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cantinho da casa

cantinho da casa

visita a Chaves # 2

Quando fizemos o checck-in, a jovem funcionária da recepção disse-nos isto: " Fizemos um upgrade dos quartos, vão ter um suite para vós"

Olhamo-nos e sorrimos. "Uma suite?!"

Ofereceram-nos dois convites com direito a bebida ou jogar nas máquinas do Casino no valor de 2euros ( não era muito, também não estavamos à espera,iríamos à mesma ao bar, sendo oferta, melhor).

Subimos ao quarto, digo,à suite. E do elevador este magnífico lustre decristal chamava a nossa atenção.

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O mobiliário era preto. Nas paredes, e à excepção do corredor, os quadros do quarto e da entrada não tinham nada a ver com o tipo de decoração. Adorei a  enorme casa de banho, o melhor da suite, e as duas varandas, uma que dava para a piscina e a outra para a cidade, ambas com vistas fantásticas ( vídeo do hotel aqui).

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"A cama dá para três pessoas",  disse a minha amiga. Era confortável e à nossa espera tinhamos dois bombons ( que só vi à noite quando abri a cama).

Tinhamos roupões e chinelos para usar na piscina do SPA.

Levamos as nossas toalhas para usar na piscina exterior, não foram precisas porque também tivemos direito a dois cartões com a oferta das toalhas do hotel, no balcão do SPA. 

Fomos para a piscina exterior. Ainda havia a do SPA.

Estava cheia a agenda para marcação de massagens no SPA, não tive hipótese,nem para o dia seguinte,apenas aproveitei a piscina, estava à espera de jactos, que não tinha, a não ser para os pés.

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Do lado de lá da piscina, tirei a fotografia do nossa suite (andar de cima varanda da direita).

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Decidimos não jantar no centro da cidade, ficariamos pelo restaurante do hotel, o preço,sem bebidas, era acessível.

No restaurante, reservamos um mesa no exterior, perto da piscina, o ar condicionado lá dentro era demasio  frio e nenhuma de nós aguenta.

Para entrada comi uma deliciosa sopa de espinafres, a minha  amiga comeu  bacallhau. O prato que escolhemos bife, barrosã, grelhado, acompanhada de arroz de feijão vermelho. A sobremesa era variada, quisemos as iguarias da região ( muito doce) e que a minha amiga adora.

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Depois de jantar fomos conhecer o hotel e o casino ( não entramos,não nos interessava).

Os vários bares, gostei dos bares, àquela hora sem clientes.

Depois da nossa bebida no bar do casino,regressamos ao quarto.

Desfrutamos daa varandas, a temperatura estava excelente, eu só queria captar em fotografia  aquela paisagem noturna com a lua a iluminar a cidade ( a máquina fotográfica não fez melhor que isto):

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Quando me deitei, decidi acordar cedo e aproveitar aquela paisagem para fotografar o nascer do dia e do Sol.

 

um espectáculo lindo!

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Saímos de Braga no final da tarde,  o jantar era em Esposende, queríamos ver o pôr-do-sol.

Jantávamos na esplanada, a brisa era fresca, o céu estava a ficar com nuvens, pensei que não iríamos ter o sol para fotografar

E de repente, saíamos do restaurante, levanta-se um vento forte, as ondas do mar agitaram-se, uma nuvem negra, estreita e comprida ameaçou aquele pedaço de céu. Os toldos agitaram-se , os guarda-sóis tombaram, as pessoas levantaram-se das mesas. Este cenário durou quatro,cinco minutos. Eu dizia que parecia um tornado ( que seria).

Conta paga, fomos para o carro, metemos por Ofir, estava mais calmo. O céu tinha váriras cores,lindíssimas,.

Atravessávamos aponte,  o horizonte em tons de amarelo, eu conduzia, pedi às minhas amigas que tirassem forografias.

Decidi virar para Ofir, queria fotografar o espectáculo que se nos apresentava.

Telemóveis na mão, acima as minhas fotografias, em baixo as das minhas amigas.

da câmara da N ( uma boa câmera, uma boa fotografia)

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da câmara da M

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pensamos no tempo, na cidade

e nem sempre é o tempo que faz na praia.

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Fizesse sol, nevoeiro, chuva ou vento,  combinara passar o dia na casa de praia com a minha sobrinha e filhotes.

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Na cidade o tempo estava um pouco encoberto e com algum vento, convidei a minha irmã para vir comigo.

Auto-estrada fora,  a sobrinha tinha ido almoçar com uns amigos, tinhamos a chave da casa, fomos para a piscina.

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O tempo convidava à praia, a piscina é para os dias de vento,  no momento que saímos de casa, chegam eles.

