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cantinho da casa

cantinho da casa

a primeira quinzena de setembro em grande

depois do almoço, fomos à praia, a ideia era ficar para o pôr-do-sol.

a tarde estava serena, a temperatura excelente, há muito que não ficava na praia até ao final da tarde.

estamos a acabar em grande este verão.na próximasemana a temperatura desce cerca de 7º, é o outono a chegar.

mas o pôr-do-sol ficará para amanhã.

18:30h

18:50h

 

 

 

 

Foto da Semana # 10

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 foto 1

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foto 2

 

"Gaivotas em terra tempestade no mar" é o que diz o ditado.

Contudo, há muito tempo que se tem verificado que, havendo ou não tempestade no mar, as gaivotas vêm para  terra procurar alimentos nos aterros, albufeiras, nas cidades, assunto de um post que escrevi  aqui,  e, depois de satisfeitas, é vê-las planar rente aos prédios desta cidade ou a descansar para namorarem um pouco nas chaminés dos telhados.

Em dias de sol é costume vê-las poisarem na mesma chaminé, de tantas que há é esta a escolhida, nas traseiras do meu prédio, ficavam por lá uns bons minutos e regressam sabe-se lá para os lados do mar..

Há cerca de dois meses, num dia de céu encoberto, almoçávamos, eis que um par assenta vôo (foto1),  peguei na máquina fotográfica, zoom ligado, clique.

Hoje, de novo à hora do almoço, com o tempo péssimo que estava, vejo uma, sozinha, poisar na dita chaminé (foto2).

Fui buscar a máquina, apanhei-a,  desapareceu uns minutos depois.

E foram as gaivotas que me levaram a escolher a(s) foto(s) desta semana. Não são as mais bonitas, não sei trabalhar com máquina fotográfica, mas gostei do resultado.

 

no outono a praia tem outro encanto

Recebi chamada da oficina. Estava o carro pronto.

Fui depois do almoço com a ideia de ir  Apúlia fazer compras de peixe.

Meti pela auto-estrada, cheguei por volta das 15h, sentei-me na esplanada de um café.

Estava uma temperatura muito agradável. Peguei no telemóvel, entrei na net e quando tenho acesso ao Sapo Blogs, os meus olhos vêem isto. Obrigada, Equipa do Sapo.

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Entretanto, as SMS do whatsapp dão sinal. Recebo quase diariamente as fotografias dos meus sobrinhos netos cariocas e do lisboeta ( que fez ontem 1 mês).

Uma amiga ligou-me, estivemos 30 minutos ao telemóvel ( se soubesse que tinha feito greve, convidava-a a vir comigo à praia).

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comprado o peixe, segui em direcção à praia de Pedrinhas para as minhas fotografias do costume;

calmas, as gaivotas desfrutavam o sol

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adoro pegadas na areia

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e adoro fotografar passadiços

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e dunas

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não fiquei para o pôr-do-sol

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regressei a casa

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 No outono a praia tem outro encanto.

lá longe, junto ao mar

Raramente falto às minhas aulas, no ginásio. Contudo, ontem, vendo o panorama do tempo que faz, e porque amanhã é sábado e há muito povo em todo o lado, decidi vir hoje relaxar o último dia da semana, na praia.

O vento é fraco, o mar é um sereno lago azul, o livro que me acompanha está a deliciar-me na leitura dos clássicos, lidos no tempo de escola.

Pela primeira vez, vi, lá longe, junto ao mar, um carro parado na praia.

Uns minutos passaram ele avançava junto ao mar em direcção oposta, onde eu estava.

Quando passou perto, tirei a foto...

Vigilância?! Ou teria "descarregado" os vigilantes lá longe na praia? Não gostei de o ver percorrer a praia junto ao mar sereno.

Quando as gaivotas sentem o cheiro da comida dos pescadores que almoçam naquela mesa no alto da duna da praia, é um alvoroço de grasno e de vôo desenfreado à espera que um pequeno pedaço de alimento, ou migalha, caia na areia, ou lhes seja oferecido como manjar.

Vim almoçar uma sande (aproveito a net do café para escrever este post), e beber um panachê.

Vou à peixaria comprar peixe fresco, e regresso à praia.

Enquanto agosto não chega e os emigrantes não invadem o país, aproveito o tempo bom que faz e a calma deste mês de julho para desfrutar da minha paixão que é a praia.

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gaivotas em Braga e de noite

diz o ditado popular que "gaivotas em terra tempestade no mar".

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Há cerca de dois anos, sobretudo no outono e na primavera, que, de vez em quando, ouço o pipilar destas aves que percorrem o céu desta cidade distante do mar cerca de 35 km. 

