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cantinho da casa

cantinho da casa

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Demorei alguns dias a ler o livro do nosso amigo José da Xã.

Não porque fosse um livro maçudo ou desinteressante.

Pelo contrário.

Fácil e acessível leitura e com grande envolvência do leitor.

Eu é que não tive oportunidade de o ler no tempo que gostaria.

Histórias fictícias com muitas referências que se percebem que o escritor está a par da vidas de muitos aldeões, quer seja de tempos mais antigos, quer seja da actualidade, e que todos sabemos que as aldeias estão despovoadas e isoladas das cidades e do mundo moderno.

Predominantemente são as pessoas idosas, e sozinhas, ou acompanhadas dos seus animais de estimação que se sustentam do trabalho do campo e da criação de animais. 

Descrições peculiares, com humor, com tristeza e sofrimento; da pacatez característica das aldeias; dos ambientes sujos dos tascos; das viúvas sempre atentas ao que se passa na aldeia; dos desconhecidos que chegavam de longe; das raparigas que eram a tentação dos homens e da rapaziada. 

E do mundo dos insectos, da paisagem, do tempo, dos animais... Tudo devidamente escrito ao pormenor.

Senti-me uma turista que descobrira aquela aldeia e que me punha a reflectir no que os meus olhos viam e "pensavam".

E na perspicaz história de uma família da cidade que, dentro de casa, comunicava pelo uotessape...Até ao dia que alguém vai mudar o sentido de vida desta família.

"Pela Noite Dentro" é um livro de contos de que podemos tirar grandes lições de vida do que foi, e é, viver com dificuldades.

Gostei de todos.

Destaco dois pela surpresa: o nome dos personganes são o jovem Amílcar e o dr.Edgar.

Obrigada, José.

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estórias para reflectir

" Atemorizado por aquele insistente e estranho pedido, Bravo, questionou:
- O que se passa dona Etelvina? Diga-me por favor!

- O meu marido... o João...

- Siiiiiim...

Ela respirou fundo enxugou as lágrimas ao avental e num sopro (...)

 

Foi de manhã cedo, no carro, enquanto esperava o miúdo que estava na terapia, que comecei a ler "Des(a)fiando Contos".

Exactamente no primeiro conto, com seis páginas de uma estória interessante, simples e de grande humildade, como são a maioria dos contos deste autor, eis que me deparei com um final imprevisível, de tal forma foi, que fiquei com um aperto no coração.

Que dor!

Foi o conto que mais me marcou.

Depois vieram as outras:  umas com humor; outras com características específicas físicas e/ou psicológicas dos personagens; o retrato de famílias humildes de trabalho e sofrimento; de(s)amores; de lições de vida que até "As crianças, as Outras Crainças e o Mundo" nos ensinam.

E são estas estórias cheias de simplicidaede e ao mesmo tempo,na minha opinião, inesperadas, que se lê o De(a)fiando Contos com muito, muito agrado.

Obrigada, José.

 

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imagem daqui

 

 

 

MSF e IRS

Quando há um ano, num directo deste médico, por quem nutro grande admiração, falou dos Médicos Sem Fronteiras e da necessidade de ajudarmos com o valor em dinheiro que quisessemos ou pudessemos, decidi fazer um donativo mensal e durante um ano.

Pensava o que a grande maioria das pessoas pensam: "será que o dinheiro segue os fins a que se destina?" .

Entretanto, todas as vendas do último livro que esse jovem médico escreveu, que comprei pela altura do Natal, e o próximo a ler, reverte para esta Organização. 

Em tempos li nos comentários do Instagram dos MSF PT que não fazem donativos porque não passam o recibo para o IRS.

Passou o ano de 2023, decidi continuar a apoiar, com ou sem recibo.

De quando em vez, recebo um e-mail a agradecer o donativo, e um vídeo que mostra o seu trabalho

Ontem, o e-mail que chegou era o recibo para declaração de IRS.

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A Organização precisa de dinheiro .

