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cantinho da casa

cantinho da casa

uma música

a história de Freddie Mercury é contada em paralelo com as experiências daqueles que testaram positivo para o VIH e perderam entes queridos durante o mesmo período. Médicos, sobreviventes e defensores dos direitos humanos (…) relatam a intensidade de viver durante a pandemia de sida e o pânico moral que provocou”

Há uma semana, vi, na RTP2, o documentário sobre os últimos dias de vida de Fredide Mercury, e o espectáculo realizado em 1992, em sua homenagem, que a banda organizou em Wembley, coa a participação de cantores e bandas mais conhecidos da música de então.

George Michael, com a canção" Somebody to Love You"

 

tirinhas do século XX

 

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no feed de notícias que recebo no telemóvel li que a SIC noticiou a homenagem que o autor brasileiro de "A Turma da Mónica"  prestou a Quino, com uma imagem que mostra o sentimento de dor das duas meninas sul-americanas, e que pode ser vista na página do instagram de A Turma da Mónica.

fui fã de estórias contadas nas tirinhas:  Snoopy e Charlie Brown, Garfield, a Turma da Mónica, do Calvin & Hobbes, do Mickey, do Tio Patinhas e os Irmãos Metralha e da Maga Patológica, do Zé  Carioca e Rosinha, do Pato Donald e os sobrinhos escoteiros  Huguinho,  Zezinho e Luisinho, e muitas outras( de cow boys,também) que ficaram no baú dos cartoons do século passado.

vieram  mais tarde o Astérix e Obélix, Lucky Luke, SuperHomem, Tintin e Corto Maltese (este já pertencia ao gosto do meu irmão mais novo) e outros génios da banda desenhada que já não acompanhei.

tenho alguns livros destes últimos,mas os das tirinhas que muito gostava e que lia no meu tempo de adolescente,não tenho nada.

e neste post relembro, em imagens, alguns dos que foram os meus preferidos, e que fui buscar ao pintarest e outros sites.

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Dia da Terra ( e das recordações)

hoje é  o Dia Mundial a Terra, o dia que nunca esquecerei o último dia de vida do meu cunhado, pai da Sofia, no ano de 2002.

Estava um dia quente, saí do trabalho por volta das cinco, estacionei o carro, fui vê-lo ao hospital, na altura aqui perto de casa.

Estava tranquilo, olhar perdido na parede branca do quarto, a minha irmã e a irmã dele calçavam-lhe as meias nos pés que elas diziam estarem frios.

Estava afasta da dele,observava-as, e a ele.

A minha visita fora rápida e fizera-a porque o meu coração pedira-me para ir vê-lo.Em nenhum momento ele falou.Deixava que elas tratassem de si.

De repente, pareceu-me que, ao ver-me, esboçara um sorriso.E o seu olhar perdeu-se de novo na parede branca do quarto.

Depedi-me delas, porque não sei se ele me ouviria, com um adeus e saí do quarto a chorar perdidamente.

Tendo estado nos finais desses dias a cuidar dos meus sobrinhos enquanto a minha irmã cuidava do marido, nesse final de dia ela não chegava para jantar, queria dar de comer aos filhos,eles precisavam de dormir.

Ligou-me para lhes dar de comer, chegaria por volta das 21horas. Chegou logo a seguir,muito triste, o marido estava muito mal. Não jantou.

Por volta das 21h30m, o telefone tocou,atendi,pediram-me para a chamar.

Era um dos cunhados,disse-me ao telefone que o D tinha falecido.

Os meninos dormiam,vieram os irmãos buscar a roupa para o vestirem,não deram por nada.

Foi triste.

No dua seguinte, a Sofia foi para a creche, o mais velho para a escola, frequentava o 6º ano.

A mãe foi buscá-lo à escola, à hora do almoço. Foi nesta hora,  à porta da minha casa,  que ele soube da notícia.

Saiu do carro, pegou no telemóvel, foi aos contactos e apagou o número do pai.

Ele tinha uma  admiração infinita pelo pai.

Almoçávamos todos cá em casa.

Eu vi da janela.

Faz hoje dezoito anos que o D faleceu.

Passaram rápido, estes anos.

Mas houve muita dor e revolta. Mas tudo tem o seu tempo,tudo se regenera.

Ficam as recordações e a saudade.

Um livro WOOK,que encontrei neste site,fala disto mesmo:

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uma homenagem confinada

Foi no dia  15 de Abril de 2019 que estive contigo pela última vez.

