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cantinho da casa

cantinho da casa

a sesta

Um hábito que devíamos ter na nossa rotina depois do almoço.

As nossas energias seriam outras para o todo o dia.

E a noite seria mais tranquila, também.

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O meu sobrinho neto tem rotinas.

Dormia sempre a sesta no colégio.

Mudou para a escola pública, não dorme.

Quando vou buscá-lo de carro, adormece e deixo-o ficar a descansar antes da terapia.

Nem que sejam dez minutos.

Acordo-o, ele espreguiça-se, saímos do carro, noto que fica bem disposto.

E se o tempo estiver bom, ainda vai brincar um pouco no parque.

Ao fim de semana, dorme a sesta, por vezes, é preciso acordá-lo.

A mãe gosta de fazer uma pequena sesta, criou esse hábito, desde criança, porque também dormia no colégio.

Se tiver um tempinho, quando trabalha em casa, dez minutos são suficientes para recuperar.

Fazer-me-ia bem criar este hábito, mas só o faço quando estou muito cansada e mal disposta.

Por vezes, sento-me no sofá, e leio um pouco.

Quando está na hora de fazer as minhas coisas, a energia é outra.

 

dos meus dias

Há alguns meses que ando meia despassarada com o que faço,mas não com o que é de responsabilidade,.

Não sei se é a idade, embora eu sinto que estou bem da cabeça, conduzo bem, tenho consciência do que faço, mas há pequenas coisas que  percebo que ela funciona mal, ou será cansaço, ou talvez todo este estado da situação do virus, em que tenho tido muito cuidado mas vejo pessoas das minhas relações infectadas e fico preocupada..

Não sei.

Por exemplo, na segunda-feira passada, fui dormir a casa da minha irmã. 

Tinha-a levado a casa. Na rua onde vive, paga-se o estacionamento,  mas atrás do prédio tem um caminho que dá acesso às garagens, quem é de fora e chega primeiro, de manhã cedo, estaciona o carro e vai à sua vida, regressando ao final do dia para voltar para casa.

É uma sorte arranjar estacionamento.Se não consigo, vou depois das 19.00h para casa dela, tiro o bilhete para o dia seguinte, no caso de sair depois das nove.

Então, na segunda-feira, levei a minha irmã a casa, mas ficamos um pouco de tempo a conversar dentro do carrro.

De repente, ela diz que o homem que está a aproximar-se vai tirar o carro que deixa estacionado nas traseiras do prédio, comento de imediato que vou estacionar o meu, ficava  para o dia seguinte, ia a casa e regressaria ao final da tarde, traria a minha mochila. Até porque na terça-feiraa ia de manhã cedo, de comboio, para o Porto e quando regressasse, levaria de carro para casa.

Tudo perfeito.

Leva-me cerca de vinte minutos a fazer o percurso a pé da minha casa à da minha irmã.

Levava dois sacos, que por sinal não estavam muito carregados.

Cheguei a casa dela para cozinharmos, não sei o que de repente precisei que se fez luz no meu cérebro e lembrei-me que não levara a mochila com o pijama, os cremes, a pasta e escova de dentes, enfim, essas coisinhas do nosso dia-a-dia.

A minha irã passou-se. Lamentava, mais que eu, porque ia ter de voltar a casa, porque não levava o carro, eu insistia que ia a pé, que o carro ficava estacionado pois perderia o lugar e no dia seguinte teria de ser ela a pôr a moeda de hora em hora, ou então, levava o carro para a minha garagem e teria ela de fazer o caminho de volta a pé.

E lá fui eu a casa buscar a mochila.

Eu estava de rastos de cansada. Foi um dia cheio. Deitei-me cedo.

Terça-feira,  fui de comboio para o Porto,cheguei à estação de Campanhã e fui levamtar dinheiro, precisava de carregar o bilhete de metro. Fiz a operação e. de repente, saem-me quatro notas de vinte euros e uma de dez. Pensei que a máquina estivesse avariada e me desse mais dinheiro que o que eu queria ( trinta euros).

Eu detesto ter muito dinheiro na carteira, uso o multibanco para quase tudo, guardei o dinheiro e voltei a meter o cartão na máquina para conferir quanto levantara.Vi no écran que de facto estava registado os noventa euros. O que aconteceu?

