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cantinho da casa

cantinho da casa

uma lenda galega

Chegamos a Lanzada, depois do check-in decidimos dar um passeio pela via pedonal, onde, a menos de 200m do hotel, via-se o Forte de Nossa Senhora de A  Lanzada.

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Estava nortada, a praia tinha poucos banhistas, aproveitava-se o tempo para visitar a capela e ver o mar que se estendia à nossa frente.

Ao lado, tinha uma ilha, que não chegamos a subir, para pena minha  que podia ter ido no sábado quando fui caminhar, mas  não arrisquei subi-la sozinha, pois àquela hora da manhã não se via lá ninguém.

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A Capela de Nossa Senhora de A Lanzada fica no alto da colina onde em frente há um miradouro (mais fotos aqui)

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Por baixo as rochas são muitas, uma escadaria convida os mais aventureiros a descê-las para as "desfrutar".

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E as crianças eram as mais atrevidas.

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Vê-las a saltar, lá de cima, dava-me vertigens.

O espaço circundante era deslumbrante de tão vasto mar que ia de encontro aos rochedos, ou da espuma branca que se estendia na areia da pequena praia do lado esquerdo

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Visto este lugar, mal eu imaginava o lindo pôr -do-sol que ia ver nestes dias que lá estive.

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Ora, no sábado, e porque acordava muito cedo ( minha Nossa Senhora que a velhice tira-nos o sono), decidi ir caminhar.

Na via pedonal eram muitos os madrugadores e madrugadoras que faziam o treino da manhã, passei de novo naquele lugar e parei para ler o cartaz que o descrevia.

E foi então que vi que a  Necrópole e o Castro de A Lanzada ficam do lado esquerdo do caminho que nos leva à capela, e que não reparara no primeiro dia que lá fui.

E li a lenda.

Estava vedado o acesso às ruínas, mas a máquina fotográfica, ou o telemóvel, alcançava-as.

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Na pequena praia os únicos banhistas eram as gaivotas na areia.

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Nos rochedos um pescador.

Pensei descer à praia mas queria caminhar mais um pouco até à hora de voltar ao hotel para o pequeno-almoço.

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No regresso, voltei a ler a lenda, que desconhecia, e fotografei-a para publicar neste cantinho.

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1º A mulher deve visitar a praia na primeira noite da romaria de Nossa Senhora, no último domingo de Agosto ( já neste fim de semana)

2º À meia-noite deve banhar-se e receber as nove ondas sobre o seu ventre.

3º Deve visitar as rochar por baixo da capela e procurar a rocha em forma de assento com o nome de "Cama da Virgem" ou " Berço da Santa"  

4º Ao recostar-se na pedra deverá exprimir o seu desejo de ser mãe.

Há a segunda versão do mito que diz que este ritual deve ser feito durante a noite de São João.

 

 

 

 

preocupações

A saúde é demasiado importante para mim e, felizmente, não tenho muito que dizer.

Uma dor aqui, outra ali, algumas de esforço no ginásio, outras por que a idade não perdoa, os ossos começam a dar sinal ( desde sempre a minha coluna foi o meu calcanhar de Aquiles), e se no ano passado as dores no braço esquerdo me alertaram que devia ter cuidado com pesos, e com certos esforços que faço, a fisioterapia aliviou-me e deu-me mais esperança de que tão cedo não viria mais nada.

Mas este final de ano, à noite, na cama, acordo, de repente, com a mão direita dormente.

Passa. Faço movimentos com a mão, abro e fecho, fica tudo bem.

Uma destas noites, foi a mão esquerda, também.

Por vezes, reflicto se não estaria a dormir com a mão debaixo do corpo, pois gosto de dormir de lado. Mas não. Eu acordo de repente com a mão dormente.

Durante o dia tudo fica normal.

Há esforços inevitáveis,e sobretudo pesos, que procuro minimizar para que as dores e a dormência  que tive não voltem.

Pensei voltar à fisioterapia. 

