uma foto # 36
Na primeira noite, com chuva, da festa da Noite Branca, A Máscara, de Joana Vasconcelos.
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Na primeira noite, com chuva, da festa da Noite Branca, A Máscara, de Joana Vasconcelos.
Sábado, foi a festa de aniversáriodo sobrinho neto para os colegas do colégio.
Foi neste Museu, porque a mãe decidiu que não queria levar as crianças para aqueles insufláveis nos parques interiores em que os miúdos andam aos gritos e saem de lá a pingar suor.
E se assim o pensou, melhor o fez, porque o dia foi de muita chuva.
Da sala não foram três crianças.
Então, a actividade constava na feitura de uma máscara.
Eu estive do lado de fora a controlar a saída de alguns meninos, porque em frente à porta da sala tinha um mar em papel, com peixes e canas em madeira, de uma workshop que tinha havido, e expuseram os trabalhos, pelo que, eles estavam mais interessados na pesca do que na máscara.De vez em quando vinham os adultos chamá-los para acabarem-nas.
No final da actividade, pôs-se uma mesa maior onde havia um bolo e pipocas.
Cantaram os parabéns.
A pinhata não foi pendurada, serviu de adorno à mesa.
A minha sobrinha encheu copos de papel com chupas, apitos, e outros pequenos presentes que deveriam estar dento da pinhata, e no final da festa cada criança levou este presente e a máscara.
Sei que elas gostaram, mas também sei que queriam brincadeira, e o exterior proporcionava-se a isso, mas estava tudo molhado foi impossível levá-las para lá.
Então foi assim:
imagem pinterest
desde que em 2020 começamos a usar máscara, deixei de usar óculos de sol.
olho para o espelho, sinto-me um alien.
Habituei-me a usar as máscaras FFP2, mas tenho sempre uma máscara cirúrgica na carteira.
Faço as minhas aulas com máscara (sou a excepção), tenho uma a mais na mala que levo para o ginásio.
Já aconteceu rebentar o elástico, felizmente, só aconteceu em casa, quando a colocava.
O caso é que tem acontecido com os outros, até com pessoas que não conheço de lado nenhum.Já resolvi a situação umas quantas vezes.
Estava na recepção do ginásio para dar entrada, quando percebi que um professor perguntou qualquer coisa à menina que estava ao balcão.
Ela entrou no gabinete de trabalho, saiu e disse que não tinham.
O professor dirigiu-se à porta de entrada, reparei que estava um pai com duas crianças que iam para a aula de natação.
O pai não podia entrar porque esquecera-se da máscara.
Intervim, disse à menina que tinha uma, que a cedia ao senhor.
Ela chamou o professor, mas entretanto, dirigi-me a ele, ofereci ao pai das crianças.
Ficou muito grato.
Aquela máscara era para substituir, depois da aula, a que levava. Ainda comentei com a menina que se a minha rebentasse não tinha outra para usar, embora seja cuidadosa a tirar, precisamente para que o elástico não rebente.
E comentei que seria útil haver máscaras para vender aos sócios no caso de acontecerem percalços destes.
Ela concordou comigo.
sejam elas o presidente,o trolha, o jornalista, o médico: usarem a máscara na ponta do nariz e andarem sempre a puxá-la para cima.
sugiro que dêem um nó nas pontas e adaptem-nas às orelhas que nada disto acontece.
a semana passada, fui jantar a uma pizaria muito frequentada pela família.
o jovem empregado tinha-a mal colocada, estava torta, e sempre que se aproximava dos cliente, ela ia para baixo do nariz.
apeteceu-me dizer-lhe que uma pessoa que serve à mesa não pode estar constantemente a mexer na máscara, que fosse à casa de banho e, em frente ao espelho, que a pussesse direita e desse os tais nós nas pontas de molde a ajustar-se ao rosto.
no jornal da noite da RTP3, uma jornalista estava numa zona da capital a relatar como estava a situação sobre a proibição de circulação entre concelhos da área metropolitana de Lisboa. cada palavra que dizia, a máscara descia para a boca, e ela puxava-a para cima.
um país a ver as notícias, não fica bem.
eu mudei de canal, porque me irrita.
Faz-me espécie, e é inevitável, quando vou buscar o sobrinho neto ao colégio, conhecer as educadores e as auxiliares de educação pelos olhos.
Por vezes, por breves segundos, e com a devida distância, apetece-me dizer para baixarem a máscara para ver com quem falo e vice-versa.
Mas foco-me nos seus olhos, são estes que, acompanhados das palavras correu tudo bem, o menino comeu bem,(ele come muito bem) assim como os abraços que lhe dão na despedida, e ele, um menino de abraços,devolve com o mesmo entusiasmo, os acenos de um até amanhã tranquilizam-me, e à mãe também.
Está no colégio certo...e tem actividades de ginástica e música, que ele adora.
Imagem que trouxe daqui.
Quando vou ao hipermercado e o tempo está de sol, estaciono o carro no parque exterior, em frente à entrada.
