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cantinho da casa

cantinho da casa

o último dia

de Janeiro e com uma temperatura agradável.

Fui de manhã, de carro, ao ginásio.

Tinha uma consulta de clínica geral às 12:10h.

O funcionário demorou algum  tempo a encontrar no PC o registo da consulta.

Peguei no telemóvel onde tinha a mensagem que recebi com o dia e a hora.

Voltou a procurar, até que me diz: " A consulta era ontem".

Fiquei sem palavras.

Eu ontem li a mensagem.

Eu mostrei-lhe a mensagem.

Voltei a ler e reparei que , sim, era no dia 30.

Ou seja, eu sabia que era dia 30, só que pensei que o dia 30 era hoje.

Mas também  sei que  hoje é  31,  o dia de aniversário da minha irmã mais nova.

Fiz confusão.

Por sorte, consegui a consulta para amanhã.

Entretanto, fiz uma encomenda de um ramo de flores para a sobrinha oferecer à minha irmã.

Gosto dos pequenos ramos de flores que a florista faz, e sou cliente há alguns anos, desde que recebi um de uma colega de trabalho. 

O carro está na garagem, não  me apetecia tirá-lo.

A camisola de lã que visto  não precisava de outro agasalho, está um dia de Primavera, então fui a pé.

Foi bom fazer  esta caminhada.

Relaxei do fim de semana que estive a limpar os vidros das janelas, a aspirar a casa e a passar a ferro.

Tenho o jantar de aniversário  da minha irmã.

Ela adora receber flores, e tendo eu o presente para ela, sugeri à sobrinha que oferecesse flores..

Simples, mas sempre bonitos, os raminhos que a senhora faz.

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não me lembrava é que 

56 anos

Uma lutadora,  sozinha criou os dois filhos que ficaram sem o pai.

Os filhos formados já trabalham e estão muito bem.

Há um ano lutava contra o cancro que veio fazer parte da sua vida.

Felizmente, correu bem.

Mas todos sabemos que é para a vida toda.

Hoje, faz 56 anos, a minha irmã mais nova.

 

 

 

 

um dia muito especial

por dois motivos:

A Sofia, minha sobrinha e afilhada, completa 24 anos, está prestes a apresentar a tese, pronta para entrar no mercado de trabalho.

Quando entrou para a escola primária dizia eu que o tempo passa muito depressa, quando tal, estava no quinto ano.

Dizia ela: " Ó tia L, ui, tanto tempo que falta!"

No 9º ano, ela dizia que de facto tinha passado depressa.

Acabou o 12º ano, com média de 19, não se candidatou nesse ano, para preocupação da mãe e minha.

Entretanto, entrou no ano seguinte, decidiu fazer parte da TUNAFE, que ela adora, e cá está ela, no final do curso, com o mestrado feito.

De manhã, depois de lhe desejar um dia feliz, escreveu isto:

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E assim o percurso escolar está completo, e a minha menina já tem 24 anos.

Inacreditável!

Então, porque a vida de estudante muda brevemente, decidi publicar algumas fotografias, e das muitas que tenho, seleccionei estas:

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finalista do ensino básico

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com a prima, eu, e a mãe

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2013

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com a mãe

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com o primo Diogo

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com o irmão e as primas

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no Rio de Janeiro com o segundo primo ( 2017)

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preparada para a imposição de insígnias (como sempre, há gatos em casa dela)

 

 

O 2º motivo, é que faz hoje 14 anos que faleceu a minha irmã mais velha, o que marcou muito a Sofia, que adorava a  tia.

 

o primeiro almoço

que poderia ter sido um jantar, pós confinamento, de aniversário da minha sobrinha e afilhada Sofia.

Foi neste restaurante, que todos gostamos.

Passámos na Spirito, eles comeram gelados, eu tomei café.

Está um dia quente, ansiava chegar a casa e pôr-me à vontade, descansar um pouco no sofá, dormi muito mal esta noite.

O sobrinho neto também esteve presente.

Tive um convite para ir à praia, poderia ter ido mas, hoje, faz 12 anos que faleceu a minha irmã mais velha.

Todos os anos há missa e pela primeira vez a uma hora tardia, devido à obrigatoriedade de manter a distância, nesta freguesia, o padre celebra missas a horas diferentes, a pessoa que marca escolhe a hora que prefere. 

