uma foto # 19
num jardim no centro da cidade da Régua
durante o mês de Maio, serão as flores as fotos de domingo.
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num jardim no centro da cidade da Régua
durante o mês de Maio, serão as flores as fotos de domingo.
Um jardim pequeno mas sempre arranjado, com três arcos cobertos de folhas, estão, agora em flor.
A padaria fica em frente, fui comprar pão, e apesar do tempo cinzento, e no momento não chovia, atravessei a rua e fui fotografá-las.
Jardim da Senhora -A-Branca
Há que cuidar das flores do jardim.
O sol está quentinho, as ruas estão cheias de pessoas.
Já tirei camisas para vestir com os blusões de pele
De manhã, fui ao mercado comprar flores.
No regresso a casa, passo sempre pelo Jardim de Santa Bárbara.
Estavam as funcionárias da Câmara a cuidar dos canteiros.
As tulipas dão graça e vida ao jardim.
E cheira a Primavera.
Está mais fresco dentro de casa do que na rua.
A Sofia, minha sobrinha, fazia questão que eu e a mãe fossemos ver o espectáculo de lançamento do CD " As Muitas que Sou", da TUNAFE, no sábado,dia 4.
Queríamos evitar fazer a viagem de noite, e por isso estava fora de questão levar carro, sugeri que fossemos de comboio.
Confesso que cada vez mais estou fã do comboio Alfa, e dos Expressos, quando quero fazer uma viagem mais longa.
Costumo usar a plataforma Booking para procurar hoteis, pelo que, 15 dias antes, directamente do telemóvel, o primeiro hotel que decidi pesquisar foi o Pestana Palácio do Freixo.
No Verão passado pensei dar um passeio pelos jardins e visitar o hotel, mas a oportunidade não surgiu, era este evento o motivo para passar lá a noite.
Surgiu-me um quarto twin com promoção se a reserva fosse feita por telemóvel.
Liguei à minha irmã, disse que gostaria de conhecer este hotel e os jardins, e porque fica em frente ao Rio Douro.
Respondeu de imediato que sim, que precisava de descansar (isto porque lhe disse que tem piscina interior e exterior, e SPA).
Fiz a reserva para uma noite.
E por incrível que pareça, dois dias depois, estava a receber um e-mail que dizia que não fizera o pagamento, aconselhando a clicar no link que enviavam. Ora se o pagamento ia ser feito no local, porque havia de clicar no link?
Liguei para o hotel, expliquei o que se passava, a resposta foi que era fraude, e pediram-me que informasse a Booking.
Entretanto, também tinha um e-mail da Booking que alertava que vários clientes se queixaram que haviam recebido e-mails fraudulentos.
E durante esse tempo e até dois dias antes de ir para o Porto, recebi quatro e-mails fraudulentos.
Foi uma surpresa quando, no check-in, nos disseram que íamos ficar num quarto com vista para o rio Douro.
Ficamos deslumbradas com o interior do hotel.
A minha irmã foi ver a capela ao lado da sala de check-in, e quando nos levaram ao quarto, foi-nos explicado que estes não ficavam no Palácio, mas num edifício ao lado, que fora uma fábrica de moagem.
Antes, foi-nos mostrado onde ficava a sala para o pequeno-almoço, a piscina e o SPA.
Começamos por descer num elevador, e à medida que passávamos por salas e corredores, lindíssimos, senti que era um labrinto para mim. E foi, porque me perdi quando fui para a piscina
Voltamos a subir, passamos por um corredor exterior com telhado de vidro que ligava o palácio ao edifício , a antiga fábrica de moagem, onde ficam os quartos.
À saída do elevador para o nosso quarto, este móvel.
Um quarto grande, uma cama enorme, janelas viradas para o rio e para o Palecete.
Uma mesa que fazia de mesa de cabeceira ,e de apoio, entre a cama e um sofá junto à janela virada para o rio.
Em frente, um televisor e uma mesa com uma máquina de café, uma cafeteira eléctrica para chá. Café e pacotes de chá para nos servirmos.
No roupeiro,o pormenor de um guarda-chuva, para nos servirmos, se fosse necessário, os roupões e chinelos para usarmos na piscina, e numa das gavetas, um secador de cabelo ( profissional) . Na casa de banho, tinha o modelo que todos os hoteis usam.
Antes de usufruirmos da piscina e do SPA, fomos dar um passeio pelos jardins:
Mais fotos, aqui.
A minha irmã esquecera-se do fato de banho, decidiu marcar uma massagem à cabeça e ombros, eu fui para a piscina.
Um ambiente muito tranquilo e acolhedor.
Houve um senão: a água estava muito fria.