Quarta-feira passada, atravessava a pequena passadeira, percebi que alguém parecia fugir de outro alguém. Já em frente à entrada, vejo um carrinho de uma pessoa deficiente, estava próxima dele quando este se vira e vejo um homem nos seus 40tas, que me diz o seguinte:
- A senhora faz-me um favor?
-Claro que sim-,respondi.
-Tenho uma mochila aqui atrás na cadeira, pode por favor tirar do bolso de fora uma máscara? Quero entrar no hipermercado mas esqueci a máscara na mochila.
Abri o bolso, lá estavam várias máscaras, e com as pontas dos dedos puxei o atilho e tirei uma, e dei ao senhor.
-Muito obrigada- respondeu.
Perguntei se precisava de ajuda para mais alguma coisa.
Agradeceu de novo e disse que não.
E eu percebi o porquê de me parecer ver alguém fugir de outro alguém.
imagem daqui
imagem daqui
com o regresso ao ginásio, em junho, é obrigatório usar máscara a partir do momento que entramos no edifício, à excepção dos espaços onde fazemos o nosso treino, e em que nos foi dito que ficava ao critério de cada um fazer a aula com ou sem ela.
as regras são: pegar um colchão, passar o toalhete de desinfecção; de seguida desinfectar as mãos, tirar a máscara, começar o treino.
a primeira vez, usei-a.
desde então, faço todos os procedimentos, depois tiro a máscara, embrulho-a num lenço de tecido de algodão que levo para este fim.
desde que "chegou" esta segunda pandemia, e os números começaram a subir de mais, pensei duas vezes usar a máscara durante o treino.
ontem, fui a uma aula de body balance, e sendo o estúdio pequeno não me senti segura, talvez porque nas aulas anteriores alguns dos lugares marcados no chão estivessem vagos, a sensação de espaço era maior.
as aulas de segunda-feira e quarta-feira, são no estúdio grande, sinto mais segurança.
hoje, calhou que ficasse no fundo da sala onde se sente uma ventilação constante, estando ligado, ou não, o ar condicionado, que evito, porque sou sensível ao frio, fico logo com o nariz congestionado.
decidi fazer a aula com máscara, com a certeza que a ventilação levar-me-ia a espirrar mais vezes que o habitual. era a única pessoa que "destoava" no grupo.
uma dada altura, espirrei, e comecei a sentir uma enorme vontade de assoar o nariz, mas para isso tinha de tirar a máscara.
tentei aguentar mais um pouco até que me levantei, calcei as havaianas, saí do estúdio e fui à casa de banho assoar bem este nariz. e voltei à aula.
no final, fui tomar banho, sem tirar a máscara, tirei-a quando, no bar, tinha o café para tomar.
acabado de o beber, voltei a pô-la.
sou das poucas pessoas (há algumas) que acaba de comer e/ou tomar o café e volta a pôr a máscara.
as outras ficam frente-a-frente a conversar, sem elas, as máscaras.
mas faço isto em todo o lado,haja ou não distanciamentoo entre as mesas.
em conversa no whatsapp com uma das sobrinhas, que vai ao ginásio quando pode, e porque ela também partilha a mesma opinião no que se refere ao uso da máscara durante o treino, contei o que se passou.
pergunta imediata: " e que tal? aguenta-se bem?"
"claro que sim, e estou decidida a continuar".
então, pensemos: estamos constantemente a inspirar e expirar, o ar daquele espaço fica saturado. e há pessoas que parece não entenderem as instruções dos professores, que evitam que fiquemos de frente uns para os outros,e quando tal,como já aconteceu comigo, tenho uma de frente, e a quem disse que devia mudar a posição e ela me respondeu que quer assim.
confiamos uns nos outros, mas também não sabemos se há um que pode estar infectado, posso ser eu, logo, se a máscara me protege e aos outros, então o melhor será usá-la.
acho que vou ser a excepção, a partir de hoje.
não sou obsessiva, mas na minha idade todos os cuidados são poucos.
Já há algum tempo que pensei escrever sobre as mulheres que vão para o ginásio treinar "carregadas" de maquilhagem
Se são as mulheres que vão treinar depois de um dia de trabalho, ainda se aceita, mas logo de manhã, vestidas e maquilhadas como se fossem para o trabalho e/ou uma festa, que as há, é inconcebível.
No anterior ginásio que frequentei, chegaram ao ponto de afixarem um aviso em que era proíbido fazer a aula de hidroginástica, ocupar a sauna, jacuzzi e banho turco, com maquilhagem.
Neste ginásio não tem nenhum aviso, presumo que confiam no bom senso das mulheres, que entendam que há certas modalidades que não convém usá-la.
Gosto de ir ao ginásio de manhã, há menos afluência de sócios, não precisamos de controlar o tempo que estamos em algumas máquinas.
