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cantinho da casa

cantinho da casa

Pedra Bela

no Gerês, o lugar que não visitava há muitos anos, foi hoje o dia de rever, e em boa companhia.

Começámos pelo Parque da Ponte.

O Zé, neto do Rui, quis ver o Estádio 1º de Maio.

À hora do almoço fomos comer o bacalhau ao Ferreirense . Recomenda-se. Penso que é o restaurante onde se come o melhor bacalhau de Portugal.

Depois do almoço, fomos em direção à  Caniçada, passamos em casa da Ju que nos fez companhia, com o marido, a São Bento, Cascata do Arado (eu não subi as escadas em pedra que nos leva lá ao cimo, porque não levei calçado adequado). Ficámos três mulheres cá em baixo. Subiram o Rui e o neto, a A e o marido da Ju.

Seguimos para a Pedra Bela, um lugar especial para desfrutar da paisagem e tirar belas fotografias.

Obrigada, Rui, LenaA Ju e marido.

Foi um dia muito agradável.

 

 

De manhã, andámos pelo parque da Ponte

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a velhinha piscina municipal de Braga

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 o estádio

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(dentro do estádio)

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(treino no pavilhão de andebol do ABC)

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o café-bar do parque

 

Depois do almoço, a nossa visita ao Gerês. Começámos pela casa da Ju:

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em São Bento da Porta Aberta

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subimos à Cascata do Arado

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e tirámos fotografias na Pedra Bela

 

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(placa a Miguel Torga. Ficamos a saber que torga significa urze)

 

Serra!


E qualquer coisa dentro de mim se aclama...
Qualquer coisa profunda e dolorida,
Traída,
Feita de terra
E alma.

Uma paz de falcão na sua altura
A medir as fronteiras:
- sob a garra dos pés a fraga dura,
e o bico a picar estrelas verdadeiras...

in "Pátria"

 

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descemos em direção às pontes  (Gerês, São Bento, Terras de Bouro)

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(o Zé a comer o gelado)

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Uma bela tarde de natureza, sol e boa companhia.

de Xertelo às Sete Lagoas

o irresistível convite de uma amiga para irmos de fim de semana até Covelo, Peneda, e com o objetivo de passarmos o dia de sábado nas Sete Lagoas do Gerês, não podia ser esquecido.

chegamos a Xertelo, na margem direita do Cávado, deixamos os carros estacionados, faríamos o percurso pela serra, 1:30h de caminhada pelo trilho "orientado" dos mariolas.

Xertelo, aldeia pequena, com poucos habitantes e idosos, mas muito recetivos a quem por lá passa.

verdes campos de cultivo, onde pastavam cavalos.

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o  cruzeiro de Xertelo

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 na entrada para o trilho aparece-nos o Fojo do Lobo, o único que vi, mas há muitos mais perto das aldeias

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zonas íngremes (evitava olhar para baixo e ver a inclinação da serra, eu que tenho vertigens) o cuidado com as pedras e os rochedos que barravam o caminho e obrigavam-nos a passar de lado.

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todo o percurso correu bem, ninguém tropeçou ou caiu, éramos guias de nós próprios. uns caminhavam mais apressados, outros, como eu, com as nossas máquinas fotográficas, ficavamos para trás para captar a paisagem.

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quando chegamos ao destino fiquei impressionada com a beleza do lugar. lá do alto, via umas a cor branca das rochas aqueles buracos escuros...as lagoas.

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mas à medida que descíamos, apercebia-me dos tons mais nítidos das lagoas.

belo! indescritível!

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 viam-se algumas pessoas com as toalhas estendidas nas rochas a desfrutarem da límpida água das lagoas.

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descer foi um problema, muitas rochas, todo o cuidado era pouco. um caminho de terra e rocha por onde todas as pessoas desciam, foi o mais seguro para nós.

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a água caía em cascata, uma hormonias de cores, o castanho das rochas, o azul e o verde transparentes, de rara beleza.

as nossas meninas, as primeiras a saltarem, divertiam-se à brava, enquanto os pais pediam cuidado

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eu e a minha amigas deixamo-nos ficar por aqui. o grupo foi conhecer algumas das lagoas, que eu adoraria ter visto mas...

é impossível sair do banho pelos nossos pés. a pedra é excessivamente escorregadia, só de gatas, arrastando o corpo nas rochas e com muito cuidado.

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tive receio de ir mais longe e ver mais, fotografar as outras lagoas.

no início da tarde o número de veraneantes era demais, preferi não correr riscos, captei as que a minha máquina alcançava.

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 e as nuvens pareciam algodão doce

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a água é bastante fria mas não impediu que os mais novos saltassem lá de cima e viessem de imediato enrolarem-se nas toalhas e sentarem-se ao sol, do choque térmico que sofriam.

o filho da minha amiga muito indeciso se havia de saltar ou não andava de um lado para o outro, lá no cimo da lagoa... mas  saltou.

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 algumas pessoas facilitavam...

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grupos de rapazes e famílias chegavam, o ambiente começou a ficar um pouco "chunga", tinhamos de voltar aos carros, mais 1.30h de caminhada pelos trilhos da Peneda, decidimos deixar as lagoas por volta das 16h

e tirei fotos das lagoas, agora na subida para o trilho

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no sentido inverso, as rochas que não vira, eram agora visíveis e algumas delas com formas interessantes: embora pouco nítida,  esta fez-me recuar aos descobrimentos. quem seriam? o Infante D. Henrique e um dos seus navegadores.

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a vegetação verde, pinheiros que desciam a serra, um aqui,  outros mais alé, ( e vimos pedaços de terra queimada, que assassinos!)

