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cantinho da casa

cantinho da casa

"a Liberdade está a passar por aqui"

Estava eu na escola quando a notícia saiu à rua, mandaram-nos para casa. Inacreditavelmente o povo receou que as notícias fossem falsas. 
E veio a Liberdade.

Nestes 45 Anos de 25 de Abril, o jornal O Minho publicou mais de cem fotografias do falecido e mais conhecido fotógrafo desta cidade de Braga, e que eu trouxe para aqui, em sua homenagem, também.

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com certeza que....

e como seria de esperar, a  notícia mais partilhada nas redes sociais, e também neste cantinho  era uma mentira.

Mas mantenho a minha opinião:

Madonna, querida, Portugal tem muito para te oferecer, mas tens de respeitar o património arquitectónico, cultural e paisagístico.

Cá no Minho tens tudo: praias para os teus passeios a cavalo, parques radicais para os filhos, montanhas para escalar, pistas equestres, campos de ténis, pistas de aviação, futebol, canoagem e, acima de tudo, uma excelente gastronomia... e bons vinhos ( o verde vem do pipo para a caneca e  tens de bebê-lo em malga, à minhoto).

coisas do meu dia # o jornal

É habitual o Pingo Doce ter  jornais do dia e da cidade que são oferecidos aos clientes no final do pagamento das compras, na caixa.

A funcionária põe no saco das compras, por vezes peço, ou se não o quiser, agradeço, fica para outro cliente.

Na sexta-feira passada, estava ela a registar as minhas compras, o segurança coloca uns quantos na caixa, ela pegou neles e pô-los junto à maquina registadora ( já deve estar habituada aos comportamentos menos bons dos clientes).

Enquanto metia as minhas compras no saco, de repente, escuto a senhora ao meu lado reclamar qualquer coisa como " ela não devia ter feito aquilo".

Ouço a funcionária chamar uma senhora que acabara de entrar no supermercado, vira os jornais naquela caixa, sem pedir autorização, pegara num e seguira para fazer as compras.  

Advertida pela funcionária que devia deixar ali o jornal, que teria direito a um depois de fazer e pagar as compras, mal educada a senhora responde que podia, sim, pegar no jornal, que ia fazer compras, que é cliente, que ela não podia recusar o jornal.

A funcionária comentava que sim, que tinha direito ao jornal, e repetiu "depois de fazer compras", pedia-lhe que o pusesse no sítio.

A outra, erguendo a voz, dizia que não o colocava no lugar, e discutia que ela não tinha o direito de o recusar.

E eis que, de repente, atrás da senhora, o segurança aproximou-se, parou a observar a cena.  Tira-lhe o jornal e diz-lhe que terá um exemplar depois de fazer as compras, ao que ela, responde:  "mas quando pagar as compras os jornais poderão ter acabado".

Pagas as minhas compras, a funcionária põe um jornal dentro do meu saco. 

E ela, a senhora, de certeza que não iria ter um exemplar, não eram muitos os que ali estavam para os clientes.

Quem tudo quer, tudo perde.

 

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"A Feira da Foda"

Pois é!  O meu dia da mulher está a ser um dia inesperado, pelo seguinte:
de manhã fiquei por casa, aguardava uma encomenda que seria entregue entre as 9:00h  e as 10h, andei a passear na net, até que na hora de fazer o almoço, uma amiga liga-me para o telemóvel perguntou-me se estava em casa, pois estava lá em baixo, não podia demorar.

Fiquei admirada, não é costume passar aqui durante o dia, só à noite quando vamos jantar fora.

Então, veio de propósito oferecer-me uma blusa gira, jovem, um lilás suave que adorei! (e já está a secar ao vento frio que faz hoje).

Tinha deixado para depois do almoço fazer umas compras, que não eram urgentes, mas aproveitava e dava um salto ao Media Market para comprar sacos para o aspirador (infelizmente, as lojas de eletrodomésticos que existiam no centro da cidade, fecharam todas), registar o euromilhões, e dar um passeio por onde me apetecesse.

Quando uso o carro, quase sempre, antes de entrar, vejo os pneus. E não é que tinha o pneu da frente do lado direito completamente furado?
"Que fazer? Não sei mudar, preciso do carro."