Porém, acho que uma consulta de neurocirurgia é importante antes de seguir outros caminhos.

Saúde é vida e energia.

 

 

 

 

os sacos térmicos de sementes

Escrevi sobre o assunto, aqui, uso no inverno para a lombar, tem sido muito usado neste verão, todas as noites, ora sentada no sofá, ora deitada na cama, ponho-o sobre o ombro e braço, é de um efeito calmante que até adormeço.

Depois de uns quantos meses sem ir às aulas de hidroginástica, fui ontem ( ao domingo o ambiente é diferente, tão mais calmo que a professora comentou: "hoje, estou sozinha na aula" . Alguém perguntou porquê, respondeu que ninguém, dentro da piscina, falava). Sem dores,  fiz todos os exercícios com a intensidade de sempre, apenas sentia um intenso formigueiro.

Com a ajuda da fisioterapia, que já vai na 11ª sessão, estou, agora, a sentir melhoras, embora o formigueiro na mão não me largue.

Se as melhoras também se devem ao saco de sementes, e esquecendo que sou calorenta, continuarei a usá-lo.

Está na hora, também, de comprar novas sementes e substituir estas que, apesar dos anos que que têm passado pelo microondas, ainda exalam um cheirinho muito agradável.

 

 

 

parece-me que hoje

foi o dia de ver coisas caricatas.

De manhã, no ginásio, foi isto.

Depois do ginásio, passei pelo Lidl para  fazer algumas pequenas compras habituais de artigos de limpeza.

Passei pelo pão, e deparo-me com uma boa quantidade de sacos e luvas caídos no chão.

Não consigo perceber como é que as pessoas tiram os sacos sem que venham uns quantos juntos e caiam no chão, que não os apanhem e os deixem de lado, quiçá, entreguem ao funcionário desta secção.

Ok! A pessoa tem de se baixar para os tirar, mas se estivessem à mão, a coisa seria igual.

O que faço para tirar um? Baixo-me, com uma mão amparo os sacos e com a outra tiro o que está em cima. E com as luvas faço a mesma coisa. 

 

Hoje de tarde, passei pelo cemitério, e de seguida voltar ao  Ikea para comprar o outro candeeiro de mesa de cabeceira, que escrevi nestes post.

A caminho deste, com um sol tão bonito, antes de entrar na loja, subi ao terraço do centro comercial para tirar umas fotos ao pôr-do-sol.

Depois disto, entrei no Ikea e fui lanchar. Vou para a fila, peguei num tabuleiro. Mais à frente, estavam os pratos de seobremesa, peguei num, escolhi um rolinho de canela. Na caixa pediria um pingo ( 0,50 €  por um bolo e um pingo ????). 

Ora estava eu na pequena fila para escolher o bolo, vejo uma rapariga que teria 30 e poucos anos que vem do lado contrário à fila, mete-se à  frente do casal que estava à minha frente, com a mão pega em algo que me parecia  ser um pão com chouriço, vira costas e vai para a caixa  pagar.

Olhei para ela, estupefacta. Pego nas pinças para tirar o bolo que escolhi, eis que a vejo, agora à minha frente, põe o dito alimento no sítio, comenta qualquer coisa para si própria, passa por trás de mim, presumo que para escolher um croissant.

Vou para a caixa, o funcionário estava a atender o casal, pediu-me que esperasse um pouco. De repente,  a menina  aparece do outro lado da caixa, fica atrás do casal( presumi que fosse familiar do casal, mas não era)  trazia na mão, o que me parecia ser o pão com chouriço. Caramba, tinha pousado o pão no tabuleiro e voltou de novo com ele na mão?

Quando me preparo para pagar, ela saca do dinheiro, paga e vai embora.

Não fiquei minimamente chateada por ter passado à minha frente. O que não gostei foi de a ver pegar o que escolhera, com a mão.

E eu fiquei parva porque acho que ela não atingiu nada do que fez. Ou esqueceu-se que há tabuleiros, pratos, guardanapos de papel, para se servir.