Em outros levantamentos, em vez de marcar o número três, marquei o nove.

Depois, pensei que em vez de pagar a consulta com o cartão pagaria em dinheiro, mas também lembrei-me que se a consulta de higiene oral pago noventa euros, a de ortodontia certamente seria muito mais, logo, teria  de usar o cartão multibanco porque o dinheiro não chegava. E comentava para mim que ando tola da cabeça, que só faço asneiras, que preciso de sair do meu ambiente e dar um giro e descansar... Mas para surpresa minha, e depois de estar na consulta quse uma hora, a assistente acompanhou-me ao elevador e disse que podia descer ao r/c e ir embora  porque não tinha nada a pagar.Yeah!

 Meti-me no comboio, cheguei a horas de ir buscar o carro e ir ao colégio buscar o sobrinho neto que tem aula de natação. É outra tarde do caraças! Preparo-o para a aula.

45 minutos depois, voo buscá-lo, dou-lhe banho, lá no ginásio, visto-o: " agora vou vestir as calças, levanta a perna, digo eu enquanto bebe o sumo que levo, agora levanta a outra... e por aí fora".Arrumo a roupa no saco, à pressa, pois ele foge para o corredor, vou a correr atrás dele, trago-o para a minha beira.

E levo-o a casa.

Venho para a minha, tomo um banho somente para relaxar.

Se consigo reservar a aula de Pilates, para a quarta-feira, sabe-me tão bem este bocadinho de tempo, é o meu dia grande.

À tarde, vou buscar o miúdo ao colégio.

Ora ontem, não me apetecia fazer jantar, comi um prato de sopa, um pão com queijo e maçã cozida, que adoro nesta época do ano.

Sentei-me no sofá a ver o Ricardo  Araújo Pereira, depois passei para a RTP2 ( dos canais que passa séries e filmes que gosto), passo depois para a SIC para ver a novela Bom Sucesso, apenas por que sou fã de António Fagundes. 

Mas de tão cansada que estava, e há noites que adormeço e quando acordo a novela já era, aconteceu ontem.

Quando acordei, a gata miava, andava atrás de mim.

Óbvio que pensei que ela queria comer. Antes de me deitar ponho um pouco de comida seca no prato.

E foi então que me lembrei que não tinha comida para ela, em casa. Tinha na garagem.

Eram 00:50h e eu tinha de sair de casa e ir à garagem buscar o saco que deixei lá na altura em que comprei duas embalagens, porque estavam em promoção, e para não subir as escadas carregada com as compras, o que não preciso de imediato, deixo-as na garagem.

Desci as escadas, liguei a lanterna do telemóvel, abri a garagem, peguei n embalagem, fechei a garagem, e voltei para casa.

Imaginava o que seria não ter nada e a gata miar a noite inteira.

Hoje,depois do almoço, tinha de sair com o carro, que estava na garagem, e quando vou para meter a chave na fechadura, a porta estava encostada. Significava que, à noite, eu convencera-me que a fechara à chave. Mas não. Abri a porta, a garagem estava intacta. O carro é velho, do mal o menos, mas estão guardados uns electrodomésticos e uma carpete que valem um bom dinheiro. E não são meus.

Uma amigaminha ligara-me a dizer que tinha tangerinas, limões e batatas para me dar , como estava com o  carro, não vinha carregada, passei hoje em casa dela.

Vim para casa, estacionei-o em frente à porta da garagem, amanhã tenho de sair cedo, não tenho de perder tempo a abrir e fechar, fechei o carro e vim para casa.

Quando cheguei casa, mudei de roupa, gosto de andar confortável, e fui lanchar.

Quando me lembrei do saco, não o vi na cozinha.

Procurei pela casa, e nada, "teria ficado fora da porta", pensei, abri-a, e nada.

E  depois de tanta procura, lembrei-me que quando subia as escadas não senti o peso do saco. "Pronto! Deixei-o no carro!", comentei para os meus botões.

E desci as escada e fui ao carro buscá-lo.

Felizmente,dentro de casa, a minha cabeça não tem esquecido de verificar se está tudo bem: as toneiras fechadas, o gás desligado, o ferro, quando o ligo, antes de sair de casa e de me deitar.

