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cantinho da casa

cantinho da casa

MSF e IRS

Quando há um ano, num directo deste médico, por quem nutro grande admiração, falou dos Médicos Sem Fronteiras e da necessidade de ajudarmos com o valor em dinheiro que quisessemos ou pudessemos, decidi fazer um donativo mensal e durante um ano.

Pensava o que a grande maioria das pessoas pensam: "será que o dinheiro segue os fins a que se destina?" .

Entretanto, todas as vendas do último livro que esse jovem médico escreveu, que comprei pela altura do Natal, e o próximo a ler, reverte para esta Organização. 

Em tempos li nos comentários do Instagram dos MSF PT que não fazem donativos porque não passam o recibo para o IRS.

Passou o ano de 2023, decidi continuar a apoiar, com ou sem recibo.

De quando em vez, recebo um e-mail a agradecer o donativo, e um vídeo que mostra o seu trabalho

Ontem, o e-mail que chegou era o recibo para declaração de IRS.

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A Organização precisa de dinheiro .

"O trabalho de MSF envolve uma grande variedade de atividades, desde a organização de campanhas de vacinação até cirurgias de reconstrução facial. Nossa equipe atua em situações de conflitos e pós-conflitos; no controle e combate às doenças epidêmicas; no atendimento emergencial as vítimas de catástrofes naturais; e garante atendimento médico às pessoas excluídas dos sistemas de saúde locais. MSF também pressiona para que medicamentos acessíveis e de qualidade cheguem às populações mais pobres do mundo."

Deixo aqui a página do Instagram ou o site onde podem ver o seu trabalho nos vários países e lugares do mundo.

 

 

o livro

Acabado de chegar às minhas mãos, o livro do nosso querido  José da Xã, o contador de  estórias com história.

Obrigada, José

 


 

Dia Mundial do Livro

Se não fosse o grupo de leitura dos blogs/ FB,  que me "obriga" a ler um livro por mês,talvez não lesse tanto. Não porque não queira, mas porque assumi compromissos, que cumpro, aproveito as horas do dia disponíveis para o ler, à noite evito.

E nestes anos todos tenho lido histórias muito interessantes e fico grata ao grupo pelos livros que leio.

No outro cantinho está o livro deste mês,  que me tem sensibilizado para a questão da demência, sobretudo na meia idade.

Por vezes, faço a minha auto análise  quando há palavras ou tarefas que planeio e esqueço.

Isto pode acontecer, de repente.

Com a minha amiga Alice, aconteceu.

E sempre para pior.

Gostaria de a visitar. O seu aniversário é no próximo dia 3 de Maio .

Ela não recebe visitas, e não sei nada do seu estado de doente de Alzheimer.

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mais um sonho de Natal

idealizados por estes companheiros, Jose;  Isabel; Olga , e que se tornou uma realidade para todos os que participaram com  o seu conto.

Grata aos três, que trabalharam ao longo do ano para que este livro, que vai ter a sua apresentação oficial, no próximo dia 3 de dezembro, na Ericeira (gostaria de estar presente, mas neste fim de semana não posso), fosse publicado antes do Natal.

Parabéns a todos os participantes.

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o livro

Fui aos CTT levantar o livro que mandei vir da Wook.

Enquanto esperava pela minha vez, vi nas prateleiras, detrás do balcão, um livro sobre a Rússia ( falei para os meus botões que aquele livro não devia estar ali).

Mas quando fui atendida, estava um exemplar, assim como duas raspadinhas de 3 euros, ao lado da funcionária, que me viu olhar para ele. E foi então que li o título " A Mais  Breve História da Rússia", de José Milhazes.

A funcionária perguntou-me se queria comprar o livro.

Respondi que não.

Insistentemente, aconselhava-me a comprar, até porque o autor autografava o livro.

E eu insista que não queria, até que mostrou-me uma folha, e para a qual não dei atenção, que,  segundo ela, se eu quisesse comprar o livro e que fosse autografado, ela responsabilizava-se que o autor o autografasse.

Perante isto, presumi que o papel era a prova de que comprara o livro e que queria o autógrafo do autor ( repito que não sei o que estava lá escrito).

Disse que estava ali para levantar um livro, não estava interessada em comprar aquele.

Acabou por desistir, e perguntou-me: " não quer tentar a sorte com uma raspadinha?".

Sorri,e respondi que não, que não compro raspadinhas.

Já estava a ficar farta da insistência da senhora, perguntei a mim mesma: "será que têm alguma comissão nestas vendas?"

Tenham ou não, lamento, mas não gosto que insistam comigo quando não me interessa o produto.

Sou sincera, até gosto de ouvir José Milhazes.

E os programas da SIC Notícias que costumam passar à noite, como O Eixo do Mal, que vejo assiduamente,  e Sem Moderação,  quando me lembro ( ahahahah!), comprar um livro sobre a História da Rússia, não, mesmo gostando dos comentários do Milhazes.