Vai deitar para a hora do jantar, mas acaba por ser mais agradável com o calor que está.

E a música de hoje pode ser esta,em memória da minha irmã que gostava desta cantora.

Bom sábado.

 

 

do meu fim de semana

Com os bilhetes para o Altice Forum Braga para este  espectáculo, reservara mesa para quatro  pessoas, neste restaurante (as opiniões são favoráveis)  quem me atendeu pediu que fosse para as 20:00h, avisei as outras "miúdas".

Comecei a manhã com uma aula de Yoga,  de tarde estive por casa a arrumar umas coisas, ao final da tarde fui ver a aula de natação do meu sobrinho neto, quase a fazer 2  anos, a aula acabava às 19:00h, ficara por pouco tempo... E que feliz estava ele, com a mãe, a brincar na água, ora com o esparguete, ora com o colchão, ora a bater com as pernas!

Quando me apercebi que depois de sair da piscina a mãe tinha de dar banho ao miúdo, tomar o dela , vesti-lo, vestir-se, não era fácil fazê-lo sozinha, deixei-me ficar para a ajudar.

Tratei dele, passei a toalha pelo corpinho fofo, levei-o para a bancada onde estão os secadores de cabelo, sequei-o. 

A mãe já se encontrava no balneário, ajudei-a a vestir o menino. Pronto ficou, saí do balneário, sentei o miúdo no banco e dei-lhe umas bolachas e um sumo.

Quando saímos do edifício, o relógio marcava 19:30h, tinha uma amiga à porta de casa à minha espera, eu deixara o telemóvel em casa a carregar a bateria.

Eles seguiram para casa do avô, que fazia anos, eu ainda tinha de andar 10 minutos a pé.

Vivo perto do Forum, mas lembrei-me que havia festa depois da actuação dos cantores convidados, eu queria dançar, sair do Forum às 3:00h, ou mais, e regressar a casa a pé com uma das amigas que vive longe, decidi levar o carro e estacioná-lo ( a hora não era a de maior movimento) num parque em frente ao restaurante.

E ainda bem que o fiz.

Às 20.15h entrávamos no restaurante. Faltavam mais duas pessoas, ligámos a avisá-las que chegáramos, esperávamos por elas.

Uma delas, que também vive perto do Forum, chegou um pouco depois, mas a outra ( minha irmã mais nova), que ficara de aparecer em minha casa, não conseguiu aparecer a horas, levava o seu carro e iria ter connosco.

Mas os minutos passavam, ela não chegava, liga, uma, liga duas, liga muitas vezes, ora não atendia, ora quando atendia dizia que andava à procura de estacionamento.

Entretanto, os empregados andavam de um lado para outro a atender os clientes, a nossa mesa ficava em frente ao balcão, ignoravam-nos, até que pedi que viessem atender-nos.

Pedimos para nós as três, avisamos que viria um terceira pessoa, depois pediria o prato.

Como estavamos numa pizzaria, e tendo chegado a horas, e com reserva de mesa,  deduzimos que o serviço seria rápido.

Passavam os minutos, a comida não vinha para a mesa. Perguntaram-nos se queríamos as bebidas antes de os pratos virem para a mesa, que estavam quase prontos, pedimos que viessem junto.

Às 21:00h veio o prato de bacalhau que a minha amiga pedira. As duas pizzas não vieram, a minha amiga esperava que o empregado as trouxesse, eu aconselhei-a a comer, não devia deixar esfriar o bacalhau.

Passaram mais 10 minutos, insisti que iniciasse a sua refeição.

Chamamos o empregado, ele informou que as pizzas estavam a sair, mas o facto é que sempre que víamos pizzas em cima do balcão o destino delas eram outras mesas.

Entretanto, a minha irmã não chegava, ligamos imensas vezes, o telemóvel estava com problemas, nem sempre conseguíamos falar com ela, até que liga-nos e pede por favor que peçamos qualquer coisa para ela, estava a morrer de fome.

As nossas pizzas ainda não tinham chegadao, pedimos uma para ela, questinamos o empregado sobre a demora das nossas " Temos a casa cheia, não esperávamos, o serviço está atrasado".

Às 21:30h vieram as duas, e grandes, pizzas. E a minha irmã, finalmente (com 1:30h de atraso), chegou.