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tranquilos, chegamos a Xertelo.

dentro de um carro, parado no meio da pequena estrada, um casal de meia idade e três adolescentes falava com um dos nossos homens. percebi que estavam a querer saber como chegar às lagoas."

 às 17:30h queriam fazer os trilhos para as lagoas com três crianças?" , pensei.

mas o nosso homem aconselhou-os a não arriscar. eles não conheciam nada, chegariam tarde e o tempo era pouco para usufruirem das lagoas, fazia-se noite para o regresso, era muito arriscado. (foi o que ele nos contou mais tarde, já em casa).

a chegada a Xerdelo, abastecemos as garrafas com água pura da fonte

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não há estrada que ligue Xerdelo a Covelas, nós fomos por onde viemos e fizemos mais 10 a 15 km até casa.

situada no sopé de uma montanha, a aldeia de Covelas é pequena, como todas as da serra, distantes do Gerês e ou Montalegre, onde habitam 4 , 5  famílias.

dois dos nossos homens (um deles o filho da minha amiga)  decidiram, então, fazer mais 1.30h até casa, percuso este a pé e pela serra.

não valeu de nada evitarmos que desistissem de mais uma caminhada.... e nós seguimos viagem, de carro.

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chegamos a casa,uns para o banho, outros para a cozinha tratar do jantar para 15 pessoas.

e a noite foi de convívio.

domingo de manhã cedo, já se ouviam os chocalhos do gado que ia para os pastos.

uma passeio pelos campos e uma visita aos cães de caça.

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DSC08821.JPGe o cansaço das meninas era demais...

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almoço no terraço da casa, em grande convívio.

arrumamos as coisas. quando estavamos para sair de casa, os homens e os jovens decidiram ir ao rio, a 1 km de casa (tive pena de não ter ido, mas não me disseram nada) tivemos de esperar que chegassem e meter o carro à estrada.

pelo caminho, a linda paisagem do rio Cávado e do Gerês convidavam-me para a fotografia mas não foi possível com o carro em andamento.

depois do Maciço da Calcedónia, este foi o meu segundo desafio. acho que conseguirei ir um pouco mais longe, quem sabe, para o ano, na primavera, visitarmos as Minas dos Carris, mas com a ajuda de um guia.

 

Sarilh(ã)o

 

Amanhã, mais uma caminhada, desta vez, pelo Trilho Águia do Sarilhão. Encontrei aqui, uma interessante descrição deste percurso, assim como as imagens , que são belíssimas.

À minha pergunta sobre se seria um trilho íngreme e do mesmo "calibre" do maciço da Calcedónia, obtive uma resposta negativa. E daí a tomar uma decisão, optei por telefonar a uma colega, uma das aventureiras da subida do maciço.E tal, o tempo, a chuva..."Não, o tempo vai estar de abertas, não se prevê muita chuva".

Continuo na mesma: não sei se vá ou não.

O terreno está, com certeza, escorregadio e eu não tenho calçado à altura que me faça sentir segura.

Que sarilho! Adoraria fazer o Trilho do Sarilhão, mas a chuva veio estragar a minha intenção.

Vou "seduzir" o colega organizador destas caminhadas a marcar um segundo percurso, quando o astro rei decidir regressar às terras do norte.

Deste modo, amanhã, vou caminhar pelos trilhos habituais desta cidade.

 

 

 

 

 

 

 

 

Aventura

Em 2010 fui convidada para fazer a subida do rochedo do monte Pilar na Póvoa de Lanhoso. Uma autêntica aventura para quem nunca se metera nestas coisas (ai a minha coluna!).

Ontem, lançaram-me um desafio: no próximo sábado fazer o passeio pelo trilho da Calcedónia, partindo de Covide.

Este nome dizia-me qualquer coisa.

Perguntei ao colega se o percurso não era íngreme de mais e se a minha coluna não iria ressentir-se de tal trajecto: "pelo contrário", respondera "é saudável e vai fazer-te muito bem!"

O receio era muito. Fiquei de lhe dar a resposta hoje.

Nas trocas de carro que faço com as colegas, hoje foi a minha vez de o levar . Uma delas, que há alguns anos fez este percurso entrou na fenda da Calcedónia, disse-me que não pode ir, mas que é saudável, tem alguns perigos (caso entre na fenda), mas compensa o passeio pelas paisagens e pelo convívio.

Contei-lhes que, no verão passado, nestas constantes andanças pela internet, tinha lido um blogue sobre os trilhos até à Calcedónia. E encontrei-o aqui.

A outra colega que me desafiou e que tem feito algumas percursos pelos caminhos de  Terras de Bouro, avisou-me que só ia a este passeio se eu fosse.

Calçado, roupa, são as preocupações para quem pouco sabe do assunto e põe sempre questões.

Falei com o colega que organiza o passeio e, mais uma, vez ele aconselhou a fazê-lo, que só me vai fazer bem e não me vou arrepender, e coisa e tal.

Pergunta direta: "vamos entrar na fenda?"

"Não está nos planos. Na hora decide-se. Quem quiser entrar e subir vai, quem não quiser fica."

Óbvio que eu não vou arriscar.

Então, no próximo sábado de manhã cedo,  munidas de lanche e bebidas (vou estrear a mochila termos que uma amiga ofereceu no meu aniversário),vamos em direção a Covide (penso que deixamos lá os carros) e a partir daqui, vai ser caminhar e subir até ao maciço da Calcedónia... 

Será que tenho idade para estas aventuras?!

 

 

 

 

 

 

 

 

(imagens retiradas da internet)