Não liguei para a oficina  porque se o fizesse poderiam não aparecer hoje e eu quero ir amanhã ao ginásio. É o último dia de trabalho da professora que, para nossa tristeza, vai viver para Hong Kong.

Ora então, meti pés ao caminho e fui à oficina. Aparecendo lá sabia que resolveriam o assunto ainda hoje.

E foi o que aconteceu. Vim com o encarregado da oficina, ele tentou encher o pneu com um spray, mas o pneu não reagia.

Teve que ser substituído pelo sobresselente.

Levou o furado, amanhã liga-me a dizer se terei de pôr pneus novos ou fica o que levou para arranjar.

Já não fiz nada do que projectara para hoje. Guardei o carro na garagem, amanhã vou à minha aula e depois do almoço levo-o à oficina.

Mas porque escrevo eu isto tudo? 
Enquanto esperava pelo encarregado da oficina, entretive-me a ler o jornal da cidade.

A última página é sempre dedicada às mulheres famosas, com imagens em biquini ou em cuecas.

Hoje, excepcionalmente, as fotografias eram de homens conhecidos (não me recordo os nomes) do mundo da moda, dois deles portugueses, mas dedicados às mulheres.

Na verdade, eles eram lindos e sensuais...

Às páginas tantas, já no jornal de ontem, numa das páginas internas, vinha a notícia da "Feira da Foda", em Monção.

Não conhecia, não imaginava sequer o porquê deste nome.

E foi então que li, tal e qual a notícia que encontrei neste blog... o blogue do Minho.

Cliquem neste link e leiam a estória completa.

Mas deixo aqui uma parte que conta a origem do seu nome.

Nós, portugueses, somos demais a dar os nomes mais brejeiros às estórias.

 

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(...) À baila, vem sempre a origem do nome de um dos pratos mais típicos e caraterísticos da culinária local. O Cordeiro à Moda de Monção, conhecido como “Foda à Moda de Monção”, cujo festival realiza-se anualmente no mês de outubro. A história reza assim:

 

“Os habitantes do burgo, que não possuíam rebanhos, dirigiam-se às feiras para comprar o animal. E, como em todas as feiras, havia de tudo, bons e maus. A verdade é que os produtores de gado, quando os levavam para a feira queriam vendê-los pelo melhor preço e, para que parecessem gordos, punham-lhes sal na forragem, o que os obrigava a beber muita água.

Na feira, apareciam com uma barriga cheia de água e pesados, parecendo realmente gordos. Os incautos que não sabiam da manha compravam aqueles autênticos “sacos de água” e, quando se apercebiam do logro, exclamavam à boa maneira do Minho: “que grande foda!”

O termo tanto se vulgarizou que o prato passou a designar-se localmente como “Foda à Moda de Monção”. De tal modo que é frequente, em alturas festivas com destaque para a quadra pascal, ouvir o povo exclamar em jeito brincalhão: “Ó Maria, já meteste a foda?”

"Ir é o melhor remédio"

 no Jornal da Noite da SIC, é uma mostragem de lugares, tradições, sabores gastronómicos, vinhos e acomodação do nosso país.

Hoje, foi no Minho, ela andava pela Peneda e Castro Laboreiro, ele andava por Braga e arredores, e Famalicão.

Mas o que me saltou à vista foi que este programa teria sido gravado há cerca de um ano.

Porquê?

Por que as imagens do escadório e da fachada do templo do  Bom Jesus são anteriores às obras de conservação e restauro que estão agora, assim, nas fotos que tirei na terça-feira passada.

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O comentador

 

 

 

 

Converso com colegas e familiares que o nosso governo dia a dia surpreende  os contribuintes deste país com cortes e mais cortes.Não se ouve uma novidade positiva que dê alguma esperança.

Miguel Sousa Tavares, no jornal da noite da SIC, comentou que todos os dias se ouve uma má notícia para os funcionários públicos. Não há uma medida boa, o que provoca instabilidade nas pessoas. Fala-se em concertação.

Amanhã  vai discutir-se um assunto, mas fala-se de outro.

Há, sim, uma desconcertação social.

O estado não pode estar constantemente com más notícias.

Hoje, finalmente, Miguel Sousa Tavares esteve do lado dos funcionários públicos.