uma foto # 13
Cascata das Sete Lagoas, Gerês
( foto de 2015)
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Cascata das Sete Lagoas, Gerês
( foto de 2015)
Num fim de semana em Covelo, Gerês (2015), fui às Cascatas das Sete Lagoas.
no Gerês, o lugar que não visitava há muitos anos, foi hoje o dia de rever, e em boa companhia.
Começámos pelo Parque da Ponte.
O Zé, neto do Rui, quis ver o Estádio 1º de Maio.
À hora do almoço fomos comer o bacalhau ao Ferreirense . Recomenda-se. Penso que é o restaurante onde se come o melhor bacalhau de Portugal.
Depois do almoço, fomos em direção à Caniçada, passamos em casa da Ju que nos fez companhia, com o marido, a São Bento, Cascata do Arado (eu não subi as escadas em pedra que nos leva lá ao cimo, porque não levei calçado adequado). Ficámos três mulheres cá em baixo. Subiram o Rui e o neto, a A e o marido da Ju.
Seguimos para a Pedra Bela, um lugar especial para desfrutar da paisagem e tirar belas fotografias.
Obrigada, Rui, Lena, A Ju e marido.
Foi um dia muito agradável.
De manhã, andámos pelo parque da Ponte
a velhinha piscina municipal de Braga
o estádio
(dentro do estádio)
(treino no pavilhão de andebol do ABC)
o café-bar do parque
Depois do almoço, a nossa visita ao Gerês. Começámos pela casa da Ju:
em São Bento da Porta Aberta
subimos à Cascata do Arado
e tirámos fotografias na Pedra Bela
(placa a Miguel Torga. Ficamos a saber que torga significa urze)
Serra!
E qualquer coisa dentro de mim se aclama...
Qualquer coisa profunda e dolorida,
Traída,
Feita de terra
E alma.
Uma paz de falcão na sua altura
A medir as fronteiras:
- sob a garra dos pés a fraga dura,
e o bico a picar estrelas verdadeiras...
in "Pátria"
descemos em direção às pontes (Gerês, São Bento, Terras de Bouro)
(o Zé a comer o gelado)
Uma bela tarde de natureza, sol e boa companhia.
o irresistível convite de uma amiga para irmos de fim de semana até Covelo, Peneda, e com o objetivo de passarmos o dia de sábado nas Sete Lagoas do Gerês, não podia ser esquecido.
chegamos a Xertelo, na margem direita do Cávado, deixamos os carros estacionados, faríamos o percurso pela serra, 1:30h de caminhada pelo trilho "orientado" dos mariolas.
Xertelo, aldeia pequena, com poucos habitantes e idosos, mas muito recetivos a quem por lá passa.
verdes campos de cultivo, onde pastavam cavalos.
o cruzeiro de Xertelo
na entrada para o trilho aparece-nos o Fojo do Lobo, o único que vi, mas há muitos mais perto das aldeias
zonas íngremes (evitava olhar para baixo e ver a inclinação da serra, eu que tenho vertigens) o cuidado com as pedras e os rochedos que barravam o caminho e obrigavam-nos a passar de lado.
todo o percurso correu bem, ninguém tropeçou ou caiu, éramos guias de nós próprios. uns caminhavam mais apressados, outros, como eu, com as nossas máquinas fotográficas, ficavamos para trás para captar a paisagem.
quando chegamos ao destino fiquei impressionada com a beleza do lugar. lá do alto, via umas a cor branca das rochas aqueles buracos escuros...as lagoas.
mas à medida que descíamos, apercebia-me dos tons mais nítidos das lagoas.
belo! indescritível!
viam-se algumas pessoas com as toalhas estendidas nas rochas a desfrutarem da límpida água das lagoas.
descer foi um problema, muitas rochas, todo o cuidado era pouco. um caminho de terra e rocha por onde todas as pessoas desciam, foi o mais seguro para nós.
a água caía em cascata, uma hormonias de cores, o castanho das rochas, o azul e o verde transparentes, de rara beleza.
as nossas meninas, as primeiras a saltarem, divertiam-se à brava, enquanto os pais pediam cuidado
eu e a minha amigas deixamo-nos ficar por aqui. o grupo foi conhecer algumas das lagoas, que eu adoraria ter visto mas...
é impossível sair do banho pelos nossos pés. a pedra é excessivamente escorregadia, só de gatas, arrastando o corpo nas rochas e com muito cuidado.
tive receio de ir mais longe e ver mais, fotografar as outras lagoas.
no início da tarde o número de veraneantes era demais, preferi não correr riscos, captei as que a minha máquina alcançava.
e as nuvens pareciam algodão doce
a água é bastante fria mas não impediu que os mais novos saltassem lá de cima e viessem de imediato enrolarem-se nas toalhas e sentarem-se ao sol, do choque térmico que sofriam.
o filho da minha amiga muito indeciso se havia de saltar ou não andava de um lado para o outro, lá no cimo da lagoa... mas saltou.
algumas pessoas facilitavam...
grupos de rapazes e famílias chegavam, o ambiente começou a ficar um pouco "chunga", tinhamos de voltar aos carros, mais 1.30h de caminhada pelos trilhos da Peneda, decidimos deixar as lagoas por volta das 16h
e tirei fotos das lagoas, agora na subida para o trilho
no sentido inverso, as rochas que não vira, eram agora visíveis e algumas delas com formas interessantes: embora pouco nítida, esta fez-me recuar aos descobrimentos. quem seriam? o Infante D. Henrique e um dos seus navegadores.
a vegetação verde, pinheiros que desciam a serra, um aqui, outros mais alé, ( e vimos pedaços de terra queimada, que assassinos!)
tranquilos, chegamos a Xertelo.
dentro de um carro, parado no meio da pequena estrada, um casal de meia idade e três adolescentes falava com um dos nossos homens. percebi que estavam a querer saber como chegar às lagoas."
