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cantinho da casa

cantinho da casa

a janela

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Os vidros das janelas ficam lindos com estes desenhos natalícios!

Esta foto é em casa da minha sobrinha.

Eu não tenho mão para desenho.

Nem para fazer embrulhos de presentes.

Este ano, não comprei papel.

Usei tudo o que tinha de anos anteriores.

Mas tenho uma caixa de cartão para embrulhar.

A gata arranhou o papel, é o último presente e já perdi a paciência.

Agora, está sossegada no sofá e eu ainda não fiz o jantar 

Um bom fim-de-semana de Natal.

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Feliz Natal.

 

abandonada na pequena estrada

Sábado, a sobrinha foi com o filhote para a praia, ficaram a dormir lá, eu e a minha irmã decidimos passar o dia de domingo com os dois.

Depois do almoço, o menino fez a sesta, eu fui dar uma volta pela praia.

O vento estava mais fraco ( no final da manhã estava nortada), decidimos ir para a praia.

As crianças não páram, como todos sabemos, banho de mar, nem pensar porque estava maré alta, de vez em quando o vento ficava mais forte, estivemos cerca de uma hora por lá, regressamos a casa.

O miúdo tinha a piscina para brincar e mergulhar.

A caminho de casa, na estrada, em frente ao portão de serviço do hotel e das casas deste condomínio, vi um gato caído  no meio da estrada.

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Eu vinha à frente, e antes que o miúdo o visse, voltei para trás e avisei a irmã e a sobrinha do que vira,  que seria melhor o miúdo não ver.

Decidimos que ele ia às cavalitas da mãe, curioso que é, porque gosta de animais, iria aproximar do bichinho e fazer perguntas.

Ele olhava para o gato e perguntava se estava a dormir, nós respondíamos que sim.

Eu e a minha irmã ficamos para trás, queríamos ter a certeza de que estava morto.

Os carros que passavam ali, pedíamos aos condutores que se desviassem dele.

Ainda tive alguma esperança que parassem e/ ou ajudassem a tirar o bicho para a berna da estrada, junto aos contentores do lixo que lá se encontram.

Decidi ir à recepção do hotel, pedir ajuda, ou que me  dessem alguma informação sobre que entidade poderia fazer alguma coisa.

Eu não tinha coragem para pegar no bicho e tirá-lo da estrada.

A jovem da recepção disse-me que não podia fazer nada, e que só a Câmara poderia ajudar.

Pedi que me desse o número da GNR, talvez me dessem alguma dica de quem pudesse lá ir...Mas era domingo.

Falei com quem me atendeu, disse-me que  não é da competência da GNR, só a Câmara, os Bombeiros, se o animal estivesse vivo, ou a Junta de Freguesia... Mas era domingo.

De repente, vejo a minha irmã junto a uma pequena porta ao lado desse portão, que só abre do lado de dentro, que os clientes do hotel e das casas usam para ir para a praia, evitando sair pela entrada principal.

Ela esperitava o gato.

Transmiti o que a GNR me dissera.

Entretanto,a nossa sobrinha sugerira que se tirasse o bicho dali. Pelo que percebi, elas tinham visto caixas de cartão junto aos contentores.

Saímos do portão, ela pegou numa das caixas, rasgou uma das abas móveis, e com esse bocado tentava levantar o bicho para a caixa, ao mesmo tempo que eu empurrava a parte de trás da caixa e ele entrasse.

Deu resultado.

Como seria esperado, colocando a caixa aberta para cima, o corpo morto do bicho virou-se para cima. 

Comentou a minha irmã:"É fêmea! E há pouco, estava um gatinho parado, junto ao contentor a ver a mãe"

Ficamos de coração partido.

Deixamos a caixa junto ao contentor.

Com certeza que os funcionários da Câmara de Esposende passarão, hoje, ou amanhã, para recolherem o lixo, e farão alguma coisa para a enterrar. Ela não pode ficar ali.

Comentou a minha irmã: " Deixar o bicho na estrada, alguém ia esmagar o seu corpo. Conseguimos metê-lo na caixa, mão ficou abandonada na estrada. Demos-lhe alguma dignidade".

À noite, em casa, pensava na gata. E embora não visse o gatinho, certamente, haveria mais que ficaram sem a mãe.

A gata foi atropelada, de certeza, mas não havia marcas de sangue no chão.

Teria ido contra o carro, provavelmente quando atravessava a pequena estrada do pinhal.