Entrei, nem um minuto estive lá. Mas havia algumas mulheres corajosas.
Embrulhei-me no roupão, bebi um chá, fui ao banho turco e voltei para a espreguiçadeira para usufruir do descanso e do ambiente.
Saímos do hotel para jantar e seguimos para a FEUP.
Cerca de uma hora e meia de espectáculo, foram convidados alguns elementos de uma das tunas masculinas da faculdade, que cantaram fado de Amália e de Coimbra, muito bem cantado.
Seguiu-se a TUNAFE, com as novas e lindas canções.
Uma tuna que sabe o que faz e canta.
E, como da primeira vez que fui ver o espectáculo de tunas das várias universidades, quando se vê na tela " O Tempo não Pára", percebi que era durante a canção que passaria o vídeo das fotografias de cada tunafa com a respectiva família, ou mães, ou pais, e/ou madrinhas.
A Sofia pedira-me uma fotografia actual, e sem que a mãe soubesse, e porque eu queria fazer-lhe uma surpresa, lembrei-me da cerimónia de finalistas eimposição das ínsignias quando estava no final do mestrado.
A festa acabou com as primeiras estudantes que fundaram a TUNAFE que estavam sentadas à nossa frente, muitas delas com mais de 40 anos, e mães, com certeza, foram chamadas ao palco, juntaram-se as tunas masculinas que também participaram no espectáculo, para cantar o hino da TUNAFE.
Foi um bocado de noite muito bem passado.
Os CDs estavam à venda, comprei um.
Nessa noite não dormi nada.
No dia seguinte, de manhã, fomos surpreendidas com um pequeno-almoço completo e muito variado.
Adoro o pequeno-almoço de hotel, mas como o que me satisfaz, não caio no exagero: iogurte com cereais variados, goji, chia,uma fatia de pão com compota ( o que como habitualmente em casa):. Abuso, sim, da fruta e dos doces miniaturas, e do sumo, que em casa raramente bebo, porque não criei este hábito. Prefiro a água.
Na noite anterior, antes de jantarmos, a minha irmã decidiu comprar um fato de banho. Passamos no shopping junto ao estádio do Dragão, foi, depois do pequeno-almoço, dar um mergulho na piscina antes do check-out. Estando ela avisada que a água é fria, preparou-se mentalmente para isso e foi.
Isto porque na noite de sábado, quando chegamos ao hotel, um jovem espanhol, de Vigo, acompanhado de uma jovem italiana, de Nápoles, aproximou-se de mim, estava eu a ver uma sala com as mesas preparadas para algum evento, ele comentou que a sala estava muito bonita, que gostava muito do hotel, que havia estado noutro de 5* , lá no Porto, mas este era muito bonito.
Contudo, e pela primeira vez, não compreendia por que a água da piscina estava muito fria. Ele não fora capaz de entrar, mas a companheira fora mais corajosa e andara por lá a nadar. Questionava-se se haveria algum problema com a caldeira, não entendia porque o hotel não aumentava a temperatura da água pelo menos no fim de semana, com muitos hóspedes.
Depois do pequeno-almoço, e enquanto a minha irmã foi para a piscina, voltei aos jardins e, de um pequeno morro que fica em frente ao hotel, fui ver a paisagem, lá de cima, e tirar fotografias.
Ainda tinha tempo, fui ver as salas do hotel. Na noite anterior, e à hora que chegamos, o bar estava fechado, fui ver e fotografar aqueles tectos, os espelhos, os recantos, o bar.
Ah! Havia um hóspede fixo.
Estava à porta do hotel, na noite de sábado.
Super tranquilo, parecia que estava à espera dos hóspedes do fim de semana.
De manhã, o recepcionista disse que estava debaixo de uma mesa, no hall. "É o gato do hotel", comentou
Tentei vê-lo e fotografá-lo à luz do dia, mas não consegui.
Antes de regressarmos a casa, a minha irmã queria ver o Mercado do Bolhão, que estava fechado, demos um passeio pela Rua de Santa Catarina, e descemos, para a Estação de São Bento, onde a Sofia iria ter connosco e despedir-se de nós.
Em casa, fui à net ler sobre este Palácio que, em 2014, captara a minha atenção quando, a partir da Régua, desci o Rio Douro de barco.
dos Biscainhos ver a Exposição "Educação Com Gente Dentro", que a Beatriz divulgou aqui.
“Educação com gente dentro” é uma mostra de trabalhos artísticos desenvolvidos no projeto incluIR+ Férias de Natal e no Programa Municipal de Enriquecimento Curricular. Todos os trabalhos expostos foram feitos com supervisão artística e técnica de professores da CEA. A esta exposição junta-se a ilustração “Braga, Cidade Aberta” que foi realizada por crianças e adultos no Dia Internacional da Cidade Educadora.