Os bejinhos, os abraços, eles ficavam por casa, fomos nós à praia.

A temperatura  estava óptima, não havia vento, fomos para a restinga de Ofir.

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A água do mar estava agradável, maré alta, tivemos cuidado com o banho.

Desafiei a minha irmã fazermos o regresso pelo margem do rio, que ela não conhecia.

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Ficou encantada, nunca vira Esposende do outro lado da margem, parecia uma criança a brincar no rio.

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Dirigimo-nos ao passadiço, fizemos o percurso até casa por este.

O fim de tarde continuava sereno, sem vento.

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Ficamos para jantar.

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As crianças foram dormir, a conversa estava agradável, mas era hora de regressar a casa.Já não sou das que adora conduzir à noite na auto-estrada, vinte minutos nas calmas, à meia-noite estavamos em Braga.

E a noite continuava serena e linda.

Pensar que o tempo que faz na cidade é o mesmo que faz na praia, é errado. 

E as praias do norte enganam-nos, também.

Fossem todos os dias de praia como o de hoje.

Foi um dia maravilhoso.

 

um jantar de amigas

Há anos que o grupo das amigas da discoteca e das noitadas não se juntava para um jantar de Natal.

E quem teve a ideia?

Eu, claro.

A vida é curta, vejo os anos passarem com rapidez.

Tanta mulher! Uma viúva, outras casadas, solteiras, divorciadas, os filhos crescidos, alguns formados, outros ainda a estudar, já não precisam dos pais perto de si.

Precisamos de rir, de conversar, de recordar os belos tempos, e como muito bem a L escreveu no e-mail que me enviou ontem, e que transcrevo:

" Olá, amigas dos "tempos com tempo" no Penico, Ragu, Bracara, 84, Mordillo, Indústria, Luziamar and so on...
A Bé reservou o jantar, no Caldo Entornado, para as 20h30 de amanhã, sexta-feira.
Por acaso, só por acaso, a nossa amiga Bé estava a contar aparecer, no jantar, só no sábado;))

Beijinhos.
 
Três já tinham jantar combinado, mesmo assim, consegui juntar onze.
Vai saber tão bem este jantar!
 
 Imagem relacionada

os aniversários de verão

Os aniversários são motivo para nos encontrarmos. A Ana, a Mafalda e a Zé fizeram anos recentemente, juntamos  estes para comemorar num só jantar, em especial porque a Zé  fez 50 anos na terça-feira.

O jantar correu bem, uma das amigas sugeriu cantarmos os parabéns no bar de um seu familiar, no Bom Jesus.

A noite estava muito agradável. Um bar com uma música simpática, um volume de som razoável que permitia que todos nos ouvíssemos ( contrariamente à maioria dos bares da cidade).

Muito bem decorado, uma esplanada apetitosa com as mesas todas ocupadas, o nosso grupo era grande, ficámos dentro.

Cantamos os parabéns à menina dos 50, as outras duas amigas que fizeram anos antes tiveram direito, também. Seguiu-se a entrega dos presentes às três.

Eu e uma das amigas, que não bebemos bebidas alcoólicas, o dono do bar sugeriu-nos um cocktail de néctar de frutos com limão. Os outros treze beberam gin, a aniversariante bebe sempre água.

Conversa, risos, fotografias, filmes, foram momentos de convívio saudável.

Uns saíram mais cedo. Três dos nossos amigos tinham uns quantos quilómetros a fazer, os da cidade ficaram até às 2h30.

Não tinha sono, peguei no telemóvel para fazer este post.

Quando dei por mim, o telemóvel caiu-me das mãos, os olhos fechavam-se. Olhei o relógio que  marcava 3h20, desliguei tudo. Estou agora, às 12h50 a acabar de redigir o inacabado post.

Gosto das noites de verão como a de ontem.

Vêm as férias, para setembro há mais. 

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coisas deste dia que começou com sol

 

e desde o início da tarde que ficou carregado de nuvens e me deixa melancólica porque quero fazer tudo e não faço nada. 

O carro voltou à oficina. Tinham dito que numa hora o carro ficava pronto. São 17h15, o carro está lá desde as 15h. Aguardo telefonema para ir buscá-lo. São 30 minutos a pé.

Enquanto a chamada não vem, estive a fazer uma reclamação à EDP, que resolve e não resolve os problemas.

Desta vez, são as leituras do contador que comunico online. Acho que não as registam porque nas facturas vem sempre a estimativa, dou a leitura por telefone, já que não consigo dar online,  é a terceira vez que vou à loja reclamar, porque pago mais do que devia.

Pedi uma nova password de cliente EDP. Há anos que não entro na página, vim a descobrir que o meu perfil  é o de uma senhora idosa, vizinha, que tinha o contrato da luz do prédio em seu nome. Já alterei a facturação o contrato e na página está tudo igual, não me é permitido alterá-lo.