Foi comendo das nossas pizzas, quando eu já estava satisfeita ( comi 4 fatias), passei o meu prato para a sua frente e disse-lhe que fosse comendo, quando viesse a pizza dela ( se viesse), levaria-a para casa, comia-a no domingo.

A pizza foi posta à sua frente 15 minutos depois de chegar. Comeu duas fatias.

O empregado levantou os pratos das pessoas que tinham acabado a sua refeição, e foi então que reclamamos o serviço:

porque reservamos mesa e pediram-nos que fossemos para as 20:00h, que passavam junto à nossa mesa não traziam a lista, que as pizzas deviam ter vindo junto com o prato de bacalhau, que o serviço era muito fraco. 

O empregado não sabia o que fazer, pedia desculpa.

Saímos do restaurante às 22:30h. 

No Forum ainda tirámos umas fotos na passadeira vermelha ( red carpet), os La Frontera já tocavam ( um pouco aos "berros") as melhores canções foram as últimas.

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Seguiu-se Cock Robin, algumas músicas que não conhecia, muito aplaudido, cantou algumas das canções que nos fizeram cantar junto com ele.

À meia-noite, entraram em palco os Boney M. Foi a loucura total.

Cantou-se, dançou-se, aplaudiu-se... e Liz Mitchell dizia a cada intervalo de canção:  "We love you".

E se pudessem ter ficado a noite toda, não nos cansávamos de aplaudir, de cantar, de dançar.

Depois, veio a Festa.

Dois DJ's puseram o pessoal a dançar, a saltar, a cantar tudo o que era música dos anos 70 e 80, não só estrangeira, como portuguesa : Doce, Carlos Paião, Xutos e Pontapés, António Variações, Da Vinci,  Hermam José, José Cid, enfim, as que nos aminaram e deixaram-nos esquecer o trabalho, as preocupações, o cansaço.

Dançámos muito.

Saímos do Forum por volta das 03:45h. Levei-as a casa.

Às 04:30h cheguei à minha, ainda trocámos umas mensagens no whatsapp sobre esta divertidíssima noite ( refiro que estavam muitos jovens mas a maioria do público era maduro), deitei-me às 05:h00. Mas o sono, malandro, não quis nada comigo.

Os comentários?

Adorei, é para repetir, precisamos de mais, a vida não é só trabalho...

Em Dezembro há outro espectáculo. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

seria bom ficar uma noite

Fui levar a minha irmã ao hospital para ser operada às varizes, era a segunda da lista, tinha entrada marcada no hospital para as 13h.

Sou pontual, às 13h15 saía eu do hospital, ainda vim almoçar a Braga.

Embora tivesse sido operada há 6 anos, estava ansiosa. Um livro para se distrair, eis que uma hora depois de a deixar, recebo uma SMS a dizer que ainda não tinha entrado para a sala de cirurgias.

Claro que não, pois se tinha uma pessoa à frente, calculo que no mínimo duas horas seriam necessárias para  chegar a sua vez. 
A minha resposta foi " À hora que tiveres de sair, diz, nem que seja de noite".

Entretanto, as SMS entravam, quase desmaiou a meter o catéter, que tinha dores horríveis, que tiveram de metê-lo noutro sítio,  porque nunca mais chegava a sua vez. Acabei de receber nova SMS, são 17h, a dizer que ainda está na enfermaria que nem às 9h da noite sai do hospital.

Minha resposta: "O melhor será ficares a noite aí, descansas, e amanhã vou-te buscar. Mas se saíres de noite, amanhã não vais trabalhar".

Resposta: " Ok, farei o que os médicos me aconselharem".

Compreendo o seu desespero, sei o que é marcarem uma hora e estar impaciente à espera da sua vez.

Ainda bem que está atrasada porque se fosse a horas, é sua intenção ir trabalhar amanhã, teria de fazer 100km.

Ela põe a empresa em primeiro lugar e eu não aceito este sacríficio.

 

é uma lesão

Os meus sobrinhos netos regressaram ao Rio ( chegaram hoje de manhã), fico muito preocupada com as viagens que fazem  sempre que vêm e regressam. Durmo mal, penso muito neles.

Esta noite, a ajudar a falta de sono, tive a dor no joelho que era muito forte do lado interno. Mal conseguia mexer a perna, não conseguia andar, foi um suplício.