Os nossos passeios a quatro, por vezes seis, eram muito bem passados, tínhamos o dia todo para nós.

Vinhas com a tua esposa até Braga, seguíamos para outros destinos,ou ficavamos por cá, era tudo combinado atempadamente..

Há um ano, fomos de boleia com o marido da tua grande amiga ,e cúmplice, até Ermesinde. 

Uma manhã de chuva, nem de propósito o nosso destino era Casa da Música,que eu conheço bem,mas a nossa amiga não.

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(imagem da nossa amiga C)

 

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Seguimos depois para o almoço, levaste-nos para aqui

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(imagem da nossa amiga)

O almoço foi tranquilo,como sempre foram os outros embora mais animados na conversa,neste estavas mais calado.Tu já sabias o que te esperava, mas não deixaste de fazer o teu papel de anfitrião.

A chuva passara e dera lugar ao sol quentinho.

Depois do almoço, fomos dar um passeio pelo pequeno mas simpático parque onde passeavam os gansos; ouviam-se os pássaros naquele agradável espaço dentro do movimento de viaturas e pessoas desta cidade.

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(estas duas imagens da amiga C)

Ficamos por cá o tempo suficiente para conversarmos, andava eu aqui e ali a fotografar o que gostava e,sabes? nãosei onde guardei as imensas fotografias que tirei.

Tive de procurar no post que escrevi aqui,no ano passado.

Prometera a mim mesma que hoje iria recordar este que seria o último dia dos nossos passeios por este nosso belo país.

Tivemos outros, que fizemos contigo, nos nossos encontros de bloggers, e que ficarão para sempre guardados nas nossas memórias.

Nunca me cansei,nem me canso, de pensar e de dizer que foste, aliás, és um amigo incondicional,uma pessoa simples,humilde,culta,uma fonte inesgotável  de amizade e conhecimento ( quantas horas "perdi" a decifrar os teus enigmas; quantas vezes na hora do almoço desligava o pc para ir almoçar,quase no limite da hora de recomeçar o trabalho; quantas vezes esqueci a comida que cozinhava para o jantar, nem dava pelo cheiro a queimado  ...e tu sabias disso).

"Aprendi, em tempos, que devemos procurar manter os nossos pensamentos no sentido que eles melhor nos sirvam !!! ... É assim que eu faço sempre ! ... É importantíssimo !!!"

Aprendi muito contigo.

Obrigada.

Um abraço, onde quer que estejas,Rui.

Para sempre, a tua amiga deste cantinho.

a canção, o filme, o actor

Saía de casa quando na RFM aquele primeiro acorde de umas das mais belas e eróticas melodias, que gosto de ouvir com o volume suficientemente alto, mas que não incomode ninguém, «You can leave your hat on»  de Joe Cocker, traz-me algumas recordações... Também do filme «Nove Semanas e Meia», na minha opinião, dos filmes ( há outros) mais sedutores e eróticos que já vi.

 

 

Era cedo para a aula de Pilates, sentei-me num dos sofás a ver uma revista quando vejo alguém aproximar-se, estender-me a mão ao mesmo tempo que me dá um beijo ( a primeira vez que um professor me dá um beijo) na face e diz: " gosto de a ver aqui, nunca falha".

As palavras que me deixaram com um brilho nos olhos eram dele, do professor de Pilates, um homem jovem, olhos azuis, bonito, e com um humor requintado ( agora é que não vou faltar aos sábados).

Depois do almoço, entro na página principal do Sapo.

Fiquei estarrecida com este título . Li a notícia.

Doeu-me tudo; o coração e a mente.

Procurei outras notícias mais positivas. Páro e leio esta : " Mickey Rourke faz hoje 65 anos: quem o viu e quem o vê".

"Coincidência", comentei: "  A canção, Joe Cocker, 9 Semanas e Meia, Mickey Rourke. Ao serão, vou rever o filme".

A minha homenagem ao actor, com uma das cenas mais eróticas do filme «Nove Semanas e Meia».

 

 

 

tinha uma grande admiração por ela

Conheci-a no primeiro encontro de bloggers, em Monte Real. 

Poucas vezes visitava o seu cantinho. Mas nunca a esqueci. Como nunca esqueço os amigos  dos nossos encontros.

Há pouco, neste blog, li a notícia.

Não me ocorreu que seria a Teté dos nossos encontros.

No mail, tinha uma mensagem.

A Teté, uma mulher bem disposta, sempre com um sorriso nos lábios,  que adorava o convívio,  se a saúde o permitisse, deixou-nos.

