uma foto # 48
Fui comprar as velas do advento, atravessava a rua, gostei de ver a lua bem perto da Igreja do Carmo.
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Fui comprar as velas do advento, atravessava a rua, gostei de ver a lua bem perto da Igreja do Carmo.
Lancei um desafio ao grupo da família para descobrirem que edifício é este da fotografia, que tirei ontem, quando passei perto.
Passo aqui com frequência, há uma semana reparei nas obras, procurei na internet, li que vai ser um lar de dois que já existem, que serão transferidos para este edifício,.E terá uma unidade de cuidados continuados ( há muito que se falava nesta).
A notícia data de 2021 e dizia que as obras começariam este ano.
E não falhou.
Vê-se na fotografia que todo o interior está a ser destruído.
A fotografia foi tirada junto ao Palácio do Raio, que era o edifício mais antigo do hospital, outrora uma albergaria e convento da Ordem dos Templários, que foi extinto e aproveitado para um hospital que ficaria com o nome de São Marcos.
Subindo a Rua de São Lázaro, e na continuação do Palácio, encontra-se a Igreja de São Marcos. À esquerda a Farmárcia da Misericórdia, e à direita, o agora Hotel Vila Galé.
No regresso ao centro, dei uma passeio pelas ruas e praças mais conhecidasda cidade.
Era cedo, ainda fui ver o Mercado de Santana.
Segui no sentido oposto para ver o Moinho de Papel, e o Museu de Leiria ( fechado à hora que passei), fotografei o antigo Liceu Rodrigues Lobo.
Moinho de Papel
No regresso, atravessei a pequena ponte pedonal sobre rio, fui ter a um espaço verde onde se realizava uma cena de cavalaria da Feira Medieval.
Fui ao hotel, e regressei ao centro para comer a bifana e beber a cerveja, pois claro, já se dançava na rua.
As filas para o leitão ( que não gosto) eram enormes, descobri uma tenda onde faziam o pão para o chouriço e as bifanas, e com um serviço bastante eficiente, a espera era no máximo de10 minutos, levei o copo e a bifana para um muro de jardim em frente à pequena fonte.
Como eu, muitas famílias, jovens, mulheres e homens, sentavam-se onde houvesse lugar, e comiam o seu pestisco, ao mesmo tempo que viviam a festa.
Depois fui dar uma volta pelas tendas. Comprei um fio dourado, feito por um artesão que tinha peças muito bonitas. Foram várias as pulseiras, feitas na hora, e personalizadas, para as crianças que por lá paravam com os pais..
No regresso ao hotel, a cinco minutos do centro, ainda tirei algumas fotografias.
No dia seguinte, e porque desistira de ir à Praia de Pedrógão, uma vez que era sábado e havia apenas um autocarro para lá e ao final da tarde para cá, decidi ir a Alcobaça, que não conhecia.
O autocarro partia à hora do almoço, tinha tempo de ver a Igreja da Misericórdia / Centro de Diálogo Intercultural de Leiria, que passara no dia anterior mas não fora possível entrar porque teria lugar um concerto, fui aconselhada a passar no dia seguinte.
Mas antes disso, e porque adoro ver capelas no alto do monte, fui ver o Santuário de Nossa Senhora da Encarnação, que também o descobri que se via do quarto do hotel, e iluminada à noite ( não consegui uma fotografia decente), tirei de manhã, e como a curiosidade era grande, havia tempo para tudo, fui.
Igreja da Senhora-A-Branca
Pela Cruz, Para a Luz
É na Igreja da Lapa que os Ucranianos que vivem em Braga se encontram para a celebração da missa.
Igreja da Misericórdia
Vivemos a Quaresma que, em 2019 , o coronavírus veio cancelar as celebrações da Semana Santa e o Compasso Pascal.
Este ano, são retomadas as celebrações, que começou hoje na Sé de Braga com o Sagrado Lausperene Quaresmal. Os altares das igrejas estão cobertos por um tecido roxo, e não há flores a ornamentá-los. Neste período de tempo, e a cada dois dias, há uma igreja que tem o altar do Santíssimo Sacramento exposto, ricamente ornamentado com flores e luz, e em que os fiéis vão louvar o Senhor.
Existe um calendário com a data em que as igrejas têm o altar exposto. Esta viagem do Senhor termina na quarta-feira da Semana Santa.
Ora, hoje, quarta-feira de cinzas, o Sagrado Lausperene começou na Sé de Braga.
Raramente vou neste primeiro dia à Sé, por falta de oportumidade, ou porque me esqueço..
Mas hoje, à hora do almoço, tive de tratar de um assunto, e passei lá.
Vi a senhora que vende rebuçados de açúcar ( noutros tempos eram muitas as senhoras que, com as suas mesas desmontáveis, vendiam os rebuçados embrulhados em papel de várias cores, cortado em franja nas pontas, e, à saída da igreja, eram muitas as pessoas que compravam, penso que seria com o intuito de ajudar as senhoras, a maioria idosas, que por gulodice), na entrada, e lembrei-me que hoje era o primeiro dia da Quaresma. E entrei.
Muitas vezes entro numa igreja para me refugiar um pouco e reflectir, ou rezar, seja por mim, seja pela família,seja pelo mundo.
Depois de rezar, não resisti a tirar uma fotografia ao altar do Santíssimo Sacramento, que estava lindíssimo.
Mas estava muito atrás, achei que não devia aproximar-me do altar só para a fotografia, pelo que ficou pouco nítida.