Coloquei uma almofada debaixo da perna, nada me aliviou.

Tentei aguentar, mas por volta das 4h, levantei-me e fui tomar um anti-inflamatório.

Deitei-me. Adormeci.

Às 9:27h, acordei com o telemóvel. Assustei-me, vi o nome. A minha irmã queria saber se os nossos sobrinhos netos tinham chegado ao Rio.

Respondi que a hora prevista era esta, ia ver o estado de vôo ( ela estava convicta que seriam 7 horas de viagem).

Levantei-me e fui ao hospital privado para tentar uma consulta  de ortopedia para hoje e, sim, consegui-a para as 11:30h.

Depois de contar ao médico a minha longa caminhada, o tipo de exercícios que faço no ginásio, a dor localizada no joelho, disse-me que é uma lesão muscular.

Receitou-me uma medicação para ser feita até 7 dias, se tiver dor.

Caso ela passe em 2 ou 3 dias, páro.

Se continuar, tenho a prescrição para uma ressonância magnética.

Aconselhou-me não voltar a fazer uma caminhada tão longa.

As minhas amigas podem fazer os plans para a próxima caminhada, mas sem mim.

 

 

 

Uma leoa de parabéns

A Rita, a jovem que muito admiro, e que faço questão de homenagear no meu cantinho, pois hoje é o seu dia de aniversário, que foi à procura dos seus sonhos lá pelas terras do oriente, um mundo diferente, cheio de cultura e que só ela tão bem dá-nos a conhecer.

À jovem que tem escrito no seu blog " O perseguir de sonhos, momentos bons e outros nem tanto... Mas valerá a pena!",  o meu abraço acompanhado de um sorriso, para a mana gémea também, e que os vossos sonhos sejam concretizados independentemente de uma ser Águia e a outra Leoa (na verdade, gosto mais de leões e leoas...animais).

 

Feliz Aniversário Rita e R.

 

 

 

Minha irmã

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mais nova... 48 anos, hoje.

Ó Deus meu, estou a ficar cotaaaaaaa!

Bom, depois de uma aula de hidro de manhã e acabadinha de chegar da zumba, vou comemorar o aniversário da mana. Tudo em família.

E levo o bolo de aniversário, feito por mim (espero que esteja bom pois sou mais jeitosa a cozinhar que a fazer bolos).

Bingo! A madame do baton vermelho percebeu...

 

 

O carro parado e dentro da garagem entre setembro e novembro, ia de de dois em dois dias "aquecer o motor" , e só nessa altura via as pontas de cigarro aqui e aqui comentadas, até que no início de novembro, quando já podia conduzir, aconteceu isto.
Neste mesmo post escrevo isto:

"Na sexta-feira passada, fui à garagem, mais uma vez, para ligar o motor e enquanto este trabalhava, fui varrer umas quantas pontas de cigarro, cinco das quais com marca de baton vermelho, para o lado das escadas da madame do baton vermelho. (Que raiva! As pontas de cigarro continuam a acumular-se em frente à porta da garagem, mas não quero conversa com a madame do baton vermelho. Entretanto, no dia seguinte, verifiquei que ela apanhou-as. Presumo que tenha percebido a mensagem)."

Tinha comentado este assunto com a minha irmã que, por sua vez, comentou o seguinte: "Provavelmente, ela não faz de propósito. Vem da rua a fumar e antes de entrar em casa (quase sempre o faz pelas traseiras)  atira as pontas para o mesmo sítio e não deve ter a noção de que acontece sempre junto à tua garagem. Se ela as apanhou quando viu que estas acumulavam-se junto às escadas, percebeu que alguém teria varrido e com certeza não vai voltar a atirar as pontas para o chão".

Aceitei o comentário, nunca tinha visto o caso por esse ponto de vista e, à medida que o tempo passava, ia buscar o carro, olhava a entrada e não tinha pontas de cigarro.

"Bingo", o objectivo foi conseguido! A madame do baton vermelho percebeu a mensagem.

Agora, tenho a entrada da minha garagem limpa dessas malditas pontas que tanto tempo leva a decompor-se no ambiente.

Um dia destes, quando saía de casa, cruzei-me com ela e o marido: "boa-noite", trocámos...mas ela disse-o com os olhos postos no chão.

Eu sorri para mim própria.