 

 

 

 

 

 

coisas desta manhã de 5ª feira

 Hoje de manhã fui esclarecer o que se passou ontem, aqui.

Não havia filas para nada. Quem tinha vacina agendada seguiu um caminho, estavam  apenas duas pessoas nas informações.

Chegou a minha vez, expliquei à jovem o que se passou na 3ª feira, que fui informada que receberia uma chamada para ser vacinada na 4ª, e a chamada não aconteceu.

Viu o meu cartão e disse-me para aparecer às 15horas de hoje, ou até às 16horas, mais tarde que esta hora não,  e seria vacinada.

Perguntei se vou ser vacinada mesmo, pois as informações que tive foram sempre dirferentes, e se ia directamente para o local da vacinação. 

Resposta afirmativa, saí de lá, meti o cartão na mala. 

Estava de carro, pensei passar pelo mercado municipal, mas perdi a vontade,  comprei num mercadinho alguma fruta que estava a precisar.

Cheguei a casa, e como é meu hábito, fui pôr as compras na bancada da cozinha. Fui tirar as sapatilhas, tirei o telemóvel da mala. Convicta de que metera o cartão de vacinação no bolso do forro da carteira, fui espreitar e não o vi.

Fui à  carteira,  vi na divisoria das notas, na da carta de condução, e nada!

Sacudi a mala , revistei nos entre os cartões!

Pensei que ao pagar as compras tivesse caído no balcão, ou que teria caído no carro, mas tinha a certeza de que o metera na mala.

Fui ver no carro, e nada!

Estava a ficar desesperada, teria de ir procurar no imenso parque automóvel do Fórum. Pensei ligar para a ARS e perguntar se podia  explicar no centro de vacinação o que aconteceu, e  se pelo número do cartão de saúde tivessem acesso aos dados e poderia ser vacinada.

Voltei a virar a mala , verifiquei tudo, até a bancada da cozinha onde pusera os sacos com a fruta.

E quando pensei ligar para a  ARS, vou à sala de jantar e vejo-o em cima da mesa.

Como é possível?

Eu não me lembro de ter entrado na sala. Os meus hábitos são os mesmos quando entro em casa,  como  e porque é que eu tirei o cartão da mala e fui pô-lo em cima da mesa?

Respirei de alívio.

Entretanto, tocou o telefone fixo.

Atendi.

Uma voz perguntou se era a dona da casa,  perguntei o que desejava, respondeu-me que estava a ligar de uma empresa de electricidade e que gostaria de saber qual a empresa que fornece a energia, que tem um desconto para mim...Interrompi, ainda com a cabeça "quente" do que acontecera com o cartão de vacinação, respondi que sou cliente EDP e que, por enquanto, não estava com intenção de mudar.

De repente,  diz: " a senhora é que sabe" , e desligou o telefone sem dizer um obrigada, um bom dia.

E é isto.

Hoje vou ter a segunda dose da Astrazeneca.

 

 

 

 

 

 

 

o que me satisfaz

 

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tirar os sapatos logo que entro em casa. com a pandemia habituei-me a tirá-los à entrada, vão diretos para a varanda.

adoro o cheiro do café,ou da cevada,logo de manhã ( habituei-me a matar o bicho com  uma chávena de cevada).mais tarde, tomo o café.

cheirar livros ,quem não gosta?

pisar folhas secas (ontem, fui buscar o sobrinho neto ao colégio, eram muitas as folhas secas no passeio, divertimo-nos a pisá-las.e ele adora)

sobretudo de manhã,e ao fim de semana, sabe muito bem deixar-me estar na cama, embrulhada no édredon, e ouvir a chuva que cai lá fora.

tenho saudades de abraços...mas tenho os do meu sobrinho neto

e eu gosto muito de os dar, e receber.

 

eu sou assim

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Entro numa loja de roupa, vejo as peças nos cabides ou mexo-os para ver os modelos, há sempre uma que cai ao chão. É inevitável, seja numa loja foleira, seja na loja de marca mais in do burgo.

Se a confusão na loja é grande, não deixo as peças no chão, como se vêem na Primark ou Zara, ou H&M. Ponho-a no balcão ou numa das mesas espalhadas pela loja.