Ora, nos dias que temos de ir mais cedo meia hora para termos senhas para a aula, juntam-se as pessoas da hidroginástica e de pilates, as modalidades mais procuradas de manhã. Na fila de hidroginástica costuma estar uma mulher, nos seus 40tas, que sai de casa muito maquilhada: uma cor de base demasiado escura para a sua pele branca, baton vermelho muito carregado, máscara de pestanas. Pergunto-me muitas vezes "porquê?" se ela vai para a piscina.
Todas temos as nossas imperfeições de pele que gostamos de disfarçar e sendo o ginásio o lugar frequentado por muitos homens e mulheres, não gostamos de as mostrar, procuramos parecer bonitas e saudáveis.
Falo por mim que tenho olheiras e papos, aplico o creme de rosto e de olhos e um pouquinho de corretor de olhos, deixo a base e a máscara de lado.
Há pouco, entrando no página do clube, li este artigo sobre o uso de maquilhagem durante o treino, que passo a transcrever:
Três razões pelas quais o treino e a maquilhagem não combinam
Claro que todos queremos estar bonitos em qualquer ocasião mas existem algumas razões pelas quais se deve evitar treinar com a cara coberta de maquilhagem. Tudo tem o seu lugar e se não vem treinar em saltos altos, para quê usar maquilhagem no ginásio?
De seguida damos-lhe três razões para vir treinar e deixar a maquilhagem em casa.
#1 A maquilhagem não resiste até ao final do treino
Se está realmente a planear uma sessão intensa de treino e divertir-se no ginásio, não pode estar preocupada se a base está a sair ou os olhos estão borrados. Se gosta de usar maquilhagem durante uma aula de Zumba, por exemplo, deve considerar uma base hidratante com um toque de cor. Este seria o menos prejudicial de todas as escolhas, desde que a remova antes da sua pele arrefecer para evitar que os poros fechem e absorvam a maquilhagem. Mesmo à prova de água, a maquilhagem não irá resistir se se limpar à toalha de vez em quando, por isso é mesmo melhor ir sem maquilhagem.
#2 Não é bom para quem quer ter uma pele limpa e suave
Suar é o ar condicionado natural do corpo, ajudando-o a arrefecer quando o exercício começa a sobreaquecê-lo. Se está a planear saltar, agachar, dançar e mover-se livremente não use maquilhagem. Aproveite a oportunidade para permitir aos poros dilatar sem "poluição" na superfície. Poros entupidos são maus para os seus planos de beleza - quando usa maquilhagem, estes absorvem-na e têm tendência para criar pontos negros e espinhas.
#3 Pode ser uma perda de tempo e dinheiro
Todas as manhãs passa alguns minutos (ou muitos) maquilhando-se com base, pó compacto, blush, delineador, sombra e batom. E depois enfrenta o dilema de ter que remover tudo e aplicá-lo novamente depois de ter concluído o seu treino.
Se treinar de manhã pode evitar isso, ao aplicar a maquilhagem apenas depois do treino. Se treina noutros momentos do dia, não há como dar a volta a isso exceto ter um conjunto de produtos básicos e simplificar rotinas. Se faz exercício mais tarde e vai para casa depois, talvez um creme hidratante ou um sérum sejam as melhores escolhas.
Deve remover a maquilhagem antes do treino com um desmaquilhante, de preferência livre de sulfato, para evitar a secura da pele e inflamação. Evite esfregar o rosto em toalhas ou roupas, passando apenas suavemente para remover a transpiração. Uma limpeza profunda a cada dois ou três meses, dependendo do seu tipo de pele, é uma maneira de manter a pele saudável e limpa.
Se quiser uma receita caseira, a que lhe apresentamos de seguida é uma máscara bastante natural, calmante e hidratante para o rosto:
• 1 pepino pequeno - descascado
• 1 colher de sopa de mel
• 2 colheres de sopa de iogurte natural,
Misture o pepino até fazer uma polpa, adicione o mel e o iogurte e misture bem. Coloque no frigorífico durante 30 minutos. Aplique com um pincel ou usar os dedos e deixe descansar por 10 minutos. Lave bem ao retirar.
Já que estamos na onda de comidas saudáveis para o verão que vem, aproveitem as receitas, clicando aqui.
Num dos blogs que visitei algures, nesta blogosfera, encontrei esta foto de uma senhora que passeava pelas ruas de Amesterdão. O título do post é, "Blame it on my youth".
Quem tirou a foto, escreveu: " Uma coisa que eu gosto em Amesterdão: as mulheres sabem como se mostrar. Na semana que passei lá, em nenhum momento vi aquelas máscaras surrealistas feitas pela cirurgica plástica.Seria bem melhor se eu falasse de outra coisa qualquer, enquanto mostrava esta foto de Lous. Talvez a sua graça, a sua amabilidade, a sua energia. Jornalista, fotógrafa, cantora de ópera e rainha do mundo da moda Holandesa, teria muito mais para dizer.
Mas ela é um exemplo perfeito de que, em qualquer idade, pode-se reinventar a vida, de que a qualquer idade pode-se estar aberta, radiosa e apaixonada. Sofisticada e natural."