"Hoje, no âmbito da minha actividade profissional, fui novamente visitar uma IPSS da grande Lisboa (como já estava à espera tive de chamar o meu colega à atenção em relação a conduzir e usar o iPhone). A recepção das instituições tem sido muito positiva. Há cerca de 2 anos que começamos a desenvolver vários projectos de mecenato e esta foi uma das instituições que foi contemplada no ano passado. Doamos equipamentos específicos que para além de serem uma mais valia preciosa, pois são equipamentos muito caros em que asseguramos complementarmente e de forma gratuita a sua manutenção, são também fontes de receita para as instituições. Visitámos as instalações conhecendo ao detalhe cada uma das suas valências. Centro de dia, apoio domiciliário a idosos, apoio a famílias carenciadas, creche, etc. Se algum dia tivesse tido dúvidas de que quem está à frente destas instituições têm de ser pessoas com um grande coração e capacidade de entrega, hoje teria ficado completamente elucidada. No decorrer da reunião com o director (um senhor de 70 anos que está à frente da mesma há 11), tivemos de fazer uma pausa breve na conversa (sobre as dificuldades que as instituições enfrentam nos dias de hoje em relação à falta de apoios) pois o senhor emocionou-se e de lágrimas nos olhos embargou-se-lhe a voz. Nunca estamos à espera de uma situação destas e na altura não sabemos como reagir. Somos apanhados desprevenidos, pelas nossas próprias emoções, e sem nos apercebermos já estamos igualmente com os olhos marejados de lágrimas. Acabamos os 2 a chorar. :)"
Sei que choro por tudo e nada, mas...
há coisas que não me passam ao lado e emociono-me com o que os(as) outros (as) sentem, dizem, fazem e escrevem:
Este post, de uma ex-virtual amiga (conhecemo-nos pessoalmente em agosto passado e asseguro-vos que é uma excelente pessoa) deixa-me sem saber o que dizer quando confrontada com momentos como o que abaixo destaco:
Acabamos os dois a chorar