por cá, na segunda-feira de Páscoa,
à exceção dos bancos e repartições públicas, ninguém trabalha.
E se ontem esteve um dia agradável, embora ventoso e fresco, hoje tem chovido todo o santo dia.
Não saí de casa. Sem que tivesse projectado dedicar-me às tarefas domésticas, depois do pequeno-almoço, peguei no cesto cheio de roupa para passar a ferro. Passei-a e arrumei-a.
Depois do almoço deu-me vontade de mudar o papel autocolante das gavetas do armário da cozinha, e organizar as pequenas peças que se espalhavam por lá.
Quando vou para encaixar as gavetas, duas delas não entravam, perdi um tempão, pedi a todos os santos que me dessem paciência porque não atinava com a coisa. E se elas saíram, tinham de entrar, só poderia ser falta de jeito. Lá consegui, passei à lavagem da louça.
Quem tem um animal de estimação, necessita de limpar o chão, uma tarefa que deve ser feita pelo menos duas vezes por dia. Ora hoje, lembrei-me de desviar a máquina de lavar roupa e... "Que diabo! Se não sou eu desviar e limpar o pó que se acumula debaixo da máquina, a empregada não quer saber. Só limpa (mais ou menos) o que está à vista.", comentei.
Mudei a areia e lavei a caixa da Kat, enchi-a de novo.
Foram 5 horas dedicadas às tarefas adiadas. Quando o tempo está cinzento e sair de casa está fora de questão, aproveita-se para fazer estas aborrecidas tarefas. E quando me dá a vontade, não páro.