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cantinho da casa

cantinho da casa

faço sempre o trabalho

 de limpeza da casa mais árduo, como limpar os azulejos, os vidros das grandes janelas da marquise e os estores.

Tenho uma empregada que é mais nova que eu, não tem forças para fazer o que eu faço.

E enquanto eu a tiver, a saúde, subo o escadote, e, com cuidado, limpo tudo ao pormenor.

Tempos houve que limpava o topo dos armários da cozinha.

Agora não.

Passo a mopa, limpo onde é possível ela chegar.

Hoje, decidi limpar tudo.

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Fiz uma interrupção para meter algo à boca e beber água e enquanto isto, escrevi este post.

 

uma promessa

Do post que escrevi aqui sobre a Igreja do Mosteiro de Santo André de Rendufe, tive a sorte de, no momento que saía do carro, ver chegar uma senhora que estacuinou o seu no recinto da igreja, foi na direcção da porta lateral e abriu-a.

Uma segunda senhora, acompanhada da filha, que também acabara de chegar, aproximou-se da porta e perguntou se podia ver o interior. Percebendo que lhe dissera que sim, perguntei se podia entrar.

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Respondeu que aproveitassemos para ver a igreja enquanto estava ali porque só ia tirar umas flores e substituir por outras.

A outra senhora chamou pela filha, que estava com uma máquina fotográfica daquelas que tiram excelentes fotografias, mas a ela não entrou.

Estivemos cerca de dez minutos, pudemos ver a riqueza de obras em talha e muitas de imagens de santos. Fiquei fascinada, nem me dei ao trabalho de ver se tinha os nomes escritos.

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A senhora contou-nos que a sogra ocupara-se da igreja, e pediu-lhe que lhe prometesse que, e porque as filhas não queriam saber de nada, sendo religiosa, tratasse de tudo com carinho, que morreria em paz sabendo que cuidaria da igreja tão bem quanto ela.

A senhora prometeu que o faria, e é pela sogra que vai lá, que não lhe custa nada, que o pároco confia nela e agradece.

Estava ali porque ia substituir alguns arranjos, que há muitos casamentos e baptizados,  todas aquelas flores que adornavam os altares centrais e laterais eram de um casamento,  que há missa ao fim de semana, que durante a pandemia realiza-se no recinto exterior, algumas pessoas ficam dentro dos carros a assistir à missa.

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Pediu-nos que ficassemos à vontade, que ia ao carro buscar um arranjo.

Uns minutos depois, as nossas perguntas curiosas "caíram" em cima dela.

Perante o fascínio de tudo o que vimos, contou-nos que havia uma imagem muito bonita da Rainha Santa "aquela que abriu o manto e caíram flores", disse a senhora, foi roubada. Que ficou muito triste, que as pessoas não respeitam a igreja e o património.

Contou que as obras da igreja não foram as que estavam à espera, que o pároco ficou desiludido porque as paredes, a talha, os estrados dos altares iam ser retocados e limpos, nada foi feito do que fora dito." Deram uma lavadela" ,disse.

Eu comentei que há paredes que estão escuras, esperava ver um interior restaurado.

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Ela comentou que a tal coisa do Património (IPPAR) dissera que a igreja ia ser toda arranjada, mas o que fizeram foi nada.

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Quando saímos, fechou a porta, ficamos no claustro, muito bonito, e comentou ela: " Toda esta parte lateral é em pedra. Vêem aquela parede ali? É a de origem. O que fizeram a esta?  Como pintaram o exterior, cobriram esta parede de tinta branca, também. Estragaram isto tudo. Só fizeram asneira, o pároco ficou desiludido."

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Perguntei se o edifício exterior não vai ter obras de recuperação, como se falara nos jornais.

"Aquele edifício não pertence à igreja, dizem que vai ser um hotel de luxo, mas  continua degradado, sabe-se lá quando vão fazer a obra", comentou.

Agradeci a oportunidade que ela nos deu de ver o interior da Igreja de Santo André, e manifestei o meu contentamento em saber que está aberta à população de Rendufe para a celebração da missa, de baptizados e casamentos.