"O trabalho de MSF envolve uma grande variedade de atividades, desde a organização de campanhas de vacinação até cirurgias de reconstrução facial. Nossa equipe atua em situações de conflitos e pós-conflitos; no controle e combate às doenças epidêmicas; no atendimento emergencial as vítimas de catástrofes naturais; e garante atendimento médico às pessoas excluídas dos sistemas de saúde locais. MSF também pressiona para que medicamentos acessíveis e de qualidade cheguem às populações mais pobres do mundo."

Deixo aqui a página do Instagram ou o site onde podem ver o seu trabalho nos vários países e lugares do mundo.

 

 

o livro

Acabado de chegar às minhas mãos, o livro do nosso querido  José da Xã, o contador de  estórias com história.

Obrigada, José

 


 

Dia Mundial do Livro

Se não fosse o grupo de leitura dos blogs/ FB,  que me "obriga" a ler um livro por mês,talvez não lesse tanto. Não porque não queira, mas porque assumi compromissos, que cumpro, aproveito as horas do dia disponíveis para o ler, à noite evito.

E nestes anos todos tenho lido histórias muito interessantes e fico grata ao grupo pelos livros que leio.

No outro cantinho está o livro deste mês,  que me tem sensibilizado para a questão da demência, sobretudo na meia idade.

Por vezes, faço a minha auto análise  quando há palavras ou tarefas que planeio e esqueço.

Isto pode acontecer, de repente.

Com a minha amiga Alice, aconteceu.

E sempre para pior.

Gostaria de a visitar. O seu aniversário é no próximo dia 3 de Maio .

Ela não recebe visitas, e não sei nada do seu estado de doente de Alzheimer.

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mais um sonho de Natal

idealizados por estes companheiros, Jose;  Isabel; Olga , e que se tornou uma realidade para todos os que participaram com  o seu conto.

Grata aos três, que trabalharam ao longo do ano para que este livro, que vai ter a sua apresentação oficial, no próximo dia 3 de dezembro, na Ericeira (gostaria de estar presente, mas neste fim de semana não posso), fosse publicado antes do Natal.

Parabéns a todos os participantes.

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o livro

Fui aos CTT levantar o livro que mandei vir da Wook.

Enquanto esperava pela minha vez, vi nas prateleiras, detrás do balcão, um livro sobre a Rússia ( falei para os meus botões que aquele livro não devia estar ali).

Mas quando fui atendida, estava um exemplar, assim como duas raspadinhas de 3 euros, ao lado da funcionária, que me viu olhar para ele. E foi então que li o título " A Mais  Breve História da Rússia", de José Milhazes.

A funcionária perguntou-me se queria comprar o livro.

Respondi que não.

Insistentemente, aconselhava-me a comprar, até porque o autor autografava o livro.

E eu insista que não queria, até que mostrou-me uma folha, e para a qual não dei atenção, que,  segundo ela, se eu quisesse comprar o livro e que fosse autografado, ela responsabilizava-se que o autor o autografasse.

Perante isto, presumi que o papel era a prova de que comprara o livro e que queria o autógrafo do autor ( repito que não sei o que estava lá escrito).

Disse que estava ali para levantar um livro, não estava interessada em comprar aquele.

Acabou por desistir, e perguntou-me: " não quer tentar a sorte com uma raspadinha?".

Sorri,e respondi que não, que não compro raspadinhas.

Já estava a ficar farta da insistência da senhora, perguntei a mim mesma: "será que têm alguma comissão nestas vendas?"

Tenham ou não, lamento, mas não gosto que insistam comigo quando não me interessa o produto.

Sou sincera, até gosto de ouvir José Milhazes.

E os programas da SIC Notícias que costumam passar à noite, como O Eixo do Mal, que vejo assiduamente,  e Sem Moderação,  quando me lembro ( ahahahah!), comprar um livro sobre a História da Rússia, não, mesmo gostando dos comentários do Milhazes.

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