Fica a memória dos bons momentos que passamos juntos, desse sorriso cheio de esperança . E de um exemplo de luta para todos nós.

Nas últimas palavras escritas no seu blog,

"Infelizmente, um novo internamento hospitalar - mas desta vez sem programação ou diagnósticos concretos - vai determinar um silêncio idêntico.
 
CARPE DIEM, AMIGOS!"
 
 

O Rui, amigo e mentor dos nossos encontros diz, e muito bem:

«Chorar e escrever sobre o assunto, é, também uma forma de luto ! Uma forma de "deitarmos cá para fora" qualquer coisa que nos alivie e nos faça sentir melhor.

Neste momento, só me ocorre dizer :


Estarás SEMPRE entre nós e na nossa memória, mas estejas onde estiveres, ...

Minha Querida Amiga , ...  Uma Enorme BEIJOCA e as minhas lágrimas sentidas, por TI !!!

... e obrigado, por ter tido o privilégio de teres sido minha Amiga !»

 

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(imagem do perfil do blog da Teresa)

 

 
Um silêncio que foi para sempre.
 

Um abraço, Teté.

 

 

 

ADITAMENTO :  O BLOG DA NOSSA AMIGA :     QUIPROQUÓ

HOMENAGEM DOS AMIGOS :
DE MÃOS DADAS, POR ELA,  DE MÃOS  BEM APERTADAS E  TODOS EM SEU REDOR ,  COMO NUM ABRAÇO COLECTIVO,  EM COMUNHÃO DE SENTIMENTOS :

FATIFERANDO
JARDINS DE AFRODITE
O PACTO PORTUGUÊS
PAPOILABLOGSPOT
O CANTINHO DA JANITA

COISAS DA FONTE
FLOR DE JASMIM
CANTINHODACASA
SENTAQUI
À ESQUINA DA TECLA
DONA-REDONDA
PICOSDEROSEIRABRAVA

RAFEIRO PERFUMADO

CELULOIDE SECRETO, OUTRO VIÉS

uma homenagem

A Lu era a amiga de curso e de grupo da minha amiga de coração, Nélinha.

Conhecemo-nos há bastantes anos, embora fossem poucas as vezes que nos encontrássemos.

Em 2006, não sei como, juntámo-nos para passarmos uma semana de férias nas Ilhas Gregas.

Foi uma semana deliciosa.

Das duas amigas da minha amiga de coração, a Lu mostrou ser uma rapariga muito simpática, bem humorada, humilde, simples, muito simples.

Desde então, encontrávamo-nos para um jantar, ou café.

Mas o tempo passa, os encontros acabaram,casualmente a Lu e a Nelinha, grandes amigas, encontravam-se.

Não via a Lu há alguns anos.

No passado verão, soube que ela estava doente.

Fiquei sem palavras. A partir desse dia, antes de dormir, o meu pensamento faz uma pequena revisão do dia. E ela e outras pessoas também queridas, são lembradas.

Uns dias antes do Natal a Lu viu-me na rua e chamou-me.

Se ela não o tivesse feito, eu não reparava nela.

Gorro na cabeça, com muito bom ar, contou-me o que lhe acontecera.

E, no dia seguinte, novos tratamentos iriam ser feitos, visto que os anteriores não surtiram efeito no corpo.

Despedimo-nos.

Segui o meu caminho com lágrimas nos olhos. Mas sentia que ela conseguiria vencer o maldito cancro.

A Lu fez 50 anos no passado dia 19.

No sábado, estava eu deitada a descansar da longa caminhada que fiz, recebo uma sms que dizia " A Lu está muito mal".

Apenas respondi " Não quero que me digas mais nada".

Passei todo o fim-de-semana a pensar na Lu.

Hoje de manhã, acordei a pensar nela e na maldita doença que matou a minha mãe e os meus irmãos mais velhos.

Depois de tomar o pequeno-almoço, peguei no telemóvel.

Tinha uma sms da Nelinha: " A Margarida ligou agora... a Lu faleceu".

O cancro não lhe deu hipótese de ela lutar.

Para ti, as poucas fotografias que tenho da nossa viagem às Ilhas Gregas.

Fica em paz, Lu.

 

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 Fotos da nossa viagem às Ilhas Gregas

 

1ª foto - antes de embarcarmos no autocarro que nos levaria a Lisboa

2ª foto - as três amigas de escola e de curso ( Filosofia)

3ª foto - a Lu