Os trabalhos expostos refletem o espírito de toda uma comunidade educativa. Por via desta mostra constata-se que Braga é uma cidade de pessoas para pessoas. Uma cidade que humaniza o espaço educativo."
E depois andei pelo Jardim.
Tinha planeado ir à Praia de Pedrógão quando chegasse a Leiria, mas fui ao hotel fazer o check-in antes da hora que marcara, e sem problema pude ocupar o quarto que estava pronto. Deixei a mochila no quarto ( fui de mochila, mas já sabia que não ia dar resultado porque os meus ombros ficam doridos, gosto mais de levar a mala). Levei o mínimo de tudo, inclusive os cremes de rosto na quantidade que sabia ser necessário, em mini frascos que guardei de produtos anteriores.
Saí do hotel e em vez de me meter no autocarro que me levasse à praia, fui directamente ao Castelo de Leiria.
Tinha visto o anúncio da Feira Medieval, estavam a Praça Rodrigues Lobo e o Jardim Luís de Camões decorados à maneira, com as habituais tendas de tudo um pouco. Mas o que não faltava, mais do que aqui em Braga na Feira Romana, eram as tendas de comes, sobretudo de leitão, que eu não gosto nada.
À hora que passei, seriam 15h30, já se acendiam os fornos (para o pão) e preparavam a carne para os espetos, o cheiro era intenso, àquela hora.
As esplanadas estavam cheias de pessoas, fui na direcção do Castelo, que fica mesmo à beira da Sé.
Imaginei-me a subir muitos degraus ou um caminho íngreme até chegar ao castelo, mas qual quê? Quando subia a rua reparei que havia um elevador.
E um elevador com vista para a cidade!
Aliás, dois um elevadores: um para subir, e mais à frente, outro para descer.
Fiquei admirada porque a PSP fica perto da Murallha, ao lado da Capela de São Pedro, que não vi porque estava estava fechada.
Chegada ao topo da entrada do Castelo, lá estava o cartaz. Neste dia o Castelo fechava mais tarde, tinha lugar vários eventos dentro da muralha.
Não tinha interesse ficar a ver o que ia acontecer, fui conhecer o Castelo por dentro e por fora.
Um Palácio Real quatrocentista, com aTorre de Menagem, a Igreja de Santa Maria da Pena, e as muralhas.
E não estava à espera de ver o Estádio Municipal de Leiria, ali tão perto.
Quando cheguei ao miradouro, foi uma surpresa.
Eram muitos os jovens que, sentados, conversavam serenamente e observavam a cidade.
As pessoas sentavam-se para a foto, circulavam, deixei-me ficar por um bom tempo. Adorei aquele lugar.
"Achei" um banco e sentei-me a admirar a bela cidade.
Continuei a visita pelo interior.
Voltei ao exterior e
deparei-me com a Igreja de Santa Maria da Pena.
Saí da muralha,havia muito mais para ver.
Cheguei à Torre Sineira ( "Leiria tem uma torre que não é Sé e uma Sé que não tem torre")
O elevador de descida ia até ao recinto da Sé.
E entrei no preciso momento que um homem sentado no banco, junto ao orgão, tirava os sapatos, e pôs-se a tocar.
A Sé é edifício muito simples, sem a torre, daí dizer-se que "Leiria tem uma torre que não é Sé e uma Sé que não tem torre", porque a torre Sineira não está integrada na catedral.
Depois da visita, fui para o centro da cidade.
Jardim Botânico do Porto e Museu da História e Ciência da Universidade do Porto.
Escreverei com mais pormenor a visita que fiz pelos jardins, e museu, no sábado passado.
Há algum tempo que pensara visitar Chaves. Tenho lido alguns roteiros sobre esta cidade que não visitava há quase 30 anos, e dar um passeio pelos jardins do Vidago Palace Hotel, em Vidago.
Não podia ir mais de três dias, não queria deixar a gata muito tempo sozinha, tenho a família fora, ninguém para cuidar dela, então desafiei a minha amiga N,que manifestara interesse em ir comigo para onde quer que fosse, assim como ela precisava muito de sair e distrair-se, tratei de fazer a reserva neste hotel, que uns familiares seus recomendaram.
Check-in a partir das 15:00h,estacionamos o carro para vermos onde ficavam os três restaurantes em vista, dois deles ficam um ao lado do outro,tirei a primeira fotografia.
Seguimos para o centro,a fome apertava, mas quando quisemos ir a este, já não serviam almoços. Ouvia-se cantar ao vivo,estava cheio,fomos então ao do lado.