Mas quem a atropelou não teve um pouco de sensibilidade de tirar o bicho dali.

Entretanto, o meu sobrinho neto perguntava pelo gato.

Respondíamos que ele estava a dormir.

A gata era linda e novinha.

 

 

 

 

 

 

inquietações

Deitei-me mais cedo, ontem, pois quase todas as noites a bexiga dá sinal, e  eu não consigo estar na cama com vontade de fazer xixi.

O que acontece é que, e já escrevi várias vezes sobre isto, quando volto para a cama, nem sempre  o sono volta.

Tenho um relógio de mesa de cabeceira, e quando isto acontece, ligo o candeeiro, e vejo as horas.

Marcava, então, 06:35h. A primeira coisa que fiz foi tomar o comprimida da tiróidel Depois, fui à casa de banho.

Deitei-me, e foram muitas as voltas que dei na cama. 

Os pensamentos não me largavam: família, natal, guerra na Ucrânia.

O que me aliviava era que daí a 1:30h, o despertador( telemóvel) ia dar sinal para me levantar, é o dia de ir ao ginásio.

Contudo, achei estranho estar ainda muito escuro.

Passada cerca de uma hora, liguei o candeeiro, olhei o relógio da mesa de cabeceira, marcava a mesma hora.

Estava parado.

E foi então que peguei no telemóvel, e vi as horas. Eu acordara às 04:40h.

Fiquei mais agitada porque estava sem sono e ainda tinha mais horas para dormir.

Tentei sossegar, não pensar em nada, e acho que  adormeci... De repente, os mios  altos  da minha gata acordaram-me. E eu dizia "shiu!,cala-te, Kat!".Continuou por alguns minutos.E sossegou.

A minha preocupação é se os miados dela possam acordar os vizinhos.

Sossegadas, ela e eu, dormi mais um pouco. De novo, ouço os miados dela. Praguejei,sou sincera.

Não sei o que ela queria.

De repente, para ver se ela se calava, levantei-me, fui ao quarto ao lado, abri a porta da varanda, e voltei para a cama.

Se ela foi lá fora,não sei.

Mais uns minutos, volta a miar, e eu voltei à carga: "Cala-te!"

Depois,  calou-se.

E voltei a adornecer.

Acordei com o despertar do telemóvel.

Fui para o ginásio, fiz duas aulas que me souberam muito bem.

Entre as duas aulas, fui ver o telemóvel e tinha uma mensagem : o meu sobrinho neto está doente a mãe teve de o ir buscar ao colégio.

Este menino raramente fica doente.

Logo de tarde, depois de ele fazer a sesta, vou fazer-lhe companhia para que a mãe possa trabalhar sossegada.

É por estas voltas na cama, estas inquietações ( que não costumo escrever aqui sobre elas) que me tiram o sono que, depois de jantar, sento-me no sofá, por vezes a ver na tv algo que me desperta a atenção, mas adormeço.

 

 

 

do Natal

A chuva veio em força, finalmente, embora a dispense porque entrar no carro, e sair,  com o sobrinho neto, que tem natação, vai ser uma ginástica do caraças.

Este ano, comprei uma árvore grande, a outra já tinha muitos anos, era pequena,e a família dizia que estava na altura de comprar uma grande, por isso, foi feita no dia um.

As  poucas decorações que fiz, estão prontas, mas gosto de ter uma vela grande, com três pavios, e ainda não as vi.

Tudo o que tinha de pendurar foi posto na árvore, fica uma foto dela.

A Kat anda de volta dela, e adora roer as pontas.

Quando tal, vai dar-lhe uma desenteria.

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vento frio de março

de manhã, saí para ir à peixaria e à frutaria, estava um sol quentinho.

combinei um passeio higiénico, aqui pelo quarteirão, ao final da tarde, mas está um vento frio!

a temperatura, a esta hora, é de 9º.

de tarde, queria sentar-me ao sol na minha sala, mas a gata ocupava  a minha cadeira  junto ao computador.

passei-a para o lugar dela, puxei outra cadeira para o meu lugar, escovei-a para tirar o pêlo.

não é que ela salta para esta?

será que ela quer computar?

voltei a pô-la no lugar, ralhei com ela, e ficou.