Perguntei ao senhor que estava perto da entrada qual era a igreja que na próxima sexta-feira, ao meio-dia, vai abrir o altar. E deu-me o Lausperene Quaresmal, para que eu possa seguir o percurso do Senhor.
Gosto da celebração da Quaresma, dá-me uma sensação de paz comigo própria.
Não sei se vai ser possível visitar as igrejas todas.
Farei o que puder. E se tiver a possibilidade de trazer para este cantinho fotos dos altares que visitar, publicá-las-ei com muito gosto.
Altar do Santíssimo Sacramento, Sé de Braga
Do post que escrevi aqui sobre a Igreja do Mosteiro de Santo André de Rendufe, tive a sorte de, no momento que saía do carro, ver chegar uma senhora que estacuinou o seu no recinto da igreja, foi na direcção da porta lateral e abriu-a.
Uma segunda senhora, acompanhada da filha, que também acabara de chegar, aproximou-se da porta e perguntou se podia ver o interior. Percebendo que lhe dissera que sim, perguntei se podia entrar.
Respondeu que aproveitassemos para ver a igreja enquanto estava ali porque só ia tirar umas flores e substituir por outras.
A outra senhora chamou pela filha, que estava com uma máquina fotográfica daquelas que tiram excelentes fotografias, mas a ela não entrou.
Estivemos cerca de dez minutos, pudemos ver a riqueza de obras em talha e muitas de imagens de santos. Fiquei fascinada, nem me dei ao trabalho de ver se tinha os nomes escritos.
A senhora contou-nos que a sogra ocupara-se da igreja, e pediu-lhe que lhe prometesse que, e porque as filhas não queriam saber de nada, sendo religiosa, tratasse de tudo com carinho, que morreria em paz sabendo que cuidaria da igreja tão bem quanto ela.
A senhora prometeu que o faria, e é pela sogra que vai lá, que não lhe custa nada, que o pároco confia nela e agradece.
Estava ali porque ia substituir alguns arranjos, que há muitos casamentos e baptizados, todas aquelas flores que adornavam os altares centrais e laterais eram de um casamento, que há missa ao fim de semana, que durante a pandemia realiza-se no recinto exterior, algumas pessoas ficam dentro dos carros a assistir à missa.
Pediu-nos que ficassemos à vontade, que ia ao carro buscar um arranjo.
Uns minutos depois, as nossas perguntas curiosas "caíram" em cima dela.
Perante o fascínio de tudo o que vimos, contou-nos que havia uma imagem muito bonita da Rainha Santa "aquela que abriu o manto e caíram flores", disse a senhora, foi roubada. Que ficou muito triste, que as pessoas não respeitam a igreja e o património.
Contou que as obras da igreja não foram as que estavam à espera, que o pároco ficou desiludido porque as paredes, a talha, os estrados dos altares iam ser retocados e limpos, nada foi feito do que fora dito." Deram uma lavadela" ,disse.
Eu comentei que há paredes que estão escuras, esperava ver um interior restaurado.
Ela comentou que a tal coisa do Património (IPPAR) dissera que a igreja ia ser toda arranjada, mas o que fizeram foi nada.
Quando saímos, fechou a porta, ficamos no claustro, muito bonito, e comentou ela: " Toda esta parte lateral é em pedra. Vêem aquela parede ali? É a de origem. O que fizeram a esta? Como pintaram o exterior, cobriram esta parede de tinta branca, também. Estragaram isto tudo. Só fizeram asneira, o pároco ficou desiludido."
Perguntei se o edifício exterior não vai ter obras de recuperação, como se falara nos jornais.
"Aquele edifício não pertence à igreja, dizem que vai ser um hotel de luxo, mas continua degradado, sabe-se lá quando vão fazer a obra", comentou.
Agradeci a oportunidade que ela nos deu de ver o interior da Igreja de Santo André, e manifestei o meu contentamento em saber que está aberta à população de Rendufe para a celebração da missa, de baptizados e casamentos.
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O que me leva às Termas de Caldelas, é a deliciosa massagem duche vichy com óleos essenciais, que procuro fazer uma ou duas vezes por ano, e não ia desde 2019.
Pela primeira vez, tive uma hora de relaxe do corpo e da mente naqueles jactos de água que caem em cascata da calmante piscina das termas.
Depois foram os trinta minutos de massagem duche vichy, enquanto a água cai dos pequenos chuveiros de um lado do corpo, do outro as mãos massajam, por partes, desde as pontas dos dedos dos pés até à cervival, o final a água dos chuveiros passam para jactos mais finos e fortes que percorrem todo o corpo tira tudo quanto é tensão muscular, melhora a circulação sanguínea, estimula um aumento na elasticidade da pele. Também melhora a circulação linfática e o funcionamento dos órgãos internos, e muito mais.
( o vídeo do site, aqui)
Tranquila, porque as massagens deixam-nos relaxadas, sentei-me na esplanada de um bar do jardim das Termas, a comer um gelado e beber uma água, e desfrutar da calma daquele pacato espaço ( lá não se passa nada) a não ser ao fim de semana que se vêem os clientes das termas.
Saí de Caldelas e passei por Rendufe para ver se as obras do Mosteiro de Santo André já estavam acabadas.
Toda a fachada da Igreja está pintada de branco.
Mas fiquei decepcionada quando vi que o edifício ao lado continua degradado.
Tenho uma história para contar, fica para um novo post.
Lateral do altar da Igreja de Santo André do Mosteiro de Rendufe, Braga