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cantinho da casa

cantinho da casa

do fim-de-semana

O meu receio estava, sobretudo, nas viagens de comboio.

Saímos na Gare do Oriente.

Há anos que não deixava a minha mala nos cacifos, desta vez tivemos que as deixar lá. Os meus sobrinhos netos tinham uma actividade no Oceanário, a mãe ia lá buscá-los, seguiríamos todos de carro para casa( fiquei desolada com o grande número de sem abrigos que dormem naquela zona da gare, e ficam a observar a azáfama das pessoas que por ali circulam)

O dia seguinte:

Chegamos a Azeitão um pouco atrasados ( 9 minutos), tinha começado a cerimónia do baptizado.

O meu sobrinho neto bebé estava muito feliz " papagueava" de colo em colo.

Quando chegou o momento de irmos para a Pia Baptismal, feita de mármore da Arrábida, também conhecido por  Brecha da Arrábida, o diácono pediu que as crianças fossem as primeiras a seguir os padrinhos e os pais do bebé, os adultos seriam os últimos.

O espaço onde se encontra a pia baptismal é pequeno, a maioria dos adultos teve de ficar de fora, mas ouvimos tudo.

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E foi bonito "ver" e ouvir o diácono dizer às crianças que quando contasse até três, todos iam ajudar o bebé a apagar a vela.

Depois de baptizada, voltamos aos nossos lugares para a benção.

Acabada a cerimónia,chegaram alguns familiares, que não são da minha família, que conhecem o caminho, e a igreja, fiquei contente por não termos sido os mais atrasados.

Eu detesto chegar atrasada.

Depois disto, em casa da avó do meu sobrinho neto, estava tudo muito bem organizado.

As crianças foram sentadas à mesa, no terraço junto à sala, enquanto os adultos comiam as entradas do outro lado do terraço que dá para a piscina ( que piscina fantástica!).

Óbvio que os miúdos almoçaram e foram de imediato para a água.Foi a tarde toda a brincar dentro de água. Depois,foi a jogar à bola pouco antes de regressarmos a casa.

É que estava a haver um torneio de golfe no campo e eles só podiam ocupá-lo depois das 19h30. Ainda deu para uns toques.

Nós conversávamos aqui, acolá, ora com a família da mãe do meu sobrinho neto, ora com a minha famíla.

Os meus irmão vieram para Braga perto das oito.Eu e os meus sobrinhos fomos para Lisboa.

Jantamos para os lados de Campo de Ourique, o único restaurante que tinha mesa para seis pessoas( já tinha jantado lá na última vez que estive na capital), e depois casa e cama.

Domingo, ao fim da manhã, fomos a Cascais ver uma obra, passamos pelo mercado, onde almoçamos .

Foi muito bom o almoço, mas tinhamos de voltar para Lisboa, porque nós, os de Braga, tinhamos a viagem para fazer.

Chegamos a Santa Apolónia 15 minutos antes da partida, estavamos com receio de não chegar à hora. Felizmente o trânsito não era intenso.

No placard indicava alguns comboios suprimidos, mas o nosso não.

Já em viagem, a minha sobrinha, que fora ao bar com o filho, contou que o comboio esteve para ser suprimido, mas o revisor apareceu ( fiquei a saber que desta vez a greve era dos revisores), foi mais uma sorte que tivemos, depois de um fim de semana que correu muito bem.

Das únicas fotografias que tirei do interior da igreja, que é pequena mas bonita, gostei muito desta imagem, que penso ser feita do mesmo mármore.

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No regresso a casa.

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"Papillon"

Sábado, fui à farmácia.

Um cartaz, junto à porta, do lado esquerdo, fez-me parar alguns segundos (uauuu!). E sorri. O meu pensamento foi para esta blogger.

Dirigi-me ao balcão, a doutora F veio cumprimentar-me e aviar a receita.

Enquanto não vinha com a medicação, olhava para trás e observava o cartaz.

Ao balcão, um folheto ( que não trouxe por vergonha não fosse a doutora F pensar que era tolinha), numa posição diferente, a fotografia da mesma pessoa.

Sem caneta para apontar na minha mini agenda, era fácil fixar o nome.

Cheguei a casa, o Mr. Google deu-me a resposta e as fotografias.

 

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chegou! mas vai voltar

 

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Comprei o telemóvel em junho de 2016. Há algum tempo dava sinais que não estava bem, até que há15 dias foi de vez.

Levei-o à loja, sabia que teria de ir para a marca.