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ffffff!

quando o sobrinho neto vem cá para casa, a primeira coisa que faz, quando entra, é procurar a gata.

normalmente está no sofá da sala, mas há vezes que vai para o cesto, na marquise, outras no quentinho do edredom da minha cama.

a minha gata pressente quando ele vem para cá, vê-me preparar os brinquedos que tenho. quando ele entra, foge da sala para o cesto.

a gata detesta pessoas cá em casa, ocupam o seu território, quando vê alguém bufa.

o miúdo tinha algum receio dela, mas com o tempo ele foi-se aproximando dela. e ela  foge.

ele aprendeu a fazer o gesto e o som dos gatos quando bufam. e se antes era a gata que bufava, de há algum tempo para cá, é o contrário. vai à procura dela, vê-a e levantando as duas mãos faz  "ffff!" .

e dá-me uma vontade de rir vê-lo  fazer o gesto ao mesmo tempo do som.

a manhã de hoje foi andar atrás da gata. uma dada altura, ela arriscou,saltou do cesto e aproximou-se dele .

e ele quase lhe fez festas, mas eu  evitei. é que a minha gata é desconfiada e para se defender levanta logo a pata para arranhar( faz isto comigo).

mas ele, que gosta de desafios, continuou a aproximar-se dela, até que uma dada altura, ela estava na varanda, o miúdo espreita pela porta, vinha ela para lhe lançar as garras.

eu agi de imediato.

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tudo isto para dizer que adoro, mas adoro mesmo, vê-lo provocar a gata  fazendo  "ffff!" e levantando as mãozinhas.

até que consegui uma fotografia.

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do confinamento

quando tivemos de confinar, em Março do ano passado ( depressa passa o tempo) , não me apeteceu fazer da minha casa o ginásio,estive um mês para me decidir que, depois de tomar o pequeno almoço, era o momento de vestir  as leggins, o top, pegar no "colchão" e na toalha, procurar vídeos no computador, ou telemóvel, e "vamos lá, Maria, mexer o corpinho".

Esta pandemia está a custar a entranhar, embora estivesse à vista de que iria acontecer após o Natal, estou sem vontade de mexer o corpo. Em contra partida, tenho lido mais.

Nestes  dias de confinamento,  saí ontem para ir à padaria, ao mini mercado e à peixaria (abasteci a arca frigorífica de peixe),  preciso de ir ao talho, mas não há pressa, sexta-feira irei, tenho que comer para muitos dias.

Mas tenho dormido menos, fico com o corpo dorido de dar voltas na cama, acordo de repente,  ainda é noite, penso na merda do coronavírus, faço promessas a mim mesma " começo hoje a minha ginástica", sento-me em frente ao computador a ler o que quero, a saltar o que não me agrada, evito a televisão, estou decidida a não ver notícias, procuro ler na internet.

À noite, tenho acompanhado os encontro no Instagram do Bruno Nogueira  " Como É que o Bicho Mexe", tem sido muito interessante ouvir os intervenientes, ontem com a intervenção deste médico, que eu admiro.

A minha gata acordou-me de madrugada, mia, não me deixaou em paz,  levantei-me seis vezes para ver o que tinha ou queria,  não consegui sossegá-la.

Por volta das nove horas, consegui dormir meia hora. Quando me levantei, começaram os mios, dei-lhe comida húmida, sossegou um pouco.

Acho que com o barulho da chuva fica perturbada.

A meio da manhã, entrou no meu quarto, meteu-se debaixo do edredão, deixei-a ficar.

Decidi participar no desafio da cor, da blogger Fátima,  tinha feito um texto,ontem, pensando que o tinha guardado, à noite,depois do jantar, fui procurá-lo na pasta que abri para este fim, e não apareceu. Acho cliquei em não guardar, agora tenho de fazer outro e não estou nada inspirada.

Também não sei o que se passa, se é o meu pc, se é do Sapo, não consigo gravar em rascunho o que escrevo.

À cautela, guardo no word.

uma bela surpresa

na hora de fazer o almoço, ouvia um ruído pela  casa, estava eu no pc,  chamava a minha gata e perguntava: " Kat o que estás a fazer?"

mas  não saí da cadeira  para ver o que se passava

quando vou para a cozinha, vejo flores secas espalhadas pelo chão e perguntei: "Kat,o que fizeste?!"

algo passa à minha frente... 

e foi um problema para pegar nele.

mas consegui depois de alguma persistência

e saiu pela janela,  em liberdade

espero que seja bom prenúncio

seria um Chapim-real?

as fotos e o vídeo

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