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É DESTA QUE LEIO ISTO

Foi a primeira vez que li este título, não sei o que me levou a entrar nesta página. 

É o mês da luta contra o cancro, tenho lido de mais sobre o assunto, é este artigo uma realidade que nós não nos apercebemos, ainda que tenhamos familiares doentes e sejamos os seus cuidadores.

Sobre o livro "As Que Não Morrem", vale a pena ler o texto, aqui.

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O diagnóstico de um cancro tem uma miriade de consequências: é a morte lenta que não só a doença causa, mas também a cura, brutal para o corpo. Mas é também o trabalho inexcedível (e muitas vezes invisível) das enfermeiras para, em simultâneo, cuidar e avaliar; a desumanização que o paciente se sente atravessar; o abandono daqueles mais próximos que não querem enfrentar "a besta". Em "As Que Não Morrem", a poetisa Anne Boyer — que sobreviveu a um cancro da mama triplo negativo — descreve tudo isso sem peneiras e com a qualidade que lhe fez ser premiada com o Pulitzer para não-ficção em 2020 por este livro. O SAPO24 publica alguns excertos desta obra.

" isto não é sobre mim, é sobre eles"

Foi no meu Instagram que cheguei a este jovem médico.

Tem um livro publicado, " O Mundo Precisa de Saber" sobre o seu trabalho  nos vários países de África e Ásia, realizou, agora, o sonho de ver  traduzido para inglês, precisa da nossa ajuda. Citando o autor: " ...  pronto para viajar pelo planeta, e por isso  preciso de contactos, ideias, sugestões sobre como entrar em diferentes países com os meus sonhos  humanitários colocados num livro.

Se você acredita  que as histórias ao vivo  do Congo, Afeganistão, República  Centro-Africana, Síria, Sudão, do Sul, Iêmen, etc..., devem ser contadas ao mundo, por favor ajudem-me  sobre como atravessar  diferentes  fronteiras com o meu livro! Nunca vamos parar de sonhar.!

Por favor, ajudem-me! Por favor partilhem!

( Se para este  propósito gostar de receber uma cópia digital, por favor envia-me uma mensagem).

E para que o livro chegue longe, vejam estes links, leiam as suas histórias, e partilhem-nas também. O altruísmo é um sentimento que  faz falta neste mundo vulnerável e cheio de incertezas.

https://www.gustavocarona.com/  ou no Instagram,  https://www.instagram.com/gustavocarona/

 

Entretanto, deixo um vídeo, de 2018, que vale a pena ver e ouvir:

e a sua presença  no Telejornal, em Janeiro passado.

 

Dia da Terra ( e das recordações)

hoje é  o Dia Mundial a Terra, o dia que nunca esquecerei o último dia de vida do meu cunhado, pai da Sofia, no ano de 2002.

Estava um dia quente, saí do trabalho por volta das cinco, estacionei o carro, fui vê-lo ao hospital, na altura aqui perto de casa.

Estava tranquilo, olhar perdido na parede branca do quarto, a minha irmã e a irmã dele calçavam-lhe as meias nos pés que elas diziam estarem frios.

Estava afasta da dele,observava-as, e a ele.

A minha visita fora rápida e fizera-a porque o meu coração pedira-me para ir vê-lo.Em nenhum momento ele falou.Deixava que elas tratassem de si.

De repente, pareceu-me que, ao ver-me, esboçara um sorriso.E o seu olhar perdeu-se de novo na parede branca do quarto.

Depedi-me delas, porque não sei se ele me ouviria, com um adeus e saí do quarto a chorar perdidamente.

Tendo estado nos finais desses dias a cuidar dos meus sobrinhos enquanto a minha irmã cuidava do marido, nesse final de dia ela não chegava para jantar, queria dar de comer aos filhos,eles precisavam de dormir.

Ligou-me para lhes dar de comer, chegaria por volta das 21horas. Chegou logo a seguir,muito triste, o marido estava muito mal. Não jantou.

Por volta das 21h30m, o telefone tocou,atendi,pediram-me para a chamar.

Era um dos cunhados,disse-me ao telefone que o D tinha falecido.

Os meninos dormiam,vieram os irmãos buscar a roupa para o vestirem,não deram por nada.

Foi triste.

No dua seguinte, a Sofia foi para a creche, o mais velho para a escola, frequentava o 6º ano.

A mãe foi buscá-lo à escola, à hora do almoço. Foi nesta hora,  à porta da minha casa,  que ele soube da notícia.

Saiu do carro, pegou no telemóvel, foi aos contactos e apagou o número do pai.

Ele tinha uma  admiração infinita pelo pai.

Almoçávamos todos cá em casa.

Eu vi da janela.

Faz hoje dezoito anos que o D faleceu.

Passaram rápido, estes anos.

Mas houve muita dor e revolta. Mas tudo tem o seu tempo,tudo se regenera.

Ficam as recordações e a saudade.

Um livro WOOK,que encontrei neste site,fala disto mesmo:

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