Tenho de ficar 24h em jejum. Amanhã vou fazer exames  ao sangue e uma prova de esforço.

Recebi uma chamada para jantar fora, e não me apetece nada ir (mas vou)

Andei pela net e encontrei as mules que detesto. Fazem-me lembrar, com o devido respeito, as vendedoras no mercado.

Com uma tira que viesse pelo calcanhar, ficariam  a meu gosto.

Por ordem de preferência:

vermelho, giras, a minha cor favorita

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gosto muito deste modelo ( falta a tira)

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nem com tiras as usava:

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 Para a praia, estas são uma delícia:

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Desta forma passa-se uma tarde cinzenta e aborrecida.

 

 

 

 

 

 

 

 

no meio da multidão...

Cinco mulheres de mochilas às costas, os banquitos que haviam comprado há 4 anos a acompanhá-las,  chegaram a Fátima ao início da tarde.

Contrariamente ao que esperavam, a entrada em Fátima foi calma. O trânsito sereno, muitas pessoas na rua e nas esplanadas dos cafés, gente bem disposta.

Depois de tomarem o ansioso café, dirigiram-se para o recinto do santuário. 

Mais de metade deste estava cheio, decidiram ficar cá em cima, a "dois passos" daquele tão falado terço, que só à noite mostraria o seu esplendor.

Pessoas bonitas, pessoas bem dispostas, de  todos os estratos sociais, todos iam ocupando um bocadito do espaço que, sem se ficar apertado, era o ideal para si.

Uma das amigas, que conhece meio mundo, ouve alguém de um grupo de senhoras e um senhor, todos entre os 70 e 80 anos, que acabava de chegar e assentar  as cadeiras e bancos, ali ao lado, comentar algo com uma das suas amigas.  Reconhecendo a voz de uma das senhoras, virou-se e,  abraços e beijos . " Olá, .... Não é possível...".

Uma amiga da mãe, uma vizinha de rua de outros tempos, que já não via há bastante tempo.

E ali se formou um belo grupo de pessoas de várias idades.

O Papa chegou, a oração do silêncio seguido pela multidão, a sua saída do recinto para descansar e preparar-se para a noite mais mágica de Fátima, muitas pessoas começaram a movimentar-se para jantar.

O grupo das cinco mulheres, com as mochilas no chão a fazerem de mesa, tira-se tudo o que se levara para as refeições: bola de carne, rissóis de camarão e carne, bolinhos de bacalhau, panados de frango, pão e maçãs.

Convidados para este repasto, o grupo mais velho agradeceu o convite, tinham outros planos. 
De repente, forma-se mesmo ali ao lado um corredor pelo qual as pessoas passavam junto ao grupo das cinco, que petiscavam.

Ouve-se uma voz que diz mais ou menos isto: " Olha muito bem que aqui se  comi".

As cinco riem-se, vêem as pessoas que pararam a observarem-nas: um casal acompanhado de um jovem (este andaria pelos 20s). 

"Sirva-se", diz uma delas ao mesmo tempo que levanta o tupperware.

Ele serve-se de um rissol. O filho não quis rissóis mas gostaria de provar "aquela coisa além", a bola de carne.

A esposa teria ficado envergonhada, não quis nada.

E o marido serviu-se de mais um ou dois rissóis, agradeceram e seguiram o seu caminho.

Mais alguém passou que achou piada e também se serviu.

Uns breves minutos passaram quando a amiga organizadora da visita a Fátima, de frente para o corredor, diz: " A esta temos de oferecer".

Todas voltaram-se para ver quem era a "esta". 

A blogger deste cantinho riu-se. As outras riram-se, também.

Junto a "esta" o marido  com o filho mais novo sentado sobre os seus ombros. Muito simpático, diga-se.

Uma delas pergunta: " São servidos?"

Resposta da "esta": " Muito obrigada. Vamos dar de comer ao menino, os outros não quiseram vir,  ficaram lá em baixo"

De casaco comprido cinza, respondeu-nos com muita simpatia, agradeceu o gesto. Ele agradeceu também. E não se serviram.

Quando o casal estava fora de alcance, eis que uma das amigas do grupo comenta: " Não suporto esta mulher..." E conta às outras o motivo de...

Logo a seguir, telefona ao marido a contar a cena....E o marido ainda lhe respondeu que ela há-de mudar...

O mundo é pequeno, e, no meio da multidão passou junto ao grupo a mui conhecida e popular ex-ministra da Agricultura e Mar, agora presidente do CDS-PP e candidata à Câmara de Lisboa, Drª Assunção Cristas.