Um dia destes, o telefone tocou e do outro lado escutei a voz da minha irmã:  "Estou confusa, será que ouvi bem?! Pareceu-me ouvir gaivotas a grasnar aqui perto. Será possível?"

A minha reposta foi: "Sim, é possível, elas já andam há uns tempos por cá. A primeira vez que me lembro de as ver, nem queria acreditar. Agora, já me habituei a vê-las, umas vezes lá no céu, outras vezes quase a tocar os telhados dos prédios desta zona".

Hoje, por volta da 1h, sem sono para me deitar, enquanto lia o livro do desafio de leitura, eis que ouço o grasnado forte, diria que desesperado, das gaivotas. Fui à varanda olhar o lindo céu estrelado, mas não vislumbrei nada. "Óbvio, à noite?!", pensei. Mas o som que se aproximava era mais estridente.

Não desisti de olhar o céu até que vejo um pequeno bando delas que voavam e grasnavam fortemente. Seriam umas dez, que desenfreadas,  passaram aqui bem perto do prédio,  e desapareceram. Fui à janela das traseiras mas já não as vi e o som desaparecera, também.

Na pesquisa que fiz, fiquei a saber que, neste século,  as gaivotas  voam longos quilómetros para o interior do país (ao que parece, já foram vistas em Viseu) à procura de albufeiras, alimentos em terrenos lavrados, lixeiras e outros (mais informação aqui).

Um coisa é certa:  vê-las durante o dia era normal, mas à noite a grasnar por estas bandas, nunca. 

Sol de inverno

Fui ao outlet de Vila do Conde comprar louça.

Perdi 3 horas no entra e sai de uma ou outra loja para tentar comprar alguma peça de roupa que me agradasse.

Os casacos que procurei nos saldos aqui, no burgo,  estavam lá. Mas não comprei. Não me apeteceu antecipar o outono de 2013. Não acabamos este inverno, que já enche a paciência, pelo que decidi desistir da procura de roupa.

Então comprei o que nunca é de mais: lingerie e collants.

Antes do almoço, fui ver a louça. Muita variedade.

Optei por comprar branca. E fiquei satisfeita com a compra: 6 pratos de cada (sobremesa, sopa, rasos) ,  duas canecas para o leite, 6 chávenas de café e pires.

No regresso, liguei a uma amiga que vive em Vila do Conde.

Combinamos um café numa esplanada em cima da praia.

Maré cheia, muitas rochas que não se vêem no verão, estavam agora ali, junto à esplanada. As ondas rebentavam bem perto. O areal de praia, que no verão é pequeno, está eduzido a metade.

Conversa, desabafos do dia a dia, passamos duas horitas muito agradáveis.

Enquanto isto, um passarito poisava na mesa em frente e debicava as migalhas que por lá estariam.

E a gaivota que voava muito perto de nós, parou, também, na mesma mesa e deixou-se ficar para a fotografia.

Deixamos a esplanada, levei a minha amiga a casa e no regresso a Braga, o pôr do sol convidou-me a mais umas fotos.

Durante a viagem, ao som da RFM, trauteava as canções que passavam.

Sentia-me bem, cheia de energia.

Gosto da praia nesta época.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

equinócio de outono

 

8h45m, ia a caminho do ginásio quando ouvi na rádio que o outono entraria por volta das 10horas.

 

“Em 2011, o Equinócio de Outono, ocorre no dia 23 de Setembro às 09h05m (tempo universal), 10h05m em Portugal continental. Este instante marca o início do Outono no Hemisfério Norte.”

 

Aqui no norte chegou cinzento. A temperatura do corpo pedia um casaco. Durante a tarde, as nuvens negras afastavam-se e deixavam o débil sol de verão acalentar os corpos ainda descobertos das jovens que seguiam a caminho da escola.

Aqui na rua, as árvores ainda escondem o recreio da escola onde as crianças têm as aulas de educação física, brincam nos intervalos, quais passarinhos chilreando com regresso da primavera das aulas, de  novos amigos, de  novas aprendizagens.

Algumas folhas secas estendem-se rua abaixo, aquelas folhas que todos nós gostamos de pisar e deliciar-nos com o “crraac” que soltam debaixo dos nossos sapatos.

O outono chegou hoje às 10h05, mas sentimo-lo mais cedo, durante o sereno verão que este ano  poupou-nos dos  grandes incêndios.

O outono chegou, com ele vêm as chuvas, o vento, a melancolia, os fins de semana de preguiça no sofá, debaixo das mantas quentinhas, da leitura, dos filmes na tv, do tabuleiro do chá, com pratos carregados de fatias de pão, a manteiga, a geleia, a marmelada, as bolachas e o chá, que nesta época é especialmente delicioso.