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a minhas ocupações

Tenho andado muito ocupada, nas bricolages, também já fiz a árvore de Natal. O meu sobrinho neto ficou super feliz quando a viu, soprava nas luzes para elas se apagarem.

O fim de semana foi de muito trabalho, além de dar a segunda demão no móvel e na cadeira, estive a passar a ferro (não dá para juntar roupa, estar quase três horas a passá-la, a coluna e as pernas resentem-se, claro), mas foram dias muito ocupados, nem apetecia vir ao pc, lia alguns blogues via telemóvel, e pouco mais.

E comprei plantas para os vasos da varanda e estas de interior.

Depois do Natal,quando desfizer a árvore e as decorações,tenciono comprar mais.

Ah! Reparei que, no telemóvel, tento carregar uma foto nas imagens do Sapo, e o que até há alguns dias fazia sem problema, agora, nem sequer abre para procurar na galeria o que quero publicar.

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Ontem de manhã, fui levar carro à oficina para uma revisão geral e inspecção. Há um ano que mudaram de instalações, ando uns bons quilómetros a pé.

Deixei o carro,  aproveitei para passar no centro da cidade,queria ver presentes para o Natal, as lojas tinham poucos clientes, só comprei um, mas tenho muitos para comprar.

Cheguei a casa, e para aproveitar o sol, lavei as cortinas do meu quarto e da sala, já estão todas no lugar. Entretanto,e porque a empregada nunca usa o liquído limpa-vidros nas janelas, limita-se a pegar num pano, nem sei se seco ou húmido, passa nos vidros até onde a mão chegar, mas quando o sol bate nas janelas vejo a me*#@ que está.

Então, peguei na esponja, no líquido e, mãos à obra, limpei-os todos, nota-se a diferença.

Não entendo porque tendo tudo ao seu dipôr para limpar os vidros, não usa nada.Tudo à vontade dela.

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imagem da net

À hora de jantar tive uma conversa via Google Meet, com os sobrinhos e irmãos, queremos combinar o Natal,mas não ficou nada decidido.

Faltavam alguns dos sobrinhos, sábado vai ser a decisão final.

Somos muitos, já dei a minha opinião, veremos como vai ficar.

E agora,fim de tarde,mais uma viagem à Maia.

 

 

o coronavírus e o desinfectante

 

 

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De manhã, fui com o meu sobrinho neto à clínica.

Os brinquedos que costumavam estar no espaço das crianças foram retirados, tem apenas uma mesa redonda e cadeiras para eles se sentarem.

Junto à porta, uma mesa pequena tem desinfectante para as mãos, e papel.

Um aviso diz que a limpeza da sala é feita de hora a hora.

Na creche, e desde o início da semana, tem um desinfectante para as mãos que os pais devem usar sempre que for preciso, visto que há fichas de entrada e saída para assinar.

Na clínica de fisioterapia que vou  há anos, não tem nada.

Agora que estou no fim dos tratamentos é que me apercebi do quão importante é ter o desinfectante no balcão... até porque os utentes que lá vão são maioritariamente idosos.

 

o kit de limpeza

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Passei numa loja de artigos de desporto, ( numa troca de comentários com a Sara, pedi informação, sugeriu que perguntar numa loja) essencialmente da marca Adidas, perguntei se há alguma forma, ou produto, de/ para limpar o nubuck das sapatilhas, no caso, as minhas cor-de-rosa Stan Smith.

Foi-me mostrado um kit de viagem, todo xpto.

A menina abriu a embalagem, explicou como devia fazer, que as sapatilhas ficam perfeitas, que é caro mas compensa .

E trouxe.

Segui as intruções ... Contava que ficassem mais limpas.

Acho que vou ter de repetir o processo.

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antes

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depois

 

 

 

o Pinhal de Ofir

 

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Preservado e respeitado no seu interior, tinha até há pouco tempo, e a poucos metros do hotel, junto à rua principal, um pedaço mal tratado, cheio de mato e lixo.

Ontem, passando por lá,  vi a azáfama dos homens que tratam da limpeza e obras do lugar.

Pelo que vi, parece-me que será um espaço de lazer para crianças e adultos.

Há gradeamento a toda a volta, há uma pequena abertura que será para a porta de acesso, há um caminho com cimento.

