mais coisas do meu dia
Carro na revisão e inspecção anual, aguardo telefonema para o ir buscar.
Fiz a marcação na passada semana. Quando entreguei o carro, a funcionária perguntou-me se precisava dele para hoje.
Eu - Hoje, não. Mas amanhã de manhã quero ir ao ginásio- , respondi - se tiver de ficar para amanhã, paciência. Só quero que me avisem com tempo. Ou ponham pronto hoje, nem que seja à hora de fechar - sugeri.
Ela - Ah, é que tem de ir à inspecção! Pronto, deixe ficar e nós ligamos-lhe.
Há anos que deixo o carro na oficina nunca levantaram dificuldade em entregar o carro no mesmo dia. Têm muito serviço? Lamento, eu marquei. Não podiam aceitar mais trabalho para hoje, combinavamos outro dia, tenho até ao fim do mês para fazer a inspecção.
18H10, estou aqui à espera da chamada.
E por falar em carros, e já escrevi um post sobre o assunto , tem sido um abuso aqui na entrada para a minha garagem por parte das mesmas pessoas que sistematicamente estacionam as suas viaturas junto à árvore que separa o lancil do passeio e a entrada da garagem do prédio vizinho, e por que aqui neste bocado de espaço não são multados, têm a lata de fazer deles o espaço que é nosso de modo que vemo-nos aflitos para entrar e sair da garagem com os nossos carros.
Hoje de manhã, mal saí de casa para ir levar o carro à oficina, vi que saíria do gaveto com alguma dificuldade, mas como o meu é pequeno, com alguma paciência e manobra conseguiria. Pelo contrário, os inquilinos do andar de cima ( pai e filho) que têm carros grandes, de certeza que teriam de chamar a polícia para os rebocar porque não conseguiriam sair.
Parei o carro entre os dois estacionados, peguei na minha pequena agenda de bolso e escrevi numa folha e para cada um deles ( vêem-se na fotografia), mais ou menos isto: " Respeite o acesso à entrada e saída dos carros dos moradores do prédio. A próxima, chamo a polícia".
Depois do almoço, ouvi o vizinho do andar de cima sair para o trabalho.
Fui à janela ver se os dois carros ainda estavam lá estacionados.
O que estava em frente à árvore já não estava, o outro sim.
Chamei-o e disse que tinha sorte porque de manhã estava um carro em frente à arvore que impedia a saída dos nossos.
Diz-me ele: " Ontem, a melhor forma que encontrei foi sair em sentido contrário porque não tinha espaço para fazer a manobra e dei a volta onde não havia carros estacionados para descer a rua."
Esta rua tem um sentido.
Uma coisa tenho a certeza. Fizéssemos nós o mesmo junto à casa destas pessoas, tinhamos de procurar os nossos carros na polícia. É que o egoísmo delas levam a fazer aos outros o que não gostam que lhes façamos.