 

 

 

 

A fisioterapia

Seria hoje o último dia da fisioterapia, já esfregava as mãos de contente porque quero começar a preparar as decorações de Natal, quando ontem, o médico me diz: "o pulso está bom, a recuperação tem sido positiva, mas vai fazer mais quinze sessões.".
Quinze sessões são três semanas! No mínimo estou lá 1:15 horas, mais as idas e vindas a pé, chego a casa quase de noite.
Bolas!
 

 

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O meu hemisfério direito

A minha mão direita está cansada desta tala, das picadas, da comichão e do formigueiro que sente. A vontade é abrir isto e deixá-la “respirar” à vontade. E ainda faltam 18 dias para a consulta!  

Depois são as tarefas da casa. Salvo à hora do almoço que tenho a ajuda da Sofia, faço tudo sozinha com a esquerda e, por vezes, perco a paciência.

Ora no início desta árdua tarefa da mão esquerda, aconteceu que quando abria a pasta dentífrica, a máscara dos olhos e tudo o que é de rodar da esquerda para a direita, não rodava:”que estranho, estou sem força na mão?”, pensava. E uns segundos depois rodava ao contrário, pois claro, e : “óbvio que estás a fechar em vez de abrir, ó mãozinha destreinada!”

E não é que a semana passada, com o carro parado há 9 dias, e mais tempo ficará, fui acordá-lo desta hibernação e não consegui pôr o motor a trabalhar? Como a direção bloqueia e tendo só a mão esquerda para fazer as duas operações em simultâneo, ligar a ignição e desbloquear a direção, não consegui, desisti.

Hoje, pedi à Sofia que fosse comigo à garagem. Expliquei o que tinha de fazer.

Enquanto ela rodava a chave para ligar a ignição, eu desbloqueava a direcção. Mas, nada!

Trocamos os lugares…NADA!

E de repente, rodo a chave no sentido inverso e, “já está!”

Como é possível que depois de passar pelas experiências anteriores não pensei no óbvio?!

Deixo aqui a explicação…

 

 

“O cérebro é divido em 2 hemisférios. Cada um dos hemisférios controla os movimentos da parte oposta do corpo. Os movimentos que fazemos com a mão esquerda, pé esquerdo e olho esquerdo são inteiramente controlados pelo hemisfério direito do cérebro.

 

Os dois hemisférios podem sincronizar e dar harmonia aos movimentos, mas um hemisfério não interfere na atividade do outro.

 

Se ocorrer uma lesão no hemisfério esquerdo, uma pessoa destra será mais prejudicada, pois serão afetados os movimentos do lado direito do corpo. Com o tempo, o hemisfério não afetado vai assumindo o controle que dependia da outra metade e os movimentos podem voltar aos membros paralisados.” (…)

 

Quando o toque dá lugar às palavras

Um blog que gosto de ler, aqui, nos meus favoritos.

Espreitem.

Destaco o que considero ser uma realidade entre muitos casais que mantêm o casamento, só porque sim: "sem o toque, sem um olhar trémulo, sem um abraço prolongado..."

 

 

respostas a perguntas inexistentes (269)

Nenhum Amor se confirma por palavras. Estas, o máximo que podem conseguir, é confirmar a falta dele. Quando alguém diz que odeia outra pessoa, normalmente está a falar a sério. Já o mesmo não acontece quando se diz que se Ama.
Não faz mal nenhum. Sobra-nos o corpo. É o corpo que nos prova que alguém está, ou não, apaixonado por nós. Sem a demonstração do corpo não há semântica que salve um Amor. Sem o toque duma mão suada, sem um olhar trémulo ou de um abraço prolongado, a palavra Amor é incapaz de se vender.
Dizem que um casamento entre duas pessoas acaba quando os seus corpos se afastam e o toque dá lugar às palavras, sejam elas de angústia ou de paixão. É verdade. Dizer que se Ama alguém é apenas a cobertura do bolo. O bolo em si é o corpo.