Depois da tantos anos desprezado pela autarquia e falta de respeito dos banhistas pelos pinheiros, finalmente, dá gosto ver a limpeza do lugar.

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se a semana passada

foi de passeio, esta semana deu-me para as arrumações.

Segunda-feira de tarde, arrumei a garagem, a contar que o trolha vem, como me prometeu, fazer a obra pedida há um ano.

Na terça-feira o meu amigo dos biscates veio cá fazer mais uns arranjos, levou a secretária que lhe oferecera. Decidi  dar outro ar ao escritório, mudar o lugar das estantes, e do sofá. Tirei os livros,que foram para o chão, para testar se gostava das estantes noutro lugar. Empurrra, puxa, pesadas que são, decidi que ficassem juntas (antes estavam separadas pela secretária) e mudei o sofá.

As estantes são brancas, limpei-as com um pano húmido e, imaginem, CIF, ficaram impecáveis.

Livros espalhados pelo chão, todos os anos os limpo uma duas vezes, mas o ano passado falhei, estava na hora de mais uma limpeza.

Ver a cor escura no miolo do livro do pó que se acumula ao longo do tempo é desagradável, não sabia como o limpar, lembrei-me de pesquisar na internet, encontrei  várias dicas, mas a que mais gostei foi a passar uma lixa de grão 220, como mostra neste vídeo. 

Não tinha a 220, usei a 150, só para fiazer a experiência.

Os livros da Segunda Grande Guerra Mundial estavam feios, nenhum cheira a mofo, o escritório não tem humidade, é arejado, precisavam de uma limpeza.

Dá trabalho. Não ficou 100% limpo, vou experimentar com a lixa 220, a comprar, mas já se vê a diferença.

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Os livros que faltam serão limpos com o pano e colocados nas preteleiras, mas a limpeza com a lixa será feita por etapas, com calma. 

Uma tarde inteira sentada no chão a passar a lixa nos livros grandes, limpar o interior e colocá-los nas prateleiras, as minhas costas deram-me sinal que já chegava de trabalho. 

 

sobre nada

O fim de semana foi calmo, conheci o meu lindo sobrinho neto, fui ver a Exposição " Do Outro Lado do Espelho", na Gulbenkian, dei um salto à Área, nas Amoreiras, que fica a dez minutos da rua onde vive a minha sobinha, dormi muito mal, tinha o corpo dorido, domingo vinha no comboio e dizia a minha irmã que as minhas olheiras eram profundas ( e o meu cansaço é  mostrado por elas).

Mesmo assim, ontem fui ao ginásio. Depois da aula, tomei o café no bar e deixei-me estar na treta com uma senhora que faz as mesmas aulas e adora antigravity quanto eu.

À tarde, apeteceu-me fazer umas compras de meias, e ainda bem que fui, encontrei uma amiga que não via desde Junho, decidimos ser eu a marcar o jantar de Natal, caso contrário, com o trabalho, a filha, o namorado, o pai, as prioridades da vida, ela adia, não tem tempo para nada, não vai a lado nenhum. 

Deitei-me tarde, como sempre, mas muito cansada. De manhã acordei para marcar as minhas alulas no ginásio, voltei a adormecer, acordei às 10h30. " Que bom!", comentei.

Decidi ir à feira semanal, cheguei a casa às 13h25, fiz um arroz de grelos e petinga frita para o almoço.

A tarde seria para fazer a limpeza da cozinha e da marquise ( a empregada nunca a faz, nem lhe peço porque ela limpa-a mal) quando acabei esta tarefa, e contrariamente ao normal, só liguei o computador às 19h25.

Tenho um cesto de roupa para passar a ferro, mas não é hoje que o faço.

Tudo isto para dizer que não me lembrava de estar tão bem, fazer as coisas sem pressa, deixar o blog para segundo plano, por que desde que aqui fui, a minha vida está mais serena.

E hoje, depois da feira, onde comprei uma toalha de Natal gira, por 7,50 euros, apenas porque de um lado precisa de ser cosida, passei no Parque da Ponte de São João e tirei as fotos do meu outono. 

E é este o meu post sobre nada.

 

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