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cantinho da casa

cantinho da casa

e como foi o teu primeiro dia de Janeiro

e do ano 2019, Maria?

Pois é. Ontem, prometera que iria molhar os pés na água do mar, como sempre o faço desde que o tempo esteja a favor, neste primeiro dia do ano, como fiz em 2017, já que em 2018 choveu e andei por  aqui.

Saí de casa em direcção à A11, paguei mais 5 cêntimos de portagem, parei em Apúlia para levantar dinheiro ( antes de sair de casa contei todas as moedas, tinha 1,80€ em moedas pequenas ), fui registar o euromilhões nesta localidade, entreguei 10€ , teria de receber troco 7,50 €.  Estava perto da porta reparei que só tinha moedas na mão, deixara a nota de 5€   esquecida em cima do balcão.

Na altura do registo, estava a meu lado um homem que também ia pagar o seu jogo, achei estranho nenhum deles me chamar para me avisar da nota esquecida.

Voltei para trás e diz o homem detrás do balcão e com a nota na mão: " é sua?".

"Sim. Obrigada", respondi, pegando nela,  e saí.

Pensei para o meu decote " O gajo ia ficar com a nota se eu não voltasse atrás. Não foi honesto".

Comentais vós: " Como assim, não foi honesto?!, e perguntais: "E por que não a daria?"

Porque quando entrei no carro e guardo o troco das moedas, reparei que me dera apenas 1,50€ quando deveria ter dado 2,50€.

Fui confirmar o valor de moedas que contara antes de sair de casa, confirmei que as únicas moedas de 1 euro e de 0,50€  fora ele que as dera.

Ainda pensei  voltar atrás, de novo, mas o homem poderia dizer que  dera o troco certo, e era a minha palavra contra a dele, já que eu não verifiquei o troco na hora que ele o deu.

Fiquei chateada pela falta de hosnetidade do homem. Não se faz. 

Esqueci o assunto ( tenho de estar mais atenta ao troco das compras que faço, já aconteceu não conferir e mais tarde perceber que não estava certo), lá fui eu estacionar o carro, pronta para  passear pela beira-mar, quando me lembro de tirar o telemóvel da carteira para o fotografar o mar, que estava lindo... e qual não é o meu espanto que não o encontro. Trouxera um livro para ler na praia, o telemóvel não aparecia, tirei tudo da carteira e nada.
Votei ao carro, não fosse estar caído, mas não me lembrava de o ter metido na carteira, em casa. 

"Que decepção", comentei para mim mesma, " não vou fotografar os meus pezinhos na água do mar".  Que cabeça a minha", murmurava.

Alguns pares dormiam agarradinhos (provavelmente sairam de dia do Pacha) nas dunas, as pessoas que iam na direcção do mar olhavam-os, pensariam o mesmo que eu.

Casais com filhos andavam pelas rochas, outros casais passeavam os seus cãezitos, dei um pequeno passeio pela beira-mar até que aproximei-me de um rochedo, sentei-me, tirei as sapatilhas e as meias, deixei a carteira junto ao rochedo e fui molhar os pés.

Garanto que a água não estava demasiado fria. Soube-me bem senti-la nos pés. Era a única pessoa que estava descalça com os pés na água.

A poucos metros de mim, um jovem casal observava-me, tirava  fotografias ao mar e a si próprios. 

Não tendo a minha máquina fotográfica e o telemóvel, deixo a fotografia do primeiro dia de 2017, porque descobri que as calças que vestia na altura, eram as mesmas que usei hoje.

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Sentei-me no rochedo onde estavam as minhas coisas, deixei-me ficar com os meus pensamento e que o meu olhar se perdesse no sereno azul e branco do mar.

Hora do almoço, pensei almoçar num dos bares de Ofir, mas decidi vir  para casa.

O regresso é sempre feito pela N 103, cheguei a casa, fui de imediato procurar o telemóvel, lá estava ele em cima da mesa da sala, e com várias chamadas da minha irmã, que estava preocupada. E liguei a dizer o que acontecera.

Depois do almoço, lembrei-me de ir visitar a Alice, mas ela não estava na Casa de Saúde, tinha ido passar o ano com a família. Há um ano que não vejo esta amiga, não imagino como estará a sua saúde mental.

Passei em casa do avô dos meus sobrinhos netos cariocas, saímos para dar um passeio pelo centro da cidade, que estava cheio de gente. A Brasileira estava fechada, assim como todos os cafés do centro, mas descobrimos que a Casa dos Pasteis de Chaves estava aberta, queríamos tomar um chá. 