 

Ontem, tinha de acontecer. E quando acontece, apanho-a, coloco-a no cabide (se ela não insistir em cair) e ponho-a no seu lugar. 

Fui à loja Tiger. Mal entrei, à minha frente um jovem casal trocava beijos amorosos. O espaço é pequeno. Para poder passar tinha de lhes pedir licença.

De uma prateleira ela pegou num boneco de Natal. Ele abraçava-a.

Ela quer pôr o boneco no lugar, mas cai ao chão. 

Ele puxa-a, diz-lhe, "deixa ficar", seguem pela pequena passagem entre as prateleiras.
Olhei para o chão. Estavam dois bonecos caídos.

Pensei chamá-los à atenção mas desisti, poderiam reagir mal.

Poucos segundos depois, a funcionária, que teria visto a cena, vem junto da prateleira, apanha os bonecos e coloca-os no lugar.

Há pessoas que pensam que quem trabalha  é paga para os servir. É verdade.

Mas não custa nada apanhar do chão o que caiu e colocar no lugar o que pegou e não quer. 

Eu sou assim. E não me custa nada.

 

Mês de Maio, o Holmes Place e a Fundação Portuguesa de Cardiologia

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Mês de Maio, o  mês do coração, e o Holmes Place entra em ação e une esforços  com a Fundação Portuguesa de Cardiologia para combater o sedentarismo.

Uma campanha de "angariação" de calorias que decorre durante o mês de Maio num clube HP ou em qualquer lugar onde pratiques uma atividade física.

Ao praticar uma das aulas ou atividades de máquina, regista as calorias gastas ou fotografa o momento, se estiveres num qualquer lugar, e partilha com o  #darcalorias.

Por cada 1 milhão de calorias gastas o HP doa uma adesão à FPC.

As adesões serão utilizadas por pessoas com uma necessidade comum: alterar hábitos de vida sedentários e melhorar de forma significativa o seu bem-estar e estado de saúde.

Se estás a praticar uma atividade física mas não consegues contabilizar as calorias, tira uma foto, partilha com o #darcalorias. Por cada foto partilhada o Holmes Place contabiliza 150 kcal.

Se tiveres dúvidas sobre as atividades que serão consideradas,  envia um e-mail para info@holmesplace.pt

Mas podes consultar este link, para saberes quais as aulas de grupo "queima calorias", ou para informações mais detalhadas, neste link  que trouxe do site Holmes Place.

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Hoje já gastei calorias mas não tinha conhecimento desta campanha.

Entretanto, inscrevi-me e escolhi estas atividades:

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Por cá, há quem o faça

Ao entrar no Sapo, li esta notícia.

Durante muitos anos, enquanto estive no ativo (até ao dia 25 de julho transacto) tive sempre o cuidado de desligar os interruptores das salas por onde passava, assim como o computador, quando não precisava de o usar mais. Aliás, na última aula do dia, sempre que via um computador ligado, desligava-o eu. Garanto que 99,5% dos colegas não os desligavam.

Recentemente, alguém me dissera que as ordens eram para deixarmos as luzes ligadas, pois ficava mais caro ligar e desligar os interruptores sempre que uma aula acabava e começava outra.

Sinceramente, achei estranho, mas continuei a  fazê-lo.

Por volta do mês de maio, os alunos dos cursos de eletricidade andavam pelas salas a colar post-it. Estes diziam: "por favor, desliguem o interruptor".

E foi neste gesto que concluí que eu tinha razão, contrariamente à maioria dos colegas que deixavam as luzes sempre ligadas, tarefa dos funcionárias dos pavilhões.

Se há mais escolas que poupam energia através de um gesto tão simples como desligar o interruptor, não sei. Na minha, finalmente, foi adotado no ano letivo transacto.

Se em casa tenho o hábito de poupar na eletricidade ( os únicos aparelhos que ficam ligados durante a noite, e porque tem de ser, são o frigorífico, o cilindro e o telefone), faço o mesmo no local de trabalho e "ai, que sou sempre criticada!", em casa dos meus familiares.

Todos temos de mudar de atitude e esta não custa nada.

 

 

 

 

EUA: post-it nos interruptores ajudam três escolas a poupar €262 mil em electricidade

 

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