Ontem, recebi uma sms para o levantar.

Fui informada que foram substituídos o software e a bateria, a custo zero.

Em casa, configurei o telemóvel, fiz o download de algumas aplicações necessárias. 

De repente, clico no ícone da máquina fotográfica e: " que é isto?!", comentei para o meu decote.

A imagem aparece invertida. Se mover o telemóvel na horizontal, fica direita. Mas com um senão: só funciona a selfie.

Se quero fotografar uma paisagem, ou qualquer outra coisa, não tenho o ícone para a fotografia normal.

Procurei no menu da máquina, nas definições do telemóvel, zero!

Por vezes receio mexer e desconfigurar alguma coisa. Pedi à S (os jovens que dominam muito bem os gadgets)  que desistiu, também, não encontrou nada.

Então, para tirar uma fotografia, só a mim mesma. Não sou narcisista, tiro algumas selfies, mas acompanhada, para ficarem para recordação. Prefiro fotografar objectos, paisagens, qualquer coisa que goste.

De manhã, no supermercado, as garrafas da água captaram a minha atenção, foi o suficiente para experimentar se conseguia a fotografia. Tive de pôr o aparelho na horizontal, segurei-o com a mão esquerda de  modo a não tapar a objectiva, acertei a posição e com a direita cliquei. Ficou inclinada, mas consegui.

Tentei tirar fotografias à página de um livro,mas sem sucesso. Torço-me toda para ver se consigo fcar a imagem (ahahaha), é um desespero acertar o "alvo".

E é isto! Vou de novo à loja entregar o telemóvel. Com certeza que vão enviar para a marca.

Logo na semana que vou a Fátima.

Sem máquina fotográfica, sem telemóvel. Estou feita.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

a parede de fundo

 

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Tudo começou num comentário que li e fiz ( sem querer ser cusca) nestas avenidas que percorro quase diariamente, e foi-me proposto, caso desejasse, um novo layout para este cantinho.

Confesso que canso-me do header que escolho, o cabeçalho, na nossa língua (não gosto desta palavra), mudava com frequência, até que encontrei uma imagem que preenchia minimamente o que queria, por cá ficou uns meses. 

Gosto de alguns templates do Sapo, também ia trocando, conforme as novidades que saíam, mas nada mais do que isto eu fazia.

Uma troca de e-mails entre as duas,  convicta que este trabalho ficaria lá para meados do outono, hoje, entro no blog, aprovo um comentário, entro na página do blog e "quê?!" . Pensei que havia-me enganado, não estava a perceber nada, até que vejo o header " Cantinho da Casa".

Sorri. Ri-me.
Imediatamente vou ao mail, começo a escrever um e-mail, ao mesmo tempo que olhava o blog.

Demorei tempo a redigir. A surpresa deixou-me sem palavras.

Depois, lembrei-me de espreitar o blog desta grande artista da imagem e sobretudo das palavras: a Gaffe.

Lá está o post que mostra o que me define. Mais surpresa fiquei com os detalhes que fez para construir a imagem.

A Gaffe conhece-me pelo que escrevo neste cantinho e pelos comentários que deixo nas suas avenidas. Sugeri que, quando estivesse pronta a fazer o layout, o fizesse com o que "sabe" de mim. 

E a surpresa foi esta:

"uma imagem sóbria, com uma cor e um travo vintage, subtis e quase frágeis";  " Não me podia esquecer que, nos cantos das salas, a presença dos gatos era essencial." ; " uma cottage vagamente vitoriana, uma maravilhosa ilustração pacífica, evocadora e sem réstia de ruído";  " Os gatos? " ; " estão presentes no tonto da imagem de perfil.".

Soberbo, Gaffe!
Continuo a não encontrar palavras.

Muito obrigada.

 

 

Os voyeurs

Quando ontem escrevi este post e antes de o publicar, como sempre faço e porquer gosto de imagens nos meus posts, fui ao "sensacional"  Mr. Google que tudo sabe, tudo vê, tudo tem, para encontrar  uma imagem de preferência gif e, fiquei sem palavras.

Juro pela minha alma que não esperava dar de trombas com imagens de sexo explícito e essencialmente gay.

Vai daí que apaguei a palavra do post, dei a volta a uma parte do texto e publiquei-o sem imagem.

Há pouco lembrei-me dos boudoirs, do pinterest, imagens vintage e voyeur e encontro esta fofa imagem.

De um modo subtil, consola os olhos de quem a vê.

 

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