Esta casa fez um bom negócio neste dia 1 de Janeiro. Não costuma ter clientes que encham a casa, mas hoje ganhou o dia.

E comenta a minha sobrinha, mãe dos meus sobrinhos netos carioquinhas: " se tivesse um negócio destes garanto que abria neste dia. Já repararam como está cheio?"

E o McDonald's estava à pinha, também.

Passei na única padaria do centro, também cheia de clientes, estavam a sair baguetes de pão quentinhas, comprei, e pelo caminho de casa consolei-me a comer os pedaços de pão que ia cortando com os meus dedos.

1º dia de Janeiro de 2019 muito tranquilo, como eu gosto. Que seja um  bom augúrio.

 

 

o mês de Janeiro frio

 

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( pôr-do-sol, terça-feira)

 

o sol que aquecia o corpo, o pôr-do-sol maravilhoso que podia ver da casa das minhas sobrinhas, estava bom demais para as festas de aniversário que vou ter a partir de amanhã, apesar do frio.

Os meus almoços eram ao sol. Não vou ter esse bocadinho de prazer. 

Com a esperança que na próxima semana melhorasse, a meteorologia desencantou-me.

A chuva veio para ficar, o frio continua.

Estou gelada, mais gelada que nos dias frios que passaram.

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"sometimes everyhing is wrong"

 Adoro esta música...

E a respeito de hoje ser o dia mais triste do ano, acordei sobressaltada às 4h, não consegui adormecer.

A Kat devia sentir que eu não estava tranquila, às 6h veio ao meu quarto. A porta não fica completamente fechada. Empurrou-a e deixou-se estar "prostrada" a olhar para mim.

Com o aquecimento ligado, levantei-me várias vezes para fechar a porta, ela fugia de cada vez que me levantava.E voltava.

Não gosto de ter o telemóvel no quarto, uso-o em determinados dias para me despertar.O tempo passa depressa quando temos o telemóvel connosco, fui à internet.

Às 8:30 h levantei-me para ir ao ginásio. Fiz a aula com empenho, mas não estava a 100%.

Andava entusiasmada com a Gala, tinha combinado com algumas colegas. Fizera uma pré-inscrição, hoje cancelei a minha presença.

Os meus sobrinhos netos foram sair com a mãe, eu vim para casa, precisava de descansar.

Mas não consegui.

Liguei o pc. 

Li este artigo que veio ao encontro do excepcionalmente estado triste que me sinto.

Adoro esta música porque , " And everybody hurts sometimes".

 

 

 

2017 - o 1º dia, a 1ª foto e...

Resolvi ir à praia, de manhã,  como faço sempre que o tempo está a favor.

Sereno, mas fresco, deparei com o sossego das gaivotas, junto o mar. E tirei a primeira fotografia do ano:

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Andava por lá um filhote a saltitar.

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Descalcei-me e fui molhar os pés. Soube-me bem sentir a água fresca deste primeiro dia de Janeiro.

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E aqui estou eu, também, na primeiro fotografia do ano.

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 As gaivotas festejavam 2017.

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Limpei o pés, calcei as meias e as sapatilhas, regressei ao carro.

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Fui na direcção de Ofir. 

A 300m da discoteca Pacha, no sentido Apúlia, cinco carros da GNR estavam estacionados. Outros carros parados, vários jovens teriam mostrado os documentos dos carros e feito o teste do álcool. Mas tudo sereno.

Passo o Pacha, mais à frente vejo mais uma brigada. Estavam mais dois carros e um do ambiente.

Um agente faz-me sinal para parar.

Parei o carro junto ao passeio. Sorri.

Aproximou-se:

- Bom dia. Posso ver os seus documentos?

- Sim, com certeza.

Dá uma olhada rápida, entrega-me tudo e pergunta:

- Como estamos de álcool, dona Maria?

Dei um gargalhada e respondi:

-Eu só vim dar uma volta à praia.

Riu-se e disse-me:

- Boa viagem e Bom Ano.

- Obrigada. Um Bom Ano.

Fui dar uma volta por Ofir.Regressei a casa.

 

Alerta vermelho

Vendo as notícias, verifico que se confirmaram as previsões de alerta vermelho em todo o país.

Árvores caídas, inundações, varandas que viraram, carros destruídos, autoestradas bloqueadas, voos desviados...

E eu não dei por nada. Nem sequer as fortes rajadas de vento que a minha amiga, ao telefone, me dizia ser monstruosas.

Apenas a luz que por segundos, ora ia abaixo, ora voltava, e a internet que deixava de dar.

Dormi que nem um passarinho.

Ótimo. Sinal de que descansei.

Lamentavelmente, o tempo não poupou muitos portugueses.