contactei via telefone e e-mail)."shit".

De regresso de Baiona,com um lindo tempo de outono por cá,  estou agora de partida para Madrid, sem a minha querida máquina.

Eu sei, tenho a velhinha, mas o cabo USB desta também não dá.

Resta-me uma solução: pedir a máquina fotográfica à Sofia.

E as minhas fotografias estão lindas!