às 17:30h queriam fazer os trilhos para as lagoas com três crianças?" , pensei.
mas o nosso homem aconselhou-os a não arriscar. eles não conheciam nada, chegariam tarde e o tempo era pouco para usufruirem das lagoas, fazia-se noite para o regresso, era muito arriscado. (foi o que ele nos contou mais tarde, já em casa).
a chegada a Xerdelo, abastecemos as garrafas com água pura da fonte
não há estrada que ligue Xerdelo a Covelas, nós fomos por onde viemos e fizemos mais 10 a 15 km até casa.
situada no sopé de uma montanha, a aldeia de Covelas é pequena, como todas as da serra, distantes do Gerês e ou Montalegre, onde habitam 4 , 5 famílias.
dois dos nossos homens (um deles o filho da minha amiga) decidiram, então, fazer mais 1.30h até casa, percuso este a pé e pela serra.
não valeu de nada evitarmos que desistissem de mais uma caminhada.... e nós seguimos viagem, de carro.
chegamos a casa,uns para o banho, outros para a cozinha tratar do jantar para 15 pessoas.
e a noite foi de convívio.
domingo de manhã cedo, já se ouviam os chocalhos do gado que ia para os pastos.
uma passeio pelos campos e uma visita aos cães de caça.
e o cansaço das meninas era demais...
almoço no terraço da casa, em grande convívio.
arrumamos as coisas. quando estavamos para sair de casa, os homens e os jovens decidiram ir ao rio, a 1 km de casa (tive pena de não ter ido, mas não me disseram nada) tivemos de esperar que chegassem e meter o carro à estrada.
pelo caminho, a linda paisagem do rio Cávado e do Gerês convidavam-me para a fotografia mas não foi possível com o carro em andamento.
depois do Maciço da Calcedónia, este foi o meu segundo desafio. acho que conseguirei ir um pouco mais longe, quem sabe, para o ano, na primavera, visitarmos as Minas dos Carris, mas com a ajuda de um guia.
numa aldeia, com direito ao banho numa das muitas lagoas do Gerês, é omeu destino deste fim de semana e com certeza, sem acesso a wifi
Amanhã, mais uma caminhada, desta vez, pelo Trilho Águia do Sarilhão. Encontrei aqui, uma interessante descrição deste percurso, assim como as imagens , que são belíssimas.
À minha pergunta sobre se seria um trilho íngreme e do mesmo "calibre" do maciço da Calcedónia, obtive uma resposta negativa. E daí a tomar uma decisão, optei por telefonar a uma colega, uma das aventureiras da subida do maciço.E tal, o tempo, a chuva..."Não, o tempo vai estar de abertas, não se prevê muita chuva".
Continuo na mesma: não sei se vá ou não.
O terreno está, com certeza, escorregadio e eu não tenho calçado à altura que me faça sentir segura.
Que sarilho! Adoraria fazer o Trilho do Sarilhão, mas a chuva veio estragar a minha intenção.
Vou "seduzir" o colega organizador destas caminhadas a marcar um segundo percurso, quando o astro rei decidir regressar às terras do norte.
Deste modo, amanhã, vou caminhar pelos trilhos habituais desta cidade.
Em 2010 fui convidada para fazer a subida do rochedo do monte Pilar na Póvoa de Lanhoso. Uma autêntica aventura para quem nunca se metera nestas coisas (ai a minha coluna!).
Ontem, lançaram-me um desafio: no próximo sábado fazer o passeio pelo trilho da Calcedónia, partindo de Covide.
Este nome dizia-me qualquer coisa.
Perguntei ao colega se o percurso não era íngreme de mais e se a minha coluna não iria ressentir-se de tal trajecto: "pelo contrário", respondera "é saudável e vai fazer-te muito bem!"
O receio era muito. Fiquei de lhe dar a resposta hoje.
Nas trocas de carro que faço com as colegas, hoje foi a minha vez de o levar . Uma delas, que há alguns anos fez este percurso entrou na fenda da Calcedónia, disse-me que não pode ir, mas que é saudável, tem alguns perigos (caso entre na fenda), mas compensa o passeio pelas paisagens e pelo convívio.
Contei-lhes que, no verão passado, nestas constantes andanças pela internet, tinha lido um blogue sobre os trilhos até à Calcedónia. E encontrei-o aqui.
A outra colega que me desafiou e que tem feito algumas percursos pelos caminhos de Terras de Bouro, avisou-me que só ia a este passeio se eu fosse.
Calçado, roupa, são as preocupações para quem pouco sabe do assunto e põe sempre questões.
Falei com o colega que organiza o passeio e, mais uma, vez ele aconselhou a fazê-lo, que só me vai fazer bem e não me vou arrepender, e coisa e tal.
Pergunta direta: "vamos entrar na fenda?"
"Não está nos planos. Na hora decide-se. Quem quiser entrar e subir vai, quem não quiser fica."
Óbvio que eu não vou arriscar.
Então, no próximo sábado de manhã cedo, munidas de lanche e bebidas (vou estrear a mochila termos que uma amiga ofereceu no meu aniversário),vamos em direção a Covide (penso que deixamos lá os carros) e a partir daqui, vai ser caminhar e subir até ao maciço da Calcedónia...
Será que tenho idade para estas aventuras?!
(imagens retiradas da internet)