hoje, deu-se a queda
Saía de uma consulta, descia o largo passeio, e sabendo que depois de atravessar a pequena passadeira junto uma saída de fornecedores do hospital, existe uma beira de passeio que acaba precisamente no meio do mesmo e capaz de provocar a queda de qualquer pessoa distraída.
Sempre que passo lá, comento: " um dia alguém vai cair aqui e magoar-se". Evitava-o, desviando-me, e seguia o meu caminho.
Hoje, deu-se a queda.
Saía da passagem de fornecedores um carro branco. Antes de eu atravessar a passadeira, a senhora que ia no carro passou primeiro, mas parou a meio.
Estava eu pronta para atravessar e, páro, também!
A senhora, que ia virar à esquerda, decide fazer marcha atrás, não me deixou passar e vira à direita.
A comentar para o meu decote a asneira que ela fez, e porque não pode virar à direita (sujeita a vir um carro e baterem de frente), quando subi o passeio do outro lado, esqueci-me da tal beira que acaba no meio do passeio e katrapumba, estatelei os meus joelhos no chão.
Levantei-me de imediato. Ninguém por perto. Cheia de dores, mal conseguia dar um passo.
Passei as mãos por cima das calças a massajar os joelhos.
Vivo a 100 metros do hospital, nunca me custou tanto chegar a casa.
O joelho direito está inchado, custa-me a dobrá-lo.
Entretanto, a dor foi passando.
Só há pouco lembrei-me que devia pôr um pouco de gelo.
Está a melhorar.
Há duas ruas que vão dar ao hopsital. Vou passar a vir para casa por onde vou: pelo lado oposto.