Cheio, também, ficamos em lista de espera, éramos os últimos, ninguém podia estar dentro do espaço, sentamo-nos numa mesa da esplanada do café em frente, o funcionário ia chamando à medida que saíam clientes.
Entramos depois das 14:30h, fomos comendo as entradas, o serviço não demorou.
Depois da refeição, pensamos ir fazero check-in,mas ficando fora dacidade, decidimos, apesar do calor, ver o que fosse possível, ao final da tarde seguíamos para o hotel, tinhamos uma piscina à nossa espera.
Descemos a rua em direcção ao Castelo, a entrada não era por onde pensaramos,seguimos na direcção do rio. Estavamos na margem direita,o que viamos enchia-nos os olhos e,à sombra das árvores, tratamos de fotografar o lindo espelho que é o rioTâmega.
E atravessamos a Ponte de Trajano
Vimos a cúpula de uma igreja, fomos espreitar. A igreja de São João de Deus, pequena, com uma abóbada que lhe dá bastante luz.
Seguimos na direcção do Jardim do Tabolado, na margem esquerda, arborizado, tranquilo, com acessos pedonais, a serenidade do rio Tâmega, faz inveja a esta bracarense que gosta de jardins.
Um coreto,um parque infantil, as piscinas, a ponte de pedras,poldras, que atravessam o rio.
Atravessamos a ponte pedonal, que o liga à outra margem, esta comercial, as cadeiras deste bar (fechado) convidavam a uma bebida fresca.
E acabamos esta primeira visita com o regresso ao nosso hotel, para o check-in e um bom banho na piscina do hotel.
Desde Dezembro de 2017 que não visitava a Alice, a minha amiga que fez 58 anos no passado sábado.
Como não ia passar o fim de semana na praia, pensara visitá-la, de preferência no Domingo, contactei uma das nossas grandes amigas que confirmou que a Alice passaria o aniversário com a família.
Combinamos visitá-la no Domingo, passei em casa desta amiga, fomos à Casa de Saúde.
Pelo caminho soube que muito mudou nas visitas à Alice: antes de qualquer pessoa a visitar, liga para a Casa de Saúde, a recepcionista telefona para um membro da família que dá, ou não, (depende de quem é e se a conhece) consentimento à visita.
Ontem, assim foi.
Na recepção comunicamos a autorização da visita. Percorremos o longo corredor e, de repente, ouço a minha amiga dizer: " olha quem aqui está!". E vejo a Alice sentada, já à nossa espera.
Quando a vi, senti uma dor no coração, uma vontade enorme de chorar.
A Alice tinha o mesmo rosto, estava com bom aspecto, mas não nos reconheceu.
Reagiu à voz da minha amiga, que perguntou quem eu era, e não obtendo resposta, disse o meu nome, mas pouco ou nada saiu daquela boca.
A Alice emitia sons, ou repetia as palavras da minha amiga de forma incompleta, olhava-me mas não sorria, eu dava-lhe a mão que ela agarrava, mas largava-a de imediato.
Fomos ao café, tive de chegar o copo à boca; ela não o segura.
Seguimos para o jardim, a minha amiga falava com ela, eu também, às vezes ria-se, mas as poucas palavras eram sons, tal e qual um bebé que ainda não sabe falar.
Regressávamos ao interior do edífico, estava uma família com três crianças sentadas num banco do jardim. Ela vê as crianças e vai na sua direcção. As palavras que diz sempre que vê crianças são: " ai, que lindas!".
Já no interior as crianças entram na cabine telefónica, ela vê-as, diz olá e que lindas, ao mesmo tempo que sai uma gargalhada com um prazer imenso, deixou-nos feliz, também.
Durante a hora que estivemos as três, as únicas palavras completas que saíram da sua boca foram para as crianças.
Na hora de sairmos, a minha amiga foi chamar uma funcionária que levaria a Alice para a sua " casa" ( mais um pormenor que mudou, sempre foram as visitas que a deixavam à porta da casa) ela não me ouve, foge de mim, segue as crianças que já estavam perto da saída, chegou às escadas e parou. Olhou-me. Eu disse que não era ali a sua casa, dei-lhe a mão tentando voltar para trás, já estava a funcionária junto de nós para a levar.
Quando a minha amiga lhe pediu um beijo e lhe disse que voltaríamos, ela deu.
Eu fiz o gesto para lhe dar um beijo, ela olhou-me, não ofereceu o rosto, e pedi à minha amiga que não insistisse para o dar.
As lágrimas caíam-me do rosto quando saímos.
A noite passada dormi mal a pensar na Alice.
Voltaremos lá, brevemente.
Ela precisa de ver outras pessoas.