Este outono, vou procurar viver os fins de semana sem pensar no trabalho.

Vou tentar viver a tv , o prazer de ver os filmes que quiser e de ler os livros que tenho para ler. E nos dias de sol, quero regressar às minhas caminhadas pela praia, sentir a aragem fria do mar, ver as gaivotas pousarem na areia agora deserta e sua.

Como as gaivotas, tenho saudades de me perder no silêncio dos meus pensamentos, sussurrar ao mar as minhas tristezas, e gritar, bem alto, o quanto amo a vida.

O outono chegou, hoje.

 

 

 

 

 

 

 

 (imagens da internet)

  

Sol, esplanada, praia...

 

 Esposende
Ontem, estive a trabalhar no pc até às 2:30h. Fui descansar preparada para acordar às 11:00h e conduzir os cerca de 35 km, pela auto-estrada, até Esposende.
Acordei muito cedo. Cansada, deixei-me estar à espera que o sono voltasse para ficar mais um pouco na cama, mas não. Esta cabecinha quando não quer dormir, o corpo reage, salta da cama e vai à vida.
Foi o que aconteceu hoje, logo de manhã.
Saí de casa por volta das 11:00h disposta a tomar café no “Pé no Rio”, onde posso usufruir de esplanada, sol, rio e, seja eu sincera, de uns motards que os olhos não se imiscuem de apreciar. E nada melhor que os óculos de sol para os observarem, com discrição.
Levei um livro que comprei para oferecer no Natal. Como me tem  despertado a curiosidade  de o ler, fazer-me rir e pensar nos comportamentos que eu e todos nós temos, obviamente, vai ficar comigo.
O sol deixava-me estar serenamente a deliciar-me, não só do seu calor, mas também da leitura do livro, até ser interrompida pelo toque do telemóvel.
Cerca das 12:30h saí da minha leitura para ir  em direcção à praia.
Como eu gosto de passear pela praia, com este sol radioso e quente! Não estava frio de mais. Até senti algum calor, pois agasalhei-me para  o momento.
E lá fui eu dar a caminhada. Maré alta, mas nada de fúria. Muitas algas estendidas na praia, misturadas com lixo, que o mar trouxera para terra.
Garrafas de plástico, de vidro, chinelos de adulto, bidões de gasolina, tudo aquilo que nós nos encarregamos de deitar ao mar, e que este  teima em o trazer de volta para nos mostrar que não o quer.Em dias de raiva, trá-lo.
Louvo -o pela sua raiva. Louvo-o pela sua imensidão. Louvo-o porque nos faz pensar que, se nos dá serenidade, energia e sensações únicas que só nós sabemos apreciar, também é capaz de sentir o quanto sofre e se revolta com  o descuido dos nossos prazeres.
Regressei pelo interior. As vivendas, algumas muito antigas, cercam as ruas estreitas que dão acesso à praia. Fiquei satisfeita com o arranjo destas. Há pouco tempo havia muita areia, e os transeuntes tinham de fazer o seu trajecto bem junto aos muros que cercam as casas, pois os carros estacionados, em tempo de praia, eram muitos. Então, fizeram passeios o que evita o estacionamento indevido.
Voltei à praia para regressar ao carro. Mas lembrei-me de ir ao meu bar favorito, junto à estrada e a caminho da praia,  e comer a minha tosta de fiambre e o panaché. Já estava na hora de matar a fome.
A temperatura estava convidativa. Sentei-me na esplanada. A dona aproximou-se, reconheceu-me e cumprimentou-me com muita familiaridade: « Bem-vinda! Há quanto tempo, minha jóia! Bendito sol que traz as pessoas a este bar!»
Sorri e agradeci a amabilidade da senhora. Há quantos anos eu lá vou ! Estas pessoas não esquecem os clientes, não! Sempre que chegava um cliente, ela tratava-os com muito carinho e dizia, «Ai que o sol de Inverno convida as pessoas a saírem dos seus ninhos! Nada melhor que o sol para alegrar a vida”.
E assim fiquei mais um pedaço a ver as fotos que tirara e a desfrutar de um calorzinho muito agradável.
Mas como o trabalho de professor exige horas em casa e não pode ser descurado, estava na hora de regressar a Braga.
Bem disposta, com energia para uma semana de trabalho, com mais dois dias de sol, porque Quarta-feira a chuva regressa, está na hora de voltar às grelhas de avaliação dos meus pupilos, que amanhã vão querer fazer a auto-avaliação a que têm direito.
Amanhã, vou postar algumas das fotos que tirei. As que mostram a beleza da praia e do mar,  e o lado